Com vinte e três anos de sacerdócio e sessenta e dois anos de idade, o padre nasceu na cidade de Urandi, Bahia.
O Padre Antonio Moreira dos Santos, impulsionado por sua vocação e missão à obra do Senhor Jesus, aceitou a proposta de transferência da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima em Ji-Paraná para o Santuário de Aparecida, também Paróquia, com residência em Ouro Preto do Oeste, Rondônia. Essa decisão foi tomada com base na sugestão e solicitação do Padre Flavio, e com a concessão do Excelentíssimo e Reverendíssimo Dom Norberto, Bispo da Diocese de Ji-Paraná, além do consentimento do conselho presbiteral. Sua mudança ocorreu em 25 de setembro de 2023, sendo definitiva e destinada a fixar residência na casa paroquial em 26 de setembro de 2023.
A primeira celebração da Santa Missa após a mudança aconteceu na Comunidade São Miguel Arcanjo, localizada na linha 24, seguindo a linha 81 em direção a Mirante da Serra, pertencente à Paróquia de Nossa Senhora Aparecida, também Santuário. Após a Celebração, um jantar festivo com churrasco e vatapá foi oferecido, proporcionando alegria tanto para o Padre Antonio quanto para os membros da Comunidade São Miguel Arcanjo.
No Ano Vocacional, o Padre Antonio foi transferido duas vezes: da Paróquia Santa Rita de Cássia, no município de Governador Jorge Teixeira, para a Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Ji-Paraná; e, posteriormente, da Paróquia Nossa Senhora de Fátima para a Paróquia Nossa Senhora Aparecida, ambas mencionadas anteriormente.
Com vinte e três anos de sacerdócio e sessenta e dois anos de idade, nascido em Urandi, Bahia, sob o signo de Leão, mesmo com a fama da fera considerada mais brava do mundo o Padre Antonio se considera uma figura de mansidão. Ele expressa felicidade em sua vocação nesta nova missão evangelizadora, dedicando-se à oração, doação e resposta ao chamado de Deus, colaborando com entusiasmo na obra do Senhor Jesus em Ouro Preto doeste, cidade maravilhosa.
Apresentação do Padre Antônio Moreira dos Santos
Eu Padre Antonio Moreira dos Santos, por vocação e missão na obra do Senhor Jesus e pela sugestão e solicitação do Padre Flavio e a concessão do nosso Excelentíssimo e Reverendíssimo Dom Norberto, Bispo da Diocese de Ji-Paraná, e com o consentimento do conselho presbiteral, fui e aceitei a proposta de transferência da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima situada na cidade de Ji-Paraná, para o Santuário de Aparecida também Paróquia com residência na cidade de Ouro Preto doeste no Estado de Rondônia.
Minha humilde mudança aconteceu no dia vinte e cinco (25) de setembro de 2023. Mas definitivo e com a finalidade de fixar nesse ambiente denominado casa paroquial, foi dia vinte e seis (26) de Setembro de 2023. Celebrei a Santa Missa pela primeira vez na Comunidade São Miguel Arcanjo residente na linha vinte e quatro (24) seguindo a linha oitenta e um (81) em direção a Mirante da Serra a qual pertence à Paróquia de Nossa Senhora Aparecida onde é também Santuário. A pós a Celebração foi oferecido um jantar com um saboroso churrasco e um delicioso vatapá. Foi um momento de muita alegria tanto para mim como para os membros da Comunidade São Miguel Arcanjo. Neste Ano Vocacional, já fui transferido duas vezes. A primeira transferência foi da Paróquia: Santa Rita de Cássia com domicílio no município de Governador Jorge Teixeira para a Paróquia: Nossa Senhora de Fátima com residência no Município de Ji-Paraná. A segunda transferência foi da Paróquia: Nossa Senhora de Fátima para a Paróquia: Nossa Senhora Aparecida ambas já mencionadas acima.
Tenho vinte e três (23) anos de Padre e sessenta e dois (62) anos de Idade e minha terra natal é o Estado da Bahia, numa cidade cujo nome é Urandi. Sou do signo de Leão a fera considerada mais brava do mundo, nem por isso me considero bravo, eu me vejo em virtude de mansidão como um carneiro nessa terra criada por Deus Pai. Estou e sou feliz com a minha vocação nesta nova missão evangelizadora. Rezo e estou me doando e ao mesmo tempo respondendo o chamado de Deus e colaborando com muito entusiasmo na obra do Senhor Jesus neste chão de Ouro Preto doeste, cidade maravilhosa.
