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Brasil : Pará fecha 2023 como líder na produção de açaí e cacau, além de mais três importantes culturas agrícolas
Enviado por alexandre em 27/12/2023 10:31:09

Estado se mantém, como mostra o levantamento do IBGE, como o maior produtor de cacau, mandioca e abacaxi.


O Pará fecha o ano de 2023 como líder na produção nacional de cinco importantes culturas: abacaxi, açaí, cacau, dendê e mandioca. O Estado aparece em destaque também na produção de pimenta-do-reino atingindo o segundo lugar no ranking nacional. Também está entre os maiores produtores do Brasil em coco-da-baía e limão (ambas em 3º lugar). 

Os dados fazem parte da Produção Agrícola Municipal (PAM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE)/2023. Regionalmente, os dados foram sistematizados pelo Núcleo de Planejamento e Estatísticas da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap).

Entre as culturas agrícolas, cujo Pará aparece no topo, duas se destacam com uma produção bem superior quando comparado com outras unidades federativas do Brasil, como ratifica o levantamento. É o caso do açaí – com 93,87% da produção e do dendê cuja produção nacional é quase toda registrada em solo paraense - 98,27%.

Estado se mantém como o maior produtor de cacau, mandioca e abacaxi. Foto: Sidney Oliveira/Agência Pará

No caso do açaí, como avalia o responsável pelo trabalho da Sedap junto ao IBGE, o estatístico e professor João Ulisses Silva, a tradição é tão arraigada no Pará que todos os 144 municípios da unidade federativa produzem o fruto. 

"A produção está presente em todos eles, registrando uma quantidade produzida de 1,6 milhões de toneladas em 224,04 mil hectares e produtividade de 7,12 toneladas por hectare, gerando um valor de produção de 5,93 bilhões de reais em 2022", observou o estatístico. Ele destacou que o principal município produtor é Igarapé-Miri com o registro de 420,7 mil toneladas (26,4%da produção paraense).

Produzido em 30 municípios, de acordo com o levantamento do IBGE, o dendê está presente em 30 municípios. A quantidade produzida foi 2,9 milhões de toneladas em 185,96 mil hectares e produtividade de 15,6 toneladas por hectare, gerando um valor de produção de 1,20 bilhões de reais em 2022. Conforme o estatístico repassou , o principal município produtor é Tailândia (942,08 mil toneladas), com 32,47% da produção paraense.

Quanto ao abacaxi, conforme observou Ulisses Silva, a produção está presente em 92 municípios do estado, registrando uma quantidade produzida de 350 milhões de frutos em 14,18 mil hectares com produtividade de 24,7 mil frutos por hectare, gerando um valor de produção de 520 milhões de reais em 2022. "O principal município produtor é Floresta do Araguaia com 258 milhões de frutos, isso representa 74% da produção paraense", explanou o estatístico. 

Outros destaques 

O Pará é o maior produtor de cacau do Brasil. De acordo com o levantamento da Sedap junto ao IBGE, a produção está presente em 65 municípios do estado, registrando uma quantidade produzida de 145,99 mil toneladas, em 152,84 mil hectares e produtividade de aproximadamente uma tonelada por hectare (0,96 kg/ha), gerando um valor de produção de 1,90 bilhões de reais em 2022. 

O município de Medicilândia, como informou Silva, fecha o calendário agrícola de 2023 com o município de Medicilândia, no sudoste do Pará, se mantendo como líder na produção de cacau paraense

Foto: Márcio Ferreira/Agência Brasil

Outra tradicional cultura, a mandioca, também é destaque no estado. Segundo levantamento do IBGE, a produção está presente em 138 municípios do estado, registrando uma quantidade produzida de 4,16 milhões de toneladas em 277,1 mil hectares e produtividade de 15 toneladas por hectare, gerando um valor de produção de 3,17 bilhões de reais em 2022. O principal município produtor é Acará (326 mil toneladas), com 7,8% da produção paraense, conforme explicou o estatístico.  

Produção agrícola 

O calendário agrícola do IBGE toma por base o ano de 2022, conforme informou a coordenadora de planejamento da Sedap, Maria de Lourdes Minssen. No que se refere à produção agrícola, o Pará atingiu 2,31 mil hectares de área cultivada, resultando uma produção de aproximadamente de 15,04 milhões de toneladas (referentes a 35 mensuradas em toneladas) e 525,40 milhões de frutos (referente as culturas do abacaxi e coco-da-baía), com valor produção estimado em torno de R$ 24,38 bilhões.

