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Brasil : Conservação amazônica e saberes tradicionais são debatidos na Campus Party Amazônia
Enviado por alexandre em 16/10/2023 10:34:20

Para além de entender que fatores e quais os 'culpados' pelos desastres ambientais, palestrantes incentivaram jovens a reconhecer o valor da Amazônia.


No meio de inovações tecnológicas e avanços na temática de inteligências artificiais, muito se debateu acerca do futuro da floresta de pé e as consequências que as futuras gerações podem sofrer caso a preservação da Amazônia não seja foco de políticas públicas contra o desmatamento e o  garimpo ilegal, por exemplo.

Na palestra 'Mudanças climáticas globais e o papel da Amazônia', realizada no Palco Petrobrás durante a Campus Party Amazônia em Manaus (AM), a mentora Alíria Noronha pontuou diversos acontecimentos recentes ocasionados pela ação humana, como a intensa onda de fumaça presente no Amazonas nas últimas semanas no estado.

Foto: Isabelle Lima/Portal Amazônia

A mediadora mostrou, por meio de dados de órgãos oficiais, os índices de queimadas na região, as taxas de desmatamento acumuladas, além da intensificação de fenômenos como o das 'terras caídas'.

Ela incentivou a plateia a cobrar políticas públicas efetivas dos governantes, que, para a mentora, "não podem se dar ao luxo de viver normalmente e ignorar problemas que afetam todo um ecossistema, desde a educação ribeirinha, até a qualidade do ar que se respira".

Protagonismo

Para além de entender que fatores e quais os 'culpados' pelos desastres ambientais e o que se pode fazer para que os jovens tenham um futuro melhor, outra palestra engajou participantes a reconhecer o valor da Amazônia.

A palestra 'Conhecendo e Valorizando a Amazônia: Educando o s Protagonistas do Futuro',  mediada pela professora Leônia Vale, promoveu a reflexão da importância da Amazônia para o mundo e como a educação inovadora pode despertar o interesse e o comprometimento dos estudantes com a conservação da região.

"Na verdade, quando eu pensei nesse tema, foi impulsionado exatamente pela Campus Party estar abordando a Amazônia. Eu falo sobre educação e eu sempre olho pra trás e penso na minha educação dentro da floresta. Existem muitas pessoas esperando alguém para 'puxar' elas e eu não tive isso, tive que ir atrás sozinha. Então penso sempre: o que eu posso fazer para 'puxar' essas pessoas para o conhecimento?",

refletiu Leônia.
Imagem: Reprodução/Amazonsat

Ela acrescenta que o protagonismo social não está em unicamente sair da floresta, mas sim, criar bases para um futuro melhor.

"Quando eu penso em protagonismo, não é a pessoa sair da floresta e fazer a vida na cidade, é justamente que ela possa viver lá, mas com melhores condições de vida. Um ambiente desse aqui [Campus Party] oportuniza a gente pensar em alternativas para que esse homem caboclo possa viver de uma maneira melhor",

complementou.

A mediadora abordou estratégias pedagógicas criativas e tecnologias educacionais que podem despertar o interesse dos estudantes pela região amazônica. 

Uma das estratégias adotadas foi o turismo de base comunitária. Ela afirma que esse tipo de instrumento não surge de uma hora para outra e que é necessário unir os saberes tradicionais e técnicos.

"Alternativas como turismo de base comunitária, essas pessoas são protagonistas, mas eles tiveram que ser ensinadas, a educação foi a base. Os povos tradicionais não aprenderam sozinho que aquele lugar dava pra fazer turismo, alguém foi, identificou e uniu o conhecimento científico aos saberes tradicionais", finalizou.

A primeira edição da Campus Party Amazônia aconteceu no Studio 5 entro de Convenções, em Manaus (AM), de 11  a 15 de outubro. A segunda edição já foi confirmada para 2024.

Brasil : 6 crenças bizarras sobre os sonhos em diferentes partes do mundo
Enviado por alexandre em 16/10/2023 10:24:36

 Antes da ciência, diversas culturas tentaram entender o que acontece durante o sono e, por vezes, essas explicações resultaram em práticas curiosas.

 

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As percepções sobre os sonhos no Egito Antigo se alteraram com o passar dos milênios. Escritos, datando de 2600 a.C. a 664 a.C., por exemplo, mostram como os egípcios não acreditavam que as pessoas sonhavam.

