O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, torcedor do Fluminense, marcou presença no Mundial de Clubes 2023, desfrutando de passagens e acomodações custeadas pela Fifa, entidade responsável pela organização do torneio. Contudo, sua ausência do país ocorreu sem a formal autorização do presidente Lula (PT).
Em solo saudita para acompanhar a disputa final entre do time carioca contra o Manchester City, Lupi enfrenta questionamentos devido à falta de permissão oficial para a viagem.
Em resposta ao Painel da Folha de S.Paulo, o ministro assegurou que irá reembolsar os valores correspondentes aos cinco dias em que esteve fora do país, caracterizando a estadia como de natureza pessoal.
A legislação exige que viagens oficiais de ministros sejam devidamente autorizadas pela Presidência, com a publicação da autorização no Diário Oficial. Este procedimento visa designar um substituto temporário durante a ausência do titular.
Informações obtidas junto a fontes próximas à situação revelam que Lupi solicitou a autorização alguns dias antes da partida, em 15 de dezembro, mas não obteve resposta; aliados alegam que Lula optou por não assinar o decreto.
Chama atenção o fato de que, em 20 de dezembro, Lupi foi o único ministro ausente na reunião convocada por Lula, que contou com a participação de toda a equipe ministerial.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, na última terça-feira (19), um decreto de indulto de Natal para presos, concedendo perdão de pena a condenados por crimes específicos. O anúncio foi feito através de uma edição adicional do Diário Oficial da União.
Este decreto exclui indivíduos responsabilizados pelos atos terroristas promovidos por bolsonaristas nas sedes dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro. Além disso, não se aplica a condenados que tenham firmado acordo de colaboração premiada.
“As hipóteses de indulto e comutação (indulto parcial) não alcançam aquelas pessoas que celebraram acordo de colaboração premiada, nos termos da Lei 12.850/2013 (Lei das Organizações Criminosas)”, diz o texto do Palácio do Planalto.
O decreto também perdoa multas de até R$ 20 mil, liberando valores superiores para indivíduos sem capacidade financeira de quitá-las.
Adicionalmente, o decreto remove da lista de beneficiários aqueles condenados por violência contra mulheres, membros de facções criminosas, crimes de preconceito racial, delitos ambientais, entre outros.
Embora não mencione diretamente os condenados pelo 8 de Janeiro, o decreto deixa margem para sua não inclusão ao vedar benefícios a indivíduos responsáveis por crimes “contra o estado democrático de direito”. Dentre os réus, cerca de 30 decisões foram tomadas em relação aos atos, abrangendo desde crimes patrimoniais.
Vale destacar que o indulto não tem efeito imediato. Os beneficiados devem solicitar sua libertação judicialmente, cabendo ao juiz responsável pela execução da pena decidir sobre a concessão.
Neste ano, o indulto também estabelece restrições para condenados por crimes contra mulheres, preconceito racial, ambientais, e membros de facções criminosas. O texto impede o perdão para aqueles que cumprem penas previstas em leis sobre violência doméstica, importunação sexual, violência política contra mulheres, perseguição, descumprimento de medidas protetivas e atividades lesivas ao meio ambiente.
Ademais, membros de facções criminosas e condenados por crimes hediondos, tortura, terrorismo, delitos contra o Estatuto da Criança e do Adolescente, bem como fraudes em licitações, estão excluídos do indulto.
O perdão coletivo foi direcionado a condenados com até oito anos de prisão, desde que tenham cumprido uma porção específica da pena, considerando reincidência ou não.
Presos com idades acima de 60 anos, mulheres com filhos menores de 12 anos ou com crianças com doenças crônicas ou deficiências, e indígenas também terão condições diferenciadas para obtenção do indulto.
Indivíduos com deficiência física, doenças crônicas impedindo o cumprimento da sentença em prisões convencionais e aqueles dentro do espectro autista também estão contemplados no decreto de indulto.
Uma pesquisa recente da Quaest trouxe à tona números que destacam a postura conservadora de parte da população brasileira. Segundo os resultados, 55% dos entrevistados são contrários à exibição de beijos gays na televisão, enquanto apenas 32% apoiam a representação desse tipo de afeto.
Quando o tema é aborto, a pesquisa aponta que 72% dos participantes são contra a eventual legalização, mas há um contraponto: 84% se opõem à possibilidade de prisão para mulheres que optarem por interromper a gravidez. “O conservadorismo na sociedade é evidente na pesquisa”, disse o diretor da Quaest, Felipe Nunes.
Amauri também solicitou que o romance lésbico em “Terra e Paixão” fosse tratado de forma discreta e promoveu a inclusão da temática da “cura gay” na trama de “Amor Perfeito”. Essas ações foram interpretadas como uma estratégia para não desagradar telespectadores mais tradicionais, inclusive evangélicos.
A Igreja Universal do Reino de Deus, de Edir Macedo, enfrenta acusações graves em processos movidos por ex-obreiros, pastores e esposas de pastores, incluindo assédio moral, perseguição e imposição de vasectomia como condição de permanência, segundo informações do Metrópoles.
Uma das ações acusa a igreja de coagir um ex-pastor a fazer uma vasectomia em uma clínica clandestina em Taguatinga, DF, além de exigir sua filiação a um partido político para manter o cargo pastoral. No Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, o ex-pastor busca quase meio milhão de reais em dívidas trabalhistas, denunciando também imposição de metas de recolhimento de dízimos.
