O Santos enfrentará um desafio inédito em sua trajetória ao ser rebaixado para a Série B pela primeira vez. A decisiva derrota por 2 a 1 para o Fortaleza, ocorrida nesta quarta-feira (6) na Vila Belmiro, selou o destino do Peixe na competição.
O primeiro gol da partida foi marcado por Marinho, do Fortaleza, aos 38 minutos do primeiro tempo. Messias, ainda na etapa inicial, conseguiu empatar para o Santos. Contudo, Lucero garantiu a vitória do Fortaleza na 37ª rodada do Campeonato Brasileiro.
A situação se agravou para o Santos, uma vez que seus concorrentes diretos, Vasco e Bahia, triunfaram na mesma rodada. Com essa combinação de resultados, o Santos encerrou o Campeonato Brasileiro na 17ª posição, somando 43 pontos.
Enquanto isso, o Palmeiras celebrou a conquista do título de campeão brasileiro de 2023, registrando a 12ª vitória em sua história com um empate em 1 a 1 com o Cruzeiro, em Belo Horizonte. O clube paulista ampliou sua liderança como o maior vencedor do Campeonato Brasileiro, considerando os torneios anteriores a 1971 (data de criação da competição) e homologados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O Verdão assegurou uma premiação de R$ 47,8 milhões.
Militares de alta patente do Brasil acreditam que a Venezuela pode acabar invadindo a região do Essequibo, disputada com a Guiana, pelo mar, em vez de por terra.
De acordo com fontes ouvidas, a invasão terrestre seria dificultada pela selva que compõe a maior parte da fronteira entre Venezuela e Guiana, tornando o deslocamento de tropas e veículos blindados um desafio. Diante dessa situação, a alternativa mais viável seria invadir o Essequibo pela fronteira da Guiana com o Brasil, onde a vegetação é menos densa.
Entretanto, o governo brasileiro, liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já indicou que não permitirá a entrada das Forças Armadas venezuelanas pela fronteira do Brasil com a Guiana, localizada em Roraima. Essa sinalização foi reforçada pelo envio de veículos blindados pelo Exército brasileiro para a região após o referendo promovido por Maduro para anexar o Essequibo. Diante desse cenário, os militares brasileiros acreditam que a opção mais provável para Maduro seria uma invasão marítima, pelo Oceano Atlântico.
Os militares brasileiros consideram a possibilidade de intervenção dos Estados Unidos e da Inglaterra para evitar a anexação da Guiana pela Venezuela. Diante da escalada de tensões, o presidente Lula convocou o ministro da Defesa, José Múcio, para uma reunião em Brasília, buscando discutir e lidar com a situação. Antes desse encontro, Lula pretende conversar com o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, e com o ex-chanceler Celso Amorim, atual chefe da assessoria internacional do presidente.
O Ministério da Saúde decidiu antecipar a segunda dose de reforço da vacina bivalente contra a Covid-19 para idosos e pessoas com comorbidade com mais de 12 anos que receberam a última dose há mais de seis meses. A mudança ocorre em resposta à identificação da variante BA.2.86.1 no Brasil, especialmente no Ceará, onde houve um aumento expressivo de casos. A secretária nacional de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel, destaca que é possível que essa variante já esteja circulando em outros locais do país.
A variante BA.2.86.1, identificada no Ceará, foi classificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como de baixo risco, com crescimento lento em 47 países. Apesar disso, a nota técnica do ministério aponta um aumento significativo de casos da nova sublinhagem JN.1 da BA.2.86, especialmente no Ceará. A recomendação é que a população idosa (a partir dos 60 anos) e imunocomprometida (a partir dos 12 anos) receba uma dose adicional da vacina bivalente.
A vacina bivalente, produzida pela Pfizer/BioNTech, visa aumentar a proteção contra a variante Ômicron do coronavírus. Inicialmente autorizadas como doses de reforço, essas doses agora são antecipadas para fortalecer a imunização em face das novas variantes. O ministério destaca que, embora a atual imunidade seja reativa à variante, a nova orientação visa reforçar a proteção, especialmente para os grupos de maior risco, como idosos e imunocomprometidos.
Além disso, a partir de 2024, as vacinas contra a Covid-19 serão incluídas no Calendário Nacional de Vacinação para crianças de 6 meses a menores de 5 anos e grupos com maior risco de desenvolver formas graves da doença. O Brasil registrou, até 25 de novembro de 2023, 1.747.130 casos e 13.936 óbitos por Covid-19, com a expectativa de ajustar as recomendações conforme o cenário evolui.
A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (6), o projeto que estabelece um protocolo de combate e prevenção à violência contra mulheres em estabelecimentos como casas noturnas, boates, shows e competições esportivas que envolvam venda de bebidas alcoólicas.
Conhecido como “Não é Não”, em alusão ao movimento “Me Too”, o protocolo visa coibir dois tipos de agressões: constrangimento, caracterizado pela insistência após manifestação de discordância, e violência, envolvendo o uso da força resultante em lesão, morte ou danos.
O projeto, que retorna para análise da Câmara após modificações no Senado, aguarda agora a sanção presidencial. O protocolo determina que os estabelecimentos assegurem que pelo menos uma pessoa da equipe esteja preparada para implementar as medidas previstas. Além disso, devem afixar informações sobre como acionar o protocolo e telefones de contato da Polícia Militar e da Central de Atendimento à Mulher em locais visíveis.
Cabe aos estabelecimentos monitorar possíveis situações de constrangimento e indícios de violência. Em casos de constrangimento, os funcionários devem garantir que a vítima saiba sobre seu direito à assistência, podendo ainda adotar medidas para pôr fim à agressão.
Nos casos de indícios de violência, o protocolo estabelece diversas medidas de proteção à mulher, incluindo o afastamento da vítima do agressor e a colaboração na identificação de testemunhas, entre outras.
A legislação permite que cada local crie um protocolo interno de alerta para violências, e os estabelecimentos têm a liberdade de adotar ações consideradas adequadas para preservar a dignidade e integridade das denunciantes. Isso inclui a retirada do agressor do estabelecimento, a criação de códigos próprios divulgados nos sanitários femininos para alertar funcionários sobre a necessidade de ajuda, entre outras medidas.
O Ministério Público, por meio de seu Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública (GAESP), participou de uma ação conjunta com a 3ª Promotoria de Justiça da Comarca, que proporcionou capacitação para policiais militares do 8º Batalhão, sediado no município de Jaru.
Durante o curso, realizado na sede da Promotoria de Justiça de Jaru, o Coordenador do GAESP, Promotor de Justiça Tiago Cadore, ministrou palestra sobre atualizações jurisprudenciais do STF e STJ, relativas a busca pessoal, ingresso em domicílio, orientações sobre o atendimento de Medidas Protetivas, bem como a lavratura dos Termos Circunstanciados de Ocorrência.
Na sequência, o Promotor de Justiça Victor Monfredinho conduziu uma reunião técnica de alinhamento do trabalho dos policiais militares, com foco no melhor desempenho e resolutividade da ação diária das equipes nas ruas.
O curso contou com a presença do Comandante-Geral da Polícia Militar, Coronel Régis Braguin, e de integrantes da Corregedoria-Geral da Polícia Militar do Estado de Rondônia.
Os Promotores consideraram positivo o evento, que teve a proposta principal de colaborar com o trabalho dos policiais militares.