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Regionais : Maioria da população de Rondônia é negra e grande parte está na periferia
Enviado por alexandre em 27/11/2023 23:11:20

Em Rondônia, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a maioria dos habitantes, totalizando 68%, se autodeclara como pertencente aos grupos étnicos pretos e pardos.

 

O professor Marco Teixeira, especialista em Direitos Humanos, Desenvolvimento da Justiça e História da Amazônia na Universidade Federal de Rondônia (UNIR), destaca que essa população, em sua maioria, reside em regiões periféricas do estado.



 

O pesquisador ressalta que “a composição da população afrodescendente em Rondônia resultou de migrações de quatro grupos distintos, que chegaram ao território em momentos e circunstâncias diversas”.

 

Entre esses grupos, destacam-se os quilombolas do Vale do Guaporé, escravizados por portugueses; os barbadianos, que migraram durante o ciclo da borracha para a Amazônia; imigrantes isolados, sem apoio de um grupo identitário específico; e imigrantes haitianos, que chegaram após o terremoto de 2010 que devastou o Haiti.

 

Teixeira salienta que “o processo de colonização impulsionou a migração dessa população para áreas periféricas e marginalizadas do estado, sendo influenciado por oportunidades econômicas, como os ciclos extrativistas, como o da borracha, e a construção de obras públicas, exemplificada pela Estrada de Ferro Madeira Mamoré”.

 

Os dados do IBGE evidenciam que os pardos lideram a categoria de pessoas autodeclaradas 'negras' em Rondônia, representando 61,4% da população, enquanto os pretos correspondem a 7,4%.

 


 

Pardos

 

O professor destaca a influência das políticas de embranquecimento ao longo da história, promovidas tanto pelo Estado Brasileiro quanto pelos portugueses desde o período colonial, que tornam menos impactante ser identificado como 'pardo' em comparação com 'negro'.

 

“Os fenômenos de miscigenação étnica em Rondônia iniciaram-se entre negros, brancos (portugueses) e indígenas, dando origem a grupos como caboclos, caburés, mamelucos e cafuzos”, explica ele.

 

Essa população foi classificada de forma negativa na sociedade. O termo "pardo" refere-se a indivíduos cuja cor da pele torna-se difícil de classificar nos antigos padrões, e alguns negros optam por essa categoria para evitar retaliações.

 

Na diversidade étnica, os pardos englobam mulatos, morenos, caboclos, mamelucos, cafuzos, caburés e outros grupos com diferenciações étnicas. Socialmente, encontram-se abaixo das populações consideradas brancas e acima das consideradas indígenas ou negras.

 

Entretanto, enfrentam desafios socioeconômicos, como pobreza, desemprego, subemprego, responsabilidades como pais e mães solteiros, além de baixos índices de escolarização e salários.

 

Os dados do segundo trimestre de 2022 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do IBGE revelam que 47,6% das mulheres negras e 53,1% dos homens negros exercem trabalhos considerados 'desprotegidos' em Rondônia.

 

Esses desafios, aliados ao racismo, são resultados da configuração histórica de colonização e formação do território, influenciada pela economia voltada para o ruralismo monocultor, que contribui para a exclusão das populações negras do campo, relegando-as a áreas periféricas e atividades consideradas "marginais".

Fonte:rondoniaovivo

Regionais : ALTA PERICULOSIDADE: Vulgo 'FB' acusado de matar sargento da PM é preso na Bolívia
Enviado por alexandre em 27/11/2023 23:06:01

Um trabalho em conjunto do Núcleo Integrado de Inteligência de Fronteira (NIIF) na Operação Hórus, Núcleo de Inteligência do 9° Batalhão e a Polícia Especializada Boliviana resultou na prisão do criminoso de alta periculosidade Fábio da Silva Rodrigues, 36, vulgo "FB" acusado de participação no latrocínio do sargento da Polícia Militar, Jorge Ednelson Mendes, 57, morto durante assalto no dia 09 de maio do ano passado na Avenida Raimundo Cantuária, próximo a Avenida Rio Madeira, em Porto Velho (RO).

