Após pandemia, expectativa de vida do brasileiro voltou a crescer. Foto: Getty Images
A expectativa de vida do brasileiro voltou a crescer e chegou a 75,5 anos em 2022, segundo projeção do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O número havia despencado a partir de 2020 e durante a pandemia de Covid-19.
Antes da pandemia, a expectativa de vida era de 76,2 anos. Nos dois anos seguintes, o número despencou, passando para 74,8 anos em 2020 e 72,8 anos em 2021. Os números são inferiores às projeções iniciais, feitas antes da crise sanitária.
O IBGE refez todos os cálculos das chamadas “Tábuas de Mortalidade” após o início da pandemia e da atualização dos dados demográficos do Censo de 2022. A projeção, antes da crise sanitária, era que a expectativa de vida ficasse em 74,8 anos em 2020 e 72,8 anos em 2021.
Expectativa de vida foi recalculada após a pandemia de Covid-19. Foto: Reprodução
As projeções de expectativa de vida são calculadas com base em informações de mortalidade da década anterior e não consideraram qualquer tipo de efeito da pandemia até 2021. Com a crise sanitária, no entanto, as estimativas não se confirmaram e o IBGE incluiu informações de mortalidade por faixa etária.
Os dados divulgados pelo instituto mostram ainda que a diferença entre a expectativa de vida entre homens e mulheres cresceu. Em 2021, a esperança de vida ao nascer para os homens era de 73,6 anos e, no ano seguinte, reduziu para 72 anos.
Para mulheres, a previsão de vida era de 80,5 anos em 2021 e caiu para 79 anos em 2022. Veja abaixo a projeção de anos de vida a mais a partir de cada faixa etária:
IBGE calculou o tempo de vida a mais que cada brasileiro deve ter com base em sua idade. Foto: Reprodução
Ana Castela foi a artista mais ouvida no Spotify no Brasil em 2023 e teve uma música sua, “Nosso Quadro”, como a mídia com maior número de reproduções na plataforma. Em segundo lugar ficou a dupla sertaneja Henrique e Juliano, seguida por MC Ryan, Marília Mendonça e Jorge & Mateus.
Marília Mendonça, que morreu em novembro de 2021, liderou o ranking em 2022 e seguiu tendo destaque neste ano, com a segunda música mais ouvida na plataforma: “Leão”. O funkeiro MC Ryan foi o único artista não sertanejo no TOP 5 dos mais ouvidos.
Outros destaques do Spotify são Israel e Rodolffo, que colocaram as músicas “Bombonzinho” e “Seu Brilho Sumiu” na lista das 5 canções mais ouvidas; Veigh, fenômeno do trap, que teve dois álbuns, “Dos Prédios” e “Dos Prédios deluxe”, na lista de mais escutado; e Alok e Anitta, os artistas brasileiros mais ouvidos no exterior.
Veja a lista completa:
Top 5 artistas mais escutados no Spotify no Brasil em 2023
Ana Castela
Henrique e Juliano
MC Ryan SP
Marília Mendonça
Jorge & Mateus
Top 5 músicas mais escutadas no Spotify no Brasil em 2023
“Nosso Quadro”, por Ana Castela
“Leão”, por Marília Mendonça
“Erro Gostoso”, por Simone Mendes
“Bombonzinho”, por Israel & Rodolffo e Ana Castela
“Seu Brilho Sumiu”, por Israel & Rodolffo e Mari Fernandez
Top 5 álbuns mais escutados no Spotify no Brasil em 2023
“Escolhas, Vol. 2”, por Zé Neto & Cristiano
“Let’s Bora, Vol. 2”, por Israel & Rodolffo
“Dos Prédios Deluxe”, por Veigh
“Manifesto Musical”, por Henrique & Juliano,
“Dos Prédios”, por Veigh,
Top 5 artistas brasileiros mais escutados no Spotify no exterior em 2023
Alok
Anitta
Crazy Mano
Mc GW
Mc Menor do Alvorada
Top 5 playlists do Spotify mais escutadas no Spotify no Brasil em 2023
Sites de prefeituras são usados para promover indevidamente sites de casas de apostas. (Foto: Reprodução)
Casas de apostas têm explorado indevidamente sites governamentais, normalmente destinados a informações oficiais com extensão “gov.br”. Essa prática, identificada por meio da técnica de “defacement”, busca brechas em servidores para modificar o conteúdo desses sites, redirecionando os usuários para cassinos online. Mesmo sem acesso a senhas, cibercriminosos conseguem manipular o conteúdo das páginas, explorando falhas nos servidores.
A ação ocorre quando usuários clicam em links que, à primeira vista, parecem direcionar para informações governamentais legítimas. No entanto, após acessar o site oficial, são redirecionados para páginas de casas de apostas. Essas páginas muitas vezes oferecem bônus para atrair usuários a participar de jogos em cassinos pouco conhecidos.
Embora não haja uma contagem precisa de órgãos afetados, identificaram-se diversos links adulterados entre os primeiros resultados dos buscadores Google e Bing. A técnica do “defacement” é usada com fins publicitários, aproveitando-se de sites sem manutenção adequada e vulneráveis a ataques cibernéticos.
