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Ciência & Tecnologia : O que aconteceria com o corpo humano no espaço sem uma roupa de astronauta?
Enviado por alexandre em 20/11/2023 09:51:41

Foto: Reprodução

Durante toda a história da humanidade, cerca de 600 pessoas tiveram a chance de circular na órbita espacial em torno do planeta. Dentre elas, apenas três – os cosmonautas Georgy Dobrovolsky, Vladislav Volkov e Viktor Patsayev – morreram após passar da linha Kármán, que é o limite do espaço.

 

E uma dúvida peculiar sempre circulou entre nós: o que será que aconteceria com o nosso corpo caso ele fosse exposto ao vácuo do espaço sem uma roupa preparada para isso?

 

O que sabemos sobre isso é apenas o que aparece na mídia de massa, como o cinema. Mas, neste texto, contamos a verdade sobre esta curiosidade!

 

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O QUE ACONTECERIA COM O CORPO HUMANO NO

ESPAÇO SEM UMA ROUPA DE ASTRONAUTA?

 

(Fonte: Getty Images)

 

Diferente do que alguns filmes mostram (lembre, por exemplo, das cenas do clássico dos anos 1990, O Vingador do Futuro), não ficaríamos com olhos esbugalhados, com o corpo explodindo e gritando sem parar.

 

Também não congelaríamos imediatamente caso resolvêssemos tirar o capacete no espaço, tampouco seríamos assados em poucos segundos pela energia do Sol. Nossa morte no espaço seria muito menos dramática e, com sorte, muito menos dolorosa do que costumamos imaginar.

 

Na verdade, o que provavelmente nos mataria se fôssemos ao espaço sem um traje espacial seria a falta da pressão atmosférica e a falta de oxigênio.

 

COMO SERIA A NOSSA MORTE SE FICÁSSEMOS EXPOSTOS NO ESPAÇO?

 

(Fonte: Getty Images)

Fotos:Reprodução

 

Vejamos, primeiramente, o que ocorreria por conta da falta de oxigênio. Sem a pressão, os fluidos do corpo evaporariam em uma temperatura muito mais baixa. Assim, tudo que temos na superfície do organismo – como pele, boca e olhos – iria borbulhar rapidamente.

 

A ausência de pressão também levaria à formação de bolhas nos fluidos corporais. Embora seja provável que a maior parte delas ocorresse na pele, a ebulição poderia também passar para o sangue, levando à ocorrência de uma embolia.

 

Ainda assim, o corpo não explodiria. Isso porque a nossa pele é bastante elástica, então é possível que ela inchasse até o dobro do tamanho normal antes de romper.

 

Na muito afastada chance de que você se encontre um dia nessa situação, a dica é não prender a respiração. Por conta da descompressão, o ar nos pulmões pode se expandir e os órgãos se rompem.

 

Por consequência, a falta de oxigênio faz com que você perca a consciência em cerca de 15 segundos. Essa é a boa notícia: você permanece vivo por mais um minuto, mas pelo menos está inconsciente.

 

Caso um milagre aconteça e você seja resgatado, há outro fator a ser enfrentado: as consequências de ter sido exposto à radiação do sol. A luz ultravioleta vai causar queimaduras solares gravíssimas no seu corpo.

 

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É tão forte que o efeito é semelhante ao do raio-x: você terá seu DNA danificado e terá muito mais chances de desenvolver câncer no futuro. Por isso, fica a dica: melhor passar longe de qualquer situação em que você fique nu no meio do espaço sideral! 

 

Fonte:MegaCurioso

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Coluna Você Sabia? : O motivo pelo qual ucranianos penduram teias de aranha nas árvores de natal
Enviado por alexandre em 20/11/2023 09:48:36

Foto: Reprodução

Durante o fim do ano no leste europeu, sobretudo na Ucrânia, é comum ver aranhas e teias de aranha sendo penduradas nas árvores de Natal. Esses adereços podem ser dourados, prateados ou de uma enorme gama de outras cores, mas parecem ser algo bastante consistente durante as festividades.

