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Coluna Qualidade de Vida : Pães, frutas e queijos: especialista diz quais alimentos podem ser ingeridos mesmo com mofo
Enviado por alexandre em 13/12/2023 00:52:59

Consistência do alimento vai determinar se a parte não afetada pode ou não ser consumida

Você compra uma certa quantidade de pão e acaba não comendo tudo. Outro dia lembra deles e, quando vai olhar, já estão cheios de "pintinhas" verdes, o famoso mofo. Aí aparecem as dúvidas: é melhor jogar tudo fora? Dá pra tirar só a parte mofada e comer o resto? A resposta é depende.
Em entrevista ao tabloide britânico Daily Mail Online, o especialista em segurança alimentar Richard Fuchs, da Universidade de Greenwich, na Inglaterra, disse quais alimentos você ainda pode comer, mesmo quando mofados, e quais devem ir direto para o lixo.


QUEIJOS DUROS


Os queijos duros, como provolone, minas curado e gouda, são exemplos de alimentos que podem ser comidos mesmo que uma parte apresente mofo. O especialista orienta cortar cerca de 2,5 cm de comida ao redor e abaixo da área mofada. É importante tomar cuidado para não encostar a faca no mofo e contaminar o restante do alimento. A parte que não está mofada pode ser ingerida.

 

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VEGETAIS E  FRUTAS COSISTENTES 


Outro tipo de alimento que pode ser consumido mesmo que parte esteja apresentando mofos e bolores são vegetais e frutas de textura consistente, como pimentão e cenoura. Para esses tipos de alimento, vale a mesma orientação dos queijos: cortar cerca de 2,5 cm de comida ao redor e abaixo da área mofada, e evitar encostar a faca no mofo.

 

POR QUE OUTROS ALIMETOS NÃO DEVEM SER COMIDOS SE APRESENAREM MOFO? 


Segundo Fuchs, ingerir alimentos de consistência mole ou líquida pode levar pessoas alérgicas a fungos desenvolverem problemas respiratórios se entrarem em contato com os microrganismos. Além disso, ele afirma que os fungos podem produzir compostos tóxicos chamados micotoxinas. Essas toxinas são descritas como extremamente perigosas, pois podem causar enfraquecimento do sistema imunológico, suscetibilidade à hepatite B e até mesmo câncer de esôfago, no fígado e outros.

 

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O especialista salienta que comidas que apresentem mofo ou fungo — mesmo aquelas com uma consistência mais dura — não devem ser consumidas por pessoas de grupos vulneráveis, como crianças, pessoas grávidas, pessoas com mais de 65 anos e qualquer pessoa com um sistema imunitário enfraquecido. 

 

Fonte: Extra

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Coluna Mulher : Skincare: dicas para ter uma pele perfeita sem maquiagem
Enviado por alexandre em 13/12/2023 00:52:00

Você é refém de maquiagem? Saiba como alcançar uma pele radiante e se sentir confiante sem precisar usá-la

Embora a maquiagem ajude a realçar o rosto e a disfarçar “imperfeições”, você não precisa ficar refém da make para se sentir bonita, viu? Também é possível arrasar no look sem maquiagem e alguns cuidados com a pele podem ajudá-la nesse sentido.

 

Abaixo, a médica especialista em dermatologia, Dra. Kelly Pico, separou algumas dicas para você cuidar da sua pele e elevar a sua autoestima sem precisar recorrer ao uso da maquiagem. Confira!

 

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DICAS PARA TER UMA PELE RADIANTE!

 

Estabeleça uma rotina de cuidados diários com a pele, incluindo limpeza, tonificação e hidratação;


Use um hidratante facial adequado ao seu tipo de pele e aplique-o diariamente;


Proteja-se do sol usando protetor solar diariamente e reaplique-o a cada duas horas;


Tenha uma alimentação saudável, rica em vitaminas, minerais e antioxidantes;


Evite fumar e reduza o consumo de álcool para manter a saúde da pele;


Durma o suficiente, de 7 a 9 horas por noite, para permitir a renovação da pele;


Gerencie o estresse mediante exercícios físicos, meditação e atividades relaxantes;


Beba água suficiente ao longo do dia para manter a pele hidratada;


Evite tocar o rosto com as mãos sujas para evitar problemas como acne e obstrução dos poros.

