Emerson Ferretti, ex-goleiro e ídolo do Tricolor vai presidir o clube até 2026
O Esporte Clube Bahia elegeu neste sábado (2) o novo presidente do time: Emerson Ferretti, ex-goleiro e ídolo do Bahia. Ele é o primeiro homem assumidamente gay eleito presidente de um clube de futebol de destaque no Brasil.
Ferretti presidirá o clube baiano durante o mandato de 2024 a 2026. Ele vencendo a eleição com 1089 votos, a votação ocorreu tanto presencialmente, na Arena Fonte Nova, quanto à distância.
Ele liderou a chapa União Tricolor e substituirá Guilherme Bellintani, que presidiu o Bahia nos últimos seis anos. O ex-goleiro venceu a disputa contra outros cinco candidatos:
Marcus Verhine (Bahia Mais Independente): 673 votos
Leonardo Martinez (100% Bahêa): 485 votos
Jailson Baraúna (Um Novo Bahêa): 158 votos
GRUPO CITY
Desde dezembro de 2022, 90% da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Bahia é controlada pelo Grupo City. A proposta garantiu um investimento de R$ 1 bilhão no Tricolor, ao longo de 15 anos, em troca de 90% da SAF e foi aprovada pelo sócios do clube.
Apesar da nova presidência, o Grupo City já exerce influência no futebol do clube desde o final da temporada passada. A operação com o grupo foi finalizada em maio deste ano, com a presença do CEO Ferran Soriano.
QUEM É EMERSON FERRETTI
Emerson Ferretti, de 52 anos, tem uma trajetória marcada por conquistas como goleiro, sendo bicampeão do Nordeste pelo Bahia em 2001 e 2002.
Ele é formado em Administração e tem pós-graduação em Gestão Esportiva, além de experiências em coordenação de esportes, análise técnica e gestão de clubes.
Antes de assumir a presidência do Bahia, Ferretti foi presidente do Ypiranga de 2010 a 2017 e atuou como comentarista e professor de Gestão Esportiva. Ele é o quarto presidente do Bahia na era democrática do clube, iniciada após a intervenção de 2013.
GAY ASSUMIDO
A eleição de Emerson Ferretti como presidente do Bahia representa um marco importante para a comunidade LGBTQIA+ no mundo do futebol. Este avanço foi destacado por Onã Rudá, ativista, comunicador e fundador do Canarinhos LGBTQ+, um coletivo de torcidas LGBTQIA+ de futebol em uma postagem no Instagram.
No post, Onã ressaltou que o Bahia foi pioneiro em implementar ações afirmativas no futebol brasileiro, resultando na criação da primeira torcida LGBTQIA+ plenamente integrada a um clube de futebol na América Latina, a LGBTricolor. Em suas redes sociais, o fundador do coletivo celebrou a vitória de Emerson Ferretti, descrevendo a eleição como “histórica e de uma importância sem precedentes”.
Hoje pudemos assistir um membro da nossa comunidade LGBTQ+ com um projeto ousado de gestão receber apoio da principal torcida organizada do clube e chegar à presidência com larga margem de vantagem.
A bancada de bolsonaristas no Senado está se preparando para explorar um episódio envolvendo o ministro da Justiça, Flávio Dino, na sabatina marcada para o dia 13 de dezembro, quando a Comissão de Constituição e Justica vai analisar a indicação do presidente Lula para a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) com a aposentadoria de Rosa Weber.
Os senadores e seus assessores estão recolhendo material e preparando uma série de perguntas e frases de efeito sobre a visita de Dino à favela Nova Holanda, uma das 16 que fazem parte do Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio.
Em 13 março deste ano, Dino participou do lançamento de um boletim sobre violência e encontrou diversas lideranças comunitárias da favela a convite da ONG Redes da Maré.
Apesar do caráter institucional da visita, desde aquele momento os parlamentares da oposição acusaram Dino de ter sido aceito na Maré por algum tipo de ligação com criminosos que dominam o território.
Na época, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse achar estranho o fato de Dino entrar no “complexo de favelas mais armado do Rio com apenas dois carros e sem trocar tiros” – embora ele tenha ido acompanhado de agentes da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal.
A estratégia bolsonarista repetiu o roteiro adotado na campanha eleitoral de 2022, após a visita de Lula ao complexo do Alemão.
Após um ato político de Lula no Complexo do Alemão, outro conjunto de favelas na Zona Norte do Rio, apoiadores do ex-chefe do Executivo, incluindo o próprio Bolsonaro, passaram a se valer do evento para fazer falsas acusações sobre um suposto envolvimento do adversário com o tráfico de drogas.
