Nova família do documento tem como objetivo aprimorar e modernizar os elementos de segurança
O novo passaporte brasileiro começou a ser emitido nesta terça-feira (3), em todo o país. A emissão é feita pela Polícia Federal após pedido do interessado. A nova família de passaportes visa aprimorar e modernizar os elementos de segurança dos documentos de viagem brasileiros. No exterior, o modelo começará a ser expedido em embaixadas e consulados do Brasil apenas em 2024.
Conforme a pasta, haverá um período de transição durante o qual o modelo atual e o antigo deverão conviver. Os passaportes já expedidos continuam sendo aceitos até a data de validade. Na nova versão, o passaporte inclui em suas páginas figuras que representam a flora e a fauna brasileiras.
Esta é a maior mudança no passaporte brasileiro em oito anos: em 2015, o documento ganhou um chip para consulta eletrônica e teve o prazo de validade dobrado de cinco para dez anos – esse prazo continua em vigor. Para solicitar a nova via do documento basta acessar o sistema no site do governo federal, preencher um formulário, pagar a taxa e agendar o atendimento.
De acordo com o ministério, a taxa para emissão do passaporte comum continua a mesma, de R$ 257,25, desde que seja apresentado o documento vencido. Para emissão de segunda via de passaporte válido extraviado ou perdido esse valor dobra (R$ 514,50). Já para emissão do passaporte de urgência e emergência o valor é de R$ 334,42.
As regras para o documento de emergência continuam as mesmas, entre elas necessidade de trabalho, catástrofes naturais, viagem imediata em razão de saúde do requerente, cônjuge ou parente próximo e ajuda humanitária. A entrega do passaporte será feita na mesma unidade do agendamento. Se não for retirado em 90 dias, o documento é cancelado e o requerente perde a taxa paga.
MUDANÇAS Em sua capa, o novo passaporte voltou a exibir o brasão da República, no lugar das estrelas do Cruzeiro do Sul do modelo anterior, mas agora com um novo design de linhas decorativas. Nas páginas internas, foram desenhados em cores ícones representativos dos diversos biomas e culturas de todas as regiões brasileiras.
O Estado possui a maior colônia de pomeranos da Amazônia. Em Espigão D'Oeste, por exemplo, mais de metade dos moradores são descendentes desse povo.
Com informações do g1 Rondônia
Foto: Reprodução/Governo de Rondônia
Registrada no Livro das Celebrações, a Festa Pomerana foi decretada patrimônio cultural imaterial de Rondônia. O evento acontece anualmente em Espigão D'Oeste (RO). Mas quem são os pomeranos? Como eles chegaram no Estado e qual a importância dessa celebração?
Rondônia é o Estado com a maior colônia de pomeranos da Amazônia. Em Espigão D'Oeste, por exemplo, mais de metade dos moradores são descendentes desse povo.
A equipe de reportagem conversou com Edson Saibel, um dos descendentes de pomeranos. Ele chegou em Rondônia com oito anos de idade, em meados de 1992. Para ele, o reconhecimento da festa é um marco para todos da comunidade pomerana.
"Minha família chegou na região em 1979, foram muitas lutas para abrir o território. Sem dúvidas o reconhecimento da cultura Pomerana como patrimônio cultural para nós ficará marcado nas gerações futuras",
ressaltou.
Quem são os pomeranos e como chegaram no Brasil?
Os pomeranos são descendentes das famílias que viveram na extinta Pomerânia. Seu território se estendia por onde hoje conhecemos como norte da Polônia até a Alemanha, na região de Mecklenburgo.
No século 19, as mudanças políticas e econômicas na Pomerânia causaram crise e a instabilidade social impulsionou a migração dos pomeranos. Grande parte deles vieram para o Brasil.
A maior parte do povo se instalou no Espírito Santo. O grupo com os primeiros imigrantes era formado por 27 famílias que totalizavam 117 pessoas. Eles eram agricultores luteranos que partiram de Hamburgo, na Alemanha, no navio Eleonor, em abril de 1859.
