Foi concluída no fim da tarde desta quinta-feira (23) a eleição para a escolha de três novos membros do Conselho Superior do Ministério Público de Rondônia.
Num universo de quatro candidatos, foram eleitos pelos Promotores e Procuradores na ativa, para a nova composição do Conselho, os Procuradores de Justiça Marcelo Lima de Oliveira, Carlos Grott e Marcos Valério Tessila de Melo.
Os novos integrantes do Conselho Superior assumirão suas funções para o biênio 2024-2025. Todo o processo eleitoral foi coordenado pela Corregedoria-Geral da Instituição. A votação foi acompanhada pelo Diretor da Associação do Ministério Público (AMPRO), Promotor de Justiça, Éverton Antônio Pini e por um dos candidatos, além da comissão eleitoral.
Na última semana, a presença de Taylor Swift no Rio de Janeiro foi marcada por eventos preocupantes que abalaram não apenas os fãs, mas também repercutiram globalmente. Os incidentes chegaram a impactar o bem-estar mental dos admiradores da artista, sendo um exemplo notável o caso de Mariana Marcarini, 23 anos, que participou do show no Engenhão.
Originária de Guarulhos, São Paulo, Mariana, hospedada em Copacabana, viu-se obrigada a buscar auxílio médico após a apresentação. Diagnosticada com desconforto emocional, ela recebeu tratamento, incluindo o uso de Clonazepan, um medicamento sublingual. Além do evento no Rio, Mariana tinha planos de comparecer às três performances de Taylor em São Paulo nos dias 24, 25 e 26 de novembro. Contudo, ela vendeu os ingressos para os dois primeiros shows e só pretende ir ao terceiro se sua mãe puder acompanhá-la.
Em entrevista ao F5, Mariana compartilhou sua experiência: “Fui ao posto médico, mediram minha pressão e me deram um remédio sublingual (‘Clonazepan’, me disse a moça que me atendeu) e mais um para enjoo. Como eu ainda não estava muito bem, me deram soro na veia e isso foi até o fim da apresentação, escutei o resto todo o show por lá. Voltando para casa, me deu um sentimento muito estranho”.
A fã expressou profunda tristeza pela morte de Ana Clara Benevides e revelou que sua decisão de comparecer ao último show em São Paulo depende da presença de sua mãe: “É certeza que minha mãe vai, estou contando com isso. Mas, se realmente acontecer algo e ela não for, prefiro não ir também. Não vou encarar outro show desses sozinha de jeito nenhum, por mais fã da Taylor Swift que eu seja.”
Em uma entrevista à CNN Brasil, o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, não hesitou em acusar o governo de Jair Bolsonaro (PL) de interferência política prejudicial à instituição. Rodrigues destacou a instabilidade causada por mudanças frequentes no comando da PF, afirmando que essas interferências indevidas resultaram em um “bloqueio de ações” que comprometeu as atividades da PF.
“Eu me refiro especialmente à instabilidade. E à interferência política na nossa instituição”, enfatizou Rodrigues. Suas palavras ecoam as preocupações levantadas anteriormente por Sergio Moro ao deixar o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública.
Durante o mandato de Bolsonaro, houve quatro mudanças no comando da Polícia Federal, sendo uma das mais notáveis a saída de Maurício Valeixo, em meio a uma disputa com Moro, então ministro da Justiça.
Valeixo foi sucedido por Rolando Alexandre, indicado por Bolsonaro, mas posteriormente substituído por Paulo Maiorino, escolha de Anderson Torres, que na época ocupava o cargo de ministro da Justiça.
O nome de Alexandre Ramagem também foi cogitado para a direção da PF, mas sua nomeação foi vetada pelo ministro Alexandre de Moraes devido à sua proximidade com a família Bolsonaro.
Em 2020, durante uma reunião com os ministros do governo, o então presidente afirmou que faria todas as alterações que quisesse no comando da PF. “Vou não esperar f*der minha família toda de sacanagem, ou amigo meu, porque eu não posso trocar ‘segurança’ na ponta da linha”, disse na ocasião.
O presidente Lula se reuniu com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) na noite desta quinta (2) após a crise causada pela aprovação PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que limita os poderes dos magistrados. O encontro ocorreu no Palácio da Alvorada e contou com a presença de ao menos quatro membros da Corte. A informação é do Blog da Camila Bomfim no g1.
Estiveram no encontro os ministros Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Cristiano Zanin, além do ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias. Segundo membros da Corte, a reunião foi um aceno do presidente ao Supremo após a aprovação de medida, que restringe decisões individuais dos magistrados.
O presidente quis deixar claro que não há nenhum tipo de tensão entre o Palácio do Planalto e o Supremo, apesar do voto do líder do governo no Senado, Jacques Wagner, que votou a favor da proposta. O próprio parlamentar se justificou sobre seu voto, alegando que não quis “afrontar ninguém” e que sua manifestação durante a análise da PEC foi “estritamente pessoal”.
A PEC foi aprovada na última quarta (22) em dois turnos no Senado, com 52 votos favoráveis e 18 contrários. O texto foi enviado para a Câmara dos Deputados e caberá a Arthur Lira (PP-AL), presidente da Casa, dar andamento à tramitação. O Supremo avalia considerar inconstitucional a medida.
Uma bancária de Taboão da Serra (SP), cujo nome não foi revelado por motivos de proteção, enfrentou anos de violência nas mãos de seu marido. Ao buscar ajuda junto ao pastor da igreja que frequentavam, ela foi surpreendentemente considerada “culpada” pelas agressões e desaconselhada a buscar o divórcio. Somente após uma internação, a vítima conseguiu romper com o relacionamento de 11 anos.
Em entrevista ao Universa, do Uol, ela contou que seu envolvimento com o agressor começou aos 17 anos, quando o conheceu na igreja. Aos 21, decidiram morar juntos. Após um ano de relacionamento à distância, as agressões começaram quando ele retornou ao país.
As humilhações eram frequentes, incluindo agressões do pai dele. Em busca de apoio, ela procurou o pastor da igreja, que a culpou, alegando que não orava o suficiente e não buscava Deus. Essa orientação a fez acreditar que o problema era dela, alimentando a ideia de que sua personalidade forte poderia estar causando as agressões.
A situação piorou durante a gravidez aos 24 anos, quando sofreu agressões mesmo esperando por um filho. Somente ao procurar outra igreja ela encontrou acolhimento e orientação adequada, com o pastor enfatizando que violência contra a mulher é crime e deve ser denunciada.