Ricardo Luiz Picolotto, paranaense apontado como fornecedor de armas e drogas para grupos criminosos do Rio de Janeiro e de São Paulo, foi preso nesta terça (19) em Salto Del Guairá, no Paraguai. Foragido da Justiça brasileira, ele estava morando no país vizinho em uma região próxima da fronteira e havia sido visto pela última vez em fevereiro de 2021.
Outros dois brasileiros e sete paraguaios foram presos em operação conjunta da Polícia Federal e da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai. Nove pessoas, todas elas suspeitas, foram mortas durante confronto com as forças de segurança.
Policiais ainda apreenderam um arsenal com fuzis de grosso calibre, munições para diversos tipos de arma e um armamento capaz de derrubar aeronaves e perfurar a blindagem de veículos. Também foram encontrados documentos falsos, rádios comunicadores, joias e coletes à prova de bala.
Picolotto é investigado no Brasil por tráfico de drogas e armas. No Paraguai, é apontado como sócio de criminosos presos e responsável pelo fornecimento de armas para um grupo criminoso preso, que seria responsável por assassinato de policiais e por transportar entorpecentes para o país.
Especialistas dão cinco motivos para ficar nu na hora do sono, faça calor ou frio
Nesse calor, você é daqueles que não aguenta dormir com nada encostando na pele? Ou, ao contrário, liga o ar-condicionado no máximo para dormir com pijama e meias?
Especialistas defendem que, para a saúde e bem-estar, o ideal é mesmo dormir nu, pelado mesmo.
A autora de "The Good Sleep Guide" (O guia para dormir bem, em tradução livre), Sammy Margo, defende que dormir sem nenhuma roupa é o melhor, independentemente das questões climáticas.
"Embora muitas pessoas possam pensar que agasalhar-se no inverno é a melhor maneira de se manter aquecido, dormir nu pode, na verdade, ajudar a regular a temperatura corporal e melhorar a qualidade do sono", disse ela o jornal Metro do Reino Unido.
A fisioterapeuta e especialista em sono lista alguns benefícios para se tirar a roupa da hora de ir para a cama:
Dormir mais rápido. Como a temperatura corporal está muito ligada ao relógio biológico, e seu ciclo circadiano, o resfriamento do corpo está naturalmente ligado a um sono profundo. Assim, se você estiver mais fresquinho sinaliza a todo o organismo que é hora de dormir, adormecendo mais rapidamente;
Mais intimidade. Estar nu com um parceiro pode aumentar a proximidade física e emocional, ao incentivar o contato pele a pele, liberando ocitocina (hormônio associado ao vínculo e à confiança);
Fotos: Reprodução
Melhora da pele. Dormir sem roupa melhora a ventilação da pele, reduzindo a chance de problemas de pele como erupções cutâneas;
Aumento da autoconfiança. Dormir nu pode aumentar sua autoestima e imagem corporal, pois incentiva você a abraçar seu corpo de maneira mais natural;
Saúde ginecológica. A região mais quente do corpo é a genital, também propensa à umidade natural. Por isso, dormir sem roupa íntima permite que os órgãos genitais sejam arejados, mantendo-os secos e mais limpos. A dica é válida especialmente para mulheres que sofrem com recorrentes infecções vulvovaginais, como candidíase, ao diminuir a proliferação de fungos e bactérias que preferem locais quentes e úmidos.
O motorista de condução escolar foi preso pela equipe de investigação da Depca
Policiais civis da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), prenderam, nas primeiras horas desta terça-feira, 19, um motorista de condução escolar, 36, por estupro de vulnerável e favorecimento à prostituição praticado contra uma adolescente de 12 anos.
O acusado foi preso no bairro Lago Azul, Zona Norte de Manaus em ação comandada diretamente pela delegada titular Joyce Coelho, que cumpriu o mandado de prisão expedido pela Justiça do Amazonas.
Na ocasião do crime, o autor desviou o caminho da rota, levou a vítima para sua residência e praticou o abuso sexual contra ela.
O motorista recebeu voz de prisão no apartamento onde
mora e foi conduzido à Depca (Foto: Divulgação)
No decorrer das investigações, foi possível constatar que o homem também cometeu o crime contra outra adolescente, 12, nas mesmas circunstâncias.
Nome da vítima e do próprio acusado são mantidos em sigilo, em obediência à lei, mas a delegada titular vai conceder uma entrevista coletiva à imprensa, para revelar detalhes do crime e da prisão do motorista de condução escolar.
