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Brasil : HORÓSCOPO DO SEXO 2023: VEJA AS PREVISÕES DE CADA SIGNO EM DEZEMBRO
Enviado por alexandre em 07/12/2023 11:12:46


Foto: Reprodução

Confira o que os astros reservam para cada signo nas áreas do amor e do sexo durante os próximos dias

O planeta Vênus estará bem atuante no céu no mês de dezembro, estimulando os relacionamentos afetivos, promovendo encontros, ativando o desejo no sexo e despertando as pessoas para o amor. Outro ponto importante é que Mercúrio em Capricórnio ficará retrógrado no dia 13/12, e deve-se prestar atenção à forma como nos comunicamos com o parceiro, para não gerar uma crise.

 

Vênus começa dezembro em Libra, um dos seus signos de domicílio, mas no dia 4/12 já ingressa em Escorpião, trocando a energia amável e romântica pela intensidade emocional.

 

A passagem de Vênus por Escorpião deixa o clima muito sedutor entre os casais. Nesse período, grandes paixões podem ser despertadas, assim como o medo do abandono, que acaba desencadeando sentimentos sombrios, como o ciúme e a possessividade.

 

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Em sua trajetória, no dia 5/12, Vênus faz um bom aspecto com Saturno. Avalia-se os relacionamentos de forma realista, as investidas românticas estão dentro do campo das possibilidades. São dias em que as promessas e propostas feitas são sérias, as pessoas estão comprometidas umas com as outras.

 

Já no dia 10/12, teremos um encontro desafiador entre Vênus e Júpiter. A tendência é que as pessoas estejam dispostas a se relacionar, buscando encontros sem muito compromisso. Quem está dentro de uma relação estável tem que ficar alerta para não se deixar seduzir por uma aventura momentânea.

 

Horóscopo do sexo 2023: veja as previsões de cada signo em abril |  Metrópoles

Foto: Reprodução

 

ÁRIES


Se souber aproveitar a energia do momento, sem pressa ou ansiedade, poderá viver momentos românticos e de muito sexo. Vênus em Escorpião desperta os seus instintos, mas tem que ter comprometimento, intimidade e muito erotismo. Cumprindo esses passos, a tendência é de muita diversão e tesão na cama ou fora dela. Seu regente, Marte, passará o mês todo em Sagitário. Lá pelo final do mês, entre 22 e 29/12, a sua libido tende a cair, mas não se desespere, é só um aspecto tenso entre Marte e Netuno.

 

Dias: 2, 12, 13 e 29.

 

TOURO


Vênus com muitos aspectos no céu vai lhe tirar da zona de conforto na área afetiva. O mês correrá bem, se prestar atenção ao outro e desapegar de sentimentos tóxicos, como o ciúme e a possessividade. Resolvidas essas pendências, poderá viver momentos intensos com muitas emoções e sexo, mas procure não colocar tantos limites no parceiro. Viva e deixe viver, essa será a receita de sucesso.

 

Dias: 5, 14, 15, 22 e 23.

 

GÊMEOS


A atenção do geminiano estará voltada para o outro, se está sozinho, vai procurar uma companhia, porém evite fazer muitas exigências ou ceder demais aos desejos do parceiro. O ideal é que haja um equilíbrio entre a sua vontade e a do outro. Para ativar a sexualidade, estimule o parceiro com conversas eróticas, via mensagem ou ao pé do ouvido. Faça isso até o dia 12/12, depois Mercúrio ficará retrógrado e você poderá ser mal interpretado.

 

Dias: 6, 7, 15 e 25.

 

CÂNCER


O seu poder de sedução estará em alta, atraindo quem desejar no período em que Vênus estiver em Escorpião. Porém, a rotina de final de ano poderá roubar o seu tempo e energia caso não reserve momentos para se divertir e namorar. Com Mercúrio retrógrado, a partir do dia 13/12, evite pautar DRs que não chegarão a lugar nenhum e só causarão mágoas. Outra possibilidade é receber um “oi” despretensioso de alguém que marcou a vida. Esteja com o coração preparado.

 

Dias: 9, 19 e 26.

 

LEÃO


O mês estará do jeito que o leonino gosta: cheio de diversão, com muito namoro e sexo. Em especial no período em que o Sol estiver em Sagitário, até o dia 21/12. Mas tenha cuidado, pois o seu comportamento descompromissado pode magoar alguém que seja especial. Por isso é importante que tenha um filtro na hora da paquera e evite entrar em histórias de momento. Mercúrio retorna no dia 23/12 para Sagitário, e você pode ser cobrado por alguma situação afetiva mal resolvida.

