Norte e Nordeste apresentam os maiores índices de meninas e meninos privados de um ou mais direitos no País
Por Trama Comunicação
Porto Velho, 10 de outubro de 2023 – Na semana do Dia da Criança, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) alerta para a urgência de priorizar políticas públicas intersetoriais voltadas para crianças e adolescentes no Brasil, em especial no Norte e Nordeste. Entre 2019 e 2022, o percentual de meninas e meninos vivendo na pobreza, em suas múltiplas dimensões, caiu de forma tímida no País, de 62,9% para 60,3%. Em Rondônia, passou de 91,7% em 2019 para 85,2% em 2022. É o que revela o novo relatório "Pobreza Multidimensional na Infância e Adolescência no Brasil", lançado pelo UNICEF nesta terça-feira, 10 de outubro.
“A pobreza na infância e adolescência vai além da renda, e precisa ser olhada em suas múltiplas dimensões. Estar fora da escola ou sem aprender, viver em moradias precárias, não ter acesso a renda, água e saneamento, não ter uma alimentação adequada e não ter acesso à informação são privações que fazem com que crianças e adolescentes estejam na pobreza multidimensional”, explica Santiago Varella, especialista em Políticas Sociais do UNICEF no Brasil.
Os dados mostram que, mesmo com a pandemia da covid-19, nos últimos anos, o Brasil conseguiu reduzir, de forma lenta, a maioria das privações a que crianças e adolescentes estão expostos. Em todo o País, o percentual de meninas e meninos na pobreza multidimensional caiu de 62,9%, em 2019, para 60,3%, em 2022. Em Rondônia, em 2022, são 85,2%.
Nacionalmente, entre as privações analisadas, chama atenção a piora recente na dimensão de educação, especialmente no que diz respeito ao analfabetismo. A proporção de crianças de 7 anos de idade que não sabem ler e escrever saltou de 20% para 40% entre 2019 e 2022 no Brasil.
“De todas as dimensões analisadas, a que mais piorou no País foi a alfabetização, chamando a atenção para a urgência de políticas públicas coordenadas em nível nacional, estadual e municipal para reverter esse quadro. Importante destacar, também, a renda necessária para uma alimentação adequada – que foi impactada pela alta nos preços dos alimentos – e a questão do saneamento básico, que, embora apresente alguma melhora, continua sendo a privação que impacta mais meninas e meninos no País”, alerta Santiago Varella.
O estudo apresenta dados nacionais e por estado, destacando a grande diferença regional com relação à pobreza multidimensional no Brasil – com os estados do Norte e Nordeste apresentando os maiores índices de meninas e meninos privados de um ou mais direitos. Com relação a cor e raça, a desigualdade ainda é grande, mas se reduziu um pouco nos últimos anos. Enquanto a diferença no acesso a direitos entre crianças e adolescentes brancos e negros era de cerca de 22 pontos percentuais em 2019, em 2022 ela se reduziu para pouco mais de 20 pontos percentuais.
O estudo "Pobreza Multidimensional na Infância e Adolescência no Brasil" apresenta uma análise de dados de 2016 a 2022 e analisa o acesso de crianças e adolescentes a seis direitos básicos: renda, educação, informação, água, saneamento e moradia. O relatório se baseia na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PnadC) e enfatiza a necessidade de ações coordenadas e urgentes para garantir que cada criança, cada adolescente tenha acesso pleno aos seus direitos.
Renda
Nacionalmente, analisando a dimensão renda, que diz respeito ao número de crianças e adolescentes vivendo abaixo de um nível mínimo de recursos para satisfazer suas necessidades, em 2019, essa privação afetava cerca de 40% do total de crianças e adolescentes de até 17 anos no País.
Durante a pandemia, o índice variou – em parte por conta das políticas de auxílio emergencial –, apresentando uma melhora em 2022, em comparação a 2019. Em 2022, no Brasil, 36% estavam na pobreza monetária. Em Rondônia, em 2022, eram 27,77%.
Água e saneamento
Embora seja observada uma leve redução, a privação de saneamento permanece sendo a que mais impacta crianças e adolescentes no Brasil. Em 2019, 39,5% das meninas e dos meninos brasileiros não tinham acesso adequado a banheiros e rede de esgoto, percentual que fica em 37% em 2022. Quando falamos de Rondônia, 74,99% das crianças não tinham acesso a saneamento básico em 2022.
