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Ciência & Tecnologia : Novo instituto tem a missão de produzir sínteses sobre a biodiversidade amazônica para políticas públicas
Enviado por alexandre em 12/01/2024 09:55:16

Novo instituto tem a missão de produzir sínteses sobre a biodiversidade amazônica para políticas públicas

Integrar dados em larga escala, aprimorar a capacidade de síntese e comunicar os resultados para apoiar políticas públicas para a conservação e o manejo da biodiversidade amazônica. Esse é o desafio do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Síntese da Biodiversidade Amazônica, o INCT SinBiAm, sediado na Universidade Federal do Pará (UFPA). 

O instituto foi lançado com a presença de 60 participantes, entre pesquisadores, autoridades, representantes de órgãos de meio ambiente federal e estadual, lideranças indígenas e sociedade civil organizada.

"O INCT reúne pesquisadores de várias instituições da região que já acumulam um conhecimento da biodiversidade amazônica e que terão agora a possibilidade de integrar esses conhecimentos e dar novos passos no mapeamento dessa riqueza natural",

disse Emmanuel Tourinho, reitor da UFPA.
Foto: Heloísa Torres/UFPA

O INCT-SinBiAm se constrói com base em uma rede colaborativa e esforços de pesquisa desenvolvidos por meio do Centro de Síntese em Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (SinBiose), com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Inspirado na estrutura do SinBiose, o INCT-SinBiAm organizou diferentes grupos de trabalho atuando em pesquisas de síntese, com foco na biodiversidade e na integração Ciência-Sociedade, no contexto do bioma Amazônia.

Trata-se de um dos 58 novos institutos do CNPq que foram implantados ao longo de 2023, totalizando 162 em todo o Brasil, tendo como objetivos fortalecer e ampliar uma rede de colaboração focada em pesquisas de síntese sobre a biodiversidade florestal e aquática amazônica; informar as práticas e as políticas públicas focadas na educação, na conservação e no manejo sustentável e promover a formação das futuras gerações de tomadores de decisões, educadores e cientistas atuantes na Amazônia.

Parceria

A pesquisa colaborativa é componente basilar do SinBiAm e visa garantir a integração entre as áreas do conhecimento e seus integrantes. Atualmente, a rede reúne 57 membros pertencentes a 32 instituições de pesquisa nacionais e internacionais, 15 delas localizadas na Amazônia. A coordenação é do professor da UFPA Leandro Juen, com cocoordenação dos professores Juliana Schietti e Fabrício Baccaro, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), e Filipe França, da Universidade de Bristol.  

Foto: Heloísa Torres/UFPA

"Um dos grandes desafios em fazer pesquisa na Amazônia é conseguir gerar informações significativas e representativas do bioma em virtude de sua escala continental. Temos uma grande biodiversidade que se traduz em um conjunto de oportunidades, mas, ao mesmo tempo, impõe desafios significativos em termos de recursos financeiros, recursos humanos e de acessibilidade às áreas. Somente trabalhando em grandes redes de pesquisa colaborativas é que poderemos gerar conhecimento para tentar garantir a conservação da biodiversidade e da sustentabilidade da região",

pondera Juen.

O SinBiAm vai desenvolver estratégias para a compilação, o armazenamento, a integração e a gestão de diferentes conjuntos de dados. "A distribuição do conhecimento da biodiversidade amazônica é extremamente desigual e muito concentrada nos grandes centros, Manaus e Belém, onde estão a maior parte dos pesquisadores. Por isso um dos principais objetivos do nosso INCT é organizar, sistematizar e integrar estes dados", explica Fabrício Baccaro.

"Incluir [os campi do] interior da Amazônia no INCT auxilia no processo de formação dos estudantes e, ao mesmo tempo, oportuniza aos grupos de pesquisa menores colaborar com as discussões importantes sobre biodiversidade e conservação e participar delas", opina Karina Dias, da UFPA de Altamira.

Foto: Heloísa Torres/UFPA

 Além da sede, em Belém, a UFPA é destaque com a participação de outros quatro campi: Altamira, Marajó, Soure e Bragança. "Nosso objetivo é, ao trabalharmos em rede, conseguirmos ter uma melhor compreensão e conhecimento da biodiversidade existente, o que determina esse padrão de biodiversidade, e principalmente analisar e encontrar respostas para os efeitos das alterações antrópicas e das mudanças climáticas, uma realidade cada vez mais constante no nosso dia a dia. A colaboração e o aumento do conhecimento são fundamentais para assegurar a preservação da riqueza biológica da Amazônia a longo prazo", aposta Juen.