 

Dias: 2, 12, 13 e 29.

 

VIRGEM


O virginiano tende a estar mais quietinho, resolvendo as suas questões emocionais até o dia 21/12. Depois, a luz do Sol volta a brilhar e, aos poucos, a tendência é que queira se divertir e namorar bastante. A energia do mês favorece quem está num relacionamento estável – quanto mais intimidade com o parceiro, mais gostoso será o sexo. Mercúrio Retrógrado, a partir do dia 13/12, pode dificultar a comunicação, fatos que deixaram mágoas podem voltar à tona depois do dia 23/12.

 

Dias: 5, 14, 15, 22 e 23.

 

LIBRA


Com seu planeta regente, Vênus, fazendo vários aspectos no mês, a tendência é de muitos acontecimentos na área afetiva. A sua vontade será de realizar todos os seus desejos românticos e sexuais. Mas para que tudo se desenvolva bem, evite jogar charme de forma indiscriminada para todos à sua volta. Quanto mais envolvida emocionalmente estiver com o parceiro, melhor será o sexo para você. Revele seus sentimentos e desejos para quem estiver na categoria de “especial”.

 

Dias: 6, 7, 15 e 25.

 

ESCORPIÃO


Sedução e erotismo à flor da pele com Vênus em seu signo entre os dias 4 e 29/12. Esse período será ideal para aproveitar com quem você já tem uma intimidade emocional e sexual. Logo no início do mês, entre 2 e 9/12, a tendência é que queira consolidar uma relação especial, mas evite o impulso de querer controlar o outro. Para que seus desejos virem realidade na cama, dê mais espaço para o parceiro se soltar e evite comentários ácidos em forma de brincadeira.

 

Dias: 9, 19 e 26.

 

SAGITÁRIO


A libido do sagitariano estará em alta quase todo mês, porém, questões emocionais mal resolvidas podem tirar o prazer na hora H. A dica é não fomentar ainda mais esses sentimentos, siga em frente e aproveite o momento. Se está iniciando um romance, deixe os acontecimentos rolarem sem ansiedade e evite fazer muitas projeções. É recomendável também que evite cair na armadilha de investir em mais de um relacionamento ao mesmo tempo. A partir do dia 23/12, poderá sofrer uma baixa energética, mas saiba que é passageiro.

 

Dias: 2, 12, 13 e 29.

 

CAPRICÓRNIO 


O Sol entra em seu signo no dia 21/12, até lá a tendência é que esteja mais introspectivo, com a vitalidade e a libido em baixa. Por outro lado, não faltarão convites para sair, porém escolha bem as suas companhias. A energia favorece mais quem tem um parceiro estável, pois esse entenderá as suas necessidades e respeitará o seu momento.

 

Dias: 5, 14, 15, 22 e 23.

 

AQUÁRIO


O mês tende a ser agitado para o aquariano, a sua busca será a de sempre: liberdade. Caso esteja se sentindo sufocado dentro de algum relacionamento, fique atento, pois algo precisa ser modificado para não chegar ao fim. Objetivos conjuntos, sexo com criatividade e mais diversão podem dar um novo rumo à relação. Quem está solteiro assim permanecerá, a vida é uma festa para ser vivida livremente.

 

Dias: 6, 7, 15 e 25.

 


 

PEIXES


Com o seu charme despretensioso, conseguirá seduzir sem esforços quem está à sua volta enquanto Vênus estiver em Escorpião. Outro ponto é que seu regente, Netuno, volta do movimento direto e tudo que estava nebuloso na sua vida a afetiva tende a clarear. Entre os dias 22 e 29/12, estará favorável para viver bons momentos românticos com um parceiro novo ou atual. Porém, no dia 28/12, respeite o seu corpo, não ter vontade de transar no momento, não quer dizer que não existe desejo.

 

Dias: 9, 19 e 26. 

 

Fonte: Metrópoles

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Brasil : Navegando pelos cenários futuros da Amazônia: Sociedade 5.0, Foresight e ESG na Era da Incerteza
Enviado por alexandre em 06/12/2023 11:04:10

O cenário futuro não é mais um horizonte distante e remoto, mas sim um protagonista iminente em nossas vidas em meio à intrincada teia que entrelaça avanços tecnológicos, mudanças climáticas e uma interconexão global sem precedentes. 