Em relação ao acesso à água potável, 5,4% das crianças e dos adolescentes em todo o Brasil estavam privados desse direito em 2022. Em Rondônia essa porcentagem era de 4,88%.
Educação
Nacionalmente, na dimensão de educação, o estudo analisa dois aspectos: estar na escola e estar alfabetizado. Os dados revelam uma piora visível no quesito alfabetização: a proporção de crianças de 7 anos que não sabem ler nem escrever saltou de 20% para 40% entre 2019 e 2022 no Brasil, especialmente entre crianças negras e aquelas afetadas pela pandemia durante o período de alfabetização. Não há, no estudo, dados abertos de alfabetização por Estado.
Os dados relativos a "estar na escola na idade certa" apresentam melhora, mas a informação pode estar relacionada apenas à aprovação automática na pandemia de covid-19.
Moradia
A questão do acesso à moradia adequada continua a ser um desafio significativo que impacta diretamente a qualidade de vida de crianças e adolescentes em todo o Brasil. Os dados mais recentes revelam que o problema teve uma pequena redução, afetando 10,9% em 2019 e 9,4% em 2022. Em Rondônia, 7,2% de meninas e meninos são afetadas por essa privação.
Informação
O acesso à internet e à televisão foi um dos índices que ajudaram a impulsionar a tendência de redução das privações entre crianças e adolescentes. Em 2019, 14% das meninas e dos meninos de 9 a 17 anos estavam privados do acesso à informação, dado que caiu para 6,1% em 2022 – revelando a melhoria no acesso de meninas e meninos à informação no País. Em Rondônia, 3,67% não tem acesso a esse direito.
Sobre o estudo
O estudo "Pobreza Multidimensional na Infância e Adolescência no Brasil" foi realizado pelo UNICEF com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PnadC) Anual, dos anos 2016 a 2022. São analisados o acesso de crianças e adolescentes a seis direitos básicos: renda, educação, informação, água, saneamento e moradia. Adicionalmente, utilizando a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2017/18, é avaliada uma outra dimensão, a de alimentação, que é aplicada às edições da 5ª Entrevista da PnadC Anual. A dimensão de trabalho infantil não pôde ser avaliada neste estudo, pois os dados de 2022 ainda não foram divulgados pelo IBGE.
Além de mapear as múltiplas dimensões da pobreza – alimentação, renda, educação, moradia, água, saneamento e informação –, o estudo categoriza as privações em intermediária (acesso ao direito de maneira limitada ou com má qualidade) e extrema (sem nenhum acesso ao direito), de acordo com critérios como faixa etária, dados disponíveis e legislação do País. Há também análises por estado e cor/raça.
Sobre o UNICEF
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) trabalha em alguns dos lugares mais difíceis do planeta, para alcançar as crianças mais desfavorecidas do mundo. Em 190 países e territórios, o UNICEF trabalha para cada criança, em todos os lugares, para construir um mundo melhor para todos. Saiba mais acessando o site oficial e acompanhe as ações da organização no Facebook, Twitter, Instagram, YouTube e LinkedIn.
A exposição excessiva às telas pode resultar em atrasos no desenvolvimento da fala e linguagem em crianças. Esse é o principal alerta que o Departamento de Foniatria da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) faz em nota técnica publicada nesta segunda-feira (09/10), no site da entidade médica.
No documento, que também pode ser acessado pelo link, especialistas trazem recomendações sobre o uso de dispositivos eletrônicos, como celular, tablets, televisão e equipamentos afins, durante a infância e a adolescência.
A Fonitaria é uma sub-área da Otorrinolaringologia responsável por diagnosticar distúrbios de linguagem humana e comunicação. De acordo com os especialistas da área, a linguagem, considerada o sistema mais complexo dos seres humanos, é moldada desde os primeiros anos de vida por padrões universais de percepção e produção de fala, por exemplo. Além disso, as experiências sociais e sensoriais também ajudam a formar o desenvolvimento cognitivo e linguístico de bebês e crianças.
As crianças observam, rastreiam, imitam e analisam as pistas sensoriais, quanto a forma como os pais ou cuidadores interagem, incluindo a quantidade e a qualidade da fala, das brincadeiras e da leitura para a criança. Tudo isso afeta diretamente o desenvolvimento da linguagem nos primeiros três anos de vida.
