« 1 ... 1619 1620 1621 (1622) 1623 1624 1625 ... 23319 »
Amor e Sexo : DESCUBRA QUAL FRASE AUMENTA O DESEJO E AS CHANCES DE ORGASMO NO SEXO
Enviado por alexandre em 06/12/2023 11:06:52

Foto: Reprodução

Uma pesquisa americana apontou uma frase específica que, quando dita, pode aumentar o desejo no sexo e as chances de chegar ao orgasmo

O que mais aumenta seu tesão durante o sexo? Uma carícia específica? Uma posição sexual? Uma pesquisa conduzida por estudiosos da Universidade Chapman, nos Estados Unidos, revelou que existe uma frase em especial que, quando dita, pode aumentar o desejo e aumentar as chances de chegar ao orgasmo.

 

De acordo com os dados levantados, essa frase com efeitos quase mágicos é o famoso “eu te amo”. Isso mesmo. O estudo foi realizado com 39 mil adultos heterossexuais casados, todos eles em relacionamentos com três anos ou mais de relacionamento.

 

Entre os participantes, 75% dos homens e 74% das mulheres que se diziam satisfeitos no relacionamento, afirmaram também que diziam “eu te amo” frequentemente durante o sexo.

 

Veja também

 

REBUCETEIO: entenda o que é a dinâmica comum na comunidade lésbica

 

O que acontece se pararmos de usar roupas íntimas?

Apesar do recorte da pesquisa evidenciar pessoas que estão em um relacionamento, é sempre importante ressaltar que o orgasmo acontece primeiro na mente, e não na genitália.

 

Logo, fatores externos, como ouvir uma palavra ou específica, podem sim aumentar o desejo e favorecer o orgasmo.

 

Mulher deitada na cama de olhos fechados se masturbando com cara de prazer - Metrópoles

Foto: Reprodução

 

Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no FacebookTwitter e no Instagram.

Entre no nosso Grupo de WhatApp e Telegram 

 

“A mente tem poderes muito mágicos. Um exemplo dessa possibilidade é o fato de muitas pessoas acordarem excitadas e completamente molhadas depois de um sonho erótico, em que tudo aconteceu na imaginação. É tudo trabalho da mente”, explica a psicóloga e terapeuta sexual Alessandra Araújo. 

 

Fonte: Metrópoles

LEIA MAIS

Regionais : ELA É UMA DELÍCIA! CONHEÇA ANGELY SUICIDE GIRL, A GATA MAIS EXIBICIONISTA DO ONLYFANS. VEJA FOTOS
Enviado por alexandre em 06/12/2023 11:05:49

Angely

Angely é uma modelo e criadora de conteúdo adulto que encontrou na fotografia artística e nos ensaios sensuais uma maneira de expressar sua verdadeira essência. Antes educadora infantil, sempre teve interesse na arte do nu artístico e na fotografia, encontrando inspiração em revistas como a Playboy.

 

Sua jornada como Suicide Girl começou em 2023, e sua experiência na plataforma permitiu explorar uma intimidade que vai além do nu, como no set “Dear Diary”, que reflete momentos íntimos e a escrita como uma forma de expressão pessoal. Angely nua fotos pelada videos onlyfans privacy suicide girls nudes.

 

Nos tempos livres, Angely desfruta de hobbies como leitura, escrita, ciclismo, yoga e momentos ao ar livre em parques e praias. Seu trabalho como modelo e criadora de conteúdo sensual inclui fotografias e vídeos artísticos, explorando desde strip teases a poses incomuns, com foco em exibicionismo, incluindo produções realizadas em locais públicos que despertam sua adrenalina.

 

Veja também 

 

UAU! CONHEÇA A GATA CLAUDIA ALENDE UMA SUPERMODELO BRASILEIRA DE DAR ÁGUA NA BOCA. VEJA FOTOS

Modelo gaúcha Angel Gonçalves arrasa com corpo escultural nas redes sociais. VEJA FOTOS DA GATA

 

Ela também se envolve em roleplay e “joy” (criação de histórias antes do ato sexual). Em suas plataformas, os fãs encontram principalmente conteúdo de exibicionismo, vídeos realizados em locais públicos como parques, praças e teleféricos. Angely se dedica a reproduzir fantasias que a excitam, trazendo-as para a vida real. 

