Moradora de Vale do Paraíso sofre com falta de cirurgia ortopédica

Ascom/SEMUSA

Laudemira Aparecida Pacífico, 21 anos, há mais de 60 dias vem lutando para fazer uma cirurgia no braço esquerdo, fraturado em acidente de moto, e não consegue. Ontem, a moradora de Vale do Paraíso esteve no Hospital Municipal de Ji-Paraná para tentar a cirurgia, mas a unidade teve o convênio para cirurgias ortopédicas cancelado pelo Governo do Estado. Laudemira não tem condições de fazer a cirurgia em hospital particular e já tentou fazer em Porto Velho, onde recebeu até encaminhamento, mas foi, segunda ela, “impossível marcar o procedimento”.

“Eu só preciso de uma decisão. Não sei mais o que fazer e estou com medo de perder o braço. Dois médicos disseram que é preciso operar, dois disseram que não. A gente não pode sofrer pelo descaso dos outros”, desabafou Laudemira ao conversar com o médico Abrahim Chamma, diretor-geral do HM.

Chamma explicou à paciente que o hospital só realiza cirurgias ortopédicas para pacientes de Ji-Paraná desde o fim do último mês, quando o Governo do Estado cancelou o convênio com o município para a realização de procedimentos ortopédicos de pacientes de municípios circunvizinhos participantes do pacto de regionalização da saúde.

“Por motivos alheios a nós, o Estado cancelou o convênio e nós não estamos mais realizando cirurgias para pacientes de outros municípios. O procedimento agora é encaminhar os pacientes para a Capital. A população é prejudicada e nós, médicos, também somos prejudicados, pois ficamos com as mãos atadas diante das necessidades dos pacientes”, disse o diretor do hospital.

A declaração do médico do HM deixou a paciente ainda mais desesperada.

“Como vou fazer então? Não tenho condições de fazer a cirurgia em hospital particular e em Porto Velho eu já fui e não tem condições de marcar cirurgia nos hospitais de lá. O que vou fazer?”, indagou a paciente.

Diante da situação delicada de Laudemira, o diretor Abrahim Chamma marcou uma revisão para a paciente para amanhã. Caso haja a necessidade e urgência da cirurgia, o médico tomará as providências necessárias.

Dilma e Serra querem Marina então veja as propostas dos verdinhos ecologicamente corretos(sic).

PT de Ouro Preto sai fragilizado das eleições

O diretório municipal do PT e os simpatizantes da sigla da estrela solitária vão demorar a digerir o resultado das eleições do último domingo (3) quando o povo brasileiro foi as urnas escolher seus representantes a presidente, senadores, governadores e deputados. Ocorre que o resultado final das eleições revelou o que todo mundo já estava prevendo o PT de Ouro Preto não é, mas o mesmo, desde quando o seu líder maior o ex-prefeito Agmar de Souza Gomes, o Piau, morreu em novembro de 1996, vitima de acidente automobilístico na BR 364, sentido Ji-Paraná, neste período a petezada tem se divido em três grupos que buscam comandar o partido.

De um lado tem o grupo liderado pelo vereador Almir Barbosa que atualmente comanda o diretório municipal, outro grupo tem a frente o deputado estadual professor Dantas e o terceiro grupo com menor poder de fogo tem o vereador Dr. Deraldo Pereira que cada vez mais mostra que é da ala radical da sigla petista.

E como ninguém se entende no diretório municipal o partido resolveu lançar dois nomes para deputado federal a líder comunitária Menilda Aparcida Fontecele, a Branca, que obteve 2.150 votos e o vendedor autônomo Renato Barbosa que conseguiu ainda 389 votos e para deputado estadual o PT também lançou dois nomes o da advogada Sônia Arrabal que teve 3.374 votos e o deputado estadual professor Dantas que tentava a reeleição, mas ficou no caminho e obteve 3.535 votos, muito aquém para quem dizia que tinha 10 mil votos.

Passado as eleições do primeiro turno o saldo para o PT de Ouro Preto do Oeste foi decepcionante já que lançaram quantidade e esqueceram-se da qualidade, ou seja, os nomes não passaram no teste das urnas e foram reprovados sabiamente pelos eleitores. A advogada Sônia Arrabal amarga sua terceira derrota consecutiva e o deputado estadual professor Dantas não teve o seu mandato revalidado pelo eleitor.

O desempenho do deputado professor Dantas na Assembléia sempre foi contestado principalmente pelos professores que acusaram o deputado de ficar contra a classe e a favor do governo do Estado, inclusive por diversas vezes o deputado elogiou o então governador Ivo Cassol (PP) pela firme atuação, mesmo quando a Polícia Militar baixou o cacete e jogou spray de pimenta nos professores nas escadarias do Palácio Getúlio Vargas, sede do Poder Executivo estadual, quando os professores estavam em greve reivindicando aumento salarial e melhores condições de trabalho.

