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Coluna Meio Ambiente : Conheça a história da 'Onça-Boi', a fera que aterroriza os caçadores da Amazônia
Enviado por alexandre em 03/01/2024 10:29:01

Conheça a história da 'Onça-Boi', a fera que aterroriza os caçadores da Amazônia

Na vastidão da Amazônia, onde as densas florestas guardam segredos ancestrais, existe uma lenda que é conhecida entre os caçadores e pescadores que se aventuram por suas trilhas misteriosas. Trata-se da  história da 'Onça-Boi', um ser fantástico que, segundo relatos, aterroriza a vida dos ribeirinhos da região amazônica.

A 'Onça-Boi', que também pode ser conhecida como 'Onça Pé-de-Boi', é descrita como uma criatura majestosa e temida, possuindo características de de duas espécies distintas: a onça e o boi. A peculiaridade é a presença de cascos de boi no lugar de suas patas, lhe dando uma aparência única - e aterrorizante.

Imagem: Portal Amazônia (criação via IA)

Ao contrário das onças comuns, que costumam ser solitárias, a lenda da 'Onça-Boi' relata que esses seres caçam em pares (um macho e uma fêmea), formando uma aliança na busca por presas. 

Testemunhas afirmam que, ao se depararem com caçadores ou intrusos na selva no Acre, essas criaturas astutas os encurralam, forçando as vítimas a subirem em árvores em uma tentativa de escapar. As 'Onças-Boi', então, revezam-se na vigilância da presa, aguardando pacientemente até que a exaustão ou a fome derrube o alvo de sua perseguição.

O livro 'Geografia dos Mitos Brasileiros', do escritor Luís Câmara Cascudo, destaca a história de Genésio Xavier Torres, servente do Tribunal de Apelação no Rio Grande do Norte. Ele andou pelos rios da Amazônia e Acre, tirando seringa, cortando caucho e apanhando castanha.

Genésio relatou que a existência da 'Onça-boi' está fora de qualquer dúvida. Além dele, outros caçadores contam a mesma história da "terrível" onça com cascos de boi que devoram pessoas.

Sobrevivência 

Segundo as histórias transmitidas de geração em geração, o único meio de sobreviver ao ataque da 'Onça-Boi' é uma batalha direta. De acordo com a lenda, a pessoa, ao avistar essas criaturas místicas, precisa agir rapidamente e eliminar uma delas (o macho ou a fêmea). No entanto, as opiniões divergem sobre qual membro do par deve ser abatido para garantir a fuga.

Alguns acreditam que matar o macho afugenta a fêmea, enquanto outros sustentam que é a fêmea que deve ser eliminada para que o macho se afaste. Essa dualidade de crenças apenas intensifica o mistério em torno dessa lenda amazônica.

Apesar de ser considerada uma lenda, a 'Onça-Boi' desempenha um papel importante no folclore amazônico, transmitindo uma mistura única de encanto e medo. Para os habitantes locais, essas histórias servem como um lembrete dos perigos ocultos na selva e a importância de respeitar a natureza.

Anta-cachorro 

Você sabia que existe uma variante da 'Onça-boi'? Sim, é a 'Anta-cachorro', que, contam, já foi vista no Pará e também em Goiás. A obra de Luís Câmara Cascudo conta a história do engenheiro Inácio Batista de Moura, que  encontrou o "Tapira-Yauara", nome que no tupi quer dizer 'Anta-cachorro', animal gigantesco, que tem a forma de onça e as patas com cascos como pé de anta, com as quais cava a terra.

Essa 'Anta-cachorro' não seria a mesma 'Onça-Boi' dos acreanos e do Rio Madeira? Tem as características similares, mas os relatos demostram essa diferença em relação aos animais "envolvidos". Naturalmente a mata está cheia de assombros e, desde os mais velhos livros de viagens, vemos os mais peculiares animais, estudados pelo medo e descritos pela imaginação. 


Brasil : Pesquisa avalia qualidade das águas em rios, poços e reservatórios em Ouro Preto e mais 2 municípios
Enviado por alexandre em 03/01/2024 10:27:36

Pesquisa avalia qualidade das águas em rios, poços e reservatórios em Ouro Preto e mais 2 municípios

Vinculado ao curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), campus de Ji-Paraná, o Laboratório de Limnologia e Microbiologia (Lablim), desde 2010, desenvolve pesquisas sobre a qualidade das águas superficiais e subterrâneas. Os estudos abrangem principalmente a região do centro-oeste do estado e são realizados em parceria com o Grupo de Pesquisa em Águas Superficiais e Subterrâneas (Gpeass).

Em seus 13 anos de trajetória, o Gpeass tem desenvolvido projetos sob diferentes aspectos voltados ao estudo da água. O grupo e os pesquisadores vinculados são liderados pelas professoras Elisabete Nascimento e Ana Lúcia Denardin da Rosa, ambas docentes do Departamento de Engenharia Ambiental e do Mestrado Profissional em Rede Nacional em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos (ProfÁgua). 