"Com relação ao Valor de Produção dos produtos agrícolas no ano de 2022, o Estado do Pará ocupa a nona posição dentre as 27 unidades da federação, com participação de 2,76% do valor de produção nacional e apresentando um incremento de 11%, com relação ao ano anterior (ano de 2021)", esmiuçou Maria de Lourdes Minssen.

A coordenadora de planejamento ressaltou que embora o Pará não esteja como o primeiro lugar na produção de pimenta do reino e do coco-da-baía, se destaca entre os três maiores produtores dessa cultura no Brasil. 

"No que tange à pimenta do reino, ela está presente em 79 municípios do estado, registrando uma quantidade produzida de 42,1 mil toneladas em 18,06 mil hectares e produtividade de 2,33 toneladas por hectare, gerando um valor de produção de 470,7 milhões de reais em 2022. O principal município produtor é Tomé-açu (4,8 mil toneladas), com 11,40% da produção paraense", detalhou a coordenadora.

Já com relação ao coco-da-baía, como explicou Minssen, a produção está presente em 30 municípios do estado, registrando uma quantidade produzida de 175,02 milhões de frutos, em 17,42 mil hectares e produtividade de 10,04 mil frutos por hectare, gerando um valor de produção de 215,7 milhões de reais em 2022. O principal município produtor é Moju (79,5 milhões de frutos), com 45,42% da produção paraense.


Novo Remanso terá Unidade Demonstrativa do Abacaxi para difundir técnicas voltadas à cultura do fruto

No primeiro trimestre de 2024, a comunidade do Novo Remanso, no município de Itacoatiara (distante 176 quilômetros de Manaus), no Amazonas, contará com uma Unidade Demonstrativa (UD) do Projeto Prioritário do Abacaxi, iniciativa do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam). A empreitada visa incentivar o compartilhamento de conhecimentos, divulgar boas práticas e tornar a região referência no uso de metodologia e tecnologia voltadas à cultura da fruta.

O processo de instalação da unidade está acelerado, segundo o diretor-presidente do Idam, Vanderlei Alvino. "Técnicos do instituto têm realizado visitas à região na qual funcionará a unidade, cujo potencial da cultura do abacaxi é latente", disse o dirigente, sobre a instalação da UD.

Novo Remanso é reconhecida pela produção de abacaxi. Foto: Marfran Vieira/Idam

Além de beneficiar os produtores da comunidade Novo Remanso, a UD também servirá de "base de conhecimento" aos trabalhadores da comunidade Vila do Engenho.

As comunidades Novo Remanso e Vila do Engenho são reconhecidas pela produção de abacaxi, tanto que a localidade conta com o Selo de Indicação Geográfica (IG) na categoria Indicação de Procedência. "Com a unidade, esse reconhecimento será massificado e refletirá positivamente na relação custo/benefício na cultura do abacaxi em Itacoatiara, que responde por mais de 50% da produção da fruta no estado do Amazonas", assinalou Alvino. 

Conhecimento e produtividade

A coordenadora do Projeto Prioritário do Abacaxi, Silvia Abreu, destaca que com o fortalecimento da capacitação por meio da UD, a produtividade do abacaxi no Novo Remanso e Vila do Engenho deve disparar. "O Idam tem trabalhado forte na assistência técnica e extensão rural (Ater) e a prova disso é o empenho na implantação da unidade demonstrativa, cujo foco é proporcionar conhecimento técnico que poderá ser aplicado na cultura", avaliou.

Silvia informou, também, que a área proposta para a instalação da UD será de 0,25 a 0,5 hectares.

"Antes do local ser definido como apto para instalação da unidade, os extensionistas realizaram um estudo técnico, no qual foi analisada a cultura do abacaxi, do plantio à colheita realizados no local. Mas o certo é que, até março de 2024, Novo remanso terá uma UD do Abacaxi",

assegurou.
Abacaxi de Novo Remanso. Foto: Divulgação

Processos para instalação 

Para a escolha do local, foram levados em consideração a topografia, textura, disponibilidade de mudas e o acesso à propriedade onde funcionará a UD. O perfil do agricultor, que precisa ter receptividade à tecnologia, também foi fator determinante para a seleção.

O Idam destaca, ainda, que outros processos técnicos serão realizados até a escolha definitiva da implantação do local, decidida com a Unidade Local (UnLOC) do Idam. "Para fazermos a seleção do produtor e da área para instalação, normalmente é uma decisão tomada em conjunto com a unidade local", concluiu Silvia. 

