Na última quarta-feira (6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez críticas ao elevado número de advogados formados no país, enfatizando a necessidade de maior investimento em cursos considerados “primordiais para o desenvolvimento”, visando tornar o Brasil mais competitivo.
Durante uma cerimônia no Rio, onde ocorreu o credenciamento do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) para oferecer um curso de bacharelado em Matemática no próximo ano, Lula ressaltou que o Brasil forma uma quantidade significativa de advogados em comparação com países como China e Índia, que possuem uma população combinada de 2,6 bilhões de habitantes.
“Nada contra formar advogados. Agora, é preciso que a gente forme mais em Matemática, em Engenharia e em Física. É preciso que a gente pegue aqueles cursos que são hoje primordiais para o desenvolvimento de uma nação, aquilo que o mundo hoje necessita, para que a gente possa ser mais competitivo”, disse o petista.
De acordo com dados da International Bar Association (IBA) compilados pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Brasil possui a maior proporção de advogados por habitante, com um advogado para cada 164 residentes, totalizando 1,3 milhão de profissionais exercendo regularmente a advocacia.
A Polícia Federal (PF) acessou diálogos entre um líder do Comando Vermelho (CV) no Rio de Janeiro e membros do grupo vinculado a Diego Hernan Dírisio, um dos maiores traficantes de armas da América do Sul, no âmbito da Operação Dakovo.
O líder do CV, identificado como Professor, reclama da oferta de armas, mencionando que o calibre .380 não é mais utilizado no Rio, pois é considerado “fraco”. Dírisio e Professor são alvos de mandados de prisão em uma investigação que apura a importação de cerca de 43 mil armas para o Paraguai, movimentando cerca de R$ 1,2 bilhão em três anos.
“Aqui no Rio a gente não usa mais esse calibre aí não, que é muito fraco, entendeu mano, 380 é fraco, a gente não usa não, entendeu, tem que ser 9, 40, 45!”, disse o líder do CV.
Posteriormente, Professor reclama sobre a qualidade das coronhas dos fuzis entregues, afirmando que estão “caindo”. A PF também teve acesso a conversas entre Allan da Rocha, conhecido como Bolt e homem de confiança do líder do CV, e Angel Flecha. As investigações revelam que Rocha foi ao Paraguai buscar armas e introduzi-las no Brasil.
Como desdobramento da “Operação Charcuterie”, deflagrada pela Polícia Civil em novembro para verificar a qualidade do fornecimento de carnes para escolas estaduais, o Ministério Público de Rondônia (MPRO) através da Promotora de Justiça Yara Travalon, responsável pela Promotoria de Educação, se reuniu na terça-feira (5/12) com representantes da Vigilância Sanitária, Secretaria de Estado de Educação (SEDUC) e Conselho Estadual de Alimentação Escolar.
A reunião foi solicitada para dar continuidade ao monitoramento das escolas estaduais da capital, de Candeias do Jamari, Itapuã do Oeste e Ponta do Abunã, que receberam aproximadamente 4 mil quilos de carne de procedência duvidosa da empresa alvo da operação policial.
Durante as investigações da Polícia Civil foi constatado que a referida empresa entregava produtos impróprios para o consumo, inclusive com indícios de falsificação de marca e selo de origem.
Com isso, o Ministério Público emitiu recomendação para que o Estado recolha toda a carne das unidades de ensino e acondicione em câmara frigorífica para a devida inspeção pela Vigilância Sanitária que, por sua vez, adotará as providências cabíveis, considerando a falta de condições sanitárias. Também foi recomendada a suspensão de pagamentos devido à inaptidão da empresa alvo das investigações. O texto ressalta ainda que o descumprimento da recomendação ensejará a propositura de medidas judiciais.
Em um encontro realizado na última terça-feira (5/12), o Ministério Público de Rondônia, por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Ouro Preto do Oeste, esteve reunido com integrantes da Rede Municipal de Saúde para tratar sobre a implementação do Centro de Reabilitação Municipal (CER II) na cidade.
A reunião, conduzida pela Promotora de Justiça Marlúcia Chianca de Morais, foi realizada após a instauração de Procedimento Administrativo no início do corrente ano, devido a constatação de grande fila de pacientes aguardando agendamentos de consultas com profissionais fisioterapeutas.
No encontro, que discutiu a criação do CER II, com implementação prevista para março de 2024, foi informado que já foi criado e se encontra em funcionamento o Centro de Fisioterapia Municipal, desmembrado da Unidade Básica de Saúde Ana Nery e que servirá de espaço físico para o novo Centro de Reabilitação de Fisioterapia e Ortopedia. O local atual será reformado e ampliado, readequando o espaço existente.
Será apresentado também pelo município um Plano de Ação e a realização de cadastro para obtenção de um CNES próprio para o CER II.
Na oportunidade, a integrante do MPRO salientou a importância da eficiência na organização administrativa, bem como na prestação de serviços pelos profissionais fisioterapeutas. A Promotora de Justiça questionou ainda, sobre a contratação de fonoaudiólogo pelo município, para atender as demandas crescentes.
