Coluna Agricultura : Conab estima recorde na produção de grãos
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Enviado por alexandre em 11/05/2023 23:51:22 |
Agência Brasil Safra deve chegar a 313,9 milhões de toneladas Colheita de soja. Foto: Wenderson Araujo/Trilux A estimativa da produção de grãos no Brasil para a safra 2022/23 está em 313,9 milhões de toneladas, segundo o 8º Levantamento de Safra de Grãos, divulgado nesta quinta-feira (11) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O volume é 15,2% maior do que o registrado na safra anterior (2021/22), percentual que decorre de um acréscimo de 41,4 milhões de toneladas. Caso as expectativas sejam confirmadas, o Brasil estabelecerá um novo recorde em sua série histórica. De acordo com a Conab, o desempenho médio estimado também deverá ser recorde, com 4.048 quilos por hectare. O total de área utilizada para a produção aumentou 4%, podendo chegar a 77,5 milhões de hectares. “Esse rendimento é atingido mesmo em um ano-safra sob influência do fenômeno climático La Niña, sobretudo no início da safra, mas em menor escala. Se compararmos com safra passada, o clima adverso teve impacto no Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e parte do Mato Grosso do Sul. Já neste ciclo os efeitos foram mais concentrados no estado gaúcho”, explica o gerente de Acompanhamento de Safras, Fabiano Vasconcellos. Milho e soja A Conab destaca que a produção estimada de milho é de 125,5 milhões de toneladas, e que isso representa uma alta de 12,4 milhões de toneladas na comparação com 2021/22. A primeira safra do grão foi semeada em 4,4 milhões de hectares. A colheita finalizada foi próxima a 27 milhões de toneladas, número 8,1% maior do que o da safra anterior. A Conab lembra que o bom resultado foi obtido apesar dos problemas climáticos registrados no Rio Grande do Sul. “Já para a segunda safra, é esperado uma colheita de 96,1 milhões de toneladas. A cultura já está semeada, e cerca de 74,4% das lavouras se encontram em floração e enchimento de grãos. Nesses estágios, o clima ainda é um fator preponderante e a Conab acompanhará o desenvolvimento da cultura”, informou a companhia. A expectativa é de que a produção de soja seja recorde, com uma colheita de 154,8 milhões de toneladas. O volume é 23,3% maior do que o da safra anterior. Segundo a Conab, o aumento se deve ao aumento de produtividade e de área plantada. Feijão, arroz, algodão A Conab diz que a produção de feijão foi favorecida pelas “boas condições climáticas registradas durante o desenvolvimento da 2ª safra”, com impactos positivos na produtividade, e que isso refletiu em uma produção maior do que a esperada. “No Paraná, a melhora do desempenho das lavouras de feijão tipo cores chega a 16,2%, saindo de 1.687 quilos por hectare para 1.960 kg/ha, o que resulta num incremento de 6,3% na expectativa da produção no estado. Já em Minas Gerais, além do aumento de produtividade houve uma maior área destinada para o grão. Assim, a nova estimativa para a produção total de feijão ultrapassa, ligeiramente, as 3 milhões de toneladas.” No caso do arroz, a produção estimada para a safra 2022/23 está em 9,94 milhões de toneladas, “resultado da queda na área destinada ao produto, sobretudo no Rio Grande do Sul, maior produtor do grão”, detalha a companhia. As lavouras de algodão foram beneficiadas pelo aumento de área e pelas boas condições climáticas. A estimativa é de uma produção 13,6% maior do que a da safra anterior, chegando a cerca de 2,9 milhões de toneladas. Edição: Maria Claudia |
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Coluna Agricultura : Potencial produtivo da agropecuária rondoniense será um dos destaques na 10ª Rondônia Rural Show
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Enviado por alexandre em 28/04/2023 15:12:51 |
O 5º Fórum sobre a Manutenção de Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação será realizado na RRS Internacional Por Toni Francis/Secom
