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Regionais : Guia dos EUA elege os 10 piores pratos da culinária brasileira; saiba quais são
Enviado por alexandre em 30/11/2023 10:22:45


Cuscuz paulista em prato
O tradicional cuscuz paulista – Reprodução

O cuscuz paulista, uma das receitas mais amadas de São Paulo, surpreendentemente foi classificado como o pior prato do Brasil, de acordo com uma recente pesquisa conduzida pelo guia norte-americano TasteAtlas. A análise, que prioriza as opiniões autênticas dos conhecedores de comida, excluindo avaliações suspeitas, revelou uma pontuação decepcionante de 3 para esse ícone culinário que é patrimônio do estado de São Paulo.

O estudo, realizado até 18 de novembro de 2023, compilou um total de 7.014 avaliações, das quais 5.139 foram identificadas como legítimas pelo sistema do TasteAtlas. Diferenciando-se ao desconsiderar bots e avaliações “patrióticas locais”, o site atribui um “valor adicional” às opiniões dos públicos designados como verdadeiros “conhecedores”.

O cuscuz paulista, preparado com farinha de milho, legumes, peixes e carnes em uma única panela, ganhou notoriedade como patrimônio gastronômico de São Paulo. No entanto, a pesquisa do TasteAtlas revelou uma nota desanimadora de 3 para essa iguaria, provocando questionamentos sobre o que levou a essa classificação surpreendente.

As outras nove piores comidas do Brasil de acordo com o TasteAtlas são:

  • arroz com pequi;
  • tareco;
  • quibebe;
  • maria mole;
  • salada de maionese;
  • sequilho;
  • caldo de mocotó;
  • caruru;
  • pé-de-moleque

Regionais : Alunos carentes do Ensino Médio devem receber para estudar; saiba quanto
Enviado por alexandre em 30/11/2023 10:20:09


Ministro da Educação, Camilo Santana, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foto: Reprodução

O Ministério da Educação (MEC) está empenhado em estabelecer um sistema híbrido para o novo programa de apoio a estudantes carentes do ensino médio, com bolsas mensais e uma poupança. O foco será direcionado aos alunos de famílias cadastradas no Bolsa Família.

Por meio de simulações, a equipe liderada por Camilo Santana propôs bolsas mensais no valor de R$ 2 mil por ano para cada aluno beneficiado. Além disso, está prevista uma poupança de R$ 3 mil, que será dividida em depósitos anuais e com saque autorizado apenas no fim do ensino médio.

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) editou uma Medida Provisória (MP) na terça-feira (28) para criar um fundo que financiará essa iniciativa a partir de 2024, priorizando a redução das elevadas taxas de evasão, que atingem 8,8% dos alunos no 1º ano do ensino médio.

Focando nos beneficiários do Bolsa Família, o programa abrangerá aproximadamente 2,47 milhões de jovens. Esse montante corresponde a 31% do total de matrículas no ensino médio, que atualmente somam 7,9 milhões.

Alunos do ensino médio. Fotos: Rafael Martins/GOVBA

O valor de R$ 2 mil por aluno implica em um desembolso de R$ 167 mensais, considerando pagamentos de janeiro a dezembro. Quanto à poupança, o aluno receberá R$ 800 ao final do 1º ano do ensino médio, aumentando para R$ 1.000 ao final do 2º ano e R$ 1.200,00 ao final do 3º ano. No entanto, os valores só estarão disponíveis ao término do ciclo escolar.

Conforme também apurado pela Folha de S.Paulo, o desenho ainda prevê o pagamento de R$ 200 para a participação do Enem. O governo trabalha para ampliar a presença de alunos de escolas públicas no exame, principal porta de entrada do ensino superior.

O custo estimado para 2024 é de R$ 7 bilhões, alinhando-se ao R$ 1 bilhão já previsto no orçamento e os R$ 6 bilhões aprovados em projeto do Senado na última terça-feira para essa política.

Coluna Meio Ambiente : Tecnologia social garante segurança e aumenta produtividade das palmeiras na Amazônia
Enviado por alexandre em 30/11/2023 10:18:18


Você sabia que é possível extrair palmito de forma sustentável e sem destruir a natureza? Isso é possível graças à tecnologia social Palmhaste, desenvolvida pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), unidade de pesquisa vinculada do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). A ferramenta criada para a colheita de cachos de frutos de palmeiras evita o desperdício, aumenta a produtividade e colabora para a geração de renda e a qualidade de vida das comunidades extrativistas da Amazônia.