A recomendação aos usuários é cautela ao clicar em links, especialmente ao inserir dados pessoais em páginas suspeitas. Essa prática ressalta a importância da manutenção contínua em sites governamentais, que muitas vezes são negligenciados após o desenvolvimento inicial. A vulnerabilidade desses sites pode resultar em ações maliciosas, prejudicando a integridade e a confiança dos usuários.
O número de pessoas ocupadas que têm ensino superior completo cresceu 15,5%, entre 2019 e 2022, revela análise do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PnadC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta, no entanto, é maior em ocupações que não exigem esse nível de escolaridade.
O levantamento aponta aumento de 22% no percentual de pessoas com nível superior trabalhando como balconistas ou vendedores de loja. Também cresceu 45% o número de pessoas com nível superior completo trabalhando como profissionais de nível médio de enfermagem.
O número de ocupados com ensino médio completo cresceu 7,1% e o número total de ocupados aumentou 4%. “Nesse sentido, o aumento de ocupados com maiores níveis de instrução acompanhou a ampliação da escolaridade da sociedade brasileira como um todo”, diz o Dieese, que produziu um recorte para motoristas e entregadores por aplicativo.
Dos 704 mil motoristas de aplicativo, cerca de 86 mil têm ensino superior completo, excluindo os taxistas. O maior número é de profissionais com ensino médio completo (461 mil). Entre os entregadores, do total de 589 mil, cerca de 70 mil completaram o curso superior.
A tendência reflete o aumento (14,9%) do número de pessoas em idade ativa, ou seja, de 14 anos de idade ou mais, com ensino superior completo, na comparação entre 2019 e de 2022. Isso equivale a cerca de 3,7 milhões a mais pessoas com tal qualificação.
O maior crescimento percentual foi no ensino superior. No ensino médio completo, a quantidade de pessoas em idade ativa que atingiram esse nível de escolaridade cresceu 5,9% no mesmo período. Entre os que têm ensino fundamental completo, houve queda de 4,6%. O total de pessoas de 14 anos ou mais subiu 2,9%.
O Dieese destaca, no boletim, que o fenômeno do aumento da escolarização, especialmente no ensino superior, já ocorre há vários anos em decorrência da ampliação das universidades públicas e de programas federais de acesso e financiamento às universidades privadas, principalmente a partir do início dos anos 2000.
“Porém, percebe-se cotidianamente a dificuldade das pessoas com diploma de nível superior de conseguir algum trabalho compatível com essa escolaridade, devido aos problemas estruturais da economia brasileira, que apresenta crises recorrentes e baixo crescimento, especialmente nos últimos anos”, diz o texto.
O rendimento médio, no entanto, caiu 0,5% para o total de ocupados. Entre os que têm ensino médio completo, a queda do rendimento real foi de 2,5% e, entre aqueles com ensino superior completo, de 8,7%.
No total de ocupados, o valor caiu de R$ 2.834 para R$ 2.819. Entre os ocupados com ensino médio completo, a média ficou em R$ 2.140 no ano passado e, em 2019, era de R$ 2.196. Entre aqueles com ensino superior completo os ganhos baixaram de R$ 6.188 para R$ 5.650. O Dieese chama a atenção para que esses dados não sirvam de desestímulo para que pessoas de famílias de baixa renda cursem o ensino superior.
“Mas, sim, para a discussão da necessidade de dinamizar e adensar a economia brasileira a fim de gerar postos de trabalho mais complexos”, diz o texto. A instituição lembra ainda que as informações mostram a necessidade de políticas públicas de financiamento para que pessoas de baixa renda acessem universidades.
Após ficar cinco meses sofrendo com fortes dores de cabeça, coriza e até perda de visão, um vietnamita, que não teve o nome revelado, foi levado às pressas para o pronto-socorro, na última sexta (24/11), e descobriu que estava com pauzinhos (hashis) enfiados no nariz e alojados no cérebro.
Como mostra a versão britânica do jornal Metro, os médicos perguntaram ao jovem de 35 anos se ele tinha comido algo ou sofrido algum ferimento que pudesse ter gerado os sintomas, mas ele não soube dizer.
A equipe do hospital Vietnam Cuba Hospital, na cidade de Dong Hoi, província de Quang Binh, realizou uma tomografia computadorizada para descobrir o problema. Os resultados deixaram todos abismados.
Eles descobriram que ele não apenas sofria de pneumoencéfalo hipertensivo – condição neurológica incomum, mas potencialmente fatal, normalmente causada por traumatismo craniano –, mas estava com pauzinhos quebrados penetrando no crânio pelo nariz.
De acordo com o Metro, a família acredita que os hashis devem ter entrado no nariz quando ele se envolveu em uma briga, há cerca de cinco meses. Na época, ele ficou ferido e foi levado para um hospital, mas os pauzinhos não foram descobertos e nenhuma anormalidade no nariz foi relatada.
O paciente ficou surpreso quando os médicos mostraram os exames com os objetos, dizendo que não se lembrava do que aconteceu na briga, embora tenha sentido que algo perfurou seu rosto.
A equipe médica realizou uma cirurgia por endoscopia para remover os hashis. Ele permanece internado em estado estável enquanto se recupera. O médico Nguyen Van Man, chefe do departamento de neurocirurgia, citado pelo jornal britânico, disse que era um caso “muito raro”.
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