Foto: Divulgação/APEES
De caminhão do sul até Rondônia
Dezenas de famílias pomeranas se embrenharam nas matas em um caminhão e migraram para Rondônia na década de 1960. Se instalaram onde hoje é o município de Espigão D'oeste. Com 4,5 mil quilômetros quadrados, o município de divisa com Mato Grosso, abriga uma população de 40 mil habitantes atualmente, e 60 % da população da cidade são de origem pomerana.
Na região de Espigão do Oeste, ajudaram no desenvolvimento da agricultura local, tendo destaque na produção de café e criação de gado. Dentro do município, o povo pomerano fomenta a cultura local e mantém viva suas tradições e características culturais no desenvolvimento da região.
Atualmente Espigão do Oeste se transformou num dos celeiros agrícolas de Rondônia e é sede da maior colônia Pomerana da Amazônia. Cidade com características europeias, onde despontam suas ruas largas e arborizadas e uma população fruto da miscigenação entre europeus, gaúchos, capixabas, nordestinos e paranaenses.
A festa
A Festa Pomerana reúne os hábitos, costumes, gastronomia e religião deste povo. A abertura da é conduzida pela presidência da Associação dos Pomeranos e é feita na língua oficial pomerana, com tradução para o português.
Danças, shows musicais, desfiles, a escolha da Garota Pomerana, comidas e artesanatos típicos, competições esportivas da tradição pomerana e várias apresentações artísticas da cultura fazem parte da programação das festas.
Foto: Reprodução/Governo de Rondônia
Culinária
Muitos pomeranos ainda preservam a tradição alimentar que consiste no preparo de seus próprios alimentos, preservando receitas de geração para geração.
Pães:
Milhabrot ( pão de milho, preparado com batata doce, cará, aipim e fubá de milho branco ou amarelo). Spitsbuben ( bolo Ladrão) Kasekuchen (bolo de queijo) Streuskuchen (bolo com farofa) Strudel (bolo com frutas) Biscoitos caseiros de nata, polvilho ou amanteigado.
Comidas salgadas:
Linguiça de carne de boi Queijo tipo puina e schmierkase (qualhada) Blutwurst (chouriço feito de sangue e miúdos de porco) Batata ensopada Sopas (canja, aipim cozido socado, batata doce socada, sopa com rosca) Comidas doces: Firsichup (sopa de ameixa) Banana-nanica assada
Doces:
Firsichup (sopa de ameixa) Arroz doce Banana-nanica assada Geleias de frutas da região.
Vídeo viral do TikTok indica que o sexo matinal proporciona mais adrenalina do que um espresso duplo pela manhã
Vídeos que falam sobre os benefícios do sexo matinal têm viralizado no TikTok. Dentre eles, um em especial chama atenção: nele, a especialista em intimidade e saúde sexual Bridgette Ann afirma que o sexo matinal é mais eficiente do que café.
No vídeo (assista aqui), que já conta com mais de 2 milhões de visualizações, a coach explica que fazer sexo pela manhã proporciona a adrenalina que nem mesmo um espresso duplo pode dar a alguém.
Apesar de estar viralizando agora, não é novidade que, além de uma delícia, o sexo matinal traz diversos benefícios para a saúde e muita disposição ao longo do dia.
Existe uma justificativa orgânica para o sexo matinal ser uma melhor opção do que o noturno. Segundo o terapeuta sexual André Almeida, os níveis de hormônios do ser humano estão mais altos ao acordar.
“Muitos estudos mostram que temos mais hormônios pela manhã, e, ao longo do dia, eles vão diminuindo a partir do meio da tarde. Isso quer dizer que, além de mais descansadas, a libido das pessoas está maior no começo do dia em comparação com a noite”, aponta.
Os hormônios produzidos durante o sexo, quando liberados pela manhã, podem trazer diversos benefícios ao longo do dia. “A dopamina e a endorfina, por exemplo, ajudam muito na melhora do humor e na melhor disposição para realizar atividades”, garante.
Sexóloga explica como trabalhar juntos pode atrapalhar o sexo de um casal e dá dicas para quem quer aprender a lidar bem com a situação
Sabe-se que muitos casais compartilham não só a vida em comum, como também o ambiente de trabalho. Seja no caso de pessoas que trabalham na mesma empresa ou são donas do mesmo negócio, seja quando se fala de casais que têm trabalhos diferentes, mas fazem home office juntos. Dentre as muitas áreas do relacionamento que podem ser impactadas por esse contexto está o sexo.