 

 

  

  

 

 


 

Foto: Reprodução

Fonte: Testosterona

LEIA MAIS

Brasil : Navegando pelos cenários futuros da Amazônia: Sociedade 5.0, Foresight e ESG na Era da Incerteza
Enviado por alexandre em 06/12/2023 11:04:10

O cenário futuro não é mais um horizonte distante e remoto, mas sim um protagonista iminente em nossas vidas em meio à intrincada teia que entrelaça avanços tecnológicos, mudanças climáticas e uma interconexão global sem precedentes. 

Nesta era emergente, denominada Sociedade 5.0 - marcada pela necessidade da visão holística, somos desafiados a transcender as fronteiras tradicionais e a mergulhar profundamente em um futuro onde a aceleração da mudança, a complexidade e as incertezas desafiam nossa capacidade de antever os caminhos que se desdobram diante de nós. A pandemia atuou como um divisor de águas, desnudando a imprevisibilidade inerente ao nosso mundo e a capacidade de mudanças disruptivas ocorrerem sem aviso prévio, de forma abrupta, e transformadora.
Foto: Reprodução/Unsplash

Neste contexto, o futuro assume uma importância crucial e com novos contornos, instigando-nos a despertar para uma conscientização aguda sobre a necessidade de contemplar o amanhã, especialmente no contexto amazônico, onde a Sociedade 5.0 propõe uma fusão harmoniosa entre a preservação da natureza, novas matrizes econômicas e o avanço tecnológico para enfrentar desafios globais. 

A Perspectiva Amazônica 

O futuro da sociedade, especialmente na Amazônia - uma região sensível por diversos fatores, depende das escolhas do presente. Contudo, por vezes parece uma região desprovida de uma resiliência criativa para sobrepujar os limites da atual zona de conforto, mesmo dispondo de todo o capital intelectual e econômico disponível na região.

Reprodução | Unsplash

É vital direcionar esforços para a circularidade sustentável e econômica da região, para promover equidade e justiça social, e enfrentar desafios regionais, como a preservação da floresta e a diversidade cultural. Ou seja, é preciso repensar a Amazônia de dentro para fora. A Sociedade 5.0 instiga ações que transcendam o agora, clamando por uma abordagem inclusiva e resiliente no pulmão verde do planeta.

Os governos na região desempenham papel central na construção do amanhã, forjando políticas e leis que moldam não apenas a sociedade, mas a própria natureza. Mais do que nunca somos uma excelente vitrine no mundo até a COP-30, mas para fazer bonito é preciso planejar o futuro e é essencial a tomada de decisões eficazes, considerando a preservação da Amazônia e as necessidades das gerações vindouras. A Sociedade 5.0 convoca líderes visionários, capazes de equilibrar o desenvolvimento com a conservação.

É importante entender que enquanto algumas ações podem ter impactos imediatos, o efeito completo e sustentável da mitigação das mudanças climáticas provavelmente será mais evidente ao longo do tempo - alguns especialistas alertam que os efeitos só serão sentidos no final deste século. Logo, a urgência em tomar medidas agora é crucial para evitar impactos mais significativos no futuro, e muitas ações podem ter benefícios a curto, médio e longo prazo.

Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, as empresas amazônicas não são apenas geradoras de empregos, mas também agentes cruciais na preservação da biodiversidade e no desenvolvimento econômico sustentável.

Portanto, antecipar o futuro é vital para adaptar-se às mudanças climáticas, permanecer competitivas e gerar valor, resolvendo problemas cruciais para a região. Na Sociedade 5.0, a capacidade de inovação eco-friendly não é uma vantagem competitiva, e sim uma requisito para manutenção dos negócios. 

Uma Visão de Futuro e ESG 

Ao contrário do que a grande maioria pensa, o futuro não é uma continuação do presente, ou seja, o presente não se conecta com o futuro. É necessário criar uma ponte entre ambos por meio de uma visão de futuro - uma imagem atraente de um futuro preferido definido por meio das aspirações em linguagem clara, poderosa e confiante de um valor que será entregue para a sociedade em um horizonte temporal.

Logo, quando as empresas proclamam: queremos ser referência, queremos ser a nº 1 do mercado, queremos faturar o dobro ou qualquer algo do gênero. Entendam que essa visão não agrega nada para a sociedade, ela só serve à própria organização. Uma visão de futuro precisa servir à sociedade, à humanidade e, consequentemente, ao planeta. Para isso é preciso desenvolver um Foresight Estratégico para ter ações concretas que irão conectar o presente ao futuro.