A tecnologia está sendo empregada pelos moradores dos seguintes municípios: 

Manaus (Comunidade Areia-branca, Pau-rosa e Reserva de Fruticultura do Inpa)
Iranduba (Lago do Iranduba e Comunidade Nova Esperança)
Manacapuru (Comunidade do Lago do Paru e Calado)
Novo Aripuanã (RDS do Juma)

Foto: Reprodução/INPA

O uso da ferramenta evita o desgaste físico dos coletores de palmeiras altas da Amazônia e previne acidentes de trabalho e ataques de animais peçonhentos.

Espécies 

Na Amazônia, são conhecidas em torno de 180 espécies de palmeiras, mas apenas sete possuem frutos comercializados nas feiras de Manaus. De acordo com o técnico do Inpa, Afonso Rabelo, com exceção das espécies de açaís e pupunha que podem ser escaladas, as demais espécies de palmeiras são muito difíceis de serem coletadas por meio de escalada em árvores ou com instrumentos caseiros.

"Das 180 espécies catalogadas na Amazônia, 30 possuem frutos comestíveis e dez apresentam grande valor tecnológico agregado, comercial, nutritivo e funcional",

disse.

A tecnologia desenvolvida pelo Inpa em 2019 ganhou escala após a aquisição por uma empresa privada. O Palmhaste tem certificação da Fundação Banco do Brasil de Tecnologias Sociais (2019) e está registrada na Rede SDSN, uma Plataforma de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia. Além disso, recebeu o primeiro lugar no Prêmio Professor Samuel Benchimol (2019), na categoria de projetos para desenvolvimento sustentável na Amazônia.

Foto: Reprodução/INPA
 

Brasil : Práticas de acolhimento beneficia alunos indígenas de Porto Velho
Enviado por alexandre em 30/11/2023 10:17:18

O objetivo das práticas foi apresentar reflexões de como se deram o acolhimento, apoio e acompanhamento de alunos indígenas no processo de ensino e aprendizagem com reconhecimento da diversidade cultural.


Foto: Equipe escolar na acolhida aos alunos indígenas. Fonte: Acervo da escola, 2023.

A Escola Municipal de Ensino Fundamental São Pedro, localizada no bairro Pedrinhas no município de Porto Velho, teve destaque no 'VIII Seminário Internacional Web Currículo: espaços, tempos e contextos híbridos' ocorrido em São Paulo nos dias 21 a 23.11, quando o artigo 'A Diversidade no Espaço Escolar: Acolher e Educar com pertencimento e Sensibilidade' foi apresentado na Modalidade Relato de prática pedagógica em ação de ensino e aprendizagem.

O objetivo das práticas foi apresentar reflexões de como se deram o acolhimento, apoio e acompanhamento de alunos indígenas no processo de ensino e aprendizagem, na perspectiva de exercitar valores ligados à vida e realizar adequações no currículo a fim de promover transformação das práticas baseadas no reconhecimento da diversidade cultural.

Foto: Mãe indígena apresenta artesanato. Fonte: Acervo da escola, 2023.

Tal iniciativa partiu da gestão escolar, sendo desenvolvido no período de 12 de fevereiro a 14 de setembro de 2023 e contou com a participação da Direção, Supervisão, Orientação, docentes, coordenadora de projetos e docente convidada do Departamento de Geografia da Universidade Federal de Rondônia.

Os alunos participantes das práticas foram 12 alunos indígenas, na faixa etária entre 6 e 13 anos das etnias Ticuna (3), Karipuna (4), Parintintim (1), Apurinã (2) e Diahui (2), que se matricularam na Escola São Pedro, os quais se sentiam desconectados do ambiente escolar da área urbana, não falavam muito de suas culturas, nem de suas tradições, havendo um certo silenciamento em relação às práticas culturais indígenas.

Fonte: Mãe e filho participam da prática de acolhimento. Fonte: Acervo da escola, 2023.