Nesta era emergente, denominada Sociedade 5.0 - marcada pela necessidade da visão holística, somos desafiados a transcender as fronteiras tradicionais e a mergulhar profundamente em um futuro onde a aceleração da mudança, a complexidade e as incertezas desafiam nossa capacidade de antever os caminhos que se desdobram diante de nós. A pandemia atuou como um divisor de águas, desnudando a imprevisibilidade inerente ao nosso mundo e a capacidade de mudanças disruptivas ocorrerem sem aviso prévio, de forma abrupta, e transformadora.
Foto: Reprodução/Unsplash

Neste contexto, o futuro assume uma importância crucial e com novos contornos, instigando-nos a despertar para uma conscientização aguda sobre a necessidade de contemplar o amanhã, especialmente no contexto amazônico, onde a Sociedade 5.0 propõe uma fusão harmoniosa entre a preservação da natureza, novas matrizes econômicas e o avanço tecnológico para enfrentar desafios globais. 

A Perspectiva Amazônica 

O futuro da sociedade, especialmente na Amazônia - uma região sensível por diversos fatores, depende das escolhas do presente. Contudo, por vezes parece uma região desprovida de uma resiliência criativa para sobrepujar os limites da atual zona de conforto, mesmo dispondo de todo o capital intelectual e econômico disponível na região.

Reprodução | Unsplash

É vital direcionar esforços para a circularidade sustentável e econômica da região, para promover equidade e justiça social, e enfrentar desafios regionais, como a preservação da floresta e a diversidade cultural. Ou seja, é preciso repensar a Amazônia de dentro para fora. A Sociedade 5.0 instiga ações que transcendam o agora, clamando por uma abordagem inclusiva e resiliente no pulmão verde do planeta.

Os governos na região desempenham papel central na construção do amanhã, forjando políticas e leis que moldam não apenas a sociedade, mas a própria natureza. Mais do que nunca somos uma excelente vitrine no mundo até a COP-30, mas para fazer bonito é preciso planejar o futuro e é essencial a tomada de decisões eficazes, considerando a preservação da Amazônia e as necessidades das gerações vindouras. A Sociedade 5.0 convoca líderes visionários, capazes de equilibrar o desenvolvimento com a conservação.

É importante entender que enquanto algumas ações podem ter impactos imediatos, o efeito completo e sustentável da mitigação das mudanças climáticas provavelmente será mais evidente ao longo do tempo - alguns especialistas alertam que os efeitos só serão sentidos no final deste século. Logo, a urgência em tomar medidas agora é crucial para evitar impactos mais significativos no futuro, e muitas ações podem ter benefícios a curto, médio e longo prazo.

Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, as empresas amazônicas não são apenas geradoras de empregos, mas também agentes cruciais na preservação da biodiversidade e no desenvolvimento econômico sustentável.

Portanto, antecipar o futuro é vital para adaptar-se às mudanças climáticas, permanecer competitivas e gerar valor, resolvendo problemas cruciais para a região. Na Sociedade 5.0, a capacidade de inovação eco-friendly não é uma vantagem competitiva, e sim uma requisito para manutenção dos negócios. 

Uma Visão de Futuro e ESG 

Ao contrário do que a grande maioria pensa, o futuro não é uma continuação do presente, ou seja, o presente não se conecta com o futuro. É necessário criar uma ponte entre ambos por meio de uma visão de futuro - uma imagem atraente de um futuro preferido definido por meio das aspirações em linguagem clara, poderosa e confiante de um valor que será entregue para a sociedade em um horizonte temporal.

Logo, quando as empresas proclamam: queremos ser referência, queremos ser a nº 1 do mercado, queremos faturar o dobro ou qualquer algo do gênero. Entendam que essa visão não agrega nada para a sociedade, ela só serve à própria organização. Uma visão de futuro precisa servir à sociedade, à humanidade e, consequentemente, ao planeta. Para isso é preciso desenvolver um Foresight Estratégico para ter ações concretas que irão conectar o presente ao futuro.

São inúmeras as oportunidades para os Profissionais na Amazônia, pois esses mais do que nunca são os guardiões do futuro, aplicando conhecimento e habilidades para preservar a riqueza natural e cultural da região. Portanto, antever o futuro é essencial permanecer competitivo e prosperar nas carreiras, preparando-se para as mudanças na economia verde e as novas matrizes econômicas.

A Sociedade 5.0 exige empresas e profissionais comprometidos com a sustentabilidade e orientados para o futuro, conscientes dos impactos de suas ações na Amazônia e no mundo. 