Um dos maiores desafios da agropecuária é o aumento da produtividade sem causar impactos negativos ao meio ambiente. Em Rondônia, o potencial produtivo agrícola e pecuário, há muito está atrelado a utilização de tecnologias sustentáveis, fator que tem repercutido no volume das exportações, tanto de produtos agrícolas, como a soja, o milho e o café, quanto de proteína animal. Na indústria do leite, por exemplo, o valor bruto de produção previsto para este ano deve superar os R$ 1,1 bilhão, firmando Rondônia como o 8º maior produtor de leite do Brasil e o 1º da região Norte. “O inegável sucesso de novos modelos de produção, tanto no aspecto ambiental quanto econômico, é impulsionado pelo desenvolvimento de um serviço sanitário estadual bem planejado, que é norteado por legislações e controle de padrão internacional”, destacou. Esse potencial produtivo, com foco nas ações da defesa agropecuária, será um dos destaques da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado – Idaron, na 10ª Rondônia Rural Show Internacional, que acontece de 22 a 27 de maio, em Ji-Paraná. O presidente da Idaron, Julio Cesar Rocha comenta sobre a realização do Fórum. “O potencial produtivo será tratado durante o 5º Fórum Rondoniense sobre a Manutenção de Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação, atividade que reúne especialistas de diversas regiões do país, autoridades políticas e produtores rurais, em uma amplo debate sobre os desafios que envolvem a manutenção do status de livre de aftosa sem vacinação”, explicou. PROGRAMAÇÃO O 5º Fórum será aberto ao público e vai acontecer no dia 24 de maio, de 9h às 12h, no auditório principal da 10ª RRS, no Centro Tecnológico Vandeci Rack. Na programação está prevista palestra com Otamir Cesar Martins, diretor-presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – Adapar, que falará sobre as ‘Ações Desempenhadas no Estado do Paraná na Manutenção de Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação’, tema de fundamental importância para os atores do setor produtivo, porque retratará o envolvimento do produtor rural e seus representantes (associações, federações, sindicatos etc.) para a manutenção do status de área livre da doença, sem vacinar o rebanho bovino e bubalino. A segunda palestra será com José de Arimateia da Silva, assessor estratégico da Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia- Emater/RO, que falará sobre o ‘Papel da Extensão Rural na Manutenção de Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação’. Ao final, haverá mesa redonda, com participação de representantes da Emater/RO, Adapar, Idaron, Fundo Emergencial da Febre Aftosa do Estado de Rondônia – Fefa, Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Rondônia – Faperon, Fetagro e Conselho Regional de Medicina Veterinária – CRMV, para discussão, esclarecimentos e perguntas aos palestrantes (presencial e via chat). “A firme parceria do homem do campo e demais setores ligados ao agro, elevaram o Estado a níveis de destaque, com percentuais de crescimento que chamaram a atenção de países potencialmente consumidores, tanto de carnes quanto dos produtos de origem agropecuária produzidas na região. Para que continuemos nesse caminho, devemos sempre estar alinhando estratégias, para prevenir possíveis casos da aftosa no Estado”, acentuou Julio Peres. |
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Coluna Agricultura : Senado aprova lei que permite agropecuários se autofiscalizar; entidades ambientais criticam
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Enviado por alexandre em 22/12/2022 09:33:33 |
Relator da proposta no Senado defende que estado passaria a atuar com gestão de informações enviadas por produtores. O Senado aprovou nesta terça-feira (20) um projeto de lei que modifica o modelo de fiscalização agropecuária e permite que produtores rurais realizem o autocontrole das suas mercadorias. O texto já passou pela Câmara dos Deputados e vai à sanção presidencial. A proposta possibilita que informações, que antes eram checadas e aferidas por órgãos estatais, sejam recolhidas por empresas ou pessoas físicas. Depois, os dados devem ser enviados ao governo. Segundo o relator da matéria no Senado Luis Carlos Heinze (PP-RS), com a nova legislação "em vez de o Estado atuar com fiscalização ativa, muitas vezes por amostragem, passaria a atuar com gestão de informações e manteria o poder de atuação nos casos de cometimento de infrações". Veja também