Ficou estabelecido durante a reunião, o prazo de 20 dias para o encaminhamento da escala com o quantitativo de pacientes atendidos diariamente, bem como a escala dos profissionais fisioterapeutas, e ainda, o quantitativo de pacientes na fila de espera; 30 dias para informação quanto ao cadastro do CER II junto ao CNES, do Centro Municipal de Fisioterapia; e, 60 dias para informação sobre o andamento das obras de reforma e ampliação do Centro de Fisioterapia Municipal.
Participaram da reunião, o prefeito de Ouro Preto do Oeste, Juan Alex Testoni, o Assessor Jurídico da Prefeitura, Antônio Zenildo, o Secretário Municipal de Saúde, Peragibe Félix, o Secretário Adjunto de Saúde, Cristiano Ramos Pereira, o Coordenador de Regulação da Saúde, Flávio Farias de Almeida, e a Coordenadora da Atenção Básica, Francielli Luiza Silva Malaquias.
Operação CashBack da Draco2 afasta vereador em Ariquemes por rachadinha e lavagem de capitais
Porto Velho, RO - A Polícia Civil de Rondônia, por intermédio da Draco2 - 2ª Delegacia de Repressão ao Crime Organizado, comandada pelos Delegados Fred Matos, Roberto Dos Santos e Rondinelly Moreira, em conjunto com o Departamento de Estratégia e Inteligência (DEI) e o GAECO/MP, deflagrou nesta quinta-feira (07/11) a operação CashBack. O objetivo é investigar a prática de "rachadinha" realizada por um parlamentar municipal de Ariquemes, que resultou em seu afastamento judicial por 120 dias.
As investigações revelaram que o parlamentar exigia uma parcela da remuneração de seus assessores e indicados tanto na Câmara Municipal quanto na Prefeitura de Ariquemes. Além disso, utilizava terceiros para ocultar os valores recebidos. Os crimes apurados incluem Peculato, Associação Criminosa e Lavagem de Capitais.
A operação mobilizou cerca de 50 policiais das Dracos, DEI, GAECO e Regional de Ariquemes, resultando no cumprimento de 12 medidas de busca e apreensão, além do afastamento do parlamentar por 120 dias.
O nome "CashBack" traduzido como "Dinheiro de Volta", refere-se ao conceito em que o consumidor recebe parte do valor pago por um produto ou serviço. Neste caso, a operação busca elucidar os mecanismos utilizados para a devolução de recursos ilicitamente obtidos pelo vereador investigado.
Segundo Dr Samir Fouad Abboud, Delegado Geral da Pc:
"A Polícia Civil de Rondônia tem como um dos seus propósitos basilares a investigação e esclarecimento de casos de corrupção envolvendo agentes públicos e desvio de verbas destinadas ao bem-estar da população. Toda e qualquer conduta suspeita de corrupção pode ser reportada através do número 197, garantindo uma rigorosa apuração por parte das autoridades competentes."
Vereador Loro da Sucam sofreu um mandado de busca em seu gabinete e foi afastado por 120 dias
Operação CashBack da Draco2 Afasta Vereador em Ariquemes por Rachadinha e Lavagem de Capitais.
A Polícia Civil de Rondônia, por intermédio da Draco2 - 2ª Delegacia de Repressão ao Crime Organizado, comandada pelos Delegados Fred Matos, Roberto Dos Santos e Rondinelly Moreira, em conjunto com o Departamento de Estratégia e Inteligência (DEI) e o GAECO/MP, deflagrou nesta quinta-feira (07/11) a operação CashBack. O objetivo é investigar a prática de "rachadinha" realizada por um parlamentar municipal de Ariquemes, que resultou em seu afastamento judicial por 120 dias.
As investigações revelaram que o parlamentar exigia uma parcela da remuneração de seus assessores e indicados tanto na Câmara Municipal quanto na Prefeitura de Ariquemes. Além disso, utilizava terceiros para ocultar os valores recebidos. Os crimes apurados incluem Peculato, Associação Criminosa e Lavagem de Capitais.
A operação mobilizou cerca de 50 policiais das Dracos, DEI, GAECO e Regional de Ariquemes, resultando no cumprimento de 12 medidas de busca e apreensão, além do afastamento do parlamentar por 120 dias.
O nome "CashBack" traduzido como "Dinheiro de Volta", refere-se ao conceito em que o consumidor recebe parte do valor pago por um produto ou serviço. Neste caso, a operação busca elucidar os mecanismos utilizados para a devolução de recursos ilicitamente obtidos pelo vereador investigado.
Segundo Dr Samir Fouad Abboud, Delegado Geral da Pc:
"A Polícia Civil de Rondônia tem como um dos seus propósitos basilares a investigação e esclarecimento de casos de corrupção envolvendo agentes públicos e desvio de verbas destinadas ao bem-estar da população. Toda e qualquer conduta suspeita de corrupção pode ser reportada através do número 197, garantindo uma rigorosa apuração por parte das autoridades competentes."