No caso em questão o homem sofre pesadas acusações de ter praticado os abusos sexuais contra duas adolescentes, as quais já foram interrogadas, confirmaram que foram vítimas e acusaram o mesmo motorista.
Parlamentar alerta para prejuízos causados a mineradores legalizados e produtores em áreas ambientais
Por Rondoniadinamica
Porto Velho, RO – O deputado federal Coronel Chrisóstomo, do PL de Rondônia, fez duras críticas aos órgãos de fiscalização durante seu pronunciamento na Câmara dos Deputados, acusando-os de cometer crime ambiental. O parlamentar abordou duas questões que, segundo ele, merecem atenção e revisão por parte das autoridades responsáveis.
No primeiro ponto, Chrisóstomo expressou sua preocupação com a situação dos trabalhadores que atuam na exploração de ouro no Rio Madeira, em Porto Velho. O deputado denunciou a prática de queima de dragas, equipamentos utilizados na extração do metal precioso, por parte de órgãos ambientais e polícias. Ele ressaltou que muitas dessas dragas são legalizadas, e a destruição desses equipamentos representa um prejuízo significativo para os mineradores.
O deputado defendeu a apreensão dos equipamentos em detrimento da queima, permitindo que o processo legal se desenrole sem causar danos irreparáveis aos trabalhadores. Ele enfatizou que, em alguns casos, as dragas estão devidamente regularizadas, e a destruição desses bens configura um crime ambiental, já que os resíduos, como gasolina e óleo, acabam sendo despejados no rio.
"Polícias e órgãos ambientais, revejam essa situação. Vocês causam a essas pessoas um prejuízo monstruoso, de que muitos não conseguem se reabilitar. Pensem no povo, pensem no emprego e renda, pensem na riqueza do Brasil", afirmou o deputado.
No segundo ponto abordado, o parlamentar tratou da orientação do Ministério Público para a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (SEDAM) retirar produtores que estão em áreas ambientais. Chrisóstomo destacou que muitos desses produtores estão nessas áreas há décadas, produzindo alimentos para o Brasil e para Rondônia. Ele fez um apelo para que o Ministério Público reveja a situação dessas áreas recentemente criadas, levando em consideração a presença de trabalhadores que já estavam estabelecidos nesses locais.
O deputado encerrou seu pronunciamento solicitando que sua voz fosse difundida no programa A Voz do Brasil e em diversos meios de comunicação da Casa, buscando ampliar o alcance de suas considerações sobre os temas apresentados.
CONFIRA O DISCURSO EM TEXTO:
O SR. CORONEL CHRISÓSTOMO (PL - RO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Presidente, grato por mais um momento aqui na tribuna da nossa Câmara de Deputados.
Olá, Rondônia, meu Estado querido! Olá, Brasil amado!
Presidente, trago aqui dois assuntos. Um assunto que nos preocupa é com relação aos trabalhadores lá da cidade de Porto Velho, mais precisamente do Rio Madeira, os mineradores, aqueles que exploram o ouro lá no Rio Madeira. Por diversas vezes, vimos os órgãos ambientais, as polícias chegarem ao local e queimar diversas dragas.
Dragas são aqueles equipamentos mecânicos que tiram a terra, fazem a limpeza dela e retiram o ouro. Aquele equipamento grande que fica fazendo as escavações no fundo do rio chama-se draga.
Muitas dragas são queimadas. Aliás, muitas não, as que estiverem ali na beira do rio são queimadas pelos órgãos ambientais e polícias. Só que há um detalhe: muitos daqueles trabalhadores que estão lá, aqueles cidadãos mineradores têm a sua draga legalizada — legalizada! E, mesmo assim, elas são queimadas, algo que não é necessário fazer.
Eu não defendo o trabalho ilegal, eu defendo o trabalho legal de exploração de ouro, seja no rio ou seja em outra mina qualquer. Mas defendo que se faça a apreensão dos equipamentos e não os queime. Eu defendo que se apreendam os equipamentos até que o processo do cidadão proprietário da draga seja finalizado. Não se deve queimar o equipamento, porque queimar um equipamento que custa 2 milhões, 3 milhões reais é um prejuízo muito grande para aquele cidadão. E, muitas vezes, repito aqui, a draga está legalizada, a construção da draga está legalizada. Eu tenho essas informações das associações.
Portanto, polícias e órgãos ambientais, revejam essa situação. Vocês causam a essas pessoas um prejuízo monstruoso, de que muitos não conseguem se reabilitar. Pensem no povo, pensem no emprego e renda, pensem na riqueza do Brasil. Façam dessa forma, chamem o povo para conversar, reúnam todo mundo, expliquem para eles o caminho certo para trabalhar e não saiam queimando tudo. E, ainda mais, os senhores cometem um crime ambiental, porque toda a gasolina e todo o óleo vão para dentro do rio. Estão vendo isso? Os senhores cometem crime ambiental, quando deveriam apenas cumprir a sua missão.
