O termo francês gouinage especifica a prática sexual sem penetração, que vem para explorar novas formas de prazer e zonas erógenas
Você já ouviu falar em gouinage? O termo voltou aos holofotes após o último episódio de Surubaum, programa de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso no YouTube. Na ocasião, Gominho afirmou que é adepto do gouinage, que é o sexo sem penetração.
A palavra de origem francesa é comumente usada para se referir ao sexo lésbico e especifica a técnica que explora o prazer sexual dispensando a penetração. A ideia, no caso, é tirar o pênis do foco da relação sexual, explorar outras regiões do corpo e descobrir novas zonas erógenas por meio do tato, olfato, paladar ou fluidos genitais.
Apesar de ser mais praticada entre mulheres lésbicas, outros formatos de relações estão também se entregando a essa forma de sentir prazer. E vale ressaltar: não se trata de “preliminares”, o gouinage é o sexo em si.
O método, batizada pela terapeuta sexual Lua Menezes, é simples. Basta deitar-se como um saco de batatas por alguns minutos e, naquele momento, apenas receba toques e carícias do(a) parceiro(a). Sem penetração. Depois de ganhar os carinhos, retribua. A ideia é que o foco não seja o sexo tradicional, mas uma troca de energias e de toques por todo o corpo.
PETTING
A técnica americana peeting (que significa acariciar, em tradução literal) trabalha com visualizações — mais uma vez, é proibido terminar com penetração. Com seu(sua) parceiro(a) e em posição confortável, imagine um calor subindo da zona V (perto da vagina ou do pênis) para coluna vertebral até chegar à cabeça. Vislumbre essa onda quente passando por seu rosto, seios e até pela garganta. Depois, ela retorna ao lugar de origem.
EDGINGD
Também conhecida como “técnica da paradinha”, o edging promete elevar a experiência sexual com um gesto simples, mas desafiador para muitas pessoas: pausar o estímulo sexual quando o parceiro estiver à beira do orgasmo. A ideia é que depois de algumas pausas, a vontade de gozar seja incontrolável, e o orgasmo, incrível.
Para aplicá-la, comece com toques leves, seguidos por estimulações mais caprichadas em todo o corpo, até perceber que a parceria está chegando lá. Daí, basta fazer uma pausa, recuperar o fôlego e continuar a brincadeira.
POSIÇÕES
Além das técnicas ensinadas, existem também posições que facilitam o sexo sem penetração e deixam tudo mais gostoso.
“Óleo da graça” utilizado em missa em Maceió. Foto: reprodução
Cinco fiéis sofreram lesões na testa após serem ungidos com o “óleo da graça” durante uma missa realizada na última terça-feira (19) na Igreja de São José, em Maceió. Os participantes desenvolveram reações alérgicas na pele após o contato com o líquido utilizado para ungir os presentes na cerimônia.
A ocorrência foi confirmada pela equipe de comunicação da paróquia na quarta-feira (20). Os casos foram reportados à liderança da paróquia logo após a missa. Os fiéis afetados foram aconselhados a buscar assistência médica imediatamente.
A paróquia iniciou a coleta de amostras do óleo utilizado para análise laboratorial, visando identificar a causa das reações adversas. Uma declaração foi emitida nas redes sociais pela Paróquia de São José do Trapiche da Barra, expressando surpresa com os incidentes e destacando que a razão dos ferimentos ainda não foi esclarecida.
Ser feliz e ter uma vida saudável e longeva é o desejo de muitas pessoas. Pesquisadores revelam como alcançar esse objetivo
Nesta quarta-feira, o mundo celebra o Dia Internacional da Felicidade (20/03), uma data que leva à reflexão sobre o que realmente importa quando o assunto é qualidade de vida. Em meio a agendas lotadas e responsabilidades diárias, a felicidade, por muitas vezes, fica em segundo plano.
Há quem acredite que para ser feliz, basta ter dinheiro, mas segundo o maior estudo já realizado sobre o assunto, produzido pela Universidade Harvard, o que nos torna felizes e saudáveis são os relacionamentos.
O Estudo de Desenvolvimento Adulto da Universidade de Harvard, também conhecido como o Estudo de Grant, é uma das pesquisas longitudinais mais longas e abrangentes já realizadas sobre o desenvolvimento humano.
Iniciado em 1938, o projeto acompanhou a vida de 724 homens durante cerca de 75 anos, com o objetivo de compreender os fatores que contribuem para uma vida longa e saudável, bem como os padrões de desenvolvimento ao longo da vida adulta.