ESG Experience 

Deixo aqui uma sugestão de evento organizado pela MJV Technology & Innovation que acontecerá no dia 13 de dezembro, das 8h30 às 12h, e proporcionará uma imersão no Mercado de Carbono para solucionar necessidades das empresas com práticas inovadoras com enfoque na redução de impactos ao meio ambiente. 

A última edição do ESG Experience reuniu profissionais da Engenharia e Construção Civil no Rio de Janeiro. Foto: Reprodução

O ESG Experience em Manaus reunirá especialistas para uma imersão no mercado de carbono. Gestores de todo o Brasil podem se inscrever pelo site, com vagas limitadas. O evento abordará a legislação do Mercado Brasileiro de Carbono, contando com a participação do Secretário de Estado do Meio Ambiente, Eduardo Costa Taveira, e do cônsul honorário da República da Coreia no Amazonas, Euler de Souza.

A programação inclui debates sobre soluções ambientais, benefícios de liderar nesse mercado e o projeto Jornada Carbono Zero. Facilitadoras femininas conduzirão o evento, proporcionando também um workshop e troca de experiências entre organizações da Zona Franca de Manaus.

Em última análise, o futuro na Amazônia não é mais uma linha distante no horizonte, mas um compromisso entrelaçado com as escolhas de hoje. Na Sociedade 5.0 e no contexto ESG, pensar no futuro é mais do que uma necessidade; é uma responsabilidade compartilhada que moldará não apenas o curso da região, mas o destino da humanidade.

Que estejamos preparados para abraçar o desconhecido, guiados por uma visão proativa e inspiradora na construção de um amanhã mais promissor para a Amazônia e para o planeta.

Sobre o autor

Vitor Raposo é Humanista e Empreendedor. Fundador da Hayashi Consultoria, Sócio-Diretor da TravelCorp e da Sala VIP Harmony Lounge.

Atua como empreendedor, mentor e consultor. Foi gestor de grandes organizações no Brasil e no exterior. Articulista sobre Sociedade 5.0, Novos Negócios, Revolução Humana Individual, Sustentabilidade e ESG no Portal Amazônia. Idealizador e apresentador do Ser Humano Podcast, um programa sobre a essência das pessoas de valor e o impacto de ser genuíno.

Idealizador e realizador do Amazonia Forest Summit – fórum para debater as oportunidades para a Amazônia com diversidade e um olhar para o futuro da região com foco na inovação, na sustentabilidade, nos recursos humanos, no ESG, nos negócios, na tecnologia e nas tendências.

Doutor em Administração e Mestre em Ciências da Educação para a Sociedade 5.0 pela Facultad Interamericana de Ciências Sociales – FICS; Foresight Practitioner; Especialista em Sustentabilidade pelo MIT; em Inovação e Negócios pela Nova Business School, em Gerenciamento de Projetos pela FGV e em Gestão Estratégica de Negócios pela UCB.

Paralelamente, atua como voluntário e Presidente no Capítulo Amazônia do Project Management Institute (PMI-AM), foi por 14 anos como Diretor de Programas e Projetos Ambientais do Instituto Soka Amazonia. Recentemente, foi indicado e conduzido à função de Presidente do Conselho Fiscal da Fundação Opção Verde.


*O conteúdo é de responsabilidade do colunista

Brasil : Açaí do Acre é o primeiro a receber certificação de origem no país e estimula bioeconomia local
Enviado por alexandre em 06/12/2023 10:58:38

Comunidades locais e especialistas dizem esperar que a formação, a pesquisa e o apoio à produção ajudem a consolidar a cadeia de produção e evitar o envolvimento de intermediários.


Distante 363 quilômetros (225,5 milhas) da capital do estado Acre, a cidade de Feijó é conhecida como a Terra do Açaí. O produto está tão entremeado à cultura local que também dá nome ao festival mais popular da cidade, reunindo centenas de pessoas como uma forma de cultuar o fruto da palmeira Euterpe precatoria, nativa da Amazônia, e protagonista na cultura e história do município.

Os produtores locais consideram a fruta a "pedra preciosa da floresta" e agora estão comemorando uma recente conquista: o açaí de Feijó agora é considerado, de fato e de direito, um dos melhores do país.