A partir do momento que a direção identificou essa problemática, organizou práticas de acolhimento e convidou alunos e familiares para falarem de suas culturas, tradições, sendo possível esse diálogo por meio da socialização de artesanatos, tais como: tapetes e cestas produzidas com palhas, arco, flecha, cocar, cujos pais tiveram a oportunidade de divulgar tais saberes tradicionais.

Para a professora doutora Domingas Luciene Feitosa Sousa, que fez a apresentação desse relato de prática pedagógica no dia 21 de novembro foi um momento de reconhecimento do trabalho desenvolvido na escola sob a direção da Profa. Eni Guimarães Pinto, onde se teve a oportunidade de falar da importância da acolhida aos alunos indígenas e da importância do educar com pertencimento.

A equipe escolar se preocupou em realizar adaptações curriculares para melhor atendimento aos indígenas, ressaltando-se que a proposta orientadora para o ensino na área urbana é engessada, pois não dialoga com a realidade das populações tradicionais da Amazônia, o que significou incluir nos eventos da escola a participação da família indígena, que teve a oportunidade de divulgar sua cultura por meio do artesanato.

Foto: Acolhimento à cultura indígena. Fonte: Acervo da escola, 2023.

Os resultados dessa iniciativa contribuíram para a melhoria da aprendizagem, socialização e convivência dos alunos indígenas na escola, possibilitando maior interação com os não-indígenas. Por exemplo, as famílias indígenas começaram a participar dos eventos educativos promovidos na escola, tudo isso por meio do acolhimento e valorização da cultura indígena.

Outro destaque das práticas é que por meio do artesanato, a comunidade escolar passou a conhecer as histórias dos diversos povos indígenas presentes na escola, sendo construída mudança significativa na aprendizagem dos alunos de modo geral.

Parabéns à direção da Escola Municipal São Pedro e a toda a equipe escolar pelas práticas de acolhimento, pertencimento e inclusão na Amazônia, que foram amplamente aplaudidas e prestigiadas no evento internacional em São Paulo.

Que esta experiência de Olhar a Educação dos povos tradicionais com pertencimento e sensibilidade possam ser multiplicadas para a definição de campos possíveis de ação nas políticas públicas destinadas às populações tradicionais. Continue nos acompanhando e envie suas sugestões no e-mail: lucileydefeitosa@amazoniaribeirinha.com

Sobre a autora

Lucileyde Feitosa é professora, Pós-Doutora em Comunicação e Sociedade (Universidade do Minho/Portugal), Pós-Doutora em Geografia pela Universidade do Minho/Portugal, Doutora em Geografia/UFPR, Integrante do Movimento Jornalismo e Ciência na Amazônia e colunista do portalamazonia.com.

*O conteúdo é de responsabilidade do colunista 

Brasil : Ponte do Abunã
Enviado por alexandre em 30/11/2023 10:16:04


Foto: Daiane Mendonça/Secom-RO

Considerada estratégica para a região, a Ponte do Abunã conta com uma estrutura de concreto e aço de mais de 1,5 quilômetros de comprimento por 14,9 de largura. É considerada a segunda maior ponte de água doce do Brasil, somando investimentos de R$ 154 milhões.

A ponte sobre o Rio Madeira deve conectar os acreanos à malha rodoviária federal a partir da BR-364. A rota também vai permitir a conexão com a BR-317, a Transoceânica, pela qual se pode chegar até o litoral peruano.

Curiosidades  


  • A Ponte do Abunã, sobre o rio Madeira, será a segunda maior ponte de água doce do Brasil, atrás apenas da Ponte Jornalista Phelippe Daou, sobre o rio Negro, que liga Manaus a Iranduba e tem mais de 3,5 quilômetros de comprimento.
  • Embora a ponte seja totalmente construída no território rondoniense, a outra ponta da cabeceira da estrutura é conhecida como "lado do Acre", por apontar o sentido ao estado vizinho. Antes mesmo de se chegar ao território acreano, ainda se percorrem os distritos de Fortaleza do Abunã, Vista Alegre do Abunã, Extrema e Nova Califórnia, todos pertencentes a Porto Velho.

A Ponte do Abunã em números


  • 1,517 mil metros de comprimento
  • 2 mil veículos será o fluxo diário da ponte
  • R$ 154 milhões foi o total de investimentos para a construção da ponte

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