E sei que há policiais — e eu defendo os homens armados — que fazem um belo trabalho, mas dessa forma não é bacana, não é certo, a população se revolta. Revejam esses procedimentos, órgãos ambientais e policiais que queimam dragas de mineradores em Rondônia.
Trato agora de assunto referente à SEDAM. Houve uma orientação do Ministério Público para a SEDAM retirar produtores que estão em áreas ambientais. Senhores do Ministério Público, muitas dessas pessoas chegaram há décadas e décadas a Rondônia. Temos áreas ambientais que foram criadas recentemente — eu falei recentemente —, há menos de 10 anos, mas as pessoas já se encontravam nessas áreas. Portanto, tirar essas pessoas que estão produzindo alimentos para o Brasil, para Rondônia, não é legal.
Sugiro que o Ministério Público do meu Estado de Rondônia — e faço um elogio ao Ministério Público pelo belo trabalho — reveja a situação dessas áreas ambientais que foram criadas recentemente, porque esses trabalhadores já estavam lá produzindo alimentos.
Presidente, solicito que minha voz seja difundida no programa A Voz do Brasil e nos diversos meios de comunicação da Casa.
Ex-morador de Ouro Preto é homenageado com Ordem do Mérito do Poder Judiciário do Estado do Acre
Junior César da Silva ex-morador de Ouro Preto do Oeste, foi homenageado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Acre com a Ordem do Mérito do Poder Judiciário, em face dos relevantes serviços prestados à Justiça. O homenageado que é diretor do Instituto de Identificação da Polícia Civil do Acre, recebeu a sua comenda das mãos da presidenta do TJ/AC, desembargadora Regina Ferrari.
César Junior da Silva é filho do saudoso policial civil do quadro federal Augusto (in memoria) e irmão do vereador Jeferson André da Silva e chegou para morar em Ouro Preto do Oeste no ano de 1989 ainda criança e com muito orgulho faz questão de afirmar que é ouro-pretense de coração e sempre que tem oportunidade faz visita aos familiares e amigos na cidade, mas pontuou que é grato a Deus e ao estado do Acre pela oportunidade em ser servidor público estadual concursado do quadro da Segurança Pública.
Há 60 anos no Palácio da Justiça, bem no centro de Rio Branco, o cenário seria de desembargadores despachando, servidores carregando enormes livros de registros, pastas de processos, magistrados carregando debaixo do braço alguma obra comentada sobre legislações e nesta mesma data, 7 de dezembro, acontecia pela primeira vez audiências tanto do 1° quanto do 2° Graus no Palácio, que também funcionava como Fórum do Judiciário em 1963. Hoje, a movimentação também esteve grande no Palácio, mas o motivo foi a sessão solene do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), pela comemoração antecipada pelo Dia da Justiça, que é no dia 8 de dezembro, nesta sexta-feira.
A sessão levou as magistradas e os magistrados do 2°Grau ao Palácio da Justiça, que deixou de ser a sede do TJAC em 2003, para funcionar como museu, recebendo diversas atividades educacionais e artísticas da sociedade. O ato também teve a participação do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), da Defensoria Estadual (DPE/AC), Associação de Magistrados do Acre (Asmac), Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Acre (OAB/AC), governo do Estado, Assembleia Legislativa acreana (Aleac), e iniciou com a entrega da Ordem do Mérito do Judiciário do Acre a 16 pessoas que contribuíram com o desenvolvimento da Justiça no Estado.
A presidente do Tribunal, desembargadora Regina Ferrari agradeceu o trabalho e dedicação de cada pessoa, dos condecorados, magistrados, servidores e cada cidadã e cidadão que buscam a Justiça. “A jornada humana é uma sucessão de etapa que se sobrepõe as quais nos cabe procurar conduzir, os senhores optaram pela determinação, pelo trabalho, pela fé, pela Justiça e obtiveram hoje o justo reconhecimento do Tribunal de Justiça. Os senhores e as senhoras têm lugares destaque nesses tempos de desafios incertos onde tantas mudanças e novos desafios nos interpelam. Obrigada a todos que colaboram diuturnamente, despidos de vaidades, aqueles que vêm semear a paz, semear a justiça, aqueles que vem com esperança e alegria no coração”.