Os participantes foram recrutados da própria Universidade de Harvard e dos bairros mais pobres de Boston, incluindo homens de diferentes origens socioeconômicas. Ao longo das décadas, os pesquisadores coletaram uma variedade de dados, como exames médicos, questionários de saúde mental, entrevistas e informações sobre suas vidas pessoais e profissionais.
As descobertas do Estudo de Grant têm sido fascinantes e têm proporcionado insights importantes sobre vários aspectos do desenvolvimento humano. Por exemplo, ele destaca a importância das relações interpessoais e emocionais para a saúde e o bem-estar ao longo da vida, mostrando que ter relacionamentos satisfatórios e de apoio pode ser um fator crucial para uma vida longa e feliz.
Além disso, o estudo também destaca a importância de fatores como estabilidade emocional, adaptabilidade, propósito no trabalho e resiliência para o bem-estar ao longo da vida.
Segundo a especialista em psicanálise clínica e desenvolvimento humano, Gisele Hedler, existem algumas lições que podem ser tiradas do maior estudo já realizado sobre felicidade humana.
Baseado na pesquisa, Gisele pontua as lições que podemos tirar do Estudo de Desenvolvimento Adulto para alcançar a felicidade e uma vida longa e saudável. Segundo Hedler, as relações tóxicas drenam nossa energia emocional e impactam negativamente a saúde mental.
Por isso, para a especialista, é preciso saber filtrar os relacionamentos, mas também se atentar para não se isolar.
“O estudo mostra que os relacionamentos saudáveis são um dos maiores preditores de felicidade e saúde a longo prazo. Por outro lado, o isolamento provoca solidão, representando um fator de risco para a saúde, principalmente a mental”, afirma Gisele.
E por falar em saúde mental, ignorá-la também compromete a felicidade. É preciso abandonar o ressentimento, pois guardar mágoas pode levar a problemas de saúde mental e física. “Segundo o estudo, a capacidade de perdoar e soltar ressentimentos está associada a melhor saúde e maior felicidade”, diz a especialista.
Dinheiro atrai felicidade? De acordo com a ciência, a resposta é não. Nesse sentido, o educador corporativo Rodrigo Lang reitera que não devemos trabalhar apenas visando juntar dinheiro e ser rico.
“Muito pelo contrário, a alegria diz respeito às experiências e relações interpessoais. Elas são as responsáveis por enriquecerem a vida, promovendo satisfação verdadeira e duradoura”, diz.
Ainda de acordo com o estudo de Harvard, a resiliência é a chave para enfrentar os desafios da vida, contribuindo para a felicidade e saúde a longo prazo. Já as preocupações em excesso, seja com o passado ou com o futuro, podem aumentar os nossos níveis de ansiedade e insatisfação. Viver o presente, portanto, melhora a qualidade de vida.
Gisele aponta ainda que podemos tirar como lição da grande pesquisa a importância da generosidade. “A falta de atos altruístas diminui a sensação de satisfação pessoal. O estudo evidencia que ser generoso aumenta a felicidade tanto de quem recebe quanto de quem pratica o ato, reforçando laços sociais e bem-estar emocional”, afirma.
Outro aspecto não abordado pelo estudo de Harvard, mas que vale a pena discutir, é o impacto das mudanças climáticas em nosso bem-estar. Vale lembrar que, nos últimos anos, temos testemunhado o aumento preocupante das mudanças climáticas e suas consequências devastadoras.
Esse despertar para a crise ambiental deve nos fazer reavaliar nossos hábitos e nossa relação com o planeta. Isto é, trazendo consciência que fazemos parte deste grande ecossistema e que tudo o que acontece nas florestas, nas calotas polares e nas temperaturas, impacta a qualidade de vida, as relações sociais, o bem-estar, as emoções e a saúde mental de crianças, jovens, adultos e idosos.
“As mudanças climáticas afetam nossa saúde física, mental e social. É impossível ignorar o que está acontecendo no planeta e seus impactos em cascata nas relações humanas e na saúde mental de todos nós, em especial das novas gerações”, afirma o especialista em felicidade e bem-estar Rodrigo de Aquino.
Um estudo realizado pela Universidade de Melbourne com mais de 1200 alunos, mostra que as palavras pessimismo e incerteza são chaves para a década. A pesquisa apontou que 1 em cada 7 entrevistados sentia-se pessimista quanto ao seu próprio futuro, 29% estava pessimista quanto ao futuro do seu país, enquanto 53% estava pessimista quanto ao futuro do mundo.