Participam do projeto o professor Robson de Oliveira do Departamento de Engenharia Ambiental, professor Wanderley Bastos do Departamento de Biologia, e o professor Evaldo Espíndola (USP), bem como alunos de graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado.

Foto: Reprodução/UNIR

O Gpeass possui três linhas de pesquisa: Limnologia, Ecotoxicologia e Microbiologia. Os trabalhos desenvolvidos são divulgados através da publicação de artigos científicos em revistas da área, bem como em eventos científicos. As pesquisas desenvolvidas pelo grupo também são apresentadas à comunidade acadêmica e às localidades que são objetos de estudo. O grupo também auxilia os gestores públicos no que se refere aos problemas ambientais, com o objetivo de contribuir para as tomadas de decisão.

Pesquisas

Atualmente, o foco do Gpeass é no projeto 'Ensaios de toxicidade e avaliação química da água subterrânea de áreas potencialmente contaminadas do Estado de Rondônia: uma abordagem para avaliação de risco'. Com financiamento da Fapero, Edital Universal 2021, o projeto é desenvolvido nos municípios de Presidente Médici, Ouro Preto do Oeste e Ji-Paraná.

O projeto traz duas abordagens diferenciais: a primeira trata da realização de testes de toxicidade realizados sob protocolos específicos, nos quais microrganismos são expostos à água subterrânea coletada em poços, e os efeitos tóxicos são avaliados. 

A segunda abordagem, relaciona-se a discussão dos resultados de qualidade de água no âmbito de avaliar o risco que o consumo desta água pode trazer à saúde da população. O projeto será concluído em 2024.

No projeto, os pesquisadores monitoram os trabalhos desenvolvidos pelo grupo geram retorno à sociedade por meio da realização de atividades educativas. É feita avaliação da qualidade da água consumida pela população através de análises físicas, químicas, microbiológicas e ecotoxicológicas.

Foto: Reprodução/UNIR

Em Rondônia, o estudo da qualidade da água de poços subterrâneos é relevante porque os poços de água construídos na maioria das residências e propriedades do Estado são rasos, muitas vezes escavados manualmente, e fora das normas construtivas (sem revestimento, sem levar em consideração a distância de fontes poluidoras, a declividade do terreno, etc). Na maioria dos locais o poço está próximo a fossa da residência, que na maioria das vezes são rudimentares, visto que menos de 1,6% do Estado de Rondônia possui coleta e tratamento de esgoto.

Tal situação gera a contaminação das águas subterrâneas por bactérias encontradas que podem ser prejudiciais à saúde e indicar a presença de outros agentes patogênicos como os vírus entericos e protozoários.

Por meio da coleta de água subterrânea é possível avaliar a qualidade da água consumida pela população através de análises físicas, químicas, microbiológicas e ecotoxicologicas. Após a análise, os resultados são entregues aos participantes, juntamente com orientações para um consumo de água com melhor qualidade.

Brasil : Rondônia se destaca com um dos menores índices de vulnerabilidade social do Brasil
Enviado por alexandre em 03/01/2024 10:18:25

O Estado apresenta um índice de apenas 0,189, sendo o menor da Região Norte e um dos menores do país.


O Prato Fácil está entre os principais programas e projetos sociais. Foto: Reprodução/Governo de Rondônia

De acordo com os últimos dados do Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) divulgados pelo Instituto de Política Econômica Aplicada (IPEA), Rondônia apresenta um índice de apenas 0,189, sendo o menor da Região Norte e um dos menores do país, em igualdade com o Estado do Paraná, que atingiu o índice de 0,182.

O IVS é uma ferramenta que mede a vulnerabilidade social dos Estados brasileiros, levando em consideração diversos indicadores socioeconômicos, como renda, educação, saúde, habitação e trabalho. Quanto menor o índice, menor é a vulnerabilidade social da região.

Segundo o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o Estado tem investido em programas e projetos que visam a inclusão social e a geração de empregos. "Acabamos de inaugurar o Restaurante Popular 'Prato Fácil', por exemplo, e o fato de estarmos em pé de igualdade com o Paraná, um Estado do Sul do país conhecido por sua boa qualidade de vida, é um indicativo de que Rondônia está no caminho certo", destacou.

De acordo com a secretária de Estado da Assistência e do Desenvolvimento Social (SEAS-RO), Luana Rocha, os resultados obtidos por Rondônia são motivos de comemoração, pois demonstram um avanço significativo na melhoria das condições de vida da população. "Esse desempenho é fruto de políticas públicas eficientes e do comprometimento do governo de Rondônia e da Seas em promover o desenvolvimento social e econômico da população", ressaltou.

Ainda segundo a secretária, essa conquista reflete o compromisso em promover um ambiente favorável ao desenvolvimento humano e social, mas é necessário continuar investindo em políticas públicas que promovam a inclusão e reduzam as disparidades socioeconômicas. 