Outro caso similar no mesmo tribunal expõe um segundo pastor que relata pressões semelhantes. Ele foi informado sobre a necessidade de vasectomia para continuar no cargo, alegando que a paternidade atrapalharia sua dedicação pastoral.
Segundo consta na ação, a imposição foi dada com a alegação de que para ter um “ministério de sucesso, ele não poderia se tornar pai, uma vez que a criança atrapalharia a total e exclusiva dedicação às atividades de pastor, além de impedir que a esposa dele dedicasse a vida integralmente ao trabalho na igreja”.
Em um terceiro processo, a esposa de um ex-pastor reivindica 1,5 milhão de reais por direitos trabalhistas não pagos, citando perseguição, assédio moral e exploração de mão de obra. Ela revela que esposas de pastores são forçadas a realizar várias tarefas em apoio aos maridos, incluindo a imposição de vasectomias.
No documento, a mulher conta que “esposas de pastores são compelidas a prestarem os mais variados serviços pelo simples fato de que têm de auxiliar o marido em todas as obrigações a ele atribuídas em prol dos interesses da igreja”.
Esses casos também expõem um grupo chamado Godllywood, direcionado a mulheres na igreja, onde são estabelecidas regras comportamentais e testes, criando hierarquias entre as esposas dos pastores.
Uma vez aprovadas como membro do Godllywood, as novas integrantes recebem a denominação de “Pledges” e passam a chamar as esposas dos pastores de “Sisters”, segundo o Metrópoles.
Além disso, processos anteriores mostram a pressão por vasectomias como critério para cargos e acusações de roubo durante cultos. A igreja já foi condenada por assédio moral, inclusive sendo obrigada a pagar danos morais a pastores.
Quando o final de ano chega, é comum que as pessoas comecem a pensar nas resoluções do próximos 365 dias, e cuidar da saúde sempre é uma meta incluída nessas listas.
Para ajudar com essa realização, a gerente de Nutrição do Hcor, Juliana Guedes Simões, listou alguns alimentos que fazem bem ao coração e deu dicas de como prepará-los para ter uma ceia mais saudável.
Aperitivos:castanhas, nozes, amêndoas, damascos, figo seco e tâmara são alguns dos alimentos muito consumidos nesta época do ano. As oleaginosas são ótimas opções de petiscos, pois são fontes de gorduras boas, vitaminas e minerais.
Todos esses nutrientes fazem parte de uma classificação de alimentos que protegem o coração, quando consumidos na quantidade ideal.
Pratos principais: saladas variadas são ótimas opções de entrada, pois são ricas em vitaminas, minerais e fibras. “Ao se alimentar de uma salada de folhas e frutas típicas, é possível sentir sensação de saciedade, evitando exageros durante a noite.
A farofa também pode ser uma dica saudável, desde que você escolha ingredientes menos gordurosos. Substitua linguiça, bacon e óleo por frutas ou sementes oleaginosas, caso não tenham sido usadas como aperitivos”, sugere a nutricionista.
Com relação às carnes para a ceia, as melhores são peru, tender e lombo. Diferentemente das carnes vermelhas comuns, estas apresentam um teor de gordura menor, que é bom para o coração. Entretanto, são mais carregadas no sódio, que pode causar hipertensão e outros problemas cardiovasculares no longo prazo.
“É importante retirar o excesso de gordura da assadeira e a pele das carnes, pois aumentam o colesterol ruim (LDL) e podem causar o entupimento de artérias, desencadeando acidente vascular cerebral (AVC), por exemplo”.
Sobremesas: para quem pretende olhar mais para o coração, as frutas frescas (ameixa, pêssego, lichia, cerejas, melão, figo) e as saladas de frutas ou sobremesas que contém frutas são as melhores opções.
No geral, esses alimentos oferecem menos calorias que os doces e diversos nutrientes para o nosso corpo. Além disso, apresentam vários benefícios para o organismo como um todo, desde a regulação do funcionamento intestinal até o auxílio na redução do colesterol sanguíneo.
Bebidas: os vinhos tintos são uma excelente opção, desde que consumidos com moderação. “Por ser feito à base de uva, o vinho possui uma elevada quantidade de antioxidantes e auxilia na redução dos níveis de LDL, que é o principal causador da aterosclerose. Além disso, reduz a agregação plaquetária no sangue, melhorando a função vascular”, afirma Juliana.
É importante ressaltar que, para a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo moderado corresponde a uma dose para mulheres e duas doses para homens (90 ml de vinho tinto e 125 ml de vinho branco).
Outro alerta que a especialista dá é sobre a necessidade de se manter uma alimentação balanceada durante o ano inteiro, pois, quando rica em nutrientes, pode retardar o aparecimento de diversas doenças.
SOBRE O HCOR
Fotos:Reprodução
O Hcor atua em mais de 50 especialidades médicas, entre elas Cardiologia, Oncologia Clínica, Mastologia, Neurologia e Ortopedia, além de oferecer um centro próprio de Medicina Diagnóstica. Possui Acreditação pela Joint Commission International (JCI) e diversas certificações nacionais e internacionais.
Desde 2008, é parceiro do Ministério da Saúde no Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS). Instituição filantrópica, o Hcor iniciou suas atividades em 1976, tendo como mantenedora a centenária Associação Beneficente Síria.
Além do escopo assistencial, o hospital conta com um Instituto de Pesquisa, reconhecido internacionalmente, que coordena estudos clínicos multicêntricos com publicações nos mais conceituados periódicos científicos.
Também está à frente de um Instituto de Ensino, que capacita e atualiza milhares de profissionais anualmente e é certificado pela American Heart Association.