Para Aquino, este é um sinal de alerta, uma vez que há um impacto claro das mudanças climáticas na saúde física, mental e social. O especialista destaca prejuízos como menor disposição para atividades, desenvolvimento de distúrbios como ansiedade, depressão, e estresse. Além disso, há uma maior exposição a doenças transmitidas pela água, pelo ar, alergias ou por alimentos intoxicados.
O contato com a natureza, por outro lado, nutre nossa alma com sentimento de pertencimento e de significado. Isso porque ela tem impacto em nosso bem-estar físico através do ar, da água pura, da produção de alimentos naturais e do estímulo a atividades físicas, destaca o especialista.
Sendo assim, entendemos que, quanto mais nos distanciamos da natureza, quanto mais mecanizados e robóticos nos permitimos ficar, mais adoecemos.
“As catástrofes, as enchentes, as ondas de calor vão minando nossas esperanças de forma silenciosa e, quando nos damos conta, estamos tomados por uma ansiedade que nos queima, nos afoga e nos tira o chão. Ainda podemos fazer muito por nós e pelo planeta. A Terra vive sem nós, mas nós não vivemos sem ela. Vamos nos mobilizar e fazer o que tem que ser feito?”, finaliza Rodrigo.
A capital de Rondônia, Porto Velho, é a pior da Amazônia Legal no ranking de saneamento básico divulgado pelo Instituto Trata Brasil no dia 20 de março. Entre as 100 maiores cidades do país, a capital rondoniense não está sozinha, pois o pódio do ranking é ocupado por mais duas cidades amazônidas: Macapá (AP) e Santarém (PA).
Em Porto Velho, por exemplo, o esgoto continua sendo um grande desafio: em relação ao levantamento realizado no ano passado pelo Trata Brasil, a coleta cresceu apenas 4,73% pontos percentuais no município em um ano, passando de 5,16% para 9,89%. Segundo o Instituto, há 10 anos Porto Velho sempre se apresenta nas piores colocações dentre as 100 maiores cidades do país.
O percentual de Macapá, também referente ao esgoto, é de apenas 8,05%. Veja o ranking abaixo:
Esgoto à céu aberto na região central de Porto Velho (RO). Foto: Taísa Arruda/g1 Rondônia
Ranking do saneamento 2024
O recorte abaixo é referente às capitais da Amazônia Legal que figuram no ranking de serviço de saneamento básico nas 100 maiores cidades do país divulgada pelo Instituto Trata Brasil. A ordem é dos piores indicadores para os melhores:
Posição
Município
UF
Atendimento de Água
Atendimento de Esgoto
Tratamento de Esgoto
Perdas na Distribuição
Investimento médio per capita (R$/hab.)
100°
Porto Velho
RO
41,79%
9,89%
1,71%
77,32%
37,47
99°
Macapá
AP
54,38%
8,05%
22,17%
71,43%
41,48
98°
Santarém**
PA
48,8%
3,81%
9,13%
40,23%
34,30
97°
Rio Branco
AC
53,5%
20,67%
0,72%
56,59%
30,02
93
Belém
PA
95,52%
19,88%
2,38%
35,1%
106,92
88
São Luís
MA
92,76%
54,28%
20,59%
55,93%
45,83
86
Manaus
AM
99,49%
26,09%
21,79%
55,44%
115,66
50
Cuiabá
MT
100%
75,33%
49,59%
58,99%
472,42
26
Palmas
TO
97,93%
89,96%
64,48%
31,74%
200,78
**Santarém não é capital, mas faz parte do recorte regional expressivo.
O objetivo da pesquisa realizada pelo IFMT foi determinar a composição aproximada de proteínas e gorduras dos peixes de água doce.
Com informações do IFMT
Uma pesquisa desenvolvida no Campus Cuiabá - Bela Vista, do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) revelou que peixes das espécies pacu-pevas e outras espécies de água doce, possuem concentração relevante de Ômega 3 e outros nutrientes, importantes para a saúde humana. O trabalho foi desenvolvido no âmbito do Programa de Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos por mestrandos e pesquisadores da instituição, sob a coordenação da Professora Sandra Mariotto e demais professores e colaboradores.
O objetivo da pesquisa, de acordo com a professora, foi determinar a composição aproximada de proteínas e gorduras. "Especialmente, buscamos verificar as gorduras em frações, como ácidos graxos e a concentração de colesterol em espécies consumidas com regularidade em Mato Grosso", comentou.