Na visita à Maré, Dino discursou e falou justamente contra o tráfico:
— Só é possível termos uma sociedade em paz na medida em que nós avançamos na Justiça, ou seja, no combate às desigualdades, discriminações, explorações, invisibilidades, portanto, a dimensão estrutural da violência na cidade – disse o ministro.
Após as críticas e ser alvo de teorias conspiratórias, Dino escreveu no Twitter:
"Soube que representantes da extrema-direita reiteraram seu ódio a lugares onde moram os mais pobres. Essa gente sem decoro não vai me impedir de ouvir a voz de quem mais precisa do Estado. Não tenho medo de gritos de milicianos nem de milicianinhos.”
Como na época os ataques à Dino foram bem recebidos no público conservador, os bolsonaristas apostam que a estratégia de revisitar o episódio conseguirá ao mobilizar as redes e constranger os senadores a votar contra a indicação do ministro para o Supremo.
Embora eles reconheçam que se trata de uma missão difícil, a rejeição de Dino no Senado virou uma “questão de honra” para os bolsonaristas.“A gente quer que o Dino explique: era uma estratégia do ministério, do governo Lula aquilo, ou era uma iniciativa pessoal, negociar com o crime e lideranças criminosas? É um episódio nebuloso”, disse à equipe da coluna a senadora Damares Alves (Republicanos-DF), uma das integrantes da tropa de choque bolsonarista que promete infernizar a vida de Dino na sabatina.
Outros episódios da gestão Dino devem ser trazidos à tona durante a sabatina, como o “apagamento” das imagens do circuito interno do ministério no dia 8 de Janeiro e a visita de Luciane Barbosa Farias, mais conhecida como a “dama do tráfico” do Amazonas, à sede do ministério.
Fotos: Reprodução
Bolsonaristas acusam Dino de ser omisso no enfrentamento dos atos golpistas de 8 de Janeiro. “Vamos falar dos erros de 8 de Janeiro, do apagamento das imagens. Você é ministro da Justiça, acontece aquela tragédia, o quebra-quebra, você não tem o cuidado de preservar as imagens para apontar culpados? Essa é uma questão crucial.”, questiona o senador Jorge Seif (PL-SC).
Em resposta à CPI do 8 de Janeiro, Dino alegou que o contrato de prestação de serviço com a empresa responsável pela segurança da pasta — que monitora as imagens —, não prevê o armazenamento das filmagens por um longo período.
Como os vídeos foram solicitados sete meses após os atos golpistas e não foram recolhidos pela PF na época, as imagens acabaram expirando automaticamente.
A musa fitness Victoria se tornou famosinha nas redes sociais com sua participação na Mansão Maromba, e aproveita a visibilidade para fazer dinheiro na internet enquanto exibe o corpo escultural.
Nas últimas semanas, ela também vem vendendo conteúdo +18. Você também pode conhecê-la como ex do MC Daniel, que ficou conhecido pelo relacionamento com a atriz Mel Maia, outra que está no blog.
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Rodovia é única ligação terrestre Manaus/Porto Velho e no período chuvoso o trecho central fica intransitável
Por Waldir Costa / Rondoniadinamica
O leitor pode estar questionando o motivo, ou motivos, que estamos constantemente cobrando o governo federal, por não procurar meios e soluções para restaurar a BR 319, única ligação asfáltica de Manaus com os demais Estados. No mesmo contexto está Roraima, que fica isolada via terrestre das demais regiões. Pela teimosia, ignorância, radicalismo em não restaurar a 319, pelo governo federal, e pressão da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, defensora das Ongs, principalmente no chamado “Meião” com cerca de 400 quilômetros, que voltou a ser de leito natural devido à falta de conservação milhões de pessoas ficam no prejuízo.
Se no governo anterior não foram realizadas as obras necessárias na BR 319, por pressões internacionais, pois querem “tomar” a nossa Amazônia com o argumento solerte de “preservação da flora e da fauna”, por falta de coragem e negociação, o atual, quer de todas as maneiras fechar a estrada com apoio de uma ministra (Marina Silva), que nasceu na região, mas é teleguiada pelas Ongs, que são organizações não governamentais sem fins lucrativos (?). Como sem fins lucrativos!? Quem banca as centenas (dizem que são milhares) de Ongs que mandam e desmandam na Amazônia? Os diretores “trabalham” de graça? As mordomias com viagens, por exemplo, são bancadas por quem?
Ela talvez não se lembre, mas na década de 90, quando o PT não conseguia publicar nos jornais do Acre e de Rondônia editais, que são pagos, e o novo órgão de comunicação, que provocou uma reviravolta no jornalismo em Rondônia, Acre e Roraima o “Diário da Amazônia”, inaugurado em 13 de agosto de 1993 publicava os editais do partido como cortesia.