Segundo a terapeuta sexual Alessandra Araújo, podem ocorrer duas situações: tanto o casal com muito tesão um pelo outro que acaba vendo em qualquer momento do dia (no home office ou não) como a chance para uma rapidinha quanto o casal que começa a entrar em atrito e a libido acaba diminuindo. Infelizmente, o que mais ocorre é a segunda opção.
“Um fator muito determinante no tesão de um casamento é a admiração pela parceria. Em um ambiente de trabalho, a depender como os dois lidam com certos problemas, um pode começar a ver o outro com outros olhos, achá-lo irresponsável, por exemplo, e isso mata o desejo”, afirma.
No caso de quem trabalha em home office, mas em empresas diferentes, as chances de “dar ruim” são menores, mas é preciso saber lidar com a hiperconvivência para não acabar tendo problemas.
Apesar de ser difícil, a especialista garante que com maturidade, jogo de cintura e profissionalismo é possível melhorar as coisas.
Quer saber como? Anote as dicas:
Saiba estabelecer ambientes e separar as coisas. Quando você está no trabalho, está com um profissional que desempenha uma função, não com o parceiro. Só ao sair da empresa comece a entrar no particular;
Não deixe assuntos de trabalho invadirem ambientes que não condizem com o tema, principalmente o quarto. Um jantar, por exemplo, é uma opção melhor. O quarto, por sua vez, é um lugar de intimidade, de projetar e sonhar juntos, olhar pra pessoa com desejo, com vontade;
Uma coisa legal é “fugir” do trabalho em um dia que esteja mais tranquilo de demandar e dar uma escapada para um motel, onde você pode ter um tempo de qualidade com a parceria. Se vocês fizerem home office, então, melhor ainda.
O deslizamento aconteceu devido a um famoso fenômeno que acontece nos rios da Amazônia. Cerca de 200 pessoas ficaram desabrigadas e doações estão sendo recebidas.
Enquanto a região amazônica luta contra uma seca severa, o município de Beruri (distante a 173 quilômetros de Manaus), no Amazonas, sofre com uma tragédia sem precedentes.
No início da noite do último sábado (30), os moradores da Vila Arumã foram surpreendidos com uma grande erosão que dragou ruas, casas, escolas e igrejas.
Foto: Divulgação
De acordo com informações do governador do Estado, Wilson Lima, equipes foram acionadas para prestar assistência às famílias que vivem no local. Uma pessoa morreu, quatro estão desaparecidas e outras dez feridas. Cerca de 200 moradores da comunidade permanecem desabrigados.
No início da manhã de domingo (1°), a gestão estadual destacou que agentes da Polícia Militar e da Defesa Civil do Amazonas iniciaram o atendimento da população. As atividades de socorro contam com reforço de equipes do Corpo de Bombeiros, Instituto Médico Legal e Fundação de Vigilância de Saúde, além de servidores das secretarias de Assistência Social, de Saúde e de Direitos Humanos e Cidadania. Cestas básicas foram distribuídas para as famílias afetadas pela tragédia.
"Minha solidariedade e orações às famílias atingidas", escreveu Wilson Lima em sua conta na rede social X (antigo Twitter).
Causa
O deslizamento aconteceu devido a um famoso fenômeno que acontece nos rios da Amazônia: terras caídas. Esse termo é utilizado pelas populações ribeirinhas da região amazônica para designar o processo natural de erosão fluvial.
Esse fenômeno é o principal responsável pelas transformações na paisagem ribeirinha e por causar diversos danos socioambientais. O Portal Amazônia já fez uma matéria especial sobre o tema:
Cerca de 200 pessoas ficaram desabrigadas e uma morte foi registrada. Um pólo de telessaúde apoiado pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS) foi destruído e, em nota, a instituição afirmou que também se solidariza com os moradores da vila e está mobilizando contribuições financeiras e doações de alimentos, roupas, materiais de higiene e de construção para a comunidade.
As doações podem ser entregues na portaria da sede da FAS, na Rua Álvaro Braga, n° 351, bairro Parque 10. Os valores em dinheiro devem ser enviados para a chave PIX 002444472-33, de Kely Regina Soares, moradora e liderança comunitária do Arumã.