A síndrome do punho de ferro atinge os homens, que passam a só conseguir chegar ao orgasmo por meio da masturbação
Apesar das estatísticas mostrarem que os homens têm muito mais orgasmos que as mulheres, existe uma síndrome que limita a capacidade deles gozarem: a síndrome do punho de ferro. Com ela, o homem apenas consegue chegar ao orgasmo por meio da masturbação.
De acordo com a sexóloga Tamara Zanotelli, a essa disfunção sexual também dá-se o nome de ejaculação retardada, que é quando o homem, apesar de se sentir excitado e ter uma ereção firme, não consegue ou demora muito a atingir o orgasmo. Os motivos que desencadeiam a disfunção podem ser tanto psicológicos quanto fisiológicos.
“Uso de psicofármacos, estresse, ansiedade de performance, uso excessivo de álcool, drogas, diabetes, baixa testosterona, separações… São muitas as possíveis causas de uma ejaculação retardada”, elucida Tamara.
Uma das principais consequências de um quadro de ejaculação retardada é o homem passar a preferir a masturbação à relação sexual com outra pessoa. Afinal, além do sexo gerar ansiedade e não terminar em orgasmo, na masturbação ele já sabe o peso exato que a mão precisa ter, a velocidade, a intensidade e todos os detalhes que o fazem gozar.
Para diagnosticar a ejaculação retardada, é preciso mais do que casos isolados. Segundo Tamara, o critério costuma ser de que, nos seis meses anteriores, o paciente tenha apresentado a disfunção de forma recorrente.
Depois do diagnóstico, o primeiro passo é procurar terapia sexual. “No tratamento terapêutico, investigamos a raiz do problema e indicamos ferramentas e mudanças nos hábitos desse homem. Caso, ainda assim, não se resolva, encaminhamos o paciente para o urologista”, explica.
Entidade exerce pressão para a aprovação de pautas progressistas
Mesmo sem foro para tal, a Organização das Nações Unidas (ONU) voltou a pedir ao Brasil que descriminalize o aborto. A entidade também reivindicou que o país vete o projeto de lei do marco temporal da demarcação das terras indígenas, que foi aprovado no Congresso.
O Comitê da ONU para Direitos Econômicos e Sociais citou os temas entre os principais desafios que o país precisa enfrentar para combater as desigualdades sociais, fazendo lobbie por demandas progressistas.
O informe datado da última sexta-feira (13) apresentou diversas recomendações ao governo brasileiro. O documento é resultado de uma sabatina na qual o Planalto participou há duas semanas em Genebra, na Suíça.
Na ocasião, 18 peritos das Nações Unidas perguntaram a uma delegação brasileira sobre os processos de combate à pobreza e implementação de políticas de direitos humanos e sociais.
Além do aborto e do marco temporal, o informe da ONU também mencionou mitigação das mudanças climáticas, ampliações de direitos trabalhistas e combate ao preconceito de raça e gênero.
Essas recomendações são para nortear políticas públicas que possam ser implantadas no Brasil, a partir de análises feitas por peritos internacionais e pesquisas sobre direitos humanos e cidadania, segundo a ONU.
ficácia enquanto mediador internacional nos conflitos, ataques terroristas e guerras que assolam o mundo pós-pandemia.
ONU DEFENDE “ACESSO AO ABORTO SEGURO” Sobre o aborto, o comitê da ONU disse estar “preocupado com os obstáculos que as mulheres enfrentam” para ter acesso ao procedimento. Segundo o documento, mesmo em casos que são assegurados pela legislação brasileira – gravidez de risco, anencefalia do feto e gestação resultante de violência sexual -, as mulheres brasileiras sofrem “diversos tipos de discriminação”.
O comitê recomendou que o Brasil reveja a legislação que proíbe o aborto, como forma de deixá-lo “compatível com a integridade e a saúde das mulheres”. Também foi sugerido que o país garanta o acesso ao procedimento de forma segura na rede pública de saúde.
O regulamento brasileiro citado pela ONU data de 1940, e estabelece que o aborto provocado pela gestante é crime, com penas de um a três anos de detenção. Quando feito por terceiros, a punição pode chegar a 10 anos de reclusão.