 

Esses aracnídeos artísticos, por sua vez, não são decorações de Halloween reaproveitadas, mas sim uma tradição festiva que começou na região no final do século XIX ou no início do século XX. Mas como algo tão peculiar assim tomou conta da cultura de um país? Segundo os pesquisadores, a resposta pode ser encontrada na literatura.

 

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ARANHAS NO NATAL

 

(Fonte: Getty Images)

 

Segundo historiadores, a origem das aranhas das festas natalinas está em um conto popular da região, muitas vezes chamado de A Lenda da Aranha de Natal. A história fala sobre uma viúva empobrecida e seus filhos, que tentavam decorar um pinheiro que cresceu em seu jardim depois que uma pinha ali caiu.

 

Contudo, devido à falta de dinheiro para comprar as decorações típicas de uma árvore de Natal na época de festas, a família precisou encontrar uma alternativa. Então, em um belo dia, as aranhas que moravam na casa escutaram o choro da família por não conseguirem seguir as tradições natalinas vistas no resto do mundo.

 

Por conta disso, os aracnídeos então decidiram enfeitas os galhos com suas teias. Na manhã do dia seguinte, suas criações sedosas apareceram para a família brilhando em tons dourados e prateados à luz do sol. A alegria da família foi tanta com o presente das criaturas que o vazio criado pela falta de dinheiro logo foi embora.

 

 

CRIAÇÃO DE UMA TRADIÇÃO

 

(Fonte: Getty Images)

Fotos:Reprodução

 

A lenda dos presentes das aranhas se tornou tão popular na região que acabou se tornando conhecida em várias partes do mundo. Então, o que antes era apenas um costume dos ucranianos, acabou se espalhado para outras partes do leste europeu, fazendo com que milhares de famílias pendurem teias de aranha sem suas árvores de Natal até os dias de hoje.

 

A história também inspirou uma ópera chamada The Christmas Spider, realizada pelo The American Opera Project todos os anos. Na Ucrânia, as aranhas são frequentemente associadas à boa sorte — parecido com o que as joaninhas representam para algumas pessoas no Brasil. Por esse motivo, tornou-se habitual não remover teias de aranha durante as férias.

 

Os ucranianos acreditam que essa é uma forma de trazer boa sorte para o novo ano que se inicia. Não expulsar as aranhas também funciona como um símbolo de gratidão para o povo local, representando o apreço que a família do conto popular sentia pela ação generosa dos aracnídeos que moravam em sua residência.

 

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E você, já imaginou se essa moda pega aqui onde vivemos? Talvez essa seja a hora de você começar a tratar melhor as aranhas que encontrar pelo caminho! 

 

Fonte:MegaCurioso

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Meio Ambiente : Biopirataria
Enviado por alexandre em 20/11/2023 09:47:43

Biopirataria

Foto: LobodaPhoto/istock

A biopirataria é a apropriação, exploração, manipulação, exportação e/ou comercialização de recursos biológicos ou conhecimentos em desacordo com as normas da Convenção sobre Diversidade Biológica de 1992.

O termo se refere desde o contrabando de espécies da flora e da fauna até o desmatamento de madeira e apropriação de conhecimentos tradicionais sem repassar os lucros. Empresas patenteiam processos ou mesmo espécies vegetais e animais com objetivo único de favorecer o lucro, explorando, muitas vezes de forma ilegal, os recursos naturais.

A Amazônia é alvo constante da biopirataria, principalmente por conta de sua vasta fauna e flora, com artigos que são valorizados tanto por sua raridade quanto por sua utilidade, sejam plantas medicinais, alimentos regionais ou animais que não podem ser encontrados em outros locais.

*Com informações do Ambiente Brasil e IPHAN

Brasil : Conheça a história das bandeiras dos Estados da Amazônia Legal
Enviado por alexandre em 20/11/2023 09:46:27

Cada bandeira tem uma simbologia que representa parte da história de seu Estado.


As bandeiras dos Estados são carregadas de simbologia. Cada cor, detalhe e estampa são cuidadosamente escolhidos para representarem acontecimentos significativos para a população ou para a historicidade desses locais. 