 

Skincare: dicas para ter uma pele perfeita sem maquiagem

Foto: Reprodução

 

TRATAMENTO ESTÉTICOS

 

Além desses cuidados diários, existem tratamentos estéticos que também ajudam a manter a pele radiante sem maquiagem. No entanto, é importante consultar um especialista para identificar o procedimento ideal para você, tudo bem? 

 

1. MICRODERMOABRASÃO

 

Esse procedimento utiliza um dispositivo que suavemente esfolia a camada superficial da pele, promovendo a renovação celular. Ajuda a reduzir manchas, cicatrizes de acne e rugas finas, melhorando a textura da pele.

 

2. PEELING QUÍMICO

 

A aplicação de uma solução química na pele remove as camadas superficiais, estimulando a regeneração celular. Essa técnica é eficaz no tratamento de rugas finas, manchas e cicatrizes, resultando em uma pele mais saudável e rejuvenescida.

 

3. FOTOTERAPIA

 

A terapia de luz utiliza diferentes cores para tratar problemas específicos da pele. A luz azul é eficaz no controle da acne, enquanto a luz vermelha estimula a produção de colágeno e melhora a aparência geral da pele. A luz âmbar é utilizada para reduzir manchas e inflamações.

 

4. PEELING ENZIMÁTICO

 

Ao contrário dos peelings químicos mais agressivos, essa técnica utiliza enzimas naturais para esfoliar suavemente a pele, melhorando sua textura e luminosidade. É uma opção suave e eficaz para pessoas com pele sensível.

 

5. RADIOFREQUÊNCIA FACIAL

 

Esse tratamento utiliza ondas eletromagnéticas para aquecer as camadas mais profundas da pele, estimulando a produção de colágeno e melhorando a firmeza e a elasticidade. É eficaz na redução de rugas e linhas finas, resultando em uma aparência rejuvenescida. 

 

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Fonte: Metrópoles

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Ciência & Tecnologia : Vulcão submarino pode ser o culpado dos maiores terremotos no japã
Enviado por alexandre em 13/12/2023 00:50:18

O fundo dos mares é repleto de montes, montanhas e vulcões (inclusive ativos!) que ainda precisam ser compreendidos. Uma dessas formações, localizada na costa do Japão, inclusive, pode ter gerado vários dos terremotos de grande magnitude dos últimos 40 anos por lá.

 

O monte submarino Daiichi-Kashima está localizado a cerca de 40 quilômetros da costa do país, na placa tectônica do Pacífico. Essa é uma região de grande atividade tectônica, na qual também se encontram as placas das Filipinas, ao sul, e a de Okhotsk, ao norte. Novos estudos indicam que a movimentação delas, juntamente com a localização do vulcão, causam grandes terremotos.

 

Isso acontece porque a seção da placa do Pacífico em que está o monte começou a afundar em direção ao centro da Terra, entre 150 e 200 mil anos atrás. Porém, a existência dos montes submarinos dificulta essa subducção (que é o nome dado ao “afundamento” da placa), gerando os tremores.

 

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TERREMOTO SUSPENSO

 

Representação da região do monte submarino Daiichi-Kashima na costa do Japão. (Imagem: Research Gate)

Foto:Reprodução

 

Em 2008, um estudo apontou que a existência dos montes não gerava grandes impactos na subducção de placas tectônicas. Pesquisadores da Universidade de Memphis, porém, mostraram que essa informação não era correta. Ou seja, a fricção causada pela raspagem dos montes nas placas pode ser muito intensa – os vulcões, inclusive, podem “emperrar”.

 

Assim, ainda que submerso, o monte Daiichi-Kashima, pode causar estragos enquanto afunda. E por ficar muito próximo à costa, pode ter sido responsável por terremotos fortes, como os de 1982, 2008 e 2011, todos acima de 7 na escala Richter.

 

Conforme um monte submarino penetra na placa superior, a tensão aumenta em sua borda principal. Chega um momento, chamado de “desligamento”, em que a área em torno do monte para de se mexer, mas o resto da placa continua afundando.