– Garantir a acessibilidade e a disponibilidade de serviços e informações de saúde sexual e reprodutiva adequados e de boa qualidade, inclusive o acesso a serviços de aborto seguro, incluindo também medicamentos para aborto, contracepção e contracepção de emergência, para todas as mulheres e meninas adolescentes no país, especialmente em áreas rurais ou remotas – recomendou a ONU.
ONU QUER QUE LULA VETE PROJETO DO MARCO TEMPORAL O comitê também recomendou que Lula adote um “mecanismo eficaz” para proteger o direito dos povos indígenas. A ONU salientou que o país precisa agilizar o processo de demarcação de terras e rejeitar a “aplicação e institucionalização” da tese do marco temporal.
– Agilizar a demarcação, a regularização e a titulação das terras e territórios dos povos indígenas, quilombolas e outras comunidades tradicionais de acordo com as normas internacionais e defender seus direitos, rejeitando a aplicação e institucionalização da tese do marco temporal – recomendou o comitê da ONU.
O marco temporal é uma proposta de interpretação do artigo 231 da Constituição Federal de 1988, que leva em consideração um entendimento de que uma terra indígena só poderia ser demarcada se fosse comprovado que os indígenas estavam na terra requerida na data da promulgação da Constituição, ou seja, no dia 5 de outubro de 1988. Quem estivesse fora da área na data, não teria direito a pedir a demarcação.
A tese foi considerada inconstitucional pelo STF no último dia 21 de setembro, com nove ministros rejeitando a proposta e dois se posicionando a favor. Seis dias depois, o Senado aprovou, por 43 votos a 21, um projeto de lei que impõe o marco temporal na demarcação de terras indígenas.
A decisão do Senado precisa passar pela análise de Lula, que tem até esta sexta-feira (20) para sancionar ou vetar o texto aprovado pelo Congresso. A Advocacia-Geral da União (AGU) deve aconselhar o petista a vetar parte da lei, como forma de respeitar a decisão do STF. Ao mesmo tempo, a oposição ao governo já se movimenta para derrubar a ação presidencial.
Esse movimento começou com um projeto de financiamento coletivo de meliponicultura na Amazônia há quatro anos, se fortaleceu e levou à criação da Rede Meli Brasil, que já conta com 53 comunidades tradicionais envolvidas com a criação de abelhas nativas no país.
Com informações da Mongabay
Ana Rosa de Lima, engenheira de materiais brasileira radicada na Alemanha, nem imaginava que uma iniciativa de financiamento coletivo para um projeto de meliponicultura na aldeia Mojkàràkô, do povo Kayapó, no Pará, em 2019, inspiraria um movimento comunitário de criação de abelhas nativas que, quatro anos depois, já se estende por todos os biomas do país e se fortalece como rede de soluções pensadas e geridas pelas próprias comunidades.
Assim foram lançadas as sementes da Rede Meli Brasil, formada até agora por 53 comunidades indígenas, quilombolas, extrativistas e camponesas que aliam polinização a regeneração florestal para gerar renda, reverter degradação ambiental causada por invasores e fortalecer a segurança alimentar pelo sistema agroflorestal.
Oficina de meliponicultura na aldeia Tokurykti Jõkrikatêjê, da Terra Indígena Mãe Maria, do povo Gavião, no Pará, envolve novas gerações em ações educativas sobre a importância das abelhas nativas em projeto da Rede Meli Brasil em parceria com a ACT Brazil. Foto: Rayda Lima/Acervo pessoal
Desse movimento, foram selecionados dez projetos comunitários pelo Programa Polinizando a Regeneração. A iniciativa foi apoiada pela Fundação Rockefeller após ser submetida pela organização socioambiental Meli Bees, criada na Alemanha por Ana Rosa, em 2020, fruto da demanda por incentivo à meliponicultura após experiência com os Kayapó. Cerca de 50 mil dólares serão destinados diretamente às ações comunitárias selecionadas.
Paralelamente à captação de recursos internacionais, que possibilitou apoiar microprojetos no Brasil, a engenheira conta que foi se ampliando um grupo pelo WhatsApp que funcionou como uma espécie de semente de formação da Rede Meli Brasil.
"Esse movimento foi ganhando uma adesão espontânea de lideranças comunitárias brasileiras interessadas na criação de abelhas", relata. "Em 2021, tivemos um ano de excelentes experimentações e concluímos como é vital esse espaço de reflexão em rede",
acrescenta.