Diante das telas, as crianças têm menos oportunidades de interagir com as pessoas. Isso reduz o tempo que deveria ser dedicado a brincadeiras e a atividades físicas, seja em casa, na escola ou ao ar livre. Essas atividades, quando realizadas sozinhas, com pais, amigos ou na escola, são fundamentais e estão de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
“A percepção auditiva das crianças menores de cinco anos difere dos adultos, devido à imaturidade do sistema auditivo. Este período inicial é crítico para o desenvolvimento da linguagem, sendo fundamental a exposição sem ruídos de fundo para a construção eficaz de "mapas" cerebrais dos sons das palavras”, informa a coordenadora do Departamento de Foniatria da ABORL-CCF, Dra. Mônica Elisabeth Simons Guerra.
A nota técnica ressalta que o uso excessivo de dispositivos eletrônicos e a luz emitida pelas telas podem acarretar em uma série de problemas de saúde e no desenvolvimento, incluindo sedentarismo, obesidade, isolamento social, distúrbios do sono, ansiedade, depressão e afeto à produção de melatonina, provocando problemas de concentração e memória.
ADOLESCÊNCIA
Os adolescentes que ficam em exposição prolongada às telas têm interferência na fase de desenvolvimento crítico, influenciando comportamentos como busca por sensações, aumento da sexualidade e impulsividade. As recomendações da Associação Americana de Psiquiatria (APA) e outras organizações destacam a necessidade de equilíbrio no uso de telas nesta fase.
O que começa como uma distração na tela ou simples experimentação de um jogo de videogame pode interferir no sono, na atividade física, no desempenho escolar e nas interações sociais presentes, além de levar a frustrações, isolamento, distorções da realidade e sentimentos perturbadores com os quais os adolescentes ainda não conseguem lidar, podendo ser gatilhos para transtornos psíquicos mais graves.
“Até os 2 anos de idade, não é recomendado o uso de telas. Entre 3 e 6 anos de idade, esse tempo não deve exceder 1 hora por dia e deve ser reservado para atividades que envolvam interação com os pares, pais e cuidadores. E acima de 6 anos de idade e no caso dos adolescentes, deve-se pôr limites para garantir um equilíbrio saudável entre o tempo gasto em atividades físicas, sociais, sono e educacionais”, finaliza Dra. Mônica.
SEMANA DA FONIATRIA
Para conscientizar sobre os efeitos negativos do uso excessivo de tela na infância e adolescência, o Departamento de Foniatria da ABORL-CCF promoverá na 2ª Semana da Foniatria de 16 a 20 de outubro. A iniciativa reunirá médicos instruindo a população sobre o assunto e respondendo dúvidas em bate-papos ao vivo pelo Instagram @otorrinoevoce, canal mantido pela ABORL-CCF para a promoção da educação em saúde.
SOBRE A ABORL-CCF
Com 75 anos de atuação entre Federação, Sociedade e Associação, a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), Departamento de Otorrinolaringologia da Associação Médica Brasileira (AMB), promove o desenvolvimento da especialidade através de seus cursos, congressos, projetos de educação médica e intercâmbios científicos, entre outras entidades nacionais e internacionais. Busca também a defesa da especialidade e luta por melhores formas para uma remuneração justa em prol dos mais de 8.600 otorrinolaringologistas em todo o país.
As funções da planta amazônida englobam isolamento térmico e acústico, cosmético, acessório, alimento e até filtro natural de água
Com informações da UFRA*
Miriti é uma palmeira bem conhecida na região amazônica. Também chamada de buriti, é no mês de outubro, quando a capital do Estado do Pará inicia as celebrações da festa católica do Círio de Nazaré, que os brinquedos feitos a partir da planta chamam ainda mais atenção de quem passa pela cidade. Pelas mãos dos artesãos, as folhas do miritizeiro vão se transformando em coloridas rodas gigantes, pássaros, barcos e o que a imaginação permitir.
Mas Miriti não é só brinquedo. Com o nome cientifico de Mauritia flexuosa Mart, o miriti é também fonte de renda, isolante térmico e acústico, cosmético, acessório, alimento e até filtro natural de água.