 

Ao chegar à pressão limite, o monte se liberta da placa superior e se move para frente, gerando o que foi chamado de “terremoto suspenso”. Esse novo tipo de formação dos terremotos teria sido responsável por eventos de grande magnitude, inclusive com o surgimento de tsunamis – em 1677, enormes ondas teriam atingido o Japão após um abalo sísmico na região do vulcão submarino.

 

CASO ÚNICO

 

A compreensão da subducção do monte Daiichi-Kashima é fundamental porque é a única acontecendo neste exato momento. Serão necessários pelo menos mais 1 milhão de anos para que outros montes submarinos da costa do Japão entrem em regiões de afundamento tectônico, com outros 2 milhões de anos para causarem terremotos.

 

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Sismos acima de 7 pontos são incomuns, mas pareciam regulares a cada 20 anos a partir de 1920, no país. Isso mudou em 2011, quando o tremor de 7,8 ocorreu apenas três anos após o abalo de 8 pontos registrado em 2008. Novos tremores continuam imprevisíveis.

 

Fonte:MegaCurioso

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Coluna Você Sabia? : Mito ou verdade: Chester é transgênico? Conheça a história real do prato de Natal
Enviado por alexandre em 13/12/2023 00:48:55

Criado para competir com o peru natalino, marca passou a ser comercializada no Brasil na década de 1980

O Natal se aproxima e, para a ceia, surge a dúvida sobre qual ave optar para celebrar a data. O Chester faz sucesso desde a década de 1980, quando foi implementado no Brasil para competir com o clássico peru natalino. Criado em segredo, rumores em torno da ave deram margem ao surgimento de diferentes teorias da conspiração.

 

Ao contrário do que pensam, o Chester existe e é o melhoramento genético de um frango.


O Chester é uma marca registrada, e não uma espécie. O nome vem da palavra "chest", que é a tradução de "peito". Em 1979, um executivo da Perdigão recebeu a missão de criar uma alternativa para o peru de Natal da concorrente, que era um sucesso de vendas.

 

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Dois técnicos da empresa foram aos Estados Unidos e retornaram com 11 linhagens de uma galinha escocesa. Elas foram direto para uma avícola no interior catarinense. A granja ficava no meio de uma reserva de araucárias, que protegiam as aves de contaminação e garantiam o seu sigilo. Após três anos de desenvolvimento, em 1982, surgiu no mercado o Chester, que foi posteriormente reproduzido por outras empresas.

 

— O Chester só aparece nas datas festivas por ser uma criação da indústria para competir com o peru, que era uma ave muito cara. A Perdigão fez esse melhoramento genético no frango e criou o Chester, que é maior, mas não chega ao tamanho de um peru. As outras empresas usam nomes diferentes, como o Siesta da Sadia, mas é a mesma coisa — explica a nutricionista Priscilla Primi Hardt.

 

O tempo de criação do Chester é superior ao do frango convencional e a alimentação é diferenciada: uma dieta balanceada, com vitaminas e minerais, específica para suas necessidades de desenvolvimento. Isso gera diferenças no tamanho e na carne da ave.

 

MITO DO TRANSGÊNICO


Segundo Priscilla Primi Hardt, o Chester é o melhoramento genético de um frango e não é modificado geneticamente. É feita uma seleção dos genes do frango, para que seja mais desenvolvida a musculatura do peito e das coxas. O frango, geralmente, é abatido com 30 dias de vida. O Chester já é abatido com 60, com um tempo de criação maior.

 

A nutricionista reforça que o Chester é uma alternativa para quem quer gastar menos e manter a tradição natalina. Segundo ela, não são necessárias ressalvas quanto a modificações nos genes. Sem medo de ser transgênico, nada disso. O Chester é um melhoramento genético, como é feito com várias frutas, por exemplo. Vamos tirar este mito — reforça Priscilla.

 

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 CHESTER, FRANGO OU PERU ?