 

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1. DESPERTAR DOS SONHOS

 

(Fonte: Getty Images)

 

Em vez disso, eles acreditavam que as atividades dentro do sonho eram reais e ocorriam no limiar entre o mundo real e o pós-vida. Esses acontecimentos ou visões eram chamados de “despertar”, e acreditava-se que eles faziam a comunicação entre as pessoas, os deuses e os mortos.

 

2. SONHOS QUE ENGRAVIDAM

 

(Fonte: Wikimedia Commons)

 

O início do cristianismo viu todo o tipo de crença anterior se mesclar às tradições judaico-cristãs. Muito dessa mistura de crenças persistiu durante a Idade Média.

 

Até o século XII, uma delas, por exemplo, era sobre os demônios noturnos chamados de Incubus. Segundo as lendas, eles poderiam assumir forma humana e engravidar mulheres durante o sono.

 

3. SONHOS RESTAURADORES

 

(Fonte: Getty Images)

 

Na Grécia Antiga havia uma divisão sobre o significado dos sonhos. Alguns eram descartados como uma bobeira sem sentido, já outros eram sonhos verdadeiros e poderiam até ajudar na cura de doenças.

 

Esses sonhos restauradores seriam enviados por divindades e poderiam dar pistas sobre o passado e o futuro, podendo ajudar até no diagnóstico de doenças. Acreditava-se também que a visita de um deus poderia trazer a cura. Isso fazia com que muitos doentes se “internassem” nos templos das divindades.

4. AS BONECAS DOS PROBLEMAS

 

(Fonte: Leena/Wikimedia Commons)

 

Na Guatemala, a tradição das Muñecas Quitapenas (bonecas dos problemas, em português) foi supostamente iniciada com os Maias e ainda persiste. Estas bonecas de panos são dadas às crianças para elas dormirem melhor.

 

Mas, mais do que um modo de distração para crianças, acredita-se que elas podem ajudar a resolver os problemas e medos confidenciados, seja nos sonhos ou quando acordar.

 

5. DEMÔNIO DA PARALISIA DO SONO

 

(Fonte: Wikimedia Commons)

 

Se você já teve paralisia do sono, sabe o quão desesperadora é a sensação de estar acordado, mas incapaz de se mover. E a explicação germânica e eslava para esse fenômeno só ajuda a piorar a situação.

 

Segundo estas tradições, a paralisia seria causada pelo Night Hag, ou Old Hag, um tipo de demônio que senta no peito das pessoas durante o sono, as impedindo de se movimentar e alimentando os pesadelos. A tradição turca tem uma explicação similar para o fenômeno na figura do Alb ou Kasaban.

 

6. PURIFICAÇÃO DO SONO

 

(Fonte: SteveRwanda/Wikimedia Commons)

Fotos:Reprodução

 


 

Os Luos, um grupo étnico que habita regiões do Quênia e da Tanzânia, têm um hábito de sono curioso e assustador. Quando uma mulher fica viúva, ela deve dormir ao lado do corpo do marido naquela noite para recebê-lo nos sonhos, assim ela é purificada e fica livre para se casar novamente.

 

Fonte:MegaCurioso

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Brasil : Mulheres trabalham mais do que os homens, mas se apropriam menos da renda no Brasil, diz estudo
Enviado por alexandre em 13/10/2023 09:30:26

Foto: Reprodução

Estudo inédito do W.Lab, uma parceria dos institutos Locomotiva e IDEIA, apresenta dados para destrinchar a realidade e os desafios das mulheres brasileiras

Apesar de serem responsáveis por 52% das horas trabalhadas, considerando a soma do tempo dedicado a atividades domésticas e ao mercado de trabalho, as mulheres se apropriam de apenas 37% da renda gerada no Brasil, é o mostra estudo inédito do W.Lab, uma parceria dos institutos Locomotiva e IDEIA.

 

Além da desigualdade na divisão de tarefas e na remuneração, o ambiente de trabalho ainda pode se tornar um local inseguro para as mulheres, já que 92% dos brasileiros acham que as profissionais sofrem mais situações de constrangimento e assédio que os homens.

 

Assim, de acordo com a publicação, as iniciativas públicas, como a Lei da Igualdade Salarial (PL 1085/2023), sancionada em julho, se mostram fundamentais diante do cenário de sobrecarga e desigualdade de gênero, uma vez que 68% das mulheres afirmam que falta tempo no seu dia para fazer outras atividades. E, apesar do cenário, a maioria concorda que o trabalho proporciona autonomia e tem um papel central -- 89% das participantes concordam que “toda mulher deve ser independente financeiramente”.