"A presença da planta em áreas alagadas é um indicador de qualidade de águas, pois seu sistema radicular é formado por raízes secundárias muito finas (pelos) que auxiliam na filtragem da água, deixando-a limpa e potável. Então, onde há miriti significa que a água é boa para consumo, porque ele filtra a água e mantém a umidade no ambiente",
explica a professora Gracialda Ferreira, doutora em botânica e docente da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), campus Belém.
Professora Gracialda Ferreira explica que a presença de palmeiras de miriti em um local são um indicativo de qualidade de água. Foto: Vanessa Monteiro
A professora explica que da palmeira do Miriti, tudo se aproveita. Caule, folha e fruto. "Já existem pesquisas e testes de resistência e qualidade mostrando as possibilidade de usos na até na construção civil. O miolo do pecíolo da folha do miriti também possui alta capacidade de isolamento acústico e térmico, que não deixa a desejar ao isopor ou gesso", explica. Das folhas ainda são feitas cestarias, bolsas e artesanatos.
E a indústria de cosméticos vem usando o óleo do fruto para produção de cosméticos. O fruto é utilizado como alimento por várias espécies de aves, e também na alimentação humana.
"Um cacho de miriti tem em torno de 100 ou 150 kg de fruto, então cerca de metade disso é polpa, ou seja, é muito alimento fornecido",
diz a professora.
Fruto do miriti é alimento para aves e também para humanos. Palmeira também é conhecida pelo nome de buriti. Foto: Vanessa Monteiro
No município de Abaetetuba, também conhecido como a capital do Miriti, há a safra do açaí e também a do miriti. Se costumeiramente é erguida uma bandeira vermelha para identificar que naquele local há venda de açaí, para identificar que há miriti a bandeira é laranja, mesma cor da polpa do fruto.
É também em Abaetetuba o município onde são produzidos os brinquedos comercializados durante o período do Círio. Mas o local já teve uma perda significativa de miritizeiros, por uma falta de entendimento sobre o manejo da planta. Em 2005 os pesquisadores da universidade foram procurados por um grupo de artesãos para que ajudassem a identificar o porquê de não estarem brotando novas plantas na região.
"Chegando lá, percebemos que haviam várias palmeiras no chão, derrubadas, porque eles identificaram que aquelas plantas não davam fruto. Acontece que o miritizeiro possui o sistema reprodutivo em plantas diferentes, ou seja, há miriti macho e miriti fêmea. Ao derrubarem as plantas masculinas não houve mais polinização. As flores femininas até abriam, mas não convertiam em fruto porque não tinha o pólen que vem da flor masculina",
diz.
Ela explica que ambas as plantas florescem, mas tem estrutura morfológica e cores diferentes. A fecundação ocorre com a ajuda de um polinizador, como a abelha.
"Eles fizeram esse processo por uns três anos. Entre identificarmos o problema e conseguirmos recuperar a produção do miriti localmente, levou uns 15 anos. Hoje em dia já existe uma excelente produção local, mas é importante percebermos o que o manejo inadequado da planta pode impactar na natureza e a importância de preservar os polinizadores",
alerta a professora.
O miritizeiro possui o sistema reprodutivo em plantas diferentes, ou seja, há miriti macho e miriti fêmea. Fecundação ocorre com a ajuda de polinizadores. Na imagem há a flor do miriti macho e a flor da fêmea, já fecundada. Foto: Vanessa Monteiro
Os brinquedos do miriti são produzidos a partir da parte interna da folha, mais especificamente da parte de dentro do "talo da folha", o parênquima. "Uma folha completa possui limbo e pecíolo. O limbo é arredondado, grande, que fornece fibra muito utilizada para fazer bolsas. E aquele talo comprido é o pecíolo da folha, é essa parte que é utilizada para fazer o artesanato de tala, cestaria. A parte interna, o parênquima, a fibra, é usada para fazer os brinquedos", explica.
Para conseguir esculpir os brinquedos, os artesão precisam que a planta ainda seja jovem, até seis anos, quando o caule ainda não está formado. Após esse período, o caule, que estava submerso, começa a aparecer, com isso as folhas já estão mais altas e distantes do chão, dificultando a coleta quando tem fibras mais resistentes, deixando esse material interno mais endurecido, difícil de cortar e manejar.