Ciência para a tomada de decisão 

O INCT SinBiAm vai produzir ciência de ponta, mas também será pautado por questões da sociedade. "Além dos cientistas, vamos ouvir diferentes segmentos da sociedade, com o intuito de fazer uma ciência que vai informar os tomadores de decisão e a sociedade", explica Juliana Schietti.

Esta rede promete ser um dos diferenciais do INCT para atuar na interface entre ciência e sociedade. "Queremos trazer os interesses da sociedade, do ponto de vista da biodiversidade e conservação da Amazônia para o meio acadêmico", resume Filipe França. 

"Nunca foi dado um protagonismo para os povos da floresta e são eles que têm experiência secular em se relacionar com ela. Queremos ouvir, aprender com eles e usar o conhecimento coproduzido para tentar informar políticas públicas. Talvez esse seja o caminho correto para mudar o cenário de devastação que assola o bioma amazônico nos últimos anos", complementa Leandro Juen.

"É importante ouvir as pessoas que vivenciam diretamente os efeitos das políticas na Amazônia com diferentes ângulos de visão de uma mesma temática e que têm propriedade para falar do território, com base não apenas em dados científicos, mas também em percepções e vivências", 

comenta Jéssica Oliveira, analista do ICMBio de Altamira.

Segundo Sannie Brum, representante da Associação dos Amigos do Peixe-Boi (Ampa), uma organização da sociedade civil já está familiarizada com o processo, mas sempre retorna com algum aprendizado. "Desta vez, aprendi sobre os incentivos perversos" , lembra Brum, mencionando os incentivos que geram efeito contrário aos originalmente planejados, como tem sido referido o mercado de crédito de carbono.

Mas, para o pleno funcionamento da rede, é preciso ser cuidadoso com os desafios da inclusão. Lideranças jovens de povos indígenas, Amanda Kumaruara (Pará) e Yuri Kuikuro (Mato Grosso), chamaram a atenção para as barreiras da linguagem. "Quando eu chegar na base, vou tentar explicar, traduzir, mas o jeito [dos pesquisadores] de falar é muito certinho. Para quem não participou do processo, é mais difícil", relata Kumaruara.

E, nesse processo, talvez os povos ancestrais tenham muito a ensinar.

"A minha cultura [Kumaruara] é diferente da do Yuri [Kuikuro]. Meu povo é diferente do povo do Yuri. O que é para um não é para o outro. Mas a gente tenta conciliar, afinal estamos todos pela mesma causa",

finaliza Kuamaruara.

Brasil : Taxa de desmatamento é a menor registrada em Rondônia nos últimos 10 anos
Enviado por alexandre em 12/01/2024 09:54:05

Estado apresentou a maior redução no desmatamento desde 2014. Capital rondoniense também registrou os menores índices de áreas desmatadas.


Foto: Reprodução/PF

Em 2023, Rondônia alcançou a menor taxa de desmatamento dos últimos dez anos, segundo dados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

De acordo com a plataforma, em 2023 foram registrados 775,13 km² de áreas desmatadas em Rondônia: o índice mais baixo desde 2014, quando foram registrados cerca de 761,12 km².

Nos últimos dez anos, os índices de desmatamento no estado cresceram gradativamente até bater recordes. Em 2021, o registro atingiu o pico de 1.641,78 km², marcando a maior taxa desde o início da medição em 2008. 

Ao todo, Rondônia desmatou 16.350,98 km² entre 2008 e 2023. Entre os Estados da Amazônia Legal, o Estado é o 4° lugar no ranking de mais desmatados.

A Amazônia Legal é uma região que corresponde a 59% do território brasileiro e que engloba a área de nove estados: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e uma parte do Maranhão.

Queda no desmatamento na capital

Em 2023, Porto Velho também registrou os menores índices de desmatamento em quase uma década, conforme indicado pelos dados da plataforma Prodes do Inpe.

O monitoramento da região aponta uma marca de 263,74 km² de áreas desmatadas em 2023, a menor desde 2014, quando foram desmatados 221,92 km².

O recorde de desmatamento na capital foi em 2021, quando 619,34 km² de floresta foram derrubados. No entanto, em dois anos esse índice reduziu mais de 60%.