Em relação à qualidade e aovalor nutricional, Priscilla Primi Hardt revela que as três aves são similares, e o consumo vai variar de acordo com o gosto pessoal. O peru tem uma carne um pouco mais seca, avermelhada e, nutricionalmente, mais de gordurosa que a do frango ou Chester. Isso também depende do corte. Quando se trata do peito, o valor calórico é bem parecido. Eu acho que, se pensarmos no ponto de vista monetário, o Chester é mais barato que o peru e também entrega qualidade.

 

Fonte: O Globo

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Regionais : Impactos socioambientais do uso de agrotóxicos na região Amazônica
Enviado por alexandre em 13/12/2023 00:47:40

O Brasil, atualmente, é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Inúmeros estudos comprovam os malefícios para a saúde humana e ambiental por conta da exposição aos agrotóxicos.

 

Nos últimos anos, o uso desses produtos cresceu consideravelmente, e fazem parte das políticas anti-ambientais voltadas para o crescimento do agronegócio.

 

Pesquisas sugerem que na Amazônia a mudança epidemiológica vem sofrendo importantes influências das variações ambientais e que essa situação pode ter sido causada pela intensa exposição da população a contaminantes tóxicos, como os resíduos agroquímicos.

 

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Os impactos socioambientais do uso de agrotóxicos na Amazônia –  Internacional da Amazônia

 

No Maranhão, por conta do uso indiscriminado dos agrotóxicos, diversos conflitos entre produtores de soja e comunidades locais se intensificaram na região. Em 2021, por exemplo, um avião pulverizou agrotóxicos sobre a comunidade do Araçá, em Buriti, no Maranhão (MA).

 

Apesar de o episódio ter chamado atenção das autoridades, Diogo Cabral, advogado da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, afirma que esse tipo de pulverização ainda acontece não só nesta comunidade, como em outras. “Em relação ao episódio de pulverização aérea nas comunidades Araçá e Carranca tem sido comum no estado do Maranhão.

 

Já identificamos pulverização aérea em outras comunidades como a comunidade Rocha do Meio no município Duque Bacelar, pulverização aérea em territórios indígenas, como na terra indígena Canabrava, que uma empresa tem feito pulverização aérea e à deriva tem atingido parte significativa destes territórios, no oeste do estado na região de Açailândia.

 

Também tem sido comum denúncias de trabalhadores e trabalhadoras rurais, assentados, informando que empresas que trabalham com reflorestamento com floresta artificial, tem lançado agrotóxico, por meio aéreo e esses lançamentos tem provocado uma série de problemas”, disse Cabral.

 

O advogado explica ainda que essas populações são impactadas diretamente pelo uso desses contaminantes tóxicos no meio ambiente. “Essa situação de contaminação, infelizmente não há dados muito singulares sobre a realidade do Maranhão, mas daquilo que nós já identificamos de impactos vão desde doenças respiratórias, doenças de pele, dores de cabeça, vômitos...

 

Outras situações é que se revelam gravíssimas, e até mesmo adoecimento de crianças e idosos. Então isso tem sido observado em relação às comunidades que já foram impactadas por agrotóxicos”, disse Cabral.

 

De acordo com o advogado, por conta da contaminação no meio ambiente, denúncias já foram feitas, referente a morte de animais e inutilização de fontes de água.

 

Mais de 70% dos agrotóxicos utilizados no Brasil são consumidos no Cerrado

 

“Em relação ao meio ambiente e aos impactos, se referem tanto à contaminação das águas, do solo. Já tivemos denúncias de mortalidade de peixes, denúncias relacionadas a mortes de animais, a inutilização de fontes de água. Então, isso tem sido corriqueiro em relação a situações onde há contaminação”, detalhou.

 

Ainda na região Amazônica, no município de Cláudia, no Mato Grosso (MT), onde o agronegócio é fortemente disseminado, muitas comunidades e assentamentos sofrem com a pressão da produção da monocultura de soja e milho, e consequentemente, por conta da utilização de produtos químicos.

 

Tais utilizações de agrotóxico, tem impacto negativo, tanto na saúde física, como na mental de assentados desta região, como explica Luciano**, produtor rural agroecológico no MT. “Estes agrotóxicos impactam diretamente na saúde nossa aqui dos assentados.