Foto: Reprodução/Agência Acre
Em setembro deste ano, o fruto cultivado nas terras feijoenses recebeu a Indicação Geográfica (IG) dada pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), sendo a primeira certificação do país para este produto. Antes disso, o açaí cultivado no Arquipélago do Bailique, na foz do Amazonas, havia recebido a certificação Forest Stewardship Council (FSC), que atesta que o açaí é extraído de forma responsável, com manejo sustentável.

Já a IG dada ao açaí de Feijó reconhece as características do produto pelo seu local de origem, o que lhes atribui reputação e identidade própria. Produtos com esse reconhecimento apresentam uma qualidade única em função de recursos naturais como solo, vegetação, clima e a forma como é cultivado.

O açaí produzido em Feijó é conhecido por sua espessura e sabor. Para quem percorre a BR-364, é fácil descobrir quando se aproxima da cidade, já que as placas anunciando "Açaí de Feijó" são inúmeras durante o trajeto.

A certificação foi resultado de um trabalho desenvolvido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) do Acre, governo estadual, produtores, agricultores e associações da cidade. Um processo que começou ainda em 2021 com levantamento de todos os dados e a organização dessa estrutura econômica entre os produtores de açaí.

"Nós fizemos toda a parte diagnóstica do território, pleiteando ao que os normativos do instituto solicitam, juntada do dossiê, capacitação dos produtores para adequarem e estarem aptos a emitir os documentos junto ao INPI e no dia 12 de setembro tivemos a emissão da IG para o produto açaí em Feijó", 

disse o assessor técnico do Sebrae Acre, Fabry Saavedra.

Agora, o açaí de Feijó é um dos 108 produtos com identificação geográfica no Brasil reconhecido pelo INPI — 14 deles são da Amazônia.

Produtos amazônicos com selo de Indicação Geográfica (IG)


  1. Farinha de mandioca de Bragança (PA)
  2. Farinha de mandioca de Cruzeiro do Sul (AC)
  3. Açaí de Feijó (AC)
  4. Pirarucu manejado de Tefé (AM)
  5. Queijo de Soure (PA)
  6. Café em grão Robusta Amazônico de Cacoal (RO)
  7. Guaraná de Maués (AM)
  8. Abacaxi de Itacoatiara (AM)
  9. Artesanato em capim dourado produzido em Palmas (TO), na região do Jalapão
  10. Peixes ornamentais de Barcelos (AM)
  11. Waraná (guaraná nativo) e pães de waraná (bastão de guaraná) de Parintins (AM)
  12. Cacau de Tomé-Açu (PA)
  13. Farinha de mandioca de Uarini (AM);
  14. Tambaqui, peixe amazônico, in natura e processado de Ariquemes (RO)

A concessão da IG, no entanto, não significa o fim do processo. Pelo contrário, é o começo. A partir de agora, produtores e diversos atores desse mercado precisam se enquadrar nos requisitos técnicos para manter a qualidade do produto e emplacá-lo no mercado não só nacional, mas também internacional.

"Começamos agora uma terceira fase, que é a de capacitações, participação do produto e produtores em feiras, rodadas de negócios, concursos, ou seja, a parte de promoção desse produto", pontua Saavedra. 

Complementação histórica

Um dos documentos exigidos nesse processo foi o dossiê de notoriedade da região produtora do açaí de Feijó, elaborado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas do Patrimônio Imaterial, assinado pela historiadora Irineida Nobre.

Essa complementação histórica demonstra como o fruto faz parte da identidade do município, sendo a cor roxa predominante em marcas de prédios públicos, serviços de mobilidade e outros. Não é à toa que Feijó também é conhecida como a "capital do açaí".

"É um registro da relação da comunidade com aquele fazer, com aquele produto. A gente teve que visitar as comunidades para entender o motivo de o açaí de Feijó ser tão famoso. Íamos buscando informações em entrevistas, conversas e fomos tendo as respostas para essas perguntas", explica Irineida Nobre.
A edição de 2023 do Festival do Açaí, em Feijó, reuniu mais de 53 mil pessoas. Foto: Reprodução/Josciney Bastos/Agência de Notícias do Acre.
A historiadora destacou que a forma de fazer o açaí na cidade é uma tradição dos povos originários, assim como tantas outras atividades extrativistas na região. "Não posso fechar os olhos para onde tudo começa", Nobre disse. "Nossas tradições vêm dos povos originários. Hoje a questão do açaí é tão forte na cidade que a faixa do táxi, por exemplo, é na cor roxa e também a tinta roxa na cidade é mais cara."

