Debaixo de Coari, município encravado no coração do Amazonas, encontra-se uma das maiores jazidas terrestres de petróleo do país
Na praça de Coari (AM), às margens do rio Solimões, uma pequena estrutura de ferro fundido, com suas engrenagens e a sonda pintadas de vermelho, enfeita o centro da cidade. O equipamento usado nos poços de petróleo, um ícone do progresso coariense, está chumbado próximo às costas de um Cristo de cimento.
A estátua, cercada por lixo e cheiro de urina, tem os braços abertos para os barracos de pau, um amontoado de casas que se equilibram como podem sobre a lama e a sujeira que se reviram nas margens do rio. Um bando de urubus sobrevoa a área, avaliando os restos que amolecem sob o sol incandescente. O zunido das motos anuncia mais um dia na maior província do petróleo e do gás terrestres do Brasil. É a Dubai amazônica.
A ambição financeira e as promessas de riqueza que hoje são usadas como principal argumento para extrair petróleo na foz do rio Amazonas já fazem parte do cotidiano de Coari há quase quatro décadas. Já se retira muito petróleo da Amazônia, e não é de hoje. Poços de óleo e gás são explorados na região desde a década de 1980.
Debaixo de Coari, município encravado no coração do Amazonas, encontra-se uma das maiores jazidas terrestres de petróleo do país, onde só se chega de avião ou barco, navegando pelas águas turvas do Solimões. São cerca de 450 km até chegar a Manaus.
Já se passaram 37 anos desde que o primeiro poço de petróleo "economicamente viável" jorrou sobre o solo coariense, em 12 de outubro de 1986, confirmando as pesquisas da Petrobras que indicavam haver, debaixo da maior floresta tropical do planeta, uma reserva de óleo com qualidade superior àquela encontrada em boa parte dos países árabes.
Cidadãos brasileiros caminham em rua. (Foto: Reprodução)
Uma pesquisa recente do IBGE, divulgada nesta quarta-feira (6), revelou que cerca de 10,9 milhões de adolescentes e jovens brasileiros, com idades entre 15 e 29 anos, encontram-se fora do cenário educacional e do mercado de trabalho.
Essa estatística representa um em cada cinco brasileiros nessa faixa etária, indicando uma parcela significativa da população jovem sem atividades acadêmicas ou ocupacionais.
Os dados coletados pela Síntese de Indicadores Sociais (SIS) do IBGE, referentes a 2022, categorizam como desocupados aqueles que estão desempregados, seja procurando ou não uma oportunidade de trabalho.
Jovens de 15 a 29 anos que não estudam e não trabalham. (Fonte: IBGE)
Disparidades de gênero e etnia
O estudo destaca disparidades significativas entre diferentes grupos demográficos, especialmente em relação ao gênero e etnia. Notavelmente, 43,3% das mulheres pretas ou pardas encontram-se nessa situação, contrastando com 24,3% dos homens pretos ou pardos, 20,1% das mulheres brancas e 11,4% dos homens brancos.
Tal discrepância, segundo especialistas, ressalta a necessidade de abordagens específicas para lidar com as barreiras enfrentadas por mulheres negras na busca por educação e oportunidades de trabalho.
A pesquisa identifica que a maior proporção de mulheres nessa situação está relacionada a afazeres domésticos e ao papel de cuidadoras de familiares.
tio e avô sendo presos por crime de estupro em Mundo Novo, Goiás. Foto: reprodução
Uma investigação da Polícia Civil do Distrito Federal revelou abusos sexuais envolvendo um tio e um avô que estupravam três crianças de uma mesma família: duas meninas, de 9 e 12 anos, e um menino, de 8 anos. Os estupros ocorreram durante três meses, enquanto as vítimas passavam férias na casa dos agressores, em Mundo Novo, Goiás, de acordo com a coluna Na Mira, do Metrópoles.