São inúmeras as oportunidades para os Profissionais na Amazônia, pois esses mais do que nunca são os guardiões do futuro, aplicando conhecimento e habilidades para preservar a riqueza natural e cultural da região. Portanto, antever o futuro é essencial permanecer competitivo e prosperar nas carreiras, preparando-se para as mudanças na economia verde e as novas matrizes econômicas.

A Sociedade 5.0 exige empresas e profissionais comprometidos com a sustentabilidade e orientados para o futuro, conscientes dos impactos de suas ações na Amazônia e no mundo. 

ESG Experience 

Deixo aqui uma sugestão de evento organizado pela MJV Technology & Innovation que acontecerá no dia 13 de dezembro, das 8h30 às 12h, e proporcionará uma imersão no Mercado de Carbono para solucionar necessidades das empresas com práticas inovadoras com enfoque na redução de impactos ao meio ambiente. 

A última edição do ESG Experience reuniu profissionais da Engenharia e Construção Civil no Rio de Janeiro. Foto: Reprodução

O ESG Experience em Manaus reunirá especialistas para uma imersão no mercado de carbono. Gestores de todo o Brasil podem se inscrever pelo site, com vagas limitadas. O evento abordará a legislação do Mercado Brasileiro de Carbono, contando com a participação do Secretário de Estado do Meio Ambiente, Eduardo Costa Taveira, e do cônsul honorário da República da Coreia no Amazonas, Euler de Souza.

A programação inclui debates sobre soluções ambientais, benefícios de liderar nesse mercado e o projeto Jornada Carbono Zero. Facilitadoras femininas conduzirão o evento, proporcionando também um workshop e troca de experiências entre organizações da Zona Franca de Manaus.

Em última análise, o futuro na Amazônia não é mais uma linha distante no horizonte, mas um compromisso entrelaçado com as escolhas de hoje. Na Sociedade 5.0 e no contexto ESG, pensar no futuro é mais do que uma necessidade; é uma responsabilidade compartilhada que moldará não apenas o curso da região, mas o destino da humanidade.

Que estejamos preparados para abraçar o desconhecido, guiados por uma visão proativa e inspiradora na construção de um amanhã mais promissor para a Amazônia e para o planeta.

Sobre o autor

Vitor Raposo é Humanista e Empreendedor. Fundador da Hayashi Consultoria, Sócio-Diretor da TravelCorp e da Sala VIP Harmony Lounge.

Atua como empreendedor, mentor e consultor. Foi gestor de grandes organizações no Brasil e no exterior. Articulista sobre Sociedade 5.0, Novos Negócios, Revolução Humana Individual, Sustentabilidade e ESG no Portal Amazônia. Idealizador e apresentador do Ser Humano Podcast, um programa sobre a essência das pessoas de valor e o impacto de ser genuíno.

Idealizador e realizador do Amazonia Forest Summit – fórum para debater as oportunidades para a Amazônia com diversidade e um olhar para o futuro da região com foco na inovação, na sustentabilidade, nos recursos humanos, no ESG, nos negócios, na tecnologia e nas tendências.

Doutor em Administração e Mestre em Ciências da Educação para a Sociedade 5.0 pela Facultad Interamericana de Ciências Sociales – FICS; Foresight Practitioner; Especialista em Sustentabilidade pelo MIT; em Inovação e Negócios pela Nova Business School, em Gerenciamento de Projetos pela FGV e em Gestão Estratégica de Negócios pela UCB.

Paralelamente, atua como voluntário e Presidente no Capítulo Amazônia do Project Management Institute (PMI-AM), foi por 14 anos como Diretor de Programas e Projetos Ambientais do Instituto Soka Amazonia. Recentemente, foi indicado e conduzido à função de Presidente do Conselho Fiscal da Fundação Opção Verde.


*O conteúdo é de responsabilidade do colunista

Meio Ambiente : Nova espécie de planta é encontrada na Floresta Nacional de Carajás e está ameaçada pela mineração
Enviado por alexandre em 06/12/2023 10:59:31

Nova espécie de planta é encontrada na Floresta Nacional de Carajás e está ameaçada pela mineração

Jacquemontia é um gênero de plantas que tem aproximadamente 120 espécies de trepadeiras ou arbustos com flores em formato de cone. Em um estudo inédito publicado na segunda (4) na revista 'Acta Amazonica', pesquisadores da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) descrevem uma nova espécie de Jacquemontia encontrada na Floresta Nacional de Carajás, no Pará.