César Junior ao lado do seu irmão o vereador em Ouro Preto do Oeste Jeferson Silva
Homenageados
Receberam a honraria no grau Grã-Cruz in memoriam os desembargadores
Jorge Araken Faria da Silva (presidente do TJAC nos Biênios 1974/1975 e 1984/1985);
Minervino Bezerra (presidente do TJAC no Biênio 1985/1987);
Francisco Chagas (presidente do TJAC no Biênio 1999/2001);
Ciro Facundo (presidente do TJAC no Biênio 2003/2005)
No grau Grande-Oficial:
Beatriz Cameli – ex-primeira dama do Estado e do Município de Cruzeiro do Sul, por seu trabalho social;
Raimunda Barbary – professora, por seu trabalho social no Juruá;
Celso Jerônimo de Souza – procurador Geral de Justiça Adjunto do Acre
Álvaro Luis Araújo Pereira – corregedor Geral do Ministério Público do Acre
José Henrique Maciel Ferreira – delegado geral de Polícia Civil do Acre
Coronel da Polícia Militar Luciano Dias Fonseca – comandante geral da PMAC
Ricardo Brandão dos Santos – secretário de Estado de Planejamento do Acre
José Adriano Ribeiro – presidente da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac)
José Eduardo Moura Leite – diretor executivo da Ipê Empreendimentos Imobiliário
Já no grau Oficial foram agraciados:
João César Dotto – superintendente Regional do Senai no Acre
Junior César da Silva – diretor do Instituto de Identificação da Polícia Civil do Acre
Pessoas, instituições, ex-presidentes do Tribunal, integrantes da sociedade acreana que ao longo de suas carreiras e vidas contribuíram com a promoção da justiça. Homenageadas e homenageados que atuaram nos projetos sociais da Justiça, como Projeto Cidadão, Programa Radioativo, no combate a violência doméstica e familiar, na construção, consolidação e avanços ao longo desses 120 anos da Justiça e 60 anos de instalação do TJAC.
O desembargador Samoel Evangelista, membro da Comissão de honraria e corregedor-geral da Justiça, saudou os condecorados, destacando a contribuição indivíduo de cada um. “Exaltamos os grandes feitos dos nossos homenageados representando inúmeros homens e mulheres que fizeram ao longo dos anos para que aqui chegássemos. Na época em que os recursos tecnológicos hoje existentes sequer eram concebidos, esses magistrados e magistradas com destemor fizeram com que o Poder Judiciário estivesse presente em cada rincão desse Estado. Quantas lições aprendi e exemplos de magistrados que foram a serem seguidos por todos nós. Os serviços prestados por esses homens e mulheres ao Acre e ao Poder Judiciário em especial está na história que certamente lhes fará justiça. Além do Poder Judiciário atuaram em várias áreas contribuindo com suas competências e experiência para formação de cidadãos, mas a maior contribuição deixada por eles, certamente, é o exemplo”.
Após houve apresentação musical do cantor Arthur Marçal do Conservatório Musical do Vale do Juros, um projeto conduzido pelo MPAC. Houve a execução do hino acreano pelos alunos-sargentos José dourado e Mário, assim como, pelo sangrento Boaventura, da Polícia Militar. Além disso, foi exibido um clipe com trechos das entrevistas realizadas com ex-presidentes do Tribunal, que em breve, estarão disponíveis no acervo do Palácio da Justiça, e finalizando o ato foi aberta a exposição “Justa Celebração Histórica”, materiais confeccionados pela Diretoria de Informação Institucional do TJAC por ocasião das comemorações do aniversário de 120 anos da Justiça e 60 anos de instalação do TJAC.
Exposição e vídeo
A exposição de celebração, chamada Justa Celebração Histórica, procura traçar a trajetória dos 120 anos do Poder Judiciário do Brasil no Acre, a partir do Tratado de Petrópolis, assinado em 1903, quando o Acre se torna oficialmente parte do Brasil. E em segundo momento, a celebração dos 60 anos de instalação do Tribunal de Justiça do Acre, desde 1963, quando a Justiça do Acre passa a ter autonomia plena para desempenhar suas funções constitucionais e sociais.
O vídeo é um teaser, um pequeno clipe com uma amostra do produto final, destacando os 120 anos do Judiciário no Acre e os 60 anos do Tribunal de Justiça, enfatizando a contribuição de diversas pessoas para a busca da justiça. Ao longo de seis décadas, 30 presidentes lideraram a missão de garantir a Justiça, assegurando direitos para promover a paz social. Neste material, estão os depoimentos de alguns dos ex-presidentes que fizeram parte desta história.