Ainda assim, Porto Velho ocupa o terceiro lugar no ranking de municípios com maiores acumulados de desmatamento da Amazônia Legal entre 2008 e 2023. Veja:

- Altamira/PA (6.445,06 km²)
- São Félix do Xingu/PA (5.836,89 km²)
- Porto Velho/RO (5.096,88 km²)
- Lábrea/AM (3.908,07 km²)
- Novo Progresso/PA (2.910,96 km²)
- Apuí/AM (2.908,54 km²)
- Colniza/MT (2.878,13 km²)
- Pacajá/PA (2.813,58 km²)
- Novo Repartimento/PA (2.812,58 km²)
- Itaituba/PA (2.533,49 km²)

*Por Emily Costa, do g1 Rondônia


Política : No Supremo, Lewandowski teve histórico de decisões pró-PT
Enviado por alexandre em 12/01/2024 09:51:05

Ministro decidiu favoravelmente ao partido e a Lula em casos como o mensalão e no âmbito da Lava Jato


Lula e Lewandowski antes da abertura do ano do Judiciário em 2010 Foto: Gervásio Baptista/SCO/STF

Anunciado oficialmente nesta quinta-feira (11), pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como novo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski ficou marcado durante os 17 anos em que ocupou uma das cadeiras do Supremo Tribunal Federal (STF) como um nome favorável ao Partido dos Trabalhadores, principalmente em episódios-chave para a sigla.

A razão para que Lewandowski tenha atraído para si a percepção popular de ser um nome pró-PT enquanto ministro da Suprema Corte decorreu especialmente de decisões proferidas por ele em julgamentos de casos como o mensalão e a Operação Lava Jato.

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Indicado em 2006 por Lula ao Supremo, quando era desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo, foi Lewandowski quem presidiu, no Senado, o julgamento do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que resultou no fim do mandato da petista no dia 31 de agosto de 2016.

Naquela ocasião, o então ministro do STF chancelou uma manobra que permitiu que a perda do mandato de Dilma e a inabilitação dela para exercer funções públicas por oito anos fossem votadas separadamente. Com isso, os senadores decidiram retirar Dilma da Presidência, mas não a impediram de exercer a vida política, o que a permitiu concorrer a Senado em 2018.

Já no julgamento do mensalão, Lewandowski votou para absolver o ex-ministro José Dirceu e o ex-presidente do PT José Genoino, mas foi voto vencido. Na época, ele também travou históricos embates com o relator das ações, Joaquim Barbosa, que o acusava de advogar para os réus dos processos.

No âmbito da Lava Jato, o ministro deu decisões favoráveis a Lula, como ao trancar casos que tinham sido abertos na Justiça Federal no Paraná e ao autorizar que a defesa de Lula acessasse mensagens vazadas de integrantes da força-tarefa do Ministério Público Federal.

Em outubro de 2018, na época das eleições presidenciais vencidas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o ministro autorizou a realização de uma entrevista do jornal Folha de S.Paulo com Lula, que estava preso em Curitiba havia seis meses. A decisão, porém, acabou sendo derrubada e a entrevista não ocorreu naquele ano.

Já durante o atual governo de Lula, em março de 2023, pouco antes de se aposentar, Lewandowski concedeu uma liminar para derrubar a quarentena de 36 meses imposta pela Lei das Estatais a dirigentes de partidos políticos ou com atuação em campanhas eleitorais para cargos de direção em empresas públicas ou sociedades de economia mista. A mudança era desejada pelo governo.

Política : Em live, militante do PT fala em “destruir” Michelle Bolsonaro
Enviado por alexandre em 12/01/2024 09:47:15

Declaração foi feita em transmissão realizada em dezembro e que teve participação de José Genoino

Militante do PT falou em destruir Michelle Bolsonaro Foto: Reprodução/YouTube Opera Mundi

Em uma live que tem circulado pelas redes sociais nesta semana, uma militante do PT diz existir a necessidade de “destruir politicamente” e “quiçá de outras formas” a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. A fala em questão foi proferida pela coordenadora do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), Elenira Vilela.

A declaração sobre a ex-primeira-dama ocorreu no último dia 22 de dezembro, em uma transmissão realizada pelo canal do YouTube do site Opera Mundi. A live, que teve como tema “2024: A direita está mais fraca ou mais forte?”, contou com a presença do ex-presidente do Partido dos Trabalhadores, José Genoino, e outras duas convidadas, entre elas Elenira.