 Ele foi localizado nesta  segunda-feira (27) na cidade de Guayaramerim, na Bolívia. Contra o acusado existia seis mandados de prisão por crimes diversos. Um deles foi o de latrocínio contra o sargento Jorge Ednelson.
O bandido foi condenado a 30 anos e quatro meses pela participação na morte do policial. 'FB' tinha sido preso em fevereiro deste ano por uma equipe da Força Tática da Polícia Militar, mas no dia 01 maio conseguiu fugir do presídio José Mário Alves, o Urso Branco.

 

Relembre
 
 
Em junho de 2021, a Polícia Civil, através do delegado Daniel Braga titular da Patrimônio deflagrou a Operação Redenção, que prendeu Edclei S. M.L., e o apenado monitorado por tornozeleira eletrônica Ronei S. M., acusados de envolvimento no latrocínio. Ambos também já condenados e presos.
 
 
 
Segundo as investigações, Edclei foi o responsável por ficar na frente da empresa e avisar os comparsas de que o sargento e outro funcionário tinham acabado de sair com o malote em direção à uma agência bancária.
 
 
 
Os outros criminosos em um carro Celta de cor preta seguiram o veículo Fiat Strada e anunciaram o roubo.
 
 
 
Houve troca de tiros e o sargento acabou morto, mas antes matou um dos criminosos. Fábio e Ronei fugiram com o dinheiro da empresa. O carro Celta foi encontrado abandonado na noite do outro dia no bairro Lagoa. O veículo era roubado.

Fonte:rondoniaovivo.com

Regionais : MPRO obtém condenação a 59 anos de prisão de homem acusado de estuprar menina de 6 anos
Enviado por alexandre em 27/11/2023 15:13:49


Mãe da vítima também foi condenada
 

O Ministério Público de Rondônia (MPRO), por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Machadinho D'Oeste, obteve a condenação de 59 (cinquenta e nove) anos e 10 (dez) dias de prisão contra o réu denunciado por estuprar a cunhada entre os anos de 2009 a 2016. O crime começou quando a vítima tinha 6 (seis) anos.

A mãe da menina também foi condenada a 13 (treze) anos, 7 (sete) meses e 10 (dez) dias de reclusão, pois tinha conhecimento de que a filha foi violentada sexualmente diversas vezes pelo infrator.

Após denúncia do MPRO, o Juiz de Direito Matheus Brito Nunes Diniz condenou os réus pelos crimes de estupro de vulnerável majorado pelo concurso de pessoas e parentesco em continuidade delitiva. A sentença foi proferida no domingo (26/11) no 2º Juízo de Machadinho D'Oeste

Conforme as investigações, a vítima morava com a mãe, a irmã e o cunhado na Zona Rural do município de Vale do Anari. Quando tinha 6 (seis) anos começou a sofrer toques nas partes íntimas e a partir dos 11 (onze) anos de idade, os abusos, que já eram recorrentes, se intensificaram, sendo praticados por meio de conjunção carnal.

Segundo a menina, sua mãe e a irmã sabiam dos abusos, mas não denunciaram por medo das ameaças do acusado. Em depoimento à polícia, a menina contou que a própria mãe a segurou uma vez para que o réu a estuprasse.

O crime foi descoberto quando a vítima procurou o Conselho Tutelar afirmando que não aguentava mais ser abusada pelo cunhado, que ameaçava ela e sua família de morte. A conselheira tutelar que acompanhou o caso afirmou que a menina aparentava muito medo, pedindo ajuda por não aguentar mais a situação vivenciada.

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)

Regionais : Sou brasileira e todos os dias vivo a xenofobia em Portugal. Por Stefani Costa
Enviado por alexandre em 27/11/2023 15:08:57


Brasileiros realizaram protestos em Portugal contra a xenofobia. Foto: reprodução

Por Stefani Costa. no portal Setenta e Quatro

Um colega jornalista me perguntou se ainda valia a pena viver em Portugal. Fiquei um dia refletindo antes de lhe enviar uma resposta. Realmente, a vida não está fácil para nós, trabalhadores. Parafraseando o compositor brasileiro Belchior: sou apenas uma garota latino-americana, sem dinheiro no banco, sem parentes importantes e vinda do Brasil, um país colonizado.