Nobre diz que o próximo passo é tornar o Festival do Açaí, que ocorre na cidade desde 1999, um bem cultural e imaterial do estado. Ao longo destes anos, a participação popular tem aumentado e o evento se tornou um dos mais tradicionais da região.

A última edição ocorreu entre os dias 18 e 20 de agosto e reuniu, segundo a organização, 53 mil pessoas. Nos três dias de evento, empreendedores expuseram seus produtos e movimentaram a economia da cidade.

"O festival tem uma solidez que permite que a gente pleiteie o Festival do Açaí como o primeiro festival acreano a ser registrado como bem cultural e imaterial do estado. Ele ocorre há 23 anos, de maneira ininterrupta, nem na pandemia deixou de acontecer, e todas edições têm registros, então tem um material histórico importante pra que a gente faça esse trabalho",

disse Irineida Nobre.
Uma curiosidade é que até o final da década de 1990 a cidade estava longe de alcançar o título de "capital do açaí". Naquele período, a coleta dos frutos do açaí ocorria de modo concentrado no Vale do Juruá, composto pelos municípios de Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Porto Walter e Rodrigues Alves. Apenas em 2002 Feijó ganhou destaque na produção dos frutos da palmeira.

Em 2022, a cadeia do açaí amazônico cresceu a produção em 8,8%, atingindo 247 mil toneladas, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em termos de valor, a safra apresentou aumento de 7,7%, totalizando R$ 830,1 milhões.

Organização dos produtores 

Há dois anos, a cadeia do açaí em Feijó passou a se organizar em torno da cooperativa AçaíCoop Feijó, que reúne atualmente cerca de 60 cooperados, entre produtores, coletores e batedores (locais de processamento e coleta do açaí). A entidade foi importante para a conquista da certificação.

A cooperativa está se ajustando, inclusive, de acordo com o presidente, José Jevanis de Lima Nascimento, e ainda não tem uma estrutura física. Segundo ele, o foco agora é organizar esse sistema para tentar atingir novos mercados e investidores e ter um real controle da produção.

"Estamos ainda na fase de conversas, mas já recebemos convites de exportação, de mandar açaí no pote para os chineses, por exemplo, mas precisamos de incentivos da iniciativa privada e também dos órgãos públicos", Nascimento disse. 

"Estamos esperando uma das maiores safras dos últimos 10 anos em 2024 e precisamos nos organizar para isso".

A palmeira do açaí é nativa da região e atualmente a colheita dos cachos é feita de maneira manual. Escalando a palmeira e de posse de uma faca afiada, os coletores mais habilidosos conseguem colher de três a cinco cachos em uma única escalada.

Depois, os cachos são colocados em uma lona para evitar o contato direto ao solo. O presidente da cooperativa explica que o município tem duas safras diferentes, mas que o ápice é entre fevereiro e março.

"Uma das safras ocorre às margens dos rios Envira e Jurupari e a outra na safra da terra alta, à margem da BR, que essa segunda vai de junho até início de outubro e acaba que uma safra completa a outra. Por isso, Feijó é considerado especial por ter essas duas safras", explica Nascimento.

O coordenador do Projeto TED Bioeconomia no Acre, que analisa as cadeias produtivas de importância na agricultura familiar, o engenheiro florestal Daniel Papa, explica que os açaizeiros da região de Feijó são, em sua grande maioria, nativos, mas isso vem mudando.
Açaí de Feijó ganhou o primeiro registro de Indicação Geográfica. Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre
"Recentemente, na última década, com o aumento do valor do fruto no mercado nacional e internacional, os extrativistas começaram a transplantar as mudinhas da mata para perto das suas casas, em seus quintais", disse Papa. "Esse processo nós chamamos de domesticação. E esse é o futuro do açaí, ele vai continuar sendo colhido na floresta, mas cada vez mais as pessoas irão plantar para poder ter uma produção maior e mais perto de casa."

Hoje, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) está ajudando os extrativistas no processo de domesticação, pesquisando como plantar, qual espaçamento entre plantas, como preparar a muda, qual adubação fazer e como controlar pragas e doenças. Resultados dessa pesquisa são esperados para 2024.

"Temos que estimular o plantio do açaí-solteiro, que é nativo e está mais adaptado aos solos e clima do Acre. Mesmo que ele demore 8 anos, precisamos estimular o plantio da espécie", disse Papa.

Conceitos agroflorestais podem ajudar no cultivo da planta, de acordo com o especialista. Uma alternativa, segundo Papa, é plantar o açaí-solteiro com banana e em consórcio com outras espécies de ciclo mais curto. Assim, o produtor tira renda da área com outras coisas até o açaí começar a produzir. 