O DA com sede em Porto Velho tinha sucursais em Rio Branco (AC) e Boa Vista (RR) com toda a infraestrutura física e de profissionais. O jornal (“Primeira Mão, se não estamos enganados) era semanal e não tinha nenhum apoio dos órgãos públicos para circular. Durante a campanha em que Jorge Viana, hoje ministro, na época prefeito de Rio Branco, se candidatou a governador, durante o período eleitoral o DA enviava todas as semanas fotolito, chapas e bobinas de papel-jornal, pois os distribuidores, pressionados pela situação não entregavam as bobinas ao jornal petista acreano.
Também durante a campanha no Acre, o DA deixou à disposição um avião Cheyenne 4 com piloto à disposição de Jorge Viana e sua equipe. Ele se elegeu governador, o irmão, Tião, senador e o PT, na época, se consolidou no vizinho Estado.
Provavelmente nossa ministra não se lembra disso.
Esta semana Marina Silva, após não comparecer à CPI das Ongs no Senado, deixando de atender o convite alegando outro compromisso na data, foi intimada e marcou presença. Dentre outros absurdos, quando questionada sobre a BR 319, que está com o trecho central, de aproximadamente 400 quilômetros praticamente intransitável devido ao Inverno Amazônico (chuvas diárias durante cercas de seis meses), ela disse que a estrada não deve ser recuperada, restaurada, porque serve “apenas para passear de carro”.
Não é isso que está ocorrendo. Este ano o período de estiagem devido ao “El Nino” foi a maior dos últimos tempos. A maioria dos rios, sempre navegáveis, praticamente secaram. O Madeira há meses está com a navegação noturna paralisada e a diurna com as embarcações transportando o mínimo de peso. Com isso o povo ribeirinho ficou carente de alimentos, inclusive de água potável, porque a 319 não oferece condições de tráfego.
Manaus, cidade com mais de 2,3 milhões de habitantes ficou na dependência do transporte aéreo, em razão de a BR 319 não oferecer condições de tráfego seguro e a navegação, limitadíssima. A situação não chegou a ficar caótica na capital amazonense, mas esteve bem perto. Já os ribeirinhos tiveram que ser assistidos com alimentos e principalmente água potável, líquido que é abundante na Amazônia cortada por rios.
O direito constitucional do cidadão de ir e vir não pode ser ignorado. A economia regional também.
Foi das mais oportunas a intervenção do Parlamento Amazônico (PA), composto de nove Estados, hoje presidido pelo deputado Laerte Gomes (PSD/Ji-Paraná), líder do governo na Assembleia Legislativa (Ale), que publicou “Nota de Repúdio” pelas falas fora da realidade da ministra Marina, na CPI das Ongs. “Nós amazônidas sabemos a importância da preservação do meio ambiente, que precisa andar lado a lado com o desenvolvimento e qualidade de vida do povo que aqui reside, e a BR-319 é fundamental para isso”, diz trecho do documento contestando a intransigente, incoerente e negligente ministra.
Está correto o deputado Laerte Gomes, que assumiu recentemente a presidência do PA. A mobilização do parlamentar deve ser encampada pela Ale-RO, Governo do Estado, Associação Rondoniense dos Municípios (Arom), União de Câmaras e Vereadores de Rondônia (Ucaver), associações comerciais, OAB de Rondônia, Acre e Amazonas e a sociedade organizada, na luta pela restauração dos 900 quilômetros da 319 de Porto Velho a Manaus, inclusive transformá-la em Estrada Parque, e conscientizar o povo sobre a importância da rodovia, da mata, dos animais, das suas riquezas naturais e do ser humano.
Não é possível que o País fique nas mãos de Ongs, que aos poucos vão tomando na mão grande a nossa Amazônia, para favorecer países, que devastaram suas florestas e hoje, não tem uma árvore nativa. O pouco que tem é de reflorestamento.
A Rede Globo planeja iniciar as negociações para a renovação do contrato da Série B do Campeonato Brasileiro após o encerramento da primeira divisão, marcado para 6 de dezembro. O contrato atual chegou ao fim com o término da edição deste ano, destacando-se pelo acesso de Vitória, Criciúma, Juventude e Atlético Goianiense à Série A.
A emissora aguarda a conclusão da Série A para avaliar as perspectivas da competição, considerando fatores como possíveis rebaixamentos de Vasco e Santos, que poderiam influenciar o valor do torneio. A Globo estima que se esses times forem rebaixados, o atrativo do campeonato seria maior em comparação ao caso do Bahia, que ocupa a quarta vaga ser excluído da elite do futebol nacional.
Atualmente, América-MG, Coritiba e Goiás estão matematicamente rebaixados, enquanto Vasco e Santos correm risco de se juntarem a esse trio nas últimas duas rodadas. A ESPN também demonstrou interesse na Série B e está em negociações com a agência Brax, detentora dos direitos de negociação da Série B até 2026.