 

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“Os números mostram uma contradição muito representativa das desigualdades de gênero no país, que se acentuam ainda quando consideramos os recortes de classe. Nas classes D e E, por exemplo, 57% dos lares são chefiados por mulheres. Mesmo sendo as responsáveis financeiras da casa, elas seguem acumulando a maior parte do trabalho doméstico, fruto de uma cultura que precisa ser debatida com urgência”, afirma Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva.

 

O estudo ainda identificou que a porcentagem de mulheres chefes de família saltou de 20%, em 1995, para 50%, em 2022. Nas classes A e B esse percentual é menor e fica em 43%, já na classe C o percentual é de 51%. Oito em cada dez respondentes que participaram do estudo consideram muito bom (62%) e bom (20%) que as mulheres sejam chefes de família. Dentro deste contexto, as mulheres negras ainda ocupam proporcionalmente menos vagas de trabalho com carteira assinada do que homens e recebem 54% menos que homens brancos mesmo possuindo o mesmo nível de escolaridade.

 


 

“A crescente participação feminina no mercado de trabalho coloca as mulheres em condições de assumir as finanças da casa, o que é positivo. No entanto, é preciso vencer as desigualdades salariais por gênero e a dupla jornada que castiga só um lado do casal. Importante lembrar também que grande parte delas assume esse papel simplesmente por serem deixadas sozinhas com os filhos, fenômeno mais comum nas classes mais baixas”, diz Cila Schulman, CEO do Instituto de Pesquisa IDEIA. 

 

Fonte: Exame

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Brasil : Dificuldade para ejacular: conheça principais causas do problema
Enviado por alexandre em 13/10/2023 09:28:18

Foto: Reprodução

A dificuldade para alcançar o clímax nas relações sexuais pode ter origens psicológicas ou físicas. Especialistas explicam

Não conseguir ejacular pode ser uma experiência frustrante para os homens. Além de prejudicar o desempenho sexual, não liberar o sêmen pode estar associado a problemas físicos ou desequilíbrios emocionais.


Embora as queixas de não-ejaculação não sejam tão frequentes como as de disfunção erétil ou de ejaculação precoce, os urologistas ouvidos pelo Metrópoles recomendam que os homens estejam atentos à frequência sa situação para avaliar como estão de saúde.


O urologista Danilo Galante, de São Paulo, aponta que a ausência de ejaculação, em geral, está associada a problemas da libido.

 

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“É comum que os pacientes com problemas desta natureza também não consigam chegar ao orgasmo. É uma situação que a gente chama de anorgasmia e tem um fundo psicológico muito forte. O tratamento inclui até abordagens alternativas como a terapia tântrica, para que esses homens recuperem a sensibilidade”, aponta o médico.

 

iStockilustração de espermatozoides


Tanto problemas físicos como emocionais podem dificultar a ejaculação


Origens físicas do problema


Exitem também doenças ou malformações físicas que podem levar a dificuldades de ejaculação. De acordo com o urologista Maurício Bruschini Rodrigues Netto, de São Paulo, algumas das principais explicações fisiológicas para a não-ejaculação são:


Malformações do sistema reprodutivo que impedem a ejaculação;


Doenças neurológicas que afetem a sensibilidade peniana;


Cirurgias que alteraram as terminações nervosas no órgão sexual;


Diabetes mal controlado;


Uso de medicamentos antidepressivos como paroxetina, sertralina e clomipramina.


Os tumores que afetam o aparelho reprodutor masculino (pênis, próstata e testículo) também podem provocar mudanças no processo de ejaculação, alterando consistência, frequência ou até tornando o clímax uma experiência dolorosa. No entanto, a ausência de ejaculação não está entre os sintomas mais comuns de câncer.

 

“Quando os sintomas de dificuldade de ejaculação aparecem, devemos realizar uma avaliação hormonal, além de exames físicos e de imagem do paciente. É importante descobrir a causa e, em geral, o problema não é grave e pode ser tratado”, ressalta Bruschini.


Os médicos alertam que a não-ejaculação também é, muitas vezes, confundida com a ejaculação retrógrada. Quadros assim ocorrem quando o homem chega ao orgasmo, mas não há secreção seminal. Nesses casos, o sêmen costuma ir parar na bexiga e as causas são, na maioria das vezes, de natureza física.

