Conhecida como "Praia do Meio", o largo banco de areia localizado próximo a cidade de Parintins é objeto de estudo de pesquisadores da Ufam.
Com informações do g1 Amazonas
Devido a seca severa, extensos bancos de areia surgiram no meio do Rio Amazonas, uma das principais bacias do Amazonas. As formações geográficas preocupam os especialistas, que atribuem o fenômeno a interferência humana na natureza e podem transformar a Amazônia em uma savana.
Conhecida como "Praia do Meio", o largo banco de areia localizado próximo a cidade de Parintins, é objeto de estudo de pesquisadores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). O geógrafo Dr. Camilo Ramos, um dos especialistas da equipe, aponta que o local teve um aumento expressivo nos últimos cinco anos.
Segundo o geógrafo, o fenômeno é o resultado do acúmulo natural de sedimentos que são transportados pelo Rio Amazonas. Um processo que vem sendo acelerado pela interferência humana e pode trazer grandes impactos para os municípios da região.
"Nós temos o desmatamento, temos a várzea transformada em campos para o gado, quando chove todo sedimento vem para dentro do rio. Nós temos a exploração mineralógica no Madeira, que todo sedimento produzido lá - tanto do ouro, quanto da retirada do seixo - tira do fundo do rio uma quantidade que transporta sedimento. Se você não compreender a dinâmica do sistema, vamos destruir nosso sistema",
revelou o especialista.
Outra preocupação dos pesquisadores são os sinais que indicam que essas formações podem estar se consolidando, invés de se desfazerem. Um exemplo é a vegetação mais presente nessas ilhas.
Foto: Reprodução/Rede Amazônica
Essa vegetação indica que os sedimentos podem não ser mais transportados pelo rio, o que traria impactos significativos a longo prazo, caso o processo não seja revertido.
Com isso, há a preocupação da Amazônia acabar se transformando em uma grande savana - um tipo de vegetação onde se predominam as gramíneas (capim), árvores pequenas e arbustos.
Caso isso aconteça, a Amazônia pode perder parte da sua água, causando um grave problema no ecossistema.
"Ou seja, nós podemos estar caminhando para um processo de transformar a Amazônia em uma grande savana. E perder nossa cobertura vegetal, perdendo a cobertura vegetal, vamos perder nosso aquífero, tanto subterrâneo, quanto superfície, quanto aéreo", finalizou o geógrafo.
Também foram retiradas de circulação 28 toneladas de feijão com pedras
Uma força-tarefa do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) apreendeu 6.031 garrafas de azeite de oliva falsificado e descartou 16.380 litros do produto importado por estarem adulterados.
O azeite de oliva é o segundo produto alimentar mais fraudado do mundo, atrás apenas do pescado. A fraude mais comum é a mistura de óleo de soja com corantes e aromatizantes artificiais.
A operação também retirou de circulação 28 toneladas de feijão com alto teor de impurezas e presença de pedras.
De acordo com o ministério, os pacotes de feijão apreendidos tinham mistura de soja, que é alergênica e coloca em risco a saúde dos consumidores. A empresa responsável por embalar o produto foi intimada, e terá de cumprir as exigências de fabricação.
Os alimentos foram encontrados durante fiscalização a fábricas e comércio de São Paulo, entre 20 e 24 de novembro.
Os produtos apreendidos passarão por análise. Segundo o ministério, os nomes das marcas serão divulgados depois da emissão do laudo definitivo.
A pesca comercial está vedada, sendo permitido somente a pesca para subsistência dos pescadores e a esportiva, com algumas restrições. Proibição segue até dia 15 de março.
Com informações do G1 Rondônia
O período de defeso - tempo em que as atividades de caça e pesca esportivas e comerciais ficam proibidas ou controladas - já iniciou em Rondônia e segue até 15 de março de 2024 para a maioria das espécies de peixes. A pesca comercial está vedada, sendo permitido somente a pesca para subsistência dos pescadores e a esportiva, com algumas restrições.
Nesse tempo, pescadores profissionais, artesanais, amadores e os que praticam a modalidade pesque e solte são autorizados a captura e transporte de pescado de até cinco quilos de peixe ou um exemplar por semana, desde que licenciados ou dispensados de licença.