Após a conclusão das investigações, a Polícia Civil prendeu preventivamente os criminosos na segunda-feira (4). O caso, que aconteceu entre dezembro de 2018 e fevereiro de 2019, só foi revelado à polícia em abril de 2022, quando o pai das meninas abusadas desconfiou do crime e procurou ajuda na delegacia.
O pai percebeu a mudança de comportamento de uma das filhas quando elas retornaram para casa, e ao acionar uma psicóloga, suspeitas de abuso vieram à tona. Durante depoimento especial das garotas, os detalhes horríveis dos estupros foram revelados.
As crianças narraram os abusos noturnos feitos pelo tio e avô, começando quando decidiram dormir no quarto do agressor. Elas relataram ameaças e violência, sendo obrigadas a tomar pílulas contraceptivas após os abusos. O avô também abusou de outro neto de 8 anos.
De acordo com o relato do pai na delegacia, a mãe das vítimas teve ciência dos estupros em 2021, contudo não tomou nenhuma providência. Após o inquérito ser instaurado, os criminosos foram presos em Goiânia. Ambos foram trazidos para o DF, onde aguardarão julgamento atrás das grades.
O veículo saiu da pista, capotou e o ex-vereador perdeu a vida no grave acidente
Uma vítima fatal e três pessoas feridos foi o resultado trágico do capotamento de uma caminhonete, branca, modelo Mitsubishi L200 Triton.
O ex-vereador Cecílio Correa morreu no acidente que aconteceu na tarde da última terça-feira, 5, no quilômetro 58 da rodovia AM 254, município de Autazes, Região Metropolitana de Manaus.
De acordo com informações preliminares o ex-vereador morreu no local, dentro do veículo, e as outras vítimas, que são membros da família de Cecílio, foram levadas para o Hospital de Autazes.
A caminhonete estava em alta velocidade quando o ex-vereador perdeu o controle da direção e ocorreu o capotamento violento com o veículo caindo em um barranco à margem da rodovia.
O ex-parlamentar da Câmara Municipal
de Autazes Cecílio Correa vei a óbito no
acidente na rodovia AM 254
A caminhonete ficou bastante destruída após
o capotamento ocorridona Estrada de Autazes
como a rodovia também é conhecida
Até o começo da manhã desta quarta-feira, ainda não haviam outras informações relacionadas ao estado de saúde das outras vítimas do acidente.
Uma nota de pesar foi publicada pela Câmara Municipal de Autazes foi publicada e a Prefeitura também decretou luto oficial de três dias em memória ao falecimento do ex-vereador.
Também foi confirmado que o velório de Cecílio Correa ocorreu no Ginásio Poliesportivo Juca Siqueira e a família autorizou que fosse aberta ao público.
O pedido de anulação do MPAC foi assinado pelo promotor de Justiça Teotônio Rodrigues
O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) negou, na manhã desta terça-feira (05), a solicitação do Ministério Público do Acre (MPAC) em anular o julgamento que absolveu o policial federal, Victor Campelo, acusado de matar um estudante e ferir outro, durante uma briga em uma casa noturna em Rio Branco. Dessa forma, Campelo segue solto.
O apelo do MPAC foi assinado pelo promotor de Justiça Teotônio Rodrigues. O órgão requereu que a decisão de absolvição fosse anulada, pois existem muitas provas que comprovam a veracidade do crime. A apelação foi negada pela Justiça do Estado.
Essa era a única chance do MPAC intervir no caso após a decisão do Tribunal do Júri de absolver o policial federal. Com a apelação negada, não há mais nada que a entidade possa fazer sobre o fato. O julgamento encerrou-se no último dia 26 de novembro e o resultado foi de 4 votos a favor da absolvição e 3 a favor da condenação.
Relembre o caso
O incidente ocorreu em julho de 2016, em uma casa noturna. O policial federal se envolveu em uma discussão, supostamente por ciúmes da ex-namorada. Com isso, iniciou-se uma briga no qual culminou em disparos. Nelcioney Araújo, ficou ferido, e Rafael Chaves Frota, morreu.
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