Os pesquisadores realizaram diversas expedições de campo, incluindo visitas a herbários brasileiros e internacionais, que possuem coleções de plantas. Em uma dessas expedições, realizada em julho de 2022 na Floresta Nacional de Carajás, a equipe de pesquisa se deparou com um exemplar de Jacquemontia com características diferentes das descritas para as outras espécies do gênero.

Após análises refinadas com microscopia eletrônica de varredura, que produz imagens em alta resolução da amostra, os pesquisadores chegaram à conclusão de que estavam diante de uma espécie ainda desconhecida pela ciência, e a batizaram como Jacquemontia ferricola. O termo "ferricola" foi escolhido em homenagem ao solo rico em minério de ferro, comum no local onde a planta foi encontrada.

Foto: Deibson Belo/Arquivo do pesquisador

Segundo os pesquisadores, na Floresta Nacional de Carajás, até o presente momento só existia uma espécie de Jacquemontia reconhecida, a Jacquemontia tamnifolia, que tem a flor azul e presença de indumento, como se fossem pelos que podem ser vistos a olho nu, densamente distribuídos na base da flor. Já a nova espécie, Jacquemontia ferricola, mede 10 milímetros e tem a flor branca como uma de suas características, além de não possuir indumentos.

"As plantas do gênero Jacquemontia ocorrem em quase toda América do Sul, sendo amplamente distribuídas no Brasil, principalmente na Caatinga", explica Deibson Belo, o principal autor do estudo e estudante de doutorado em Biodiversidade na UFRPE. 

A nova espécie foi localizada em uma região de mineração, o que pode ameaçar sua conservação.

"O nível de ameaça à Jacquemontia ferricola é preocupante, pois apenas um indivíduo foi localizado, e em uma área onde a extração de minério de ferro afeta a natureza. As medidas de conservação serão, portanto, necessárias para garantir a preservação desta espécie e de espécies ainda desconhecidas pela ciência", 

conclui Belo.

A descrição da nova espécie amplia o número de espécies nativas conhecidas pela ciência em uma região com grande biodiversidade, no Norte do Brasil. Segundo o pesquisador, "o estudo pode inspirar a criação de políticas públicas de conservação tanto de plantas como de animais em regiões impactadas por atividades como a mineração".

*O conteúdo foi originalmente publicado pela Agência Bori

Brasil : Açaí do Acre é o primeiro a receber certificação de origem no país e estimula bioeconomia local
Enviado por alexandre em 06/12/2023 10:58:38

Comunidades locais e especialistas dizem esperar que a formação, a pesquisa e o apoio à produção ajudem a consolidar a cadeia de produção e evitar o envolvimento de intermediários.


Distante 363 quilômetros (225,5 milhas) da capital do estado Acre, a cidade de Feijó é conhecida como a Terra do Açaí. O produto está tão entremeado à cultura local que também dá nome ao festival mais popular da cidade, reunindo centenas de pessoas como uma forma de cultuar o fruto da palmeira Euterpe precatoria, nativa da Amazônia, e protagonista na cultura e história do município.

Os produtores locais consideram a fruta a "pedra preciosa da floresta" e agora estão comemorando uma recente conquista: o açaí de Feijó agora é considerado, de fato e de direito, um dos melhores do país.

Foto: Reprodução/Agência Acre
Em setembro deste ano, o fruto cultivado nas terras feijoenses recebeu a Indicação Geográfica (IG) dada pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), sendo a primeira certificação do país para este produto. Antes disso, o açaí cultivado no Arquipélago do Bailique, na foz do Amazonas, havia recebido a certificação Forest Stewardship Council (FSC), que atesta que o açaí é extraído de forma responsável, com manejo sustentável.

Já a IG dada ao açaí de Feijó reconhece as características do produto pelo seu local de origem, o que lhes atribui reputação e identidade própria. Produtos com esse reconhecimento apresentam uma qualidade única em função de recursos naturais como solo, vegetação, clima e a forma como é cultivado.