Pensando nesses aspectos, o Portal Amazônia buscou as explicações para as representações simbólicas de cada uma das bandeiras dos Estados que compõem a Amazônia Legal brasileira. Confira:

Bandeira do Acre 

A bandeira do último Estado anexado ao território brasileiro existe desde 1899, quatro anos antes da sua anexação ao Brasil. Inicialmente, ela representava os tratados de limites territoriais e tinha a diagonal invertida, em relação ao que é hoje. Apenas em 1920 a bandeira foi oficializada como representativa do Acre.

Suas cores, as mesmas da bandeira do Brasil - amarelo e verde - representam a integração ao território brasileiro e tem significados específicos, com o amarelo representando a riqueza da terra e o verde sendo uma representação da esperança e força do povo acreano. Ademais, a estrela vermelha surgiu para homenagear a Revolução Francesa e aqueles que lutaram para que o Estado fosse anexado ao Brasil. 

 Bandeira do Amapá

Localizado no norte do país e tendo saída marítima, o Estado do Amapá já foi muito disputado por invasores que visavam colonizar a região. Essa história está simbolizada na figura geométrica presente em sua bandeira, que representa o Forte de São José de Macapá. O forte é considerado uma defesa completa contra invasões de todos os tipos, ao menos os que estavam disponíveis na época, contando com possibilidade de disparar balas de canhão em 360 graus, algo extremamente avançado naquele momento histórico. Entretanto, a construção jamais chegou a ser efetivamente utilizada, já que sua principal função era proteger a Bacia do Rio Amazonas.

Ainda assim, o Estado foi amplamente invadido por piratas de diversas etnias, que visavam colonizar o território para si ou para os países que representavam, diversas vidas foram perdidas em prol da defesa do Amapá e da independência da região, o que está representado na bandeira pela cor preta.

As outras cores da bandeira têm também seus significados específicos, com o azul representando o céu, o amarelo as riquezas minerais e o branco a paz. 

Bandeira do Amazonas

A bandeira do Amazonas teve sua seleção de cores com o objetivo de ser levada a Batalha de Canudos, ocorrida em 1897, pelo batalhão militar amazonense, que se integrou às forças dos demais Estados naquela luta. Cada uma das 25 estrelas de prata representam um dos municípios do Estado que existiam em agosto de 1897, com a maior delas representando a cidade de Manaus, capital do Estado.

Da esquerda para a direita as estrelas simbolizam os municípios de Borba, Silves, Barcelos, Maués, Tefé, Parintins, Itacoatiara, Coari, Codajás, Manicoré, Barreirinha, São Paulo de Olivença, Urucará, Humaitá, Boa Vista (atual capital de Roraima), Moura, Fonte Boa, Lábrea, São Gabriel da Cachoeira, Canutama, Manacapuru, Urucurituba, Carauari e São Felipe do Juruá. 

A bandeira do Estado do Amazonas foi consolidada pela Lei n.º 1.513, de 14 de janeiro de 1982 e seu uso foi regulamentada pelo Decreto n.º 6.189, de 10 de março de 1982. 

Bandeira do Maranhão 

A bandeira do Maranhão possui nove listras intercaladas em três cores (vermelho, branco e preto) e são uma homenagem a cada uma das etnias que compõe a origem do Estado: brancos, negros e indígenas.

A bandeira foi criada no século XIX, pelo artista e poeta Joaquim de Sousândrade. A estrela localizada no topo superior esquerdo, representa a estrela do Estado em relação à bandeira brasileira. Além disso, o modelo foi inspirado na bandeira dos Estados Unidos.

Bandeira do Mato Grosso 

A bandeira do Mato Grosso é uma das bandeiras estaduais mais antigas do país, criada em 1890, apenas 73 dias após a Proclamação da República. O criador da bandeira foi também o primeiro governador do Estado, o Marechal Antônio Maria Coelho, que, além de ter participado da proclamação, foi também um dos heróis da Guerra do Paraguai.

As cores dessa bandeira são as mesmas da bandeira brasileira. Cada cor, entretanto, representa algo único do Estado, sendo o azul representativo da pureza de suas águas, o verde representando a mata, o amarelo representando o ouro e o branco que representa o céu do Estado. 

