O desembargador aposentado é advogado de um dos réus do 8 de janeiro
O desembargador aposentado Sebastião Coelho, que atuava no Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF), declarou em uma transmissão online que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deve deixar os processos que investigam os atos do 8 de janeiro.
Realizada neste domingo (7), no Instagram, a transmissão ao vivo do ex-desembargador comentava as declarações de Moraes para a CNN Brasil, quando o ministro afirmou que os manifestantes queriam enforcá-lo.
– Se não sair, ministro, nós vamos lhe retirar. Entenda que nós vamos lhe retirar – disse.
– O senhor vai sair desse processo, creia nisso – completou.
Esta não é a primeira vez que o desembargador aposentado critica a atuação de Moraes nos processos. Como advogado do réu Aécio Lúcio Costa, um dos presos após as manifestações de janeiro de 2023, Sebastião Coelho chegou a dizer, na audiência, que o ministro do STF poderia se declarar suspeito e deixar o julgamento daquela ação.
– A defesa, o Aécio [réu], entendem que vossa excelência é suspeito para julgar este caso e vossa excelência pode fazer a qualquer momento, já que a suspeição é foro íntimo. Então apelo à vossa excelência que o faça agora antes de iniciar o julgamento – declarou o ex-desembargador na audiência de 13 de setembro de 2023, mas Moraes continuou a julgar o caso.
Por causa dessa fala como advogado do réu, Coelho foi alvo de um processo instaurado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que considerou as falas do ex-desembargador de “caráter golpista contra as instituições democráticas”.
Peças serão usadas para decorar o Palácio do Planalto
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende gastar mais recursos em adereços estéticos para o Palácio do Planalto. Desta vez serão destinados R$ 117,4 mil para a compra de três novos tapetes para o local.
De acordo com o site O Antagonista, as peças são produzidas pela empresa que fornece o mesmo item para o programa Big Brother Brasil (BBB), da TV Globo.
Já o jornal O Estado de São Paulo informou que dois dos tapetes têm o tamanho de 10,30 metros por 6,80 metros. Um deles ficará na entrada do gabinete de Lula e o outro na Ala Oeste.
Já o terceiro é redondo, com diâmetro de 6,80 metros. Este será colocando no hall central do Palácio do Planalto.
O político comentou o caso Choquei, Mynd e as críticas que recebe nas redes sociais
Ciro Gomes, ex-candidato a presidente pelo PDT, usou suas contas nas redes sociais para atacar o Partido dos Trabalhadores (PT) e pedir para que a Polícia Federal investigue as ligações entre a sigla do presidente Lula com a agência Mynd.
O político, que já foi ministro de Lula, comentou o caso Choquei, perfil de fofoca que divulgou uma notícia falsa levando uma jovem de 22 anos a tirar a própria vida.
Para o pedetista, o caso da Choquei e, depois as denúncias feitas contra a Mynd, representam o que ele chama de “milícias digitais”. Ciro Gomes disse que já foi vítima de notícias falsas produzidas tanto por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, quanto por petistas.
– Como todos sabem, um dos alvos proeminentes dessas milícias digitais fui eu. Fui – e ainda sou – vítima de uma considerável quantidade de notícias falsas, sendo alvo tanto de bolsonaristas quanto de petistas. Este cenário evidencia a capacidade desses grupos em prejudicar o ambiente democrático – pontuou o político.
Em outra parte do texto, Ciro afirmou que a empresa Mynd opera há muitos anos e movimenta muito dinheiro e que tudo o leva a crer que “algumas figuras importantes dessas milícias têm laços sólidos com o PT e com o governo federal”.
– Não é de surpreender ninguém que sabe como funciona a máquina petista. Vale tudo para manter o poder, desde ataques coordenados a adversários, até corrupção da grossa – disse o ex-presidenciável.
E continuou:
– O Brasil não vai sair da situação delicadíssima que vive com esse tipo de debate. É crucial lembrar, no entanto, que a Polícia Federal deveria entrar de cabeça nessa apuração. Se milícias digitais estão sendo financiadas com dinheiro público (inclusive de partidos políticos), que sejam investigadas, identificadas e punidas.
LEIA NA ÍNTEGRA: Dominou as redes sociais no início deste ano, principalmente entre bolsonaristas, o caso de uma empresa de marketing digital (ou de influencers), dona de vários blogs de fofocas, que entrou na mira da polícia após o caso de fake news que levaram tragicamente uma jovem a tirar a própria vida.
As milícias digitais, que tanto denunciei nos últimos anos, são máquinas de destruição de reputações e, invariavelmente, sem punição a quem as cria, as contrata, e a quem repercute as notícias falsas.
Como já abordei várias vezes, é imperativo reconhecer que em um contexto onde o diálogo construtivo deveria prevalecer, essas práticas são uma forma de sabotagem ao debate público.