"Eles precisam de um material macio, pra cortar e fazer as peças. Por isso utilizam a planta até essa idade, para obter o pecíolo. A planta tem de 12 a 15 folhas. No manejo adequado, os artesão tiram três, então novas folhas nascem, seis meses depois tiram mais três. Com isso a planta nunca fica com menos de seis folhas. A medida que a planta vai crescendo precisamos ter outras mais jovens que tenham o lançamento de folhas ideais",
diz.
Com manejo adequado, demanda e qualidade do produto, a meta é conseguir certificação. Pesquisadores e artesão estão se reunindo para obtenção do selo de identificação geográfica, registro conferido a produtos ou serviços que são característicos de um determinado local de origem. O registro é um indicativo de qualidade, reputação e identidade própria de um produto.
Pesquisadores e artesãos agora buscam obtenção do selo de indicação geográfica. Foto: Vanessa Monteiro
Com manejo adequado, demanda e qualidade do produto, a meta é conseguir certificação. Pesquisadores e artesão estão se reunindo para obtenção do selo de identificação geográfica, registro conferido a produtos ou serviços que são característicos de um determinado local de origem. O registro é um indicativo de qualidade, reputação e identidade própria de um produto.
"A obtenção do selo demanda uma única organização social que os represente, já que existem várias. Após esse processo de obtenção é preciso fazer a manutenção do selo. Que inclui desde o manejo até o produto finalizado. O selo de indicação geográfica agrega valor ao produto, traz reconhecimento em uma escala nacional e internacional, e traz a referência para o estado do Pará, que passa a ter Abaetetuba reconhecida nacional e internacionalmente como a capital do brinquedo de miriti",
atesta.
Com a certificação há também aumento da demanda do produto. O que tornam necessárias ações que garantam o cultivo da planta, já que até então a retirada é extrativista, ou seja, as folhas são retiradas de plantas existentes na floresta.
"Juntos nós estamos formatando um projeto para Implantação de áreas para manejo do miriti, áreas plantadas, para cultivo que atenda a demanda do artesanato aliado à recuperação de áreas degradadas. Mas para isso precisamos de mais pesquisas",
Posicionamento do movimento social não cita nominalmente o grupo terrorista Hamas, autor dos ataques que ocorrem desde sábado no Oriente Médio
Após a ofensiva organizada pelo grupo terrorista Hamas em Israel, iniciada no último sábado, o Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra emitiu nesta segunda-feira uma nota de apoio à Palestina. O posicionamento do MST não cita nominalmente a ação do Hamas que deixou milhares de civis mortos em Gaza.
A nota emitida dois dias após o início dos conflitos, contudo, reitera o "apoio total e irrestrito à luta do povo palestino" e cita a "autodeterminação contra a política de apartheid implementada por Israel"
"A Resistência Palestina, desde Gaza, reagiu, de maneira legítima, às agressões e à política de extermínio que Israel implementa na região há mais de 75 anos (...) À brava Resistência Palestina em Gaza: seguiremos apoiando e defendendo o direito legitimo dos povos a reagir contra a opressão", diz trecho da nota.
O conflito aberto entre Israel e o grupo extremista Hamas já deixou mais de mil mortos desde sábado, quando o grupo extremista armado invadiu a Faixa de Gaza, lançando milhares de foguetes. Após os primeiros bombardeios, Israel decretou "cerco total" na região, em que cerca de 2 milhões de pessoas vivem.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Brasil mais uma vez reitera nosso apoio total e irrestrito à luta do povo Palestino pela sua autodeterminação e contra a política de apartheid implementada por Israel.
A Resistência Palestina, desde Gaza, reagiu, de maneira legítima, às agressões e à política de extermínio que Israel implementa na região há mais de 75 anos.
Gaza foi transformada pelo governo sionista de Israel em uma prisão a céu aberto! Um campo de concentração isolado do resto do mundo, permanentemente atacado e bombardeado pelo exército de Israel.
Um território de 365 km2 onde vivem mais de 2 milhões de palestinas e palestinos que foram expulsos de suas casas e suas terras pelo exército e por colonos de Israel. Um dos territórios mais densamente povoados do mundo, em que as pessoas não tem a liberdade de ir e vir; são privados de comida, água, medicamentos, energia, assistência médica, entre outros direitos.
