A vítima chegou a ser socorrida ao hospital municipal, porém não resistiu e veio a óbito.
A Polícia Militar registrou, na madrugada deste sábado, 02/12, por volta das 04h, o assassinato a tiros de um homem identificado como Alexandre Neves Gomes, de 35 anos. O homicídio ocorreu na rua Paraíba, no bairro Jardim Novo Estado, na Estância Turística de Ouro Preto do Oeste.
Uma guarnição da polícia foi acionada e, ao chegar ao local, deparou-se com a vítima ensanguentada, caída ao chão nos fundos de uma residência na rua Paraíba, aparentemente alvejada por disparos de arma de fogo. Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada e socorreu a vítima ainda com vida até o hospital municipal, onde posteriormente não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.
Consta no Boletim de Ocorrência que a namorada da vítima relatou aos policiais que estava junto com Alexandre em frente a uma Pub quando iniciou-se um desentendimento entre sua amiga e outra mulher. Neste instante, a vítima interferiu na confusão em defesa da amiga de sua namorada.
Em ato contínuo, surgiram quatro homens ainda não identificados que agrediram a vítima fisicamente. Alexandre conseguiu se desvencilhar e saiu correndo do local em direção à rua Paraíba. No mesmo instante, dois homens, também não identificados, em uma motoneta Honda Biz, foram na mesma direção da vítima.
A testemunha informou ainda que a dupla alcançou Alexandre, que estava em cima do portão de uma residência na rua Paraíba, onde o garupa, vestindo roupas pretas, efetuou vários disparos de arma de fogo contra a vítima. Em seguida, os ocupantes da motoneta fugiram do local em direção à rua Espírito Santo com rua Dom Pedro II.
Consta na ocorrência que no local dos disparos não foram localizadas cápsulas deflagradas de arma de fogo. Uma pessoa que estava em frente à Pub gravou imagens do momento da briga envolvendo a vítima, onde provavelmente mostra os dois suspeitos em cima da motoneta. O vídeo foi anexado ao Boletim de Ocorrência que foi registrado na Unisp, onde já iniciaram as investigações para identificar e prender os envolvidos nesse lamentável crime.
Segundo a Polícia Civil, rapaz de 18 anos confessou o crime. Além de matar a vítima, ele também esfaqueou o namorado dela, de 16 anos
Uma adolescente de 17 anos foi estuprada e morta por um colega de escola, de 18 anos. O caso aconteceu na sexta-feira (1º/12), no distrito de Atafona, em São João da Barra, no Norte Fluminense. O autor do crime foi preso em flagrante.
O corpo da vítima foi sepultado nesse sábado (2/12). Além de matar a adolescente, o estudante também atraiu o namorado dela, de 16 anos, e o esfaqueou no pescoço, peito e no rosto. Mesmo ferido o rapaz conseguiu fugir.
De acordo com a delegada Madeleine Dykeman, da delegacia de Guarus (146ª DP), onde o caso foi registrado, a adolescente foi atraída pelo colega por meio de mensagem, em que ele dizia que a presentearia com um livro.
“Ao chegar na casa, ele já tinha a intenção de matá-la. Então, ele leva a menina para um cômodo que existe no quintal dele, e, nesse momento, começa a tentar esganá-la. A menina conseguiu, segundo ele, pegar uma faca, ele quebrou essa faca e jogou longe. Em seguida, ele esganou a vítima até a morte. Ele alega que esganou com as mãos, mas, pelas fotos que nós tiramos no local, há possibilidade dele ter feito a esganadura, a asfixia, através de um fio de uma escova elétrica”, conta a delegada.
Segundo a polícia, em depoimento, o autor relatou que se passou pela jovem, usando o celular dela, e enviou mensagem para o namorado. Ao chegar, o jovem foi levado até o cômodo onde o crime ocorreu.
“Quando o menino vai até a casa, ele também conduz o menino até o cômodo dos fundos e, nesse momento, ele diz que matou a menina e esfaqueia ele por trás”, explica a delegada.
Mesmo ferido, o namorado da jovem conseguiu fugir. Conforme a explicação da polícia, a irmã do suspeito do crime estava em uma casa em frente, e teria ouvido os gritos e foi até lá. Ela teria levado o irmão para a rua, onde foi agredido por pessoas que estavam próximas do local.
De acordo com o Hospital Ferreira Machado, onde o namorado da vítima está internado, ele passou por cirurgia, está lúcido, estável e em observação.
Ainda segundo a polícia, o resultado da perícia comprovou que a adolescente foi estuprada antes de ser morta.