O açaí produzido em Feijó é conhecido por sua espessura e sabor. Para quem percorre a BR-364, é fácil descobrir quando se aproxima da cidade, já que as placas anunciando "Açaí de Feijó" são inúmeras durante o trajeto.

A certificação foi resultado de um trabalho desenvolvido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) do Acre, governo estadual, produtores, agricultores e associações da cidade. Um processo que começou ainda em 2021 com levantamento de todos os dados e a organização dessa estrutura econômica entre os produtores de açaí.

"Nós fizemos toda a parte diagnóstica do território, pleiteando ao que os normativos do instituto solicitam, juntada do dossiê, capacitação dos produtores para adequarem e estarem aptos a emitir os documentos junto ao INPI e no dia 12 de setembro tivemos a emissão da IG para o produto açaí em Feijó", 

disse o assessor técnico do Sebrae Acre, Fabry Saavedra.

Agora, o açaí de Feijó é um dos 108 produtos com identificação geográfica no Brasil reconhecido pelo INPI — 14 deles são da Amazônia.

Produtos amazônicos com selo de Indicação Geográfica (IG)


  1. Farinha de mandioca de Bragança (PA)
  2. Farinha de mandioca de Cruzeiro do Sul (AC)
  3. Açaí de Feijó (AC)
  4. Pirarucu manejado de Tefé (AM)
  5. Queijo de Soure (PA)
  6. Café em grão Robusta Amazônico de Cacoal (RO)
  7. Guaraná de Maués (AM)
  8. Abacaxi de Itacoatiara (AM)
  9. Artesanato em capim dourado produzido em Palmas (TO), na região do Jalapão
  10. Peixes ornamentais de Barcelos (AM)
  11. Waraná (guaraná nativo) e pães de waraná (bastão de guaraná) de Parintins (AM)
  12. Cacau de Tomé-Açu (PA)
  13. Farinha de mandioca de Uarini (AM);
  14. Tambaqui, peixe amazônico, in natura e processado de Ariquemes (RO)

A concessão da IG, no entanto, não significa o fim do processo. Pelo contrário, é o começo. A partir de agora, produtores e diversos atores desse mercado precisam se enquadrar nos requisitos técnicos para manter a qualidade do produto e emplacá-lo no mercado não só nacional, mas também internacional.

"Começamos agora uma terceira fase, que é a de capacitações, participação do produto e produtores em feiras, rodadas de negócios, concursos, ou seja, a parte de promoção desse produto", pontua Saavedra. 

Complementação histórica

Um dos documentos exigidos nesse processo foi o dossiê de notoriedade da região produtora do açaí de Feijó, elaborado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas do Patrimônio Imaterial, assinado pela historiadora Irineida Nobre.

Essa complementação histórica demonstra como o fruto faz parte da identidade do município, sendo a cor roxa predominante em marcas de prédios públicos, serviços de mobilidade e outros. Não é à toa que Feijó também é conhecida como a "capital do açaí".

"É um registro da relação da comunidade com aquele fazer, com aquele produto. A gente teve que visitar as comunidades para entender o motivo de o açaí de Feijó ser tão famoso. Íamos buscando informações em entrevistas, conversas e fomos tendo as respostas para essas perguntas", explica Irineida Nobre.
A edição de 2023 do Festival do Açaí, em Feijó, reuniu mais de 53 mil pessoas. Foto: Reprodução/Josciney Bastos/Agência de Notícias do Acre.
A historiadora destacou que a forma de fazer o açaí na cidade é uma tradição dos povos originários, assim como tantas outras atividades extrativistas na região. "Não posso fechar os olhos para onde tudo começa", Nobre disse. "Nossas tradições vêm dos povos originários. Hoje a questão do açaí é tão forte na cidade que a faixa do táxi, por exemplo, é na cor roxa e também a tinta roxa na cidade é mais cara."

Nobre diz que o próximo passo é tornar o Festival do Açaí, que ocorre na cidade desde 1999, um bem cultural e imaterial do estado. Ao longo destes anos, a participação popular tem aumentado e o evento se tornou um dos mais tradicionais da região.

A última edição ocorreu entre os dias 18 e 20 de agosto e reuniu, segundo a organização, 53 mil pessoas. Nos três dias de evento, empreendedores expuseram seus produtos e movimentaram a economia da cidade.