Já na pesca para subsistência das populações ribeirinhas, poderão ser pescados até cinco quilos de peixe ou um exemplar por dia.
As espécies no período de defeso são:
Tambaqui;
Pirarucu;
Pescada;
Surubim;
Caparari;
Pirapitinga;
Jatuarana;
Dourada;
Filhote;
Pirarara.
Períodos de defeso
O tambaqui e o pirarucu possuem períodos diferentes de proibição de pesca para comercialização, tendo começado em 1º de outubro e 1º de novembro, respectivamente:
1° de outubro a 31 de março - tambaqui;
1º de novembro a 30 de abril - pirarucu;
15 de novembro a 15 de março - demais espécies.
A determinação é válida para todas as bacias hidrográficas no estado, incluindo os rios: Madeira, Mamoré, Jamari, Abunã, Machado, Roosevelt e na calha principal do rio Guaporé.
O desrespeito a legislação durante o período do defeso pode ser penalizado com multas que viariam de R$ 700 a R$ 100 mil, além da apreensão do material usado na atividade.
Se você já esteve na Amazônia Brasileira é provável que já tenha experimentado uma das principais iguarias, motivo de orgulho - e inclusive competição nos Estados do Amazonas e Pará - o açaí.
Para quem duvidou do sabor desse fruto tão peculiar e único na culinária amazônica, a fruta foi eleita a sétima melhor do mundo no ranking elaborado pela TasteAtlas, uma enciclopédia gastronômica internacional, que cataloga comidas e restaurantes ao redor do mundo. As avaliações são feitas pelos usuários do site.
Nativo da região, sua fama conquista cada vez mais outras regiões do Brasil - e do mundo. Confira no Portal Amazônia quatro benefícios dessa iguaria para a saúde.
Devido às suas propriedades antioxidantes e vitamina E, que são capazes de proteger as células do corpo do dano causado pelos radicais livres, evitando o envelhecimento precoce. Além disso, ajuda a manter a saúde do cabelo e da pele, prevenindo a formação de rugas;
2. Fortalecer o sistema imune
Por ser rico em vitamina C, vitamina E, ômega-9 e anticitocinas, o açaí consegue melhorar o sistema imunológico, aumentando as células de defesa do corpo e melhorando o processo de cicatrização.
3. Melhorar a saúde do coração
Por causa do efeito antioxidante e anti-inflamatório, e por ser rico em gorduras monoinsaturadas como o ômega-9, o açaí ajuda a equilibrar os níveis de colesterol circulantes, prevenindo a aterosclerose, por exemplo, além de evitar a formação de coágulos e promover o relaxamento dos vasos, melhorando a circulação e a pressão arterial.
4. Melhorar o funcionamento do intestino
Por ser um fruto rico em fibras. O consumo do açaí promove um aumento do volume das fezes e estimula o intestino, sendo excelente para pessoas que sofrem de constipação, conhecida como prisão de ventre.
A última semana de novembro reserva dias chuvosos em grande parte do estado de São Paulo. Na capital paulista, a semana começará com céu nublado e previsão de pancadas de chuva a partir da tarde de segunda-feira (27). O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê temperaturas entre 18°C e 26°C nesse dia, com a circulação de ventos favorecendo a formação de nuvens e chuva mais intensa na terça e quarta-feira, incluindo trovoadas, rajadas de vento e potencial para alagamentos.
A região Nordeste é a exceção, com tempo predominantemente quente e seco, embora possa ter pancadas de chuva passageiras. Na capital paulista, há alerta para possíveis alagamentos na terça-feira (28), coincidindo com uma greve unificada de servidores públicos estaduais, que incluirá paralisação no metrô e na CPTM. O litoral paulista também enfrentará chuvas intensas no meio da semana, com a quarta-feira podendo ter chuva persistente em todo o estado.
O Centro-Oeste seguirá uma tendência semelhante ao Sudeste, com alívio na onda de calor e chuvas intensas, especialmente em Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. Na região Norte, instabilidades no início da semana resultarão em chuvas intensas, especialmente no Amazonas, Pará, Amapá e Tocantins, intercaladas com períodos de sol.
Por fim, o Sul do país enfrentará dias chuvosos, com precipitações intensas superiores a 90 mm em partes do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, e possíveis pancadas no Paraná, segundo o Inmet e a MetSul Meteorologia.