Foto: Michel Roggo/
Os resultados, relatados em dois artigos, foram publicados em revistas científicas internacionais: o primeiro no Journal of Food Composition and Analysis com cinco espécies de pacu-pevas, e o segundo na revista científica Chemistry & Biodiversity com sete espécies nativas e três de cativeiro (peixes da piscicultura).
As pesquisas apontaram que todas as espécies apresentaram alta qualidade nutricional quanto a proteínas ou teor de ácidos graxos, a exemplo o Ômega 3, com baixos índices de trombogenicidade (gorduras que poderiam causar doenças) e altas relações de ácidos graxos hipocolesterolêmico (que beneficia o metabolismo). Em outras palavras, as espécies estudadas são boas fontes de proteínas dietéticas, e gorduras benéficas, entre eles o já conhecido Ômega 3, encontrado comumente em peixes de água salgada, como o salmão.
"A importância da pesquisa é salientar que mesmo peixes da piscicultura (de cativeiro) são benéficos para o organismo, com gorduras favoráveis e proteínas de fácil digestão, quando comparadas a outras proteínas de origem animal",
afirmou Sandra.
A pesquisa desenvolvida no Campus Cuiabá – Bela Vista aponta que estes peixes de água doce, mais especificamente encontrados em Mato Grosso, são alternativas importantes na composição de uma dieta mais saudável. O resultado indica que o consumo de peixes da região pode, inclusive, baratear os custos de uma dieta específica desenvolvida por nutricionistas.
É o que aponta a Ana Flávia Amorim. Nutricionista e pós-graduada em Comportamento Alimentar e Nutrição Clínica, que destaca a importância da pesquisa. "Para a área da saúde, transcende o aspecto da nutrição. O peixe estudado é mais acessível para a população, facilitando dessa forma, o acesso a nutrientes importantes como o ômega 3, que possui ação anti-inflamatória, auxilia no tratamento de colesterol alto e metabolismo da glicose, além de estudos recentes terem apontado um papel importante dessas gorduras na prevenção de Alzheimer", destacou.
Ana Flávia pontua que o peixe fornece proteína de alta biodisponibilidade e com uma digestibilidade mais fácil, sendo muito relevante dentro de um contexto de alimentação saudável, que busca prevenir ou tratar doenças crônicas como obesidade e diabetes.
O consumo de peixes regionais faz bem para a saúde e para o bolso. De acordo com o presidente da Associação Mato-grossense de Piscicultores (Aquamat), Darci Fornari, optar pelo Tambatinga por exemplo pode representar uma economia de até 60%. "O quilo do peixe inteiro eviscerado gira em torno dos R$ 22 por quilo, enquanto o filé da Tambatinga é vendido em média a R$ 55 o quilo", comentou. O valor do filé do salmão chega a R$ 135 o quilo.
Darci destaca que a expectativa é que o mercado de peixes de água doce aumente para este período da quaresma em Mato Grosso. "Apenas em Tambatinga a produção anual no estado chega a 30 mil toneladas. Para a quaresma a previsão é que sejam comercializados 30% deste valor, em torno de nove mil toneladas", comentou.
Ampliação
Os resultados da primeira pesquisa, com as pacu-pevas, motivaram os pesquisadores do IFMT Campus Cuiabá – Bela Vista a ampliar as análises para outras espécies, na busca de concentrações relevantes destes nutrientes. A segunda pesquisa englobou dez espécies, sendo três delas usualmente criadas em cativeiro, como o Tambacu, o Bagre e a Tambatinga.
"No caso da Tambatinga, especificamente, já tínhamos o conhecimento junto a piscicultores de que a espécie possuía um rápido crescimento de massa muscular, o que representa uma boa lucratividade na criação do peixe em cativeiro. Nesta pesquisa em andamento já identificamos, por conta desta qualidade da Tambatinga, uma alta concentração proteína", afirmou Sandra Mariotto.
A Tambatinga, por exemplo, possui uma concentração de 28,66% de proteínas, conforme apontou a pesquisa. Já o Pintado, possui uma concentração de 22% de proteínas. "Carnes vermelhas podem ultrapassar os 30% de concentração, mas, se levarmos em conta a digestibilidade e a concentração de gorduras, é mais indicado o consumo de peixe", comentou.
Isso significa, de acordo com a pesquisadora, que os resultados preliminares apontam para a Tambatinga como uma boa alternativa nutricional inclusive para a carne vermelha. "Se imaginarmos a indústria da pecuária e os impactos no meio ambiente, apresentar uma alternativa como a Tambatinga na dieta regular implicaria não somente na mudança da dieta familiar, mas em toda uma cadeia de produção em prol da preservação ambiental", destacou Sandra.