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Em certo momento, a militante petista, que foi pré-candidata a deputada federal de Santa Catarina pelo partido em 2018, falou sobre Michelle e disse que ela é uma “força política em ascendência” com “capacidade de comunicação zilhões de vezes melhor” que a do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em seguida, ela cita a necessidade de “destruir” a ex-primeira-dama.

– Ela [Michelle] é uma carta-chave. E se a gente não arrumar um jeito de destruir ela politicamente, e quiçá de outras formas, jurídica, por exemplo, comprovando os crimes e tornando ela também inelegível, nós vamos arrumar um problema para a cabeça – disse.

Ainda sobre a ex-primeira-dama, Vilela diz que ela adquiriu sua capacidade de comunicação porque foi “treinada” nas igrejas evangélicas, que, segundo ela, conseguem se comunicar de forma eficaz com o público, algo que não ocorre com a esquerda, de acordo com a militante.

– Ela é treinada nas igrejas evangélicas, e as igrejas evangélicas não cresceram como cresceram porque eles têm dificuldade de falar com o povo. Quem tem dificuldade de falar com o povo, sejamos objetivos, claros e sinceros, porque mentir para si mesmo é sempre a pior mentira, somos nós – disse.

Desde março de 2023, quando tomou posse como presidente do PL Mulher, Michelle tem ganhado espaço no mundo político. Recentemente, uma pesquisa divulgada pelo Paraná Pesquisas mostrou Michelle como favorita para uma vaga no Senado pelo estado. A ex-primeira-dama aparece à frente de nomes como o ex-senador Álvaro Dias (Podemos), e Gleisi Hoffmann (PT).

https://pleno.news/brasil/politica-nacional/em-live-militante-do-pt-fala-em-destruir-michelle-bolsonaro.html

Justiça : Juíza manda servir café e pede casaco a preso “com frio”
Enviado por alexandre em 12/01/2024 09:45:26

Vídeo de audiência de custódia viralizou nas redes sociais devido ao tratamento inusitado da juíza

Luan Gomes toma café enquanto recebe um “paletó” para aplacar o frio Foto: Reprodução/Redes Sociais

Algemas removidas, ar condicionado desligado, uma xícara de café e um paletó para aplacar o frio. Assim Luan Gomes, 20 anos, foi recebido pela juíza Lana Leitão Martins, do Tribunal de Justiça de Roraima, para sua audiência de custódia.

A audiência de custódia é o momento em que o Judiciário avalia a legalidade de uma prisão em flagrante. Elas são obrigatórias, por lei, para garantir que não houve abuso na prisão e também para avaliar se a detenção é necessária ou se pode ser substituída por medidas alternativas.

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As sessões fazem parte da rotina do Poder Judiciário e costumam ser protocolares. Não se discute o mérito do processo, apenas aspectos formais da prisão. Justamente por isso não repercutem com frequência.

Mas o caso de Luan Gomes fugiu à regra depois que viralizou nas redes sociais o vídeo com o tratamento inusitado dispensado pela juíza ao preso.

– O senhor está com frio, senhor Luan? Desliga o ar-condicionado – afirma a juíza na gravação. Em seguida, ela pede a retirada das algemas.

– Pega um café para o seu Luan, porque eu não vou fazer audiência com ele tremendo – emenda a magistrada, antes de dar início ao depoimento.

Procurado, o Tribunal de Justiça de Roraima informou que o CNJ estabelece que as audiências de custódia devem ser conduzidas em “condições adequadas para o custodiado”.

– Ainda conforme mencionado em um trecho da resolução do CNJ, as audiências de custódia devem ocorrer em condições adequadas, respeitando os princípios dos direitos humanos – diz a nota.

Juíza há 20 anos, Lana Leitão Martins tem ampla experiência na área criminal. Trabalha há anos no Tribunal do Júri, que julga crimes dolosos contra a vida, e já chegou a assumir temporariamente varas criminais. Foi ela quem manteve preso o ex-senador Telmário Mota, suspeito de mandar matar a ex-mulher.

Assista:https://pleno.news/brasil/cidades/video-juiza-manda-servir-cafe-e-pede-casaco-a-preso-com-frio.html

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