"O festival tem uma solidez que permite que a gente pleiteie o Festival do Açaí como o primeiro festival acreano a ser registrado como bem cultural e imaterial do estado. Ele ocorre há 23 anos, de maneira ininterrupta, nem na pandemia deixou de acontecer, e todas edições têm registros, então tem um material histórico importante pra que a gente faça esse trabalho",

disse Irineida Nobre.
Uma curiosidade é que até o final da década de 1990 a cidade estava longe de alcançar o título de "capital do açaí". Naquele período, a coleta dos frutos do açaí ocorria de modo concentrado no Vale do Juruá, composto pelos municípios de Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Porto Walter e Rodrigues Alves. Apenas em 2002 Feijó ganhou destaque na produção dos frutos da palmeira.

Em 2022, a cadeia do açaí amazônico cresceu a produção em 8,8%, atingindo 247 mil toneladas, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em termos de valor, a safra apresentou aumento de 7,7%, totalizando R$ 830,1 milhões.

Organização dos produtores 

Há dois anos, a cadeia do açaí em Feijó passou a se organizar em torno da cooperativa AçaíCoop Feijó, que reúne atualmente cerca de 60 cooperados, entre produtores, coletores e batedores (locais de processamento e coleta do açaí). A entidade foi importante para a conquista da certificação.

A cooperativa está se ajustando, inclusive, de acordo com o presidente, José Jevanis de Lima Nascimento, e ainda não tem uma estrutura física. Segundo ele, o foco agora é organizar esse sistema para tentar atingir novos mercados e investidores e ter um real controle da produção.

"Estamos ainda na fase de conversas, mas já recebemos convites de exportação, de mandar açaí no pote para os chineses, por exemplo, mas precisamos de incentivos da iniciativa privada e também dos órgãos públicos", Nascimento disse. 

"Estamos esperando uma das maiores safras dos últimos 10 anos em 2024 e precisamos nos organizar para isso".

A palmeira do açaí é nativa da região e atualmente a colheita dos cachos é feita de maneira manual. Escalando a palmeira e de posse de uma faca afiada, os coletores mais habilidosos conseguem colher de três a cinco cachos em uma única escalada.

Depois, os cachos são colocados em uma lona para evitar o contato direto ao solo. O presidente da cooperativa explica que o município tem duas safras diferentes, mas que o ápice é entre fevereiro e março.

"Uma das safras ocorre às margens dos rios Envira e Jurupari e a outra na safra da terra alta, à margem da BR, que essa segunda vai de junho até início de outubro e acaba que uma safra completa a outra. Por isso, Feijó é considerado especial por ter essas duas safras", explica Nascimento.

O coordenador do Projeto TED Bioeconomia no Acre, que analisa as cadeias produtivas de importância na agricultura familiar, o engenheiro florestal Daniel Papa, explica que os açaizeiros da região de Feijó são, em sua grande maioria, nativos, mas isso vem mudando.
Açaí de Feijó ganhou o primeiro registro de Indicação Geográfica. Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre
"Recentemente, na última década, com o aumento do valor do fruto no mercado nacional e internacional, os extrativistas começaram a transplantar as mudinhas da mata para perto das suas casas, em seus quintais", disse Papa. "Esse processo nós chamamos de domesticação. E esse é o futuro do açaí, ele vai continuar sendo colhido na floresta, mas cada vez mais as pessoas irão plantar para poder ter uma produção maior e mais perto de casa."

Hoje, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) está ajudando os extrativistas no processo de domesticação, pesquisando como plantar, qual espaçamento entre plantas, como preparar a muda, qual adubação fazer e como controlar pragas e doenças. Resultados dessa pesquisa são esperados para 2024.

"Temos que estimular o plantio do açaí-solteiro, que é nativo e está mais adaptado aos solos e clima do Acre. Mesmo que ele demore 8 anos, precisamos estimular o plantio da espécie", disse Papa.

Conceitos agroflorestais podem ajudar no cultivo da planta, de acordo com o especialista. Uma alternativa, segundo Papa, é plantar o açaí-solteiro com banana e em consórcio com outras espécies de ciclo mais curto. Assim, o produtor tira renda da área com outras coisas até o açaí começar a produzir. 

Coroação e premiação 

 O presidente da cooperativa diz ainda que a emissão da certificação é a coroação de um longo trabalho que tem sido feito pelos produtores e atores do setor no Acre. Nos últimos anos, cursos de capacitação têm sido levados até as comunidades que vivem da produção do açaí.