Confesso que, quando recebi o convite para escrever no Setenta e Quatro, pensei em perguntar se teria algum problema redigir este artigo em Português do Brasil. É… Foi isso mesmo, quase que automaticamente.

O português, língua que nos foi imposta há mais de cinco séculos, possui variações de fala, pronúncia e escrita. E isso não é uma exclusividade somente entre a comunidade brasileira, mas algo que está arraigado em todos os outros povos colonizados por Portugal, incluindo os nossos irmãos africanos. Entretanto, boa parte dos veículos de comunicação ainda se mostram irredutíveis no sentido de aceitarem uma variação idiomática.

Mesmo tendo sido chamada para discorrer sobre a xenofobia contra brasileiros em Portugal, essa foi a primeira coisa que me passou pela cabeça, mesmo que apenas por alguns segundos. Porque é sob pressão constante que uma jornalista de nome Stefani – e não Estefânia – sobrevive por aqui. Pressão essa que vem das profundezas de um oceano manchado pelo sangue derramado das caravelas.

Provavelmente, se eu afirmasse isso nos tempos em que cheguei a Portugal, muitos daqui pensariam “mas o que eu tenho a ver com isso?!”. Hoje, no entanto, há uma parcela considerável de portugueses que não só pensam isso, como também falam e colocam o seu descontentamento em plena ação. Afinal, a prática é o critério da verdade.

É preciso, entretanto, reafirmar com firmeza que o pensamento colonial está na estrutura da sociedade portuguesa. Estrutura essa que não se constrange em destacar nos livros didáticos que “na África negra viviam povos muito atrasados” ou que, “no Brasil, os ameríndios [índios] eram pacíficos e de convivência fácil, desde que respeitassem a sua maneira de viver”.

No mês de setembro, estive em um festival de música a trabalho. Fui gravar uma entrevista com o Black Pantera, um trio crossover/thrash formado por três jovens negros da cidade de Uberaba, interior de Minas Gerais. Enquanto conversávamos sobre racismo e xenofobia em Portugal, uma criança brasileira era agredida por um homem branco nas dependências do evento.

Marc Van Eyck, produtor musical belga, acusou de roubo a filha de um palestrante convidado pela organização. Ele correu atrás da garotinha e a segurou pelos braços com força. A polícia, quando acionada, registrou a queixa da mãe que estava aos prantos, mas se negou a deter o agressor com a justificativa de que não havia flagrante.

Além disso, as forças de segurança prestaram escolta ao cidadão belga enquanto a família da vítima não recebeu nenhum suporte. Em entrevista, a mãe revelou que a menina a questionou sobre o que fazer quando um próximo homem branco correr atrás dela novamente.

No último dia 6 de novembro, uma mulher brasileira de 35 anos sofreu um ataque xenófobo no aeroporto do Porto enquanto regressava para Barcelona, cidade onde trabalha e reside. Além de insultá-la e xingá-la de “porca”, a agressora dizia aos berros ser “portuguesa de raça”, afirmação que caberia muito bem em discursos de líderes colonialistas e supremacistas, como Adolf Hitler ou Benjamin Netanyahu.

A vítima também ouviu o famoso “volta para a sua terra” seguido por “estão invadindo Portugal, essa raça de filhos da puta”. Assustada, a brasileira me contou em entrevista que nunca tinha visto tanta raiva e ódio saindo de uma pessoa: “Ela só se acalmou porque eu comecei a filmar”.

Infelizmente esse não é o primeiro e muito menos será o último caso de violência motivada por preconceito étnico e racial. Poderia escrever um livro com diversos capítulos narrando histórias de agressões físicas e psicológicas contra brasileiros e brasileiras. Sendo que esses são casos que vão desde exploração laboral, passando por espancamento seguido de afogamento, assassinato e até mesmo tortura em esquadra da PSP.