Selo 

O selo concedido em nome da Associação dos Produtores de Abacaxi da Região de Novo Remanso (Encarem) é válido também para produtores rurais das regiões de Vila do Engenho, em Itacoatiara, e Caramuri, região pertencente ao município de Manaus. Entre os benefícios da certificação está a garantia de um produto diferenciado pela qualidade e procedência. Além disso, o reconhecimento possibilita também a valorização da cultura local, estimulando as atividades de turismo e geração de renda.


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Banco de germoplasma é criado no Amazonas para preservar diversidade genética do abacaxi 

Brasil : Novos advogados:Faça parte da próxima geração de juristas comprometidos com a justiça e a ética
Enviado por alexandre em 27/12/2023 10:30:00

Deparei-me com um anúncio bastante curioso: uma Universidade está oferecendo  curso de Direito “sem viés ideológico”, destinado “aqueles que desejam trilhar o caminho jurídico com excelência para a glória de Deus”.

E convida:

“Seja você um futuro advogado, promotor, juiz ou defensor público de sucesso com aulas práticas desde o início do curso, que proporcionará os alicerces necessários para enfrentar os desafios do mundo com maestria”.

Para arrematar:

“Inscreva-se agora e faça parte da próxima geração de juristas comprometidos com a justiça e a ética”.

Fiquei preocupado com a situação dos meus colegas advogados formados em universidades que não botavam a glória de Deus acima dos códigos, das leis terrestres e da Constituição.

E essa preocupação engloba ainda os juízes, promotores, procuradores, defensores públicos e ministros de Cortes Superiores que ralaram a bunda na cadeira da escola para receber o diploma laico, livre e democrático.

Será que a partir de agora vamos ter duas classes de advogados, a dos que fazem da doutrina jurídica a sua bíblia e os que vão fazer da bíblia o norte para suas decisões?

Valei-me dona OAB, nos acuda Ministério da Educação, entre em ação, Ministério Público!

Antes que cassem meu diploma, anulem minha OAB e me devolvam ao Mobral!


Tião Lucena advogado e jornalista

Coluna Meio Ambiente : Visando preservação da Amazônia, Pará vai implementar modelo de restauração florestal
Enviado por alexandre em 27/12/2023 10:27:57

Visando preservação da Amazônia, Pará vai implementar modelo de restauração florestal

O Governo do Pará vai lançar em 2024 um edital de concessão para recuperação da vegetação nativa. O conceito inova ao permitir a exploração de ativos como créditos de carbono oriundos do reflorestamento. A iniciativa faz parte da implementação do Plano de Recuperação da Vegetação Nativa, cuja meta é recuperar 5,6 milhões de hectares no Estado até 2030. O primeiro edital do novo modelo será destinado à Unidade de Recuperação Triunfo do Xingu, uma área desmatada de 10 mil hectares na região Oeste.

O novo modelo cria a figura jurídica da "Unidade de Recuperação", uma categoria de proteção estruturada especialmente para áreas em processo de recuperação da cobertura vegetal, dificultando os processos de grilagem e restringindo as atividades irregulares.

Foto: Pedro Guerreiro/Agência Pará

A expectativa do Executivo é de que 2,7 milhões de toneladas de CO2 sejam sequestradas da atmosfera ao longo dos 40 anos de concessão. Segundo o governador do Estado, Helder Barbalho, o modelo é o mais eficiente para recuperar as áreas, atrair parcerias e dar melhores condições de vida, trabalho e segurança à população local.

"Nós estamos falando de investimentos em torno de R$ 220 milhões, com criação de 2 mil empregos diretos e até 4 mil indiretos. Além da recuperação da vegetação, a concessão vai requalificar o espaço humano na floresta, com mais segurança, oportunidades de trabalho, capacitação e desenvolvimento local", disse o governador.

Valorização  

Ainda segundo Helder Barbalho, o lançamento do novo modelo coincide com o melhor momento de valorização no mercado dos projetos do tipo ARR (Florestamento, Reflorestamento e Revegetação), que têm liquidez e valor maiores pela eficácia da remoção do carbono.

"A previsão é de gerar receitas no valor de R$ 400 milhões, com retorno sobre capital investido estimado em dez anos. É um modelo muito atrativo para o Estado e para o investidor, sobretudo por causa do direito de explorar créditos de carbono, com ótimas perspectivas de retorno financeiro no mercado voluntário",

destacou o governador.
Para o secretário de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Mauro O'de Almeida, o modelo inova também ao respeitar os modos de vida e as atividades já existentes no território. "O projeto não será executado em terra privada, e nem haverá desocupações. Antes, a concessão vai estimular sinergias entre investidor e população", afirmou.