"O principal objetivo é a valorização. Temos que investir na estruturação e na formação, temos cadernos de especificações técnicas, estamos padronizando os produtores, coletores e processadores para que sigam esse padrão para embasar a IG", Nascimento disse. "Temos o melhor açaí da região, temos um produto de excelentíssima qualidade, então temos que seguir esse padrão também na estruturação do nosso pessoal. Essa IG vem coroar todo esse trabalho que já vem sendo feito".

Outro ponto importante, segundo o presidente, é que essa certificação contribui também para a questão ambiental na cidade. Feijó é uma das cidades que lidera o ranking de desmatamento e queimadas e o extrativismo pode ser um aliado para mudar esse cenário.

"Um dos nossos maiores medos é do boi comer o açaí, uma metáfora para o desmatamento por conta da pecuária, porque destrói parte da floresta que tem uma grande quantidade desse produto que é o nosso trunfo. Isso é motivo para a gente brigar pela preservação da nossa floresta."

Julia Gomes trabalha com açaí há 10 anos. Ela tem reserva nativa e também agroindústria. O carro-chefe é a produção do vinho do açaí, mas ela também trabalha com outros derivados, como licor e cocada. Para ela, a certificação traz mais notoriedade para o açaí cultivado em Feijó, o que deve abrir as portas para novos negócios.
Foto: Vanísia Nery/ G1 Acre
"Acredito que possamos alcançar outros públicos e assim aumentar a procura e agregar mais valor ao produto. Mas, primeiro precisamos de uma sede estruturada para depois fazer com que esse produto seja comercializado por quem realmente tenha autorização legal para isso", disse.

Adevilson Paiva da Silva é produtor há cerca de 15 anos e mora no baixo Rio Envira, com uma terra de cerca de 300 hectares. "O primeiro de tudo é ter um barco grande para transportar o açaí, porque se você não tiver, tem que pegar de outra pessoa e pagar por isso, então já perde. Depois é ter produto pra vender. Se o cara tiver uma safra boa, consegue um lucro bom." 

 Estruturar o arranjo produtivo

 Judson Valentin, do Centro de Pesquisa Agroflorestal do Acre, explica que a IG foi uma grande conquista, assim como a IG da farinha, mas ressalta que é necessário pensar na organização deste mercado para que os resultados possam ser sentidos pelos produtores e que impacte o município economicamente de forma significativa.

"Isso é um exemplo de que as cadeias da sociobiodiversidade, da bioeconomia, podem ser um vetor importante. São milhares de extrativistas no Acre que têm no açaí parte da sua fonte de renda", pontua.

Mas, é preciso ficar atento aos desafios, segundo Valentin, principalmente para que o lucro não passe dos extrativistas para os grandes empresários.

"O ideal é que a gente tenha iniciativas, tanto de inovação tecnológica, como também de políticas públicas, que consigam apoiar essas populações para que possam agregar valor ao produto através da biodiversidade, da bioeconomia, uma bioeconomia inclusiva, que inclua as pessoas no mercado, que elas tenham oportunidade de melhorar a renda e tenham oportunidade de mudar sua qualidade de vida fazendo o uso sustentável dos recursos naturais."

Márcio Bayma, analista da Embrapa e mestre em economia aplicada, esclarece que é necessário se apropriar desse selo de qualidade para alcançar mercados específicos.

"Entendo que nesta fase é imprescindível o engajamento dos produtores ligados à IG para o fortalecimento do associativismo e cooperativismo, por ser a única forma de se obter um grau maior de desenvolvimento comunitário e econômico. Eles precisam de crédito para a construção de uma agroindústria e assim poderem comercializar em mercados e precisarão agregar valor à produção e serem protagonistas deste arranjo", disse.

Para que esse tipo de modelo dê certo, Bayma destaca que precisa ser um fluxo contínuo de usos e de forma que se retroalimenta. "A floresta oferece os seus produtos e os extrativistas se beneficiam dos mesmos e, ao mesmo tempo, cuidam da floresta."

*O conteúdo foi originalmente publicado pela Mongabay, escrito por Tácita Muniz. 

« 1 ... 1619 1620 1621 (1622) 1623 1624 1625 ... 23319 »
Publicidade Notícia