Regeneração florestal e roças agroecológicas no sul da Bahia, em terras do povo Pataxó Hã-Hã-Hãe. Foto: Divulgação/Associação Okara Kaapora
Foi assim que em 2022, das trocas de ideias e saberes, a Meli Bees desenhou o "Polinizando a Regeneração" e foi em busca de recursos para viabilizá-lo.
Como a Rede Meli Brasil funciona como um ambiente colaborativo, especialistas de várias áreas, como as biólogas Ana Paula Cipriano e Silvia Lomba, dão apoio técnico para que as comunidades consigam inserir as ideias que tiveram em formato de projeto que atenda os requisitos das agências e instituições financiadoras. "Já recebemos ideias em áudios de WhatsApp que transcrevemos e formatamos com estrutura de uma proposta de projeto", exemplifica Ana Rosa.
Tanto a engenheira como as duas biólogas mencionaram, em conversas com a Mongabay, que formatar um projeto nos padrões exigidos por instituições financiadoras representa um grande desafio das comunidades no Brasil. Por isso, parte das ações da rede envolve encontros de debate e capacitação para fortalecer habilidades e protagonismo nas localidades. "O diferencial é perguntarmos para as comunidades o que elas querem e a gente apoia como pode", afirma Silvia Lomba. "Selecionamos projetos que são como sementes de iniciativas muito promissoras no Brasil", destaca Ana Paula Cipriano.
No Pará, indígenas Gavião avançam como meliponicultores
A aldeia Tokurykti Jõkrikatêjê é a primeira das 27 aldeias da Terra Indígena Mãe Maria, do povo Gavião, no Pará, a apostar na meliponicultura como atividade econômica aliada à regeneração florestal. Tem 64 colmeias instaladas, quase o dobro do que havia há um ano, quando foi iniciado o projeto em parceria com a Meli.Lideranças comunitárias locais esperam chegar a cem unidades em breve e garantir uma promissora comercialização de mel em 2024. Buscando um diferencial de mercado que envolvesse a cultura indígena, as caixas do meliponário foram pintadas com grafismos característicos dessa etnia por mulheres e crianças, em um movimento liderado pela cacica Tuxati Parkatêjê, entusiasta dessas ações.
Antônio Guajarara, coordenador do projeto, liderança comunitária e casado há três anos com a cacica Tuxati Parkatêjê, afirma que no período experimental foram colhidos dez litros de mel de excelente qualidade para o consumo da própria comunidade indígena, onde vivem oito famílias, totalizando 38 pessoas.
Colmeias de abelhas nativas em aldeia da Terra Indígena Mãe Maria, do povo Gavião, no Pará. Foto: Antônio Guajajara
Além de mais interesse de outras aldeias pela meliponicultora, existe muita abelha nativa na TI. Ele considera que essas características também tendem a contribuir para a regeneração de áreas que foram degradadas por criadores de gado invasores de parte do território indígena, retomado na década de 1980. Algumas vêm sendo recuperadas com plantio de espécies nativas da Amazônia, dentre as quais o açaí.
A meliponicultura veio a calhar para incrementar o pomar de açaí com mais de 300 palmeiras que começarão a produzir em 2024. "A presença das abelhas sem ferrão já está fazendo a diferença nas floradas das árvores, visivelmente ampliadas pela polinização", afirma Antônio.
Açaí e castanha são roubados das comunidades indígenas
Somada à regeneração de áreas degradadas por invasores no passado e à geração de renda futuramente, a produção de açaí também tem enfoque no abastecimento das comunidades com esse fruto que é parte fundamental da cultura alimentar na Amazônia. Antônio conta que os indígenas da TI Mãe Maria precisam comprar açaí, pois as palmeiras dos seus territórios são saqueadas por grupos criminosos que também roubam castanha e promovem caça ilegal.
Na aldeia, o plantio de árvores deve chegar a 5 mil mudas em cinco anos. Além de açaí, a ideia é plantar cupuaçu, cacau e castanha. O projeto da Meli, segundo ele, foi importante porque veio somar às iniciativas que estavam nos planos da cacica Tuxati. "Hoje esse é um dos principais projetos que estamos desenvolvendo e contribui para abrir os olhos da comunidade. É algo novo que beneficia a mata e a nossa qualidade de vida", observa Antônio.