À brava Resistência Palestina em Gaza: seguiremos apoiando e defendendo o direito legitimo dos povos a reagir contra a opressão!
Ao povo de Gaza: vocês são um exemplo de resiliência para todos e todas que lutam por um mundo mais justo, onde os povos tenham o direto de definir seus próprios destinos, sem intervenções e colonizações.
Ao povo Palestino em qualquer lugar do mundo: vocês têm no Movimento Sem Terra irmãos e camaradas de luta! Não descansaremos enquanto não conquistarmos uma Palestina livre, com capital em Jerusalém e com o legitimo direito ao retorno de todos os refugiados expulsos de suas casas, terras e aldeias!
Seguiremos de mãos dadas com o povo Palestino, rompendo todas as cercas e muros que nos privam de viver e amar!
Fonte: O Globo
Todo o nosso apoio e solidariedade à luta Palestina!
MST divulga Nota em apoio ao povo da Palestina
Da Página do MST
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Brasil mais uma vez reitera nosso apoio total e irrestrito à luta do povo Palestino pela sua autodeterminação e contra a política de apartheid implementada por Israel.
A Resistência Palestina, desde Gaza, reagiu, de maneira legítima, às agressões e à política de extermínio que Israel implementa na região há mais de 75 anos.
Gaza foi transformada pelo governo sionista de Israel em uma prisão a céu aberto! Um campo de concentração isolado do resto do mundo, permanentemente atacado e bombardeado pelo exército de Israel.
Um território de 365 km² onde vivem mais de 2 milhões de palestinas e palestinos que foram expulsos de suas casas e suas terras pelo exército e por colonos de Israel. Um dos territórios mais densamente povoados do mundo, em que as pessoas não tem a liberdade de ir e vir; são privados de comida, água, medicamentos, energia, assistência médica, entre outros direitos.
À brava Resistência Palestina em Gaza: seguiremos apoiando e defendendo o direito legitimo dos povos a reagir contra a opressão!
Ao povo de Gaza: vocês são um exemplo de resiliência para todos e todas que lutam por um mundo mais justo, onde os povos tenham o direto de definir seus próprios destinos, sem intervenções e colonizações.
Ao povo Palestino em qualquer lugar do mundo: vocês têm no Movimento Sem Terra irmãos e camaradas de luta! Não descansaremos enquanto não conquistarmos uma Palestina livre, com capital em Jerusalém e com o legitimo direito ao retorno de todos os refugiados expulsos de suas casas, terras e aldeias!
Seguiremos de mãos dadas com o povo Palestino, rompendo todas as cercas e muros que nos privam de viver e amar!
Além de colaborar com o bem-estar, essa frutinha de cor roxa ainda turbina a beleza; descubra qual
Pouca gente imagina, mas existe uma fruta bastante popular no Brasil que concentra uma série de benefícios à saúde, como prevenção contra o câncer, combate ao envelhecimento, melhora da imunidade, ajuda no controle de alergias e até perda de peso. Trata-se da jabuticaba, que ainda diminui rugas e flacidez.
Devido à boa quantidade de fibras, ela vai auxiliar a prolongar a sensação de saciedade — tudo isso com poucas calorias.
Se você ainda não estiver convencido, outro benefício é a sua variedade: a jabuticaba ainda pode ser consumida in natura, em geleias, vitaminas, sucos, mousses e bolos, além de virar insumo para farinha e outros itens naturais.
Para quem sofre de constipação, a vida pode melhorar significativamente. Isso porque ela ostenta boa quantidade de fibras, que ajudam a aumentar a absorção de água no intestino, facilitando a formação do bolo fecal e promovendo a eliminação das fezes.
A jabuticaba ainda vai te ajudar a secar. Ao todo, 100g da fruta contém apenas 58 calorias e pouquíssimo carboidrato.
Até a semente do alimento pode ser uma mão na roda, capaz de exercer efeitos antiobesidade.
Essa, aliás, é uma característica das frutas vermelhas e arroxeadas, boas fontes de compostos fenólicos que auxiliam na prevenção de inúmeras doenças e proteção das células do corpo, uma vez que combatem os radicais livres.
As cascas costumam conter maior teor de compostos bioativos, rica em antocianinas, e auxiliam na redução de inflamações.