Coroação e premiação 

 O presidente da cooperativa diz ainda que a emissão da certificação é a coroação de um longo trabalho que tem sido feito pelos produtores e atores do setor no Acre. Nos últimos anos, cursos de capacitação têm sido levados até as comunidades que vivem da produção do açaí.

"O principal objetivo é a valorização. Temos que investir na estruturação e na formação, temos cadernos de especificações técnicas, estamos padronizando os produtores, coletores e processadores para que sigam esse padrão para embasar a IG", Nascimento disse. "Temos o melhor açaí da região, temos um produto de excelentíssima qualidade, então temos que seguir esse padrão também na estruturação do nosso pessoal. Essa IG vem coroar todo esse trabalho que já vem sendo feito".

Outro ponto importante, segundo o presidente, é que essa certificação contribui também para a questão ambiental na cidade. Feijó é uma das cidades que lidera o ranking de desmatamento e queimadas e o extrativismo pode ser um aliado para mudar esse cenário.

"Um dos nossos maiores medos é do boi comer o açaí, uma metáfora para o desmatamento por conta da pecuária, porque destrói parte da floresta que tem uma grande quantidade desse produto que é o nosso trunfo. Isso é motivo para a gente brigar pela preservação da nossa floresta."

Julia Gomes trabalha com açaí há 10 anos. Ela tem reserva nativa e também agroindústria. O carro-chefe é a produção do vinho do açaí, mas ela também trabalha com outros derivados, como licor e cocada. Para ela, a certificação traz mais notoriedade para o açaí cultivado em Feijó, o que deve abrir as portas para novos negócios.
Foto: Vanísia Nery/ G1 Acre
"Acredito que possamos alcançar outros públicos e assim aumentar a procura e agregar mais valor ao produto. Mas, primeiro precisamos de uma sede estruturada para depois fazer com que esse produto seja comercializado por quem realmente tenha autorização legal para isso", disse.

Adevilson Paiva da Silva é produtor há cerca de 15 anos e mora no baixo Rio Envira, com uma terra de cerca de 300 hectares. "O primeiro de tudo é ter um barco grande para transportar o açaí, porque se você não tiver, tem que pegar de outra pessoa e pagar por isso, então já perde. Depois é ter produto pra vender. Se o cara tiver uma safra boa, consegue um lucro bom." 

 Estruturar o arranjo produtivo

 Judson Valentin, do Centro de Pesquisa Agroflorestal do Acre, explica que a IG foi uma grande conquista, assim como a IG da farinha, mas ressalta que é necessário pensar na organização deste mercado para que os resultados possam ser sentidos pelos produtores e que impacte o município economicamente de forma significativa.

"Isso é um exemplo de que as cadeias da sociobiodiversidade, da bioeconomia, podem ser um vetor importante. São milhares de extrativistas no Acre que têm no açaí parte da sua fonte de renda", pontua.

Mas, é preciso ficar atento aos desafios, segundo Valentin, principalmente para que o lucro não passe dos extrativistas para os grandes empresários.

"O ideal é que a gente tenha iniciativas, tanto de inovação tecnológica, como também de políticas públicas, que consigam apoiar essas populações para que possam agregar valor ao produto através da biodiversidade, da bioeconomia, uma bioeconomia inclusiva, que inclua as pessoas no mercado, que elas tenham oportunidade de melhorar a renda e tenham oportunidade de mudar sua qualidade de vida fazendo o uso sustentável dos recursos naturais."

Márcio Bayma, analista da Embrapa e mestre em economia aplicada, esclarece que é necessário se apropriar desse selo de qualidade para alcançar mercados específicos.

"Entendo que nesta fase é imprescindível o engajamento dos produtores ligados à IG para o fortalecimento do associativismo e cooperativismo, por ser a única forma de se obter um grau maior de desenvolvimento comunitário e econômico. Eles precisam de crédito para a construção de uma agroindústria e assim poderem comercializar em mercados e precisarão agregar valor à produção e serem protagonistas deste arranjo", disse.

Para que esse tipo de modelo dê certo, Bayma destaca que precisa ser um fluxo contínuo de usos e de forma que se retroalimenta. "A floresta oferece os seus produtos e os extrativistas se beneficiam dos mesmos e, ao mesmo tempo, cuidam da floresta."