Bandeira do Pará 

Uma das bandeiras marcadas pelo sangue e luta de sua população é a do Estado do Pará. O vermelho da bandeira representa justamente o sangue derramado em prol da defesa dos interesses do povo que habitava no local durante a revolta conhecida como Cabanagem. O objetivo da revolta era separar o território do  Estado do restante do país, formando uma república.

A estrela da bandeira do Pará é a única que se encontra solitária na bandeira do Brasil, pois, naquele momento, o território de Grão-Pará era o único que tinha em sua delimitação territorial, terras acima da linha do Equador. Já a faixa branca presente na bandeira simboliza o Rio Amazonas, de acordo com as interpretações mais aceitas. 

Bandeira de Rondônia 

A bandeira de Rondônia conta uma história a respeito do desenvolvimento do Estado. Foi criada nos anos 80 por um jovem estudante de arquitetura, Silvio Carvajal Feitosa, que na época tinha ainda 17 anos de idade, e venceu um concurso para a elaboração da bandeira, que deveria conter as cores da bandeira nacional.

Cada um dos componentes desse símbolo do Estado retrata algo de importante, a faixa verde representa a BR 364 e, ao mesmo tempo, o Rio Madeira, ambas as formas de acesso da região; a estrela no fim da estrada verde simboliza a esperança no desenvolvimento de Rondônia. 

Bandeira de Roraima 

A bandeira do Estado de Roraima foi projetada em 1996, por Mário Barreto. As cores utilizadas na sua composição representam, em especial, a integração do Estado com o Brasil. 

No entanto, cada cor tem, também, um significado específico: o verde representa as matas densas e o cerrado, o amarelo a riqueza mineral, o branco a paz, o azul o céu e ar puro e a faixa vermelha simboliza a linha do equador. 

Bandeira de Tocantins 

O Estado mais jovem do Brasil luta por uma bandeira própria desde antes de sua oficialização como região independente de Goiás. Um grupo de pessoas lutava pela separação do território como uma forma de ter acesso às riquezas da região e são justamente essas riquezas que são simbolizadas na bandeira.

Cada cor da bandeira do Tocantins representa algo específico, o amarelo representa o ouro, muito presente no Estado; o azul representa os rios Tocantins e Araguaia; os elementos em branco, juntamente com o sol amarelo sobre um fundo azul, transmitem a ideia de um futuro iluminado e esperançoso. 

Brasil : O aquecimento global está mais rápido do que o esperado?
Enviado por alexandre em 20/11/2023 09:44:13

Foto: Reprodução

Aquecimento Global

Contrariando expectativas iniciais, o ano de 2023 caminha para ser o mais quente já registrado da história.

 

Os oceanos ficaram mais quentes, o gelo da Antártica nunca esteve tão reduzido e eventos climáticos extremos atingem todos os continentes, sendo o mais recente a onda de calor no Brasil, sobretudo nas regiões Sudeste e Centro-Oeste.

 

Sabe-se há muito tempo que as temperaturas continuarão a subir à medida que os humanos continuarem a liberar quantidades recordes de gases de efeito de estufa que aquecem o planeta, como o dióxido de carbono (CO?), principalmente através da queima de combustíveis fósseis.

 

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Essa é a principal causa do aquecimento global.

 

Mas há outros fatores que podem explicar o aumento das temperaturas globais particularmente neste ano.

 

O fenômeno climático, amplamente conhecido dos brasileiros, está por trás das altas temperaturas registradas neste ano.

 

Durante o El Niño, as águas superficiais mais quentes no leste do Pacífico liberam calor adicional na atmosfera, o que leva a um aumento nas temperaturas atmosféricas globais.

 

Esse fenômeno vem se fortalecendo neste ano, embora não tenha atingido o pico de 2016.

 

Apesar disso, espera-se que se intensifique nos próximos meses.

 

O El Niño de 2023 pode estar liberando ainda mais calor do que os anteriores, porque o mundo já tinha estado numa fase fria prolongada — um fenômeno climático oposto, conhecido como La Niña.