Diante deste quadro o PT de Ouro Preto precisa passar por uma profunda analise nas suas posições ideológicas e acima de tudo saber respeitar a vontade do eleitor que deixou um aviso nas urnas não ao radicalismo e sim a unidade partidária coisa que será difícil de acontecer com a petezada que ama uma confusão e bota confusão nisso tudo.


Por Alexandre Araujo

Governo mantém convênio suspenso

Ascom/SEMUSA

Nem mesmo o pedido de socorro e em coro dos secretários de saúde das 15 cidades polarizadas por Ji-Paraná ao Governo de Rondônia, o Convênio Nº 097/2008 não foi prorrogado. “Nossos pacientes estão sofrendo bastante com a decisão governamental que mais parece uma retaliação política ao povo rondoniense”, alardeou o secretário de saúde de Jaru, Iran Cardoso, em entrevista coletiva no decorrer da reunião do colegiado de secretários de saúde em Ji-Paraná, na manhã desta quarta-feira, 6.

O Convênio Nº 097/2008 cuida de uma parceria entre a prefeitura de Ji-Paraná e o Governo do Estado no que tange a tratamento médico em ortopedia aos munícipes da região Central. E tem a finalidade de evitar custos com transportes em ambulâncias e desgastes dos pacientes nas viagens até Porto Velho. Sem explicação, o Governo do Estado rompeu o convênio.

Segundo o secretário de saúde de Jaru, o convênio precisa voltar a ser operacionalizado. “Quem sofre com tudo isso são os pacientes”, entende Cardoso. Ainda conforme o secretário, na cidade dele uma família teve de vender imóvel para custear cirurgia ortopédica em hospital particular de Ouro Preto. “A decisão da família em pagar pela cirurgia que poderia ser feita pelo SUS [Sistema Único de Saúde] em Ji-Paraná deve-se pelo transtorno do deslocamento e da condição desumana do tratamento em hospital público na Capital”.

Para o secretário de saúde de Alvorada D’Oeste José João Domiciano, o Convênio é importantíssimo para a população. “Estamos tentando conscientizar o Governo do Estado”, disse Domiciano referindo à reunião do colegiado de secretários da qual participou representante do Governo estadual. Ivandira da Rocha, secretária de saúde de Governador Jorge Teixeira também lamentou da decisão do rompimento do convênio. “Não entendemos esse rompimento abrupto e inexplicável”.

Do Convênio, ainda resta ao Estado repassar o valor de R$ 224 mil relativos a procedimentos cirúrgicos já realizados, segundo o secretário de saúde de Ji-Paraná, José Batista da Silva. Segundo ele, não está ocorrendo interesse por parte do Governo estadual em restabelecer a relação de parceria. “O que notamos é um descaso com o rondoniense”, desabafou José Batista, após a discussão acalorada ao final da reunião do colegiado.

Marcelino Tenório agradece ao povo de Rondônia pela sua eleição a Assembléia

O deputado estadual eleito Marcelino Tenório (PRP) agradeceu a Deus e ao povo de Rondônia, pela sua vitória nas urnas. O deputado foi eleito à Assembléia Legislativa com 12.025 votos.

Tão logo o Tribunal Regional Eleitoral – TRE/RO confirmou o nome de Marcelino Tenório como deputado estadual eleito, a população de Ouro Preto do Oeste saiu às ruas para comemorar. O deputado eleito e sua família também foi às ruas e em carro aberto ao lado do deputado federal eleito Carlos Magno (PP) comandou uma grande carreata pelas principais ruas da cidade num clima de festa e muita alegria.



A população de Ouro Preto do Oeste, assim como dos demais municípios, sentiu-se vitoriosa com a eleição de Marcelino Tenório que defende o fortalecimento e desenvolvimento de todos os municípios do Estado. “Vamos trabalhar para que os municípios de nosso Estado tenham toda infraestrutura necessária para abrigar a comunidade e crescer também com sua economia, afirmou o parlamentar eleito em entrevista a imprensa.

Estreante na política o deputado estadual eleito conseguiu ser o candidato mais votado na região central do Estado o que comprova que o povo soube assimilar a sua plataforma política que vai ser colocada em pratica a partir de fevereiro de 2011 (data da posse dos deputados). Falando sobre sua votação Marcelino disse que é fruto da confiança que o eleitor teve ao ouvir suas propostas e que vai honrar esta procuração com trabalho, dignidade e respeito ao cidadão que deixou um recado nas urnas, para aqueles que não querem ouvir a voz do povo.

O deputado estadual eleito afirmou que vai se empenhar ao máximo para que o candidato ao governo do Estado João Cahulla (PPS) saia vitorioso no dia 31 de Outubro. E para isso Marcelino vai colocar toda sua estrutura que foi utilizada na sua eleição em prol de Cahulla.

Marcelino Tenório é pernambucano da cidade de Bom Conselho casado com a Senhora Roberta Tenório, tem três filhos. Marcelino chegou ao Estado de Rondônia no ano de 1983 e atua no ramo de cereais.


Autor: Alexandre Araujo


Fonte: ouropretoonline.com