Como todos sabem, um dos alvos proeminentes dessas milícias digitais fui eu. Fui – e ainda sou – vítima de uma considerável quantidade de notícias falsas, sendo alvo tanto de bolsonaristas quanto de petistas. Este cenário evidencia a capacidade desses grupos em prejudicar o ambiente democrático.
No caso do suicídio da menina Jéssica, uma apuração do jornalista Rodrigo da Silva, do site Spotniks, mostra de forma muito clara como esse grupo que tem a empresa Mynd8 de fundo, opera há muitos anos e como movimenta muito dinheiro, principalmente no mundo dos tais “influenciadores”.
Mas, mais que isso, diversas informações, que inclusive estão começando a ser abordadas na imprensa, levam a crer que algumas figuras importantes dessas milícias têm laços sólidos com o PT e com o governo federal.
Não é de surpreender ninguém que sabe como funciona a máquina petista. Vale tudo para manter o poder, desde ataques coordenados a adversários, até corrupção da grossa.
Mas, como boa parte do que vem sendo dito sobre essa história terrível tem saído de grupos bolsonaristas, que também têm as mãos tão sujas quanto as do PT, tudo é levado para a vala da polarização e para debaixo do tapete que cobre a ambos.
O Brasil não vai sair da situação delicadíssima que vive com esse tipo de debate. É crucial lembrar, no entanto, que a Polícia Federal deveria entrar de cabeça nessa apuração. Se milícias digitais estão sendo financiadas com dinheiro público (inclusive de partidos políticos), que sejam investigadas, identificadas e punidas.
Pastor lembrou da inércia do Judiciário e do silêncio da imprensa no caso Choquei e Mynd8
O pastor Silas Malafaia publicou um vídeo em suas redes sociais, nesta terça-feira (9), no qual voltou a criticar a conduta de Alexandre de Moraes como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e, também, enquanto presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na gravação, o conservador lança um desafio ao magistrado, a quem denomina “ditador da toga”.
– O senhor não vai abrir inquérito contra a Mynd8 e contra a Choquei? Essa cambada de máfia digital, que cometeu vários crimes eleitorais, entre outras coisas.
Em seguida, o pastor dirigiu uma série de questionamentos ao magistrado, embora tenha admitido já saber as devidas respostas.
– A Mynd8 teve busca e apreensão? Os donos tiveram mandado de prisão? Já foram apreendidos celulares? Eles já foram intimados a esclarecer a relação com Lula? Já tiveram quebra do sigilo bancário para ver de onde vem a grana? Eu já sei da resposta. Claro que não! Ah, mas contra Bolsonaro, meu amigo, aí, vale! Isso é uma vergonha!
Malafaia subiu o tom e denunciou o envolvimento escuso de Alexandre de Moraes, razão pela qual o ministro “está quietinho”.
– Sabe por que Alexandre está quietinho? Ele tem consórcio com o governo Lula.
O religioso cobrou providências do Ministério Público Federal (MPF) e da “grande imprensa” para elucidar o caso Choquei e Mynd8.
– O Ministério Público Federal, essa instituição que é um orgulho e que eu respeito muito. Não vão fazer nada? E a grande imprensa, Globo, Veja, Folha de São Paulo, tudo calado? Porque recebem grana de publicidade do governo Lula. Cambada de comprados!
E terminou o vídeo se dirigindo a Alexandre de Moraes:
– Está aí o desafio que eu lhe faço: vai ficar calado? Vai fingir que as coisas não estão acontecendo? Que vergonha, minha gente!
Nenhum político do Nordeste aparece nas primeiras posições
O Atlas Político divulgou uma pesquisa que lista os melhores governadores do Brasil. Para criar a lista, foram ouvidas 29.694 de todos os estados da federação entre os dias 18 e 31 de dezembro de 2023.
O governador mais bem avaliado foi Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, que recebeu 72% de aprovação. Em seguida temos Wanderlei Barbosa (Republicanos), do Tocantins, com 69%; Antônio Denarium (PP), Roraima, com 66%; Jorginho Mello (PL), Santa Catarina, com 65%; Clécio Luis (Solidariedade), Amapá, com 62%; Ratinho Jr. (PSD), do Paraná, com 62%; Helder Barbalho (PT), Pará, com 61%; Mauro Mendes (União Brasil), do Mato Grosso, com 60%; Eduardo Leite (PSDB), Rio Grande do Sul, com 58%; e Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, com 57%.
Quando separados por região, os governadores mais bem avaliados foram: Tarcísio, pelo Sudeste; Rafael Fonteles (PT), pelo Nordeste; Jorginho Mello, pelo Sul; Wanderlei Barbosa, pelo Norte; e Ronaldo Caiado, pelo Centro-Oeste.
– Todos os governadores apresentaram índices de aprovação superiores a desaprovação, com duas exceções: Cláudio Castro (RJ), provavelmente por conta da crise na segurança pública, e Raquel Lyra (PE), no contexto de problemas de governabilidade por conta da maioria incerta na Alepe – comenta o instituto de pesquisa.