MOTIVAÇÃO DO CRIME
Sobre a motivação do crime, a delegada disse que, ao ser questionado várias vezes “se havia alguma relação afetiva, se havia algum amor platônico, se havia algum amor não correspondido, ele afirma que não, que eram apenas colegas”.
Uma mulher identificada como Gessica Melo de Oliveira, de 32 anos, foi baleada e morreu na tarde deste sábado (2), após desobedecer a uma ordem de parada policial nas proximidades do Posto de Fiscalização de Senador Guiomard, na BR-364, no interior do Acre.
A mulher, segundo informações, sofria de transtorno psicótico e estaria em surto enquanto dirigia um veículo modelo Peugeot de cor cinza, com vidros pretos. O veículo que estava indo sentido Rio Branco/Capixaba, quando um policial militar avistou o carro em alta velocidade e alertou via Copom, a guarnição do destacamento de Capixaba para realizar a abordagem.
Já no perímetro urbano de Capixaba, uma viatura da PM deu ordem de parada, que não foi obedecida. Em seguida, o carro entrou em uma rotatória e estava retornando para o município de Senador Guiomard, quando os militares pediram apoio para que posse feito parada forçada do veículo.
Uma guarnição da PM ouviu a informação pelo rádio e se posicionou próximo ao Ramal Álcoolbrás, mas também não parou. Segundo consta no Boletim de Ocorrência (B.O.), o motorista teria baixado parcialmente o vidro dianteiro do motorista e mostrado uma arma. Após alguns quilômetros de perseguição, os PMs dispararam várias vezes contra o carro ferindo o motorista, que em seguida perdeu o controle saindo da pista entrando em um pasto.
Ao abordarem o veículo, somente neste momento os militares perceberam que o motorista era uma mulher e que estava ferida pelos disparos de fuzil e colocaram ela na viatura e tentaram levá-la até o Hospital Ary Rodrigues, no município de Senador Guiomard. No caminho, os PMs pediram apoio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que ainda levou o corpo da mulher até o hospital, mas ela já chegou sem vida.
A perícia do Instituto Médico Legal (IML) foi acionada e um perito foi até o veículo que estava fora da pista e realizou os procedimentos. O perito acabou encontrando uma pistola 9mm nas proximidades do veículo perseguido. Os agentes de necropsia recolheram o corpo de Gessica do Hospital Ary Rodrigues e encaminharam para a sede do IML em Rio Branco, para serem realizados os exames cadavéricos.
O caso está envolto de muitas suspeitas e mistério e deve ser investigado pela Delegacia de Polícia Civil de Senador Guiomard. O veículo foi retirado do local com várias marcas de tiros na parte traseira, pneu furado e vidros do motorista e traseiro quebrados.
Faca utilizada para ferir adolescente. Foto: Reprodução
Um homem foi preso por suspeita de tentativa de homicídio após esfaquear o próprio filho na Vila Monumento, na Zona Sul de São Paulo, na última quarta-feira (29). O adolescente, que é autista, sobreviveu ao ataque.
A Polícia Civil afirmou que o adolescente foi atingido por dez facadas nas costas, e uma delas perfurou o pulmão. A identidade do suspeito não foi divulgada pela polícia, que também informou que ele não apresentou advogado e nem falou formalmente sobre o que ocorreu.
Segundo o delegado Fábio Daré, do 6º DP (Cambuci), o homem gravou um vídeo do adolescente ferido e enviou a filmagem para a mulher. O crime teria ocorrido após uma briga do casal e a intenção do suspeito, ainda de acordo com o investigador, seria se vingar da esposa.
Após receber o vídeo, a mãe foi até o imóvel e encontrou o filho ferido. O adolescente foi levado para o Hospital Cruz Azul. O homem foi localizado e preso quando retornava para casa, na mesma noite.
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por maioria na última sexta-feira (1°) tornar o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) réu por calúnia, com seis ministros votando a favor da aceitação de uma queixa-crime apresentada por Vanderlan Cardoso (PSD-GO), seu adversário político.
A acusação remonta a um vídeo publicado em 2019 por Kajuru, onde ele alega que Vanderlan teria recebido “propina” em troca da aprovação de uma lei.
O ministro Gilmar Mendes, relator do caso, argumentou que Kajuru insinuou que a atuação política de Vanderlan para a aprovação de uma lei estava motivada pelo pagamento de propina, o que se enquadra no crime de calúnia. A queixa-crime também menciona os crimes de difamação e injúria.
O voto de Gilmar foi seguido pelos ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Luís Roberto Barroso. Por outro lado, André Mendonça discordou, defendendo que as declarações estão protegidas pela imunidade parlamentar, sendo acompanhado por Cristiano Zanin.
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