Governo libera exploração de madeira em terras indígenas Secretário de Estado do Meio Ambiente se reúne com grupo de transição do Governo Federal Heinze afirmou ainda que a nova legislação "promoverá uma substituição da ação ativa estatal por um novo modelo de defesa agropecuária baseado em programas de autocontrole executados pelos próprios agentes regulados, produtores agropecuários e indústria, com o Estado ainda detendo a prerrogativa de exercer a fiscalização plena". O QUE DIZ O PROJETO O projeto estabelece que o Ministério da Agricultura e os órgãos que integram o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) poderão credenciar empresas ou pessoas físicas para a prestação de serviços técnicos ou operacionais relacionados às atividades de defesa agropecuária. Entre as informações a serem prestadas estão registros sistematizados e auditáveis do processo produtivo, desde a obtenção e a recepção da matéria- prima, dos ingredientes e dos insumos até a expedição do produto final. Além disso, devem constar previsões de recolhimento de lotes em casos de problemas identificados nos produtos e procedimentos de "autocorreção" nos casos de problemas na cadeia de produção. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA O Ministério da Agricultura é favorável ao projeto de lei. A pasta apontou que "com a implementação do autocontrole, a sociedade será beneficiada, pois poderá contar com produtos submetidos a um alto nível de controle". Inclusive, o ministério já vem desenvolvendo uma plataforma para viabilizar o autocontrole. A previsão é que o sistema esteja apto a receber pedidos de registros em até 180 dias a partir da publicação da lei. A pasta afirmou que "a plataforma permitirá uma atuação mais centralizada e focada nas reais necessidades do setor, além do aperfeiçoamento dos controles sobre processos produtivos". O Ministério da Agricultura também deverá destacar especialistas para fazer a avaliação dos registros de produtos. A lei estabelece que todo processo de registro deve ser avaliado por especialistas com a supervisão de um auditor fiscal federal agropecuário, que será responsável pela aprovação definitiva do registro. Ainda segundo o Ministério, com a nova lei, será possível reduzir custos de processos, aumentar a eficiência e diminuir a burocracia na fiscalização. CRÍTICAS Entidades ligadas ao meio ambiente criticaram a proposta e afirmam que ela diminui o rigor na fiscalização dos produtos da agricultura e da pecuária. "Permitir que um vendedor seja o responsável por atestar a conformidade legal da sua própria mercadoria é algo esdrúxulo sob qualquer ótica", afirmou Kenzo Jucá, assessor Legislativo do Instituto Socioambiental. "Quando se trata de alimentos é algo completamente inaceitável e ameaçaria a segurança sanitária de toda sociedade.", afirmou Jucá. "O povo brasileiro tem o direito que o Estado garanta a proteção adequada aos animais e à saúde pública", disse a diretora-executiva da Animal Equality, Carla Lettieri. “Ao permitir de forma ilimitada a atuação de profissionais privados em ações típicas de Estado, na prática, o Projeto transfere para o setor privado o poder de se autofiscalizar e dificulta a identificação e punição de fraudadores em caso de adulteração de produtos como leite, queijos, mel, azeite, frangos e congelados, carnes e bebidas em geral", disse a União Nacional dos Fiscais Agropecuários (UNAFA). INCENTIVOS O projeto de lei também estabelece o Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária, que será criado para facilitar os procedimentos de fiscalização ligados ao setor agrocupecuário. Entre os incentivos estabelecidos está a "regularização por notificação", que estabelece a adoção de medidas corretivas a partir de de notificação expedida pela fiscalização agropecuária sobre irregularidade ou não conformidade. Nesses casos, a lei define que "o estabelecimento notificado não será autuado, desde que adote as medidas corretivas necessárias e sane a irregularidade ou não conformidade no prazo indicado na notificação". A lei também estabelece multas e sanções para o não cumprimento das regras de autocontrole da produção. Fonte: G1 LEIA MAIS |
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