 

O La Niña manteve as temperaturas globais sob controle durante um período consideravelmente longo, uma vez que menos calor escapou da superfície do mar para a atmosfera.

 

Mas, durante esse período, os oceanos continuaram a absorver quantidades recordes de calor, parte do qual está agora finalmente sendo liberado para a atmosfera.

 

Normalmente, os cientistas esperam um atraso de cerca de três meses entre a intensidade máxima do El Niño e o pico da temperatura global do ar, explica Zeke Hausfather, cientista climático da Berkeley Earth, uma organização científica sediada nos EUA.

 

Mas as temperaturas do ar aumentaram muito mais rapidamente durante este El Niño do que nos anteriores, e ainda nem atingiram a sua força total.

 

Como diz Hausfather, "este El Niño é estranho".

 

A redução de alguns poluentes atmosféricos — destinados a limpar o ar que os humanos respiram — pode, na verdade, ter uma consequência indesejada para o aquecimento.

 

Isso ocorre porque algumas pequenas partículas transportadas pelo ar, conhecidas como aerossóis, como sulfato ou poeira, tendem a refletir parte da energia do Sol de volta ao espaço.

 

Geralmente, isso esfria a superfície da Terra.

 

As contribuições para o aquecimento de 2010-2019 em comparação com os níveis de 1850-1900 são dominadas pelos gases com efeito de estufa (cerca de +1,5?°C) e parcialmente compensadas por outros fatores humanos como os aerossóis (cerca de -0,4?°C), originando um aquecimento global de cerca de 1,1?°C. A variabilidade natural é muito menos significativa.

 

As regulações introduzidas em 2020 para incentivar combustíveis marítimos mais limpos reduziram em cerca de 10%.as emissões globais de dióxido de enxofre (SO?), um poluente atmosférico nocivo para os humanos respirarem.

 

Mas isso parece ter aumentado as temperaturas, especialmente em pontos críticos de navegação como o Atlântico Norte.

 

"Vimos rapidamente, a partir dos dados de satélite, que menos luz solar estava sendo refletida e mais luz solar estava sendo absorvida pelos oceanos", explica Leon Simons, pesquisador climático do grupo Clube de Roma.

 

Nem todos os cientistas concordam sobre a importância dos aerossóis para explicar os recordes de temperatura de 2023.

 

"É difícil argumentar que a regulamentação [do novo combustível para transporte] em 2020 criaria um salto repentino em 2023 que não vimos em 2022", argumenta Hausfather.

 

Erupção do vulcão subaquático Hunga Tonga-Hunga Ha'apai, Tonga, no Pacífico

Foto: Reprodução

 

Em janeiro de 2022, ocorreu uma enorme erupção do vulcão subaquático Hunga Tonga-Hunga Ha'apai, no arquipélago de Tonga, no Pacífico.

 

A pluma vulcânica atingiu uma altura "inédita" de 55 km acima da superfície da Terra e desencadeou fluxos recordes de detritos subaquáticos.

 

Importante para o clima, também liberou cerca de 150 milhões de toneladas de vapor de água na estratosfera. O vapor de água é um gás de efeito estufa, como o dióxido de carbono —, podendo ter contribuído para o aquecimento.

 

Os estudos até agora indicam que a erupção pode ter tido apenas um efeito limitado nas temperaturas globais do ar, talvez inferior a 0,05 °C. Mas os cientistas continuam tentando estabelecer o seu impacto total.

 

O gelo marinho que rodeia a Antártica está bem abaixo de qualquer nível de inverno registrado anteriormente, segundo dados de satélite em setembro.

 

O gelo marinho do Ártico está em declínio há muito tempo, mas até 2017 contrariou em grande parte as previsões e permaneceu relativamente estável. Isso pode estar mudando agora, com consequências para as temperaturas globais.

 

Quanto menos áreas de gelo brilhante e reflexivo, mais energia do Sol é absorvida pela superfície mais escura do oceano. Por sua vez, isso acelera o aquecimento.

 

"A preocupação é que a Antártica esteja