 


 

“Essa situação pode acontecer por conta do uso de algumas medicações, especialmente as que combatem o crescimento da próstata, ou em pacientes que fizeram cirurgias de vesícula ou tiveram traumas intensos na região do assoalho pélvico”, explica Galante. 

 

Fonte: O Globo

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Brasil : Iniciativa Amazônia +10 apoia expedições a áreas pouco estudadas da Amazônia
Enviado por alexandre em 13/10/2023 00:31:39

Serão disponibilizados quase R$ 60 milhões para pesquisas que ajudem a conhecer áreas pouco estudadas da maior floresta tropical do mundo


As Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs) de 19 Estados brasileiros e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) disponibilizarão R$ 59,2 milhões para financiar expedições científicas multidisciplinares na região da Amazônia por um período de até 36 meses. A chamada de propostas, anunciada no dia 28 de setembro, será a segunda da Iniciativa Amazônia+10, liderada pelo Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo a Pesquisas (Confap) e pelo Conselho Nacional de Secretários para Assuntos de Ciência Tecnologia e Inovação (Consecti), que conta também com a parceria do CNPq.

Instituições nacionais e internacionais podem participar da Chamada de Expedições Científicas até o dia 30 de outubro. A chamada será disponibilizada em breve com todos os detalhes e prazos para submissão de propostas neste link.

Entidades de pesquisa do Brasil vão financiar estudos na região amazônica. Foto: Neil Palmer (CIAT)/Wikimedia Commons

Neste edital, as expedições científicas devem ter foco na ampliação do conhecimento sobre a sociobiodiversidade e biodiversidade amazônica, prevendo a coleta de dados, de espécimes biológicos e minerais, de peças integrantes da cultura nativa e popular (presente e passada), sempre se atendo a um ou mais dos eixos prioritários descritos na chamada a ser lançada nos próximos dias.

Os projetos submetidos à avaliação devem contar com pesquisadores responsáveis de pelo menos dois dos 19 Estados cujas FAPs aderiram à chamada, sendo que um deles deve obrigatoriamente estar vinculado a instituições com sede nos Estados da Amazônia Legal. O edital também prevê ainda a inclusão na equipe de pesquisa de pelo menos um integrante PIQCT (Povos indígenas, Quilombolas e Comunidades Tradicionais), detentor do conhecimento tradicional relacionado ao território que será estudado.

Dos R$ 59.250.000, previstos nesta chamada, R$ 30 milhões serão alocados pelo CNPq exclusivamente para pesquisadores com vínculo formal com alguma instituição localizada em um dos Estados da Amazônia Legal (Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima, Pará, Maranhão, Amapá, Tocantins e Mato Grosso).

O presidente do CNPq, Ricardo Galvão, ressalta que a preservação da Floresta Amazônica e o desenvolvimento de sua economia de uma forma sustentável, não predatória, depende fortemente do conhecimento científico da região. "O Programa Iniciativa Amazônia+10 visa a viabilizar recursos para projetos científicos na região, articulando grupos de pesquisa que combinam pesquisadores locais e de outros Estados. O CNPq orgulha-se em participar dessa iniciativa, que certamente trará grandes benefícios científicos e tecnológicos para a região", finalizou o presidente.

Conhecimento sobre a Amazônia 

Segundo artigo publicado em julho na revista Current Biology, pelo projeto Synergize, 40% das áreas da Amazônia estão sendo negligenciadas por pesquisas em ecologia. E um dos motivos dessa distribuição desigual é justamente o alto custo para realizar estudos na região. Por isso, foi estabelecido que o valor mínimo de cada proposta contemplada nesta chamada será de R$ 400 mil.

Além da questão espacial, também existem vieses taxonômicos nas pesquisas realizadas até o momento. A maioria dos dados disponíveis é para plantas ou aves. Grupos como borboletas, por exemplo, têm muito menos informações à disposição e grupos enormemente diversos, como fungos e bactérias, são praticamente desconhecidos. 

A intenção é que a chamada ajude a superar esses gaps. Além disso, o material coletado será catalogado e tombado em instituições amazônicas, como forma de preservação desse patrimônio. Para saber mais sobre a iniciativa acesse: https://www.amazoniamaisdez.org.br.

 *O conteúdo foi originalmente publicado pelo Jornal da USP

 

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