"A falta de fiscalização é um problema grave por aqui. Temos denunciado de todas as formas, mas as respostas demoram a chegar. Precisamos urgentemente de proteção territorial. Temos medo de andar na mata e encontrar caçadores e saqueadores",
denuncia o líder comunitário.
Segundo ele, tanto a Estrada de Ferro Carajás, da mineradora Vale, como a BR-222, que cortam o território indígena, favorecem a invasão de criminosos. Por isso, mesmo dentro da TI eles não se aproximam das áreas mais próximas de ambas, temendo violência.
Trabalho pedagógico com meliponicultura e cozinha comunitária
Como pessoa interessada no papel das abelhas para o equilíbrio ecológico e a produção de alimentos, Olinda Tupinambá passou a estudar sobre meliponicultura. Dessa paixão, tem até agora 20 caixas com colmeias que usa para atividades de educação ambiental na TI, onde recebe alunos de escolas estaduais e municipais.
"Precisamos olhar cada vez mais para os não humanos e entender que somos parte de tudo isso que está na natureza. Queremos dar cursos e contribuir para que as nossas comunidades possam produzir mel de excelente qualidade",
diz a ambientalista sobre a atividade que pretende impulsionar cada vez mais.
No território Tupinambá também está prestes a ser concluído o projeto de uma cozinha industrial comunitária que vai funcionar como espaço colaborativo para trabalhar com ações educativas com enfoque na produção agroflorestal. "Agora é o momento de plantar, recuperar e multiplicar para garantir a autossuficiência no futuro", adianta a ambientalista. "Queremos produzir sem agrotóxicos, realizar cursos e consumir alimentos mais saudáveis", acrescenta Olinda.
No processo de preparação de novas roças, ela destaca a valorização dos chamados "guardiões das sementes", moradores mais antigos que contribuem para perpetuar as sementes tradicionais para as mais novas gerações e o futuro da segurança alimentar a partir de saberes ancestrais.
Colmeia na Terra Indígena Mãe Maria, no Pará. Foto: Antônio Guajajara
Articulação comunitária fortalecida no Maranhão
Os esforços de engajamento comunitário para a recuperação florestal associada à criação de abelhas têm surtido efeito na Aldeia Barreirinha, situada na Terra Indígena Arariboia, em região de transição dos biomas Cerrado e Amazônia no Maranhão. Como parceiro da Rede Meli, com projeto iniciado em março, o técnico em agroecologia e líder comunitário Jonas Guajajara informa que a meta é atingir cem caixas com colmeias ainda este ano. Isso significa dobrar a quantidade atual e abrir novas perspectivas de geração de renda com a produção de mel esperada para o ano que vem.
Para a recuperação florestal na aldeia, já foram produzidas 1,2 mil mudas de árvores nativas, como as palmeiras juçara e bacaba, das quais 600 foram plantadas. "A produção de mudas de juçara próxima ao meliponário foi uma ideia brilhante que tivemos, pois as abelhas visitam as flores dessas palmeiras", opina Jonas. "A gente vem observando e ouvindo histórias dos nossos avós de que aqui tudo era floresta com igarapés e espécies que estão desaparecendo. Por isso, o esforço para recuperar a mata", acrescenta.
O trabalho começou em cinco das dez regiões nas quais se inserem a TI Arariboia, já que as demais estão a mais de 100 quilômetros e a distância inviabilizou o amplo envolvimento comunitário. O que faltou ficará para uma outra etapa. Até 2024, deverão ser produzidas mais 360 mudas, em seis aldeias, além de ampliadas as colmeias pelo projeto da rede. Embora ainda não tenham sementes de buriti e bacuri, as de buritirana, murici, bacabi, açaí e cupuaçu têm sido coletadas e distribuídas para plantio.
Da juçara, Jonas Guajajara coleta frutos e sementes para plantio de novas palmeiras na Terra Indígena Arariboia, no Maranhão. Foto: arquivo pessoal Jonas Guajajara
Entusiasta da criação de abelhas, iniciativa que tem buscado incentivar na TI Arariboia, Jonas relata que da sua produção experimental rendeu 8 litros de mel no ano passado, ao preço de 140 reais por litro. "É uma atividade que tem tudo para dar certo", opina.
O interesse pela meliponicultura foi despertado desde 2020, por meio de cursos e oficinas de capacitação do Programa Maranhão Verde, do Governo do Estado, no qual se insere um componente indígena. Nessa iniciativa, a aldeia Barreirinha passou a produzir artesanato, criar abelhas sem ferrão e animais de pequeno porte, além de fazer roças agroecológicas.