Justiça em Foco : União é condenada a pagar R$ 1,4 milhão a família de vítima da Covid-19
Enviado por alexandre em 27/12/2023 10:21:27


Familiares de pacientes internados fazem fila para comprar oxigênio em imagem de 15 de janeiro. Foto: Bruno Kelly/Reuters

A Justiça Federal do Amazonas determinou que a família de uma paciente que faleceu em decorrência da Covid-19 durante a crise no abastecimento de oxigênio em Manaus, em janeiro de 2021, seja indenizada em R$ 1,4 milhão. A decisão, publicada em 18 de dezembro, estabelece que a União, o governo do Amazonas e a prefeitura de Manaus deverão pagar solidariamente o montante, a ser dividido entre o viúvo e seis filhos da mulher.

A juíza Jaiza Maria Pinto Fraxe, da 1ª Vara Federal Cível do Amazonas, afirmou que cabia aos réus providenciarem o adequado abastecimento de oxigênio medicinal e suprir leitos de UTI para enfrentar o agravamento esperado da pandemia. A magistrada ressaltou que o dano sofrido pela família é “claro, profundo e salta aos olhos”, considerando a perda de uma esposa e mãe.

A paciente, de 61 anos, foi admitida no Hospital Platão Araújo em 4 de janeiro de 2021, sendo diagnosticada com Covid-19 em estado crítico. A saturação da paciente manteve-se estável até 12 de janeiro, quando começou a cair, atingindo 63% dois dias depois. A família solicitou a transferência para um leito de UTI, mas o pedido foi negado devido à falta de disponibilidade.

Parentes de pacientes precisaram adquirir oxigênio por conta própria em meio à crise em Manaus. Foto: Bruno Kelly/Reuters

Mesmo obtendo uma decisão favorável para a transferência em 14 de janeiro, a paciente faleceu no dia seguinte. A crise no fornecimento de oxigênio em Manaus atingiu seu ápice entre 14 e 15 de janeiro, levando a situações em que familiares de pacientes buscavam cilindros por conta própria.

A defesa da família argumentou que é obrigação do Estado fornecer ações e serviços de saúde para preservar a vida, o que não ocorreu no caso. A juíza destacou que a paciente não recebeu os cuidados necessários, agonizando em um leito de enfermaria, e os réus não apresentaram contraprovas que pudessem contradizer as conclusões óbvias.

Fraxe, em sua decisão, também ressaltou que a paciente, durante todo o tempo em que esteve internada, “permaneceu em enfermaria, a despeito da piora no seu quadro e da solicitação feita pelo médico que estava de plantão para que fosse realizado parecer de reanimação”.

“A situação da paciente era tão grave que obteve, inclusive, decisão judicial de urgência na Justiça Estadual para sua transferência para UTI seja no mesmo hospital ou mesmo em outro da rede pública ou particular, o que não ocorreu em razão da sua morte”, escreveu em outra parte do documento.

Ainda cabe recurso à decisão. A Prefeitura de Manaus informou que não foi notificada e se manifestará quando tomar ciência. A União afirmou que ainda não foi intimada e avaliará as medidas cabíveis quando ocorrer a intimação. O governo do Amazonas não se pronunciou até o momento.

Regionais : Denúncia contra Gabigol cita enfermeiro e outro jogador do Flamengo; entenda
Enviado por alexandre em 27/12/2023 10:20:00


O jogador Gabigol, do Flamengo. Foto: Reprodução

A denúncia de tentativa de fraude em exame antidoping contra Gabigol envolve outros profissionais do Flamengo. Uma das personalidades citadas pelos responsáveis pela apuração do caso é o enfermeiro Leandro Martins, que teria tentado convencer o jogador a fazer o exame.

Segundo a apuração, Leandro insistiu para que Gabigol fizesse o exame, mas o atleta se recusou a realizá-lo. O enfermeiro, que também é oficial de controle de doping pela Associação Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), foi intimado a depor no processo pelo Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD/AP).

O capitão do Flamengo, Everton Ribeiro, e o médico do clube, Márcio Tannure, também receberam intimação do tribunal para prestar depoimento no processo.

Segundo o tribunal, o atleta tentou deliberadamente impedir a realização do exame e atrasou as coletas de sangue e urina. O caso aconteceu em abril de 2023 e ainda não há data prevista para o julgamento e a oitiva dos intimados.

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