 

Tem situações aqui de pessoas que teve problema psicológico de tanta pressão que sofreu, por eles terem uma cultura de plantar de forma agroecológica e o fazendeiro vizinho envenenando a sua produção, e como é uma força muito grande a ser enfrentada, essas pessoas se sentem também sem poder de reação, e às vezes é obrigado a fugir da sua unidade camponesa para poder escapar do agrotóxico”, disse o assentado.

 

Diante dessa situação, Luciano, aponta que o estado não tem tomado nenhuma providência, haja vista, de que o Mato Grosso é totalmente dominado pelo agronegócio.

 

“Como o governo do estado não tem tido nenhuma ação de melhoria, de amenizar os problemas, porque é um estado dominado pelo agronegócio. Se precisar vai dificultar a vida da agricultura familiar e não de solucionar, e não de aliviar, de punir quem pratica esses crimes, de envenenamento aí da nossa agricultura agroecológica”, relata o agricultor.

 

Para avaliar o impacto do uso de agrotóxico e a necessidade de sensibilizar a população sobre o que os agrotóxicos causam na saúde de quem produz e quem consome, foi criado em 2017 o Fórum de Combate ao uso Agrotóxicos do Baixo Amazonas, no Pará.

 

O Fórum foi criado com representação governamental dos municípios de Santarém, Mojuí dos Campos e Belterra, no Oeste do Pará e da União, organizações não governamentais e entidades da sociedade civil organizada. Também participam como parceiras, a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), Organização Terra de Direitos, Comissão Pastoral da Terra (CPT) e demais entidades e órgãos que defendem o direito à vida e à posse da terra.

 

Agrotóxicos têm grande impacto sobre a natureza |

 

Na região, principalmente os trabalhadores rurais sofrem com a pressão do agronegócio e o uso indiscriminado de agrotóxicos, no entanto, segundo o biólogo, Ruy Bessa, professor da Ufopa, isso acontece por conta da falta de informação.

 

“E falta de informação permite com que esses produtos, por exemplo, sejam armazenados embaixo da cama, dentro de um armário de alimentos, para que as embalagens sejam usadas como receptáculos para saciar a sede em animais e a própria sede de humanos. Então é muito complicada essa situação em função da falta de informação”, disse o biólogo.

 

Ainda de acordo com Bessa, as informações que constam nas embalagens dos agroquímicos precisam ser compreendidas de maneira correta, em especial, por pessoas que manuseiam, por conta dos riscos oferecidos à saúde humana, animal e ambiental. “A educação, a informação, a compreensão são importantes numa política de combate ao uso intenso de agrotóxicos.

 

As informações contidas nas embalagens, nos rótulos e quase todos os rótulos, elas apresentam uma caveira, são pouco compreendidas especialmente pela grande massa de produtores rurais não só na Amazônia, mas em boa parte do nosso país. E isso dificulta muito a compreensão, ao risco que essas substâncias oferecem tanto à saúde de quem manipula quanto à saúde do outro e à saúde ambiental”, afirmou o professor.

 

Diante disso, o uso excessivo de agrotóxicos se apresenta como um fator amedrontador para a saúde humana e animal e para os possíveis danos que podem gerar no meio ambiente, sendo considerado atualmente como um dos maiores problemas ambientais, causando contaminação da água e do solo.

 

A massificação do uso de agroquímicos, segundo estudos, também está relacionado com vários tipos de câncer, uma vez que pode causar alterações celulares a partir de uma exposição mais longa.

 

Os impactos socioambientais da utilização de agrotóxicos são extremamente negativos. De maneira oposta e como uma das principais alternativas para minimizar esses impactos, surge a agroecologia.

 

Por que o futuro do agronegócio depende da preservação do meio ambiente no  Brasil - BBC News Brasil

Fotos:Reprodução

 


 

Compreendida como ciência e prática que considera não somente o conhecimento científico, mas principalmente, as técnicas e saberes dos povos tradicionais, através de princípios ecológicos e tradições culturais, que promovem a preservação da biodiversidade, justiça social e ambiental, segurança e soberania alimentar, a agroecologia representa a posição ideal ao desenvolvimento de uma agricultura ambientalmente sustentável e livre de agrotóxicos. 

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