Justiça : Afastado da Lava Jato, Bretas tenta ser coach nas redes
Enviado por alexandre em 03/01/2024 10:16:33


O juiz afastado Marcelo Bretas, conhecido como “Sergio Moro do Rio”. Foto: Reprodução

Afastado da Lava Jato, o juiz Marcelo Bretas tem tentado ser coach jurídico nas redes sociais. O magistrado está usando as redes sociais para se apresentar como professor e palestrante, e já anunciou o lançamento de um curso sobre a prática jurídica para março.

Bretas usa seu Instagram atualmente para lançar vídeos sobre liderança e direito, além de temas relacionados a “Deus e família”. Já seu site destaca sua atuação como professor, palestrante, juiz federal e escritor.

O reposicionamento de imagem do magistrado também destaca sua formação cristã, como “baterista de uma igreja evangélica na zona sul da cidade do Rio de Janeiro”. Ele ainda menciona que é conhecido por “citar trechos bíblicos históricos em algumas de suas sentenças”.

Entre suas publicações, há textos com “dicas para ter um pensamento analítico e reflexivo” e formas de “aprimorar suas habilidades de liderança”. Também são feitos posts com citações bíblicas, como Tiago 1:5, trecho citado por Bretas para destacar a importância de “buscar sabedoria”.

Afastado da Lava Jato, juiz Marcelo Bretas vira coach nas redes sociais. Foto: Reprodução/Instagram

Atualmente, não há nenhuma menção de vínculo com instituições de ensino, somente referências a participações em palestras, simpósios e conferências. Seu curso, que será lançado em março, promete abordar “desde os fundamentos da prática jurídica até habilidades avançadas de comunicação e oratória no tribunal”.

Bretas tem mais de 95 mil seguidores no Instagram e fez a mudança no seu conteúdo após ser afastado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) no ano passado. Ele, que ficou conhecido como “Sergio Moro do Rio” após parte da operação Lava Jato ser encaminhada à 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, é alvo de três reclamações públicas que tramitam em sigilo.

Duas das denúncias têm como origem a delação premiada de advogados que citam negociações irregulares de Bretas para condução de processos. A terceira é uma queixa do prefeito Eduardo Paes (PSD), do Rio de Janeiro, que acusa o magistrado de atuação política para favorecer o governador cassado do estado Wilson Witzel na eleição de 2018.

Política : Gleisi defende PT após falas de Haddad sobre sucessão de Lula e economia: “É um direito. Nossa tradição”
Enviado por alexandre em 03/01/2024 10:12:20


Gleisi Hoffmann, presidente do PT. Foto: reprodução

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, respondeu às afirmações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também em entrevista ao jornal O Globo, de que a sigla e membros do governo Lula tenham avaliações negativas do seu trabalho na pasta econômica. Hoffmann destacou que as críticas do partido não indicam que “está tudo errado” nas ações do ministro, mas sim expressam preocupação com uma “política fiscal contracionista”.

“É um direito do partido e até um dever fazer esses alertas e esse debate, isso não tem nada de oposição ao ministro e nem a ninguém. É da nossa tradição”, afirmou Hoffmann na entrevista.

A dirigente partidária também criticou a discussão sobre a sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, classificando-a como “extemporânea”. Haddad afirmou que Lula deve ser candidato à reeleição em 2026, mas ressaltou a importância de discutir nomes para eleições posteriores.

“Acho extemporânea a discussão sobre a sucessão do presidente Lula. Nós precisamos fazer com que tudo dê certo porque é isso que vai garantir a sucessão, inclusive a reeleição de Lula na próxima eleição”, disse Gleisi.

Haddad, em sua entrevista, mencionou a existência de críticos dentro do PT, observando “cards” divulgados sobre a economia, sem citar nomes. A presidente do PT negou que a resolução do Diretório Nacional do partido, aprovada em dezembro, critique especificamente o ministro. Segundo ela, a resolução destaca indicadores positivos da economia e demonstra preocupação com a política fiscal.

Fernando Haddad, ministro da Fazenda. Foto: reprodução

“A nossa resolução é positiva para o governo, o que nós criticamos foi a política monetária do Banco Central, dizendo que com uma política monetária contracionista, que vai continuar, os juros estão caindo a conta gotas na nossa visão, a gente não pode ter uma política fiscal contracionista”, explicou Hoffmann.

Ela ressaltou que a intenção não é fazer oposição ao ministro, mas sim expressar preocupações e debater questões econômicas. Hoffmann afirmou que pretende conversar com Haddad sobre o assunto quando retornar a Brasília.

“Não estou em Brasília e não falei com ele. Quando eu voltar, não tem problema nenhum, é conversando que a gente se entende, inclusive falando as coisas”, disse a presidente do PT.

Gleisi Hoffmann atribuiu os bons resultados na economia a uma emenda à Constituição aprovada no final de 2022, que abriu espaço fiscal no orçamento do ano passado. Ela destacou a importância dessa emenda para a retomada de políticas relevantes, como o aumento real do salário mínimo, a desoneração da tabela do Imposto de Renda e a reformulação do Bolsa Família.

Após a publicação da entrevista nesta terça, o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) respondeu Haddad após crítica a uma resolução do partido. Na ocasião, o parlamentar carioca pediu menos “Faria Lima” e mais “sabedoria do Lula”.

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