*O conteúdo foi originalmente publicado pela Mongabay, escrito por Tácita Muniz. 

Brasil : Brasil vai enviar 28 blindados para defender fronteira com a Venezuela após tensão na região de Essequibo
Enviado por alexandre em 06/12/2023 10:50:50


Veículo blindado anfíbio Guarani — Foto: Foto: Exército Brasileiro/Divulgação

Após o aumento das tensões entre Venezuela e Guiana pela disputa territorial em Essequibo, uma região com vastas reservas de petróleo sob controle guianense, o Exército brasileiro decidiu enviar 28 veículos blindados para a fronteira com a Venezuela.

Segundo informações do Blog da Julia Duailibi, do G1, uma fonte do Alto Comando militar confirmou que os veículos despachados serão: 6 Guarani, 6 Cascavel e 16 Guaicurus.

Guarani

Guarani, um veículo blindado de transporte de pessoal, anfíbio, com capacidade para até 11 militares, oferece proteção antiminas, couraça e assentos individuais.

Veículo blindado anfíbio Guarani — Foto: Foto: Exército Brasileiro/Divulgação
Veículo blindado anfíbio Guarani — Foto: Foto: Exército Brasileiro/Divulgação

Sua blindagem protege contra tiros de 7,62 mm e estilhaços de granadas de artilharia 155 mm, com peso bruto de 14,7 toneladas, motor blindado de 383 cavalos e velocidade máxima de até 100 km/h.

Cascavel

Veículo blindado Cascavel — Foto: Foto: Exército Brasileiro/Divulgação
Veículo blindado Cascavel — Foto: Foto: Exército Brasileiro/Divulgação

A VBR Cascavel, fabricada na década de 1970, possui um canhão principal de 90 mm, duas metralhadoras 7,62 mm e 6 lança-fumígenos, com uma blindagem que oferece proteção contra diversos tipos de projéteis.

Guaicurus

As viaturas blindadas multitarefa, VBMT-LSR 4X4 LMV-BR, conhecidas como “Guaicurus” em homenagem à tribo do Centro-Oeste brasileiro, também serão enviadas à região.

Veículo Blindado Guaicuru 4x4 — Foto: Exército Brasileiro/Divulgação
Veículo Blindado Guaicuru 4×4 — Foto: Exército Brasileiro/Divulgação

Além dos veículos, de 130 a 150 militares serão integrados à 1ª Brigada de Infantaria de Selva, elevando um esquadrão local a regimento para reforçar a proteção das fronteiras.

O Exército, planejando reforçar a região há algum tempo, aproveitou a conjuntura atual para intensificar as medidas de proteção das fronteiras e prevenir ações em território nacional.

Estas viaturas partem do Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul rumo a Belém, onde embarcam em balsas do Exército pelo Rio Amazonas até Manaus, e posteriormente seguem para Boa Vista, onde permanecerão.

Vale destacar que, no último domingo (4), a Venezuela realizou um referendo onde 95% dos votantes aprovaram a incorporação de Essequibo ao território venezuelano, região disputada entre os dois países por mais de um século.

Brasil : Brasil está entre os 20 piores países em Matemática e Ciências, diz Pisa 2022
Enviado por alexandre em 05/12/2023 10:27:02


Estudantes em sala de aula. (Foto: Reprodução)

O Brasil figura entre os 20 países com pior desempenho em Matemática e Ciências, de acordo com os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) de 2022.

Desde 2009, a aprendizagem dos estudantes brasileiros permanece estagnada, colocando o país também entre os 30 piores em Leitura. A divulgação dos resultados, nesta terça-feira (5), evidencia a persistência desses desafios no cenário educacional nacional.

Os exames foram realizados entre abril e maio do ano passado, abrangendo mais de 14 mil participantes em 606 escolas brasileiras distribuídas por 420 municípios. Os dados revelam uma realidade preocupante para o sistema educacional, destacando a necessidade de abordagens inovadoras para melhorar o aprendizado dos estudantes.

Em comparação com 2018, as pontuações brasileiras em Matemática (379), Leitura (410) e Ciências (403) apresentaram pequenas variações, consideradas não estatisticamente significativas pela análise da OCDE. Essa estabilidade coloca o Brasil na 65ª posição em Matemática, 52ª em Leitura e 61ª em Ciências entre os 81 participantes deste ano.

Além das pontuações, a análise da OCDE destaca a preocupante proporção de estudantes brasileiros que não atingiram o patamar mínimo de aprendizagem para a idade.

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