Como em 2023 o programa não funcionou, Jonas conta que, como tinha passado a acompanhar o grupo criado pela Rede Meli, em 2022, a ideia foi dar continuidade às ações já iniciadas. Durante os cursos, "muitos parentes tiveram interesse despertado e perderam o medo de manusear as colmeias", afirma.
Ele destaca que em toda TI há abelhas das espécies uruçu-amarela, uruçu-boca-de-renda e tiúba, entre outras.
"Quando a gente encontra em alguma árvore, a gente deixa. Se estiverem em tronco seco a gente tira e leva para as caixas porque sabe que estão vulneráveis. Muitas vezes os parentes encontram abelhas em árvores caídas e nos comunicam para que sejam retiradas corretamente e protegidas",
explica.
Cenário de pressão e violência
O enfrentamento da violência sistemática contra indígenas, provocada por madeireiros e caçadores, é uma realidade agravada no Maranhão nas últimas duas décadas. De acordo com a Plataforma Caci, ocorreram 50 assassinatos de indígenas Guajajara entre 2003 e 2021, dos quais 21 eram da TI Arariboia. Essa base de dados sistematiza informações utilizadas pelo relatório "Violência contra os Povos Indígenas no Brasil", publicado anualmente pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi).
A situação ambiental no entorno do território indígena é preocupante. "Enfrentamos tempos difíceis. Com parte da floresta afetada pela degradação, trechos do rio que não secavam, agora já secam", afirma Guajajara. Embora já perceba sinais positivos de recuperação ambiental com o projeto em andamento, ele destaca que existem muitos desafios a superar.
Como exemplo, menciona que o Rio Zutiua é o limite que separa a área urbana do município de Arame da TI Arariboia. Nos últimos anos, dentre as inúmeras pressões sofridas pelas comunidades indígenas, fazendeiros passaram a desrespeitar esse limite e a estender suas atividades para áreas que pertencem à TI. Jonas conclui que se a Terra Indígena não existisse, certamente o que resta da floresta já teria desaparecido completamente nos municípios onde seus territórios se inserem (além de Arame, Buriticupu, Amarante do Maranhão, Bom Jesus das Selvas e Santa Luzia), totalizando 413 mil hectares.
*O conteúdo foi publicado originalmente em Mongabay, escrito por Elisabeth Oliveira.
A era digital trouxe inúmeras comodidades, mas também abriu portas para golpes virtuais cada vez mais sofisticados. Navegar na internet requer não apenas agilidade, mas também vigilância constante. Vamos explorar alguns dos principais golpes online e fornecer dicas valiosas para evitar cair nessas armadilhas.
1. Phishing: A pesca de informações sensíveis
Como Funciona: Golpistas enviam mensagens fraudulentas, muitas vezes se passando por entidades confiáveis, para obter informações pessoais.
Cuidados: Desconfie de e-mails suspeitos, verifique os remetentes e evite clicar em links não verificados.
2. Ransomware: O sequestro de dados digitais
Como Funciona: Malwares bloqueiam o acesso aos dados do usuário, exigindo um resgate para liberá-los. Cuidados: Mantenha antivírus atualizado, faça backups frequentes e evite clicar em links duvidosos.
3. Falsas Oportunidades de Investimento: Ganância Virtual
Como Funciona: Anúncios prometem altos retornos financeiros para atrair investidores desavisados.
Cuidados: Pesquise antes de investir, evite ofertas mirabolantes e consulte fontes confiáveis.
4. Compras Online Fraudulentas: enganos virtuais
Como Funciona: Sites falsos oferecem produtos a preços irresistíveis, mas entregam mercadorias de qualidade duvidosa.
Cuidados: Compre apenas de fontes confiáveis, leia avaliações e evite ofertas muito boas para ser verdade.
Dicas para uma Navegação Segura:
Atualize regularmente: Mantenha seu sistema operacional, antivírus e aplicativos atualizados.
Senhas fortes: Use senhas únicas e robustas para cada conta.
Conscientização: Esteja ciente dos golpes em circulação e eduque-se constantemente.
Verificação Dupla: Ative a autenticação de dois fatores sempre que possível.
A segurança online é uma responsabilidade compartilhada. Ao adotar práticas seguras, podemos desfrutar dos benefícios da internet sem comprometer nossa privacidade e segurança.