Pois é, já disse que a vida para nós aqui não tem sido nada fácil…

Se olharmos para os últimos quatro anos, poderemos notar o descaso do governo de Jair Bolsonaro. Esse que só degradou ainda mais a situação de cidadãos brasileiros no exterior em meio a numerosos problemas que se somaram vertiginosamente nesse percurso entre o golpe e a tomada do poder pelo fascismo. Sem contar a ajuda e o financiamento por parte de uma elite econômica forjada nas capitanias hereditárias.

Como em Portugal o socialismo é só de fachada (vide PS), a extrema-direita local soube bem como navegar por essa onda vinda do outro lado do Atlântico. É verdade que parte dos imigrantes não votam, porém fazem barulho e muita fumaça.

A jornalista brasileira Stefani Costa, que vive em Portugal. Foto: reprodução

Brasileira terrorista

Em abril deste ano estive presente em uma manifestação pelo direito à habitação, tema que tenho descrito com frequência e ao qual me tornei também uma espécie de alvo. A gentrificação e a turistificação provocadas pela especulação imobiliária fizeram-me refém das minhas próprias pautas.

Obviamente sei que isso não é um fato isolado ou uma infeliz exclusividade. São centenas de pessoas dividindo quartos ou vivendo em tendas espalhadas pelas ruas das cidades. É notório que o custo de vida e a precariedade são adversidades que atingem uma enorme parte da população em Portugal. E sim, os imigrantes, claro, estão nesse contingente.

Ter agido com absoluta indignação diante da violência policial que tomou conta daquele ato no Martim Moniz, em Lisboa, não foi, estrategicamente, uma boa ideia. A primeira reação como imigrante oprimida, exigindo um direito constitucional, transformou-se em “terrorismo”. Sim! Ou vocês acham que só “é terrorista quem usa burca”? “Onde já se viu, uma brasileira, imigrante, trajada com camiseta do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), exigindo casa para morar?! Quem é que lhe concedeu permissão para se revoltar contra a truculência da polícia em cima de duas jovens também indignadas com a falta de perspectiva futura?!”

A realidade tem dessas coisas. Principalmente para nós, nascidos, criados e ideologicamente moldados no Sul global (mais conhecido como a periferia do capitalismo). Até porque a ideia de periferia também tem que ver com xenofobia e racismo. Manter os “atrasados” distante dos “civilizados” é uma formatação social que se mantém. O tal “dividir para reinar” continua em voga.

Agora, antes de voltar à pergunta que deu início ao texto, preciso falar sobre outro tema que também navega por esse ‘mar de preconceitos e discriminação’: o feminismo.

Digo isso porque sou marxista e estou convencida que jamais existirá uma verdadeira emancipação das mulheres se anularmos a luta de classes e as questões econômicas dessa trincheira. Afinal, do que adianta ser mulher branca vinda do Brasil com diploma e não ter dinheiro no banco ou alguns ‘ilustres’ parentes portugueses sequer?

Como é possível uma “gaja” como essa escrever diariamente sobre o quanto Portugal é um Estado racista, colonial e com uma Justiça que acolhe neonazistas? “Onde já se viu uma brasileira ousar dizer que não existe liberdade no país do 25 de Abril?! Cadê a sua carteira de jornalista?! Sabia que usurpação de funções é crime?!”

Bom, se você chegou até aqui, deve estar igual ao meu colega, se perguntando o porquê dessa pessoa continuar falando tão mal de Portugal “em brasileiro” e permanecer vivendo neste país. Como se uma jovem trabalhadora pudesse realmente escolher o seu lugar no mundo… Principalmente quando ele é dominado por aqueles que sabem que, para a grande maioria, tudo não passa de uma corrida constante por sobrevivência, como se fôssemos ratos de laboratório girando as suas rodinhas. Uma sobrevivência que muitas vezes é alimentada pela ilusão de que, para vencer na vida, basta querer. E não basta.

Pessimismo da razão, otimismo da vontade

Apesar de todas as dificuldades que enfrentei, enfrento e enfrentarei como brasileira em Portugal, sei que existem outros imigrantes, em sua maioria mulheres, encarando situações muito mais extremas, expostas a um sofrimento inacreditável, bem maior do que o meu.

Só que isso não me impede de ter empatia e de me juntar a essas pessoas na linha de frente contra o racismo, a xenofobia, a misoginia e quaisquer outros tipos de discriminação e opressão. Se existem coisas que o capitalismo tenta implodir diariamente são as relações de solidariedade.

Existem muitos portugueses dispostos a nos ouvirem e outros tantos determinados a lutarem do nosso lado. Gente que não faz uso do termo “país irmão” como se fosse “uma camisa nova, uma carapuça vermelha e um rosário de contas brancas”.

No início do ano, quando questionei o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a respeito do crescimento da xenofobia contra a comunidade brasileira em Portugal, a resposta foi de que a relação entre os dois Estados é “muito boa” e que há uma “cumplicidade fraternal excelente”. Esse mesmo líder que em 2022, nas comemorações do Bicentenário de Independência, viajou para o Brasil e pediu que o país continuasse a ser uma pátria de liberdade, democracia, justiça e esperança. Mas vale salientar que o fez ao lado de um golpista genocida.

Hoje somos aproximadamente 8% da população em Portugal, país que também nos pertence, pois é impossível pagar uma dívida formada por séculos de exploração e escravidão. Resta apenas a reparação. E, para reparar, é preciso reconhecer. Reconhecer que, de 2017 a 2021, as queixas registradas por xenofobia contra brasileiros aumentaram 505%, segundo a Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial (CICDR). Que só em 2022, a comunidade brasileira em Portugal foi a que mais contribuiu com a Segurança Social, que arrecadou mais de um bilhão de euros de imigrantes, diz o Ministério do Trabalho.

Certamente, sei reconhecer tudo de positivo que essa experiência de vida nas terras de Cabral me proporcionou. Principalmente se tratando da consciência de classe adquirida com a convivência entre amigos e camaradas portugueses que me ajudam muito nesse processo. Sou grata.

Se ainda vale a pena viver em Portugal? Sim, vale. Até porque para nós, trabalhadores imigrantes, nem sempre existe uma escolha.

Regionais : Site contraria Anvisa e usa Black Friday para vender cannabis medicinal
Enviado por alexandre em 27/11/2023 15:04:22


Produtos derivados da maconha medicinal expostos na 1ª ExpoCannabis, em São Paulo. Foto: Fernanda Mena/Folhapress

Durante a Black Friday, a Cannect, autodenominada como o “único e maior ecossistema de cannabis medicinal da América Latina” ofereceu reduções de até R$ 75 nos valores das consultas médicas, além de descontos progressivos no frete e em “produtos selecionados”, excluindo medicamentos.

A empresa também facilitou o processo para obtenção da autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para importação de medicamentos, intermediando com laboratórios estrangeiros e proporcionando acompanhamento online com uma equipe de enfermeiros especializados.

Apesar de a Anvisa indicar que uma análise técnica seria necessária para avaliar possíveis problemas em usar a Black Friday para atrair pacientes, a agência já havia publicado uma resolução proibindo a propaganda e comércio de produtos pela Cannect anteriormente. No entanto, não há irregularidades no processo de obtenção de receita médica e na mediação do pedido de autorização junto à Anvisa.

Para o CEO da Cannect, Allan Paiotti, os desafios com a Anvisa são considerados “ajustes naturais do início da operação”, uma vez que a empresa foi fundada em 2021. Paiotti destacou, em entrevista à Folha de S.Paulo, que desde então, mais de 35 mil pacientes foram atendidos, e a ambição é transformar a Cannect em uma “espécie de Amazon” dos produtos derivados da cannabis.

Site da plataforma Cannect oferece desconto para acesso a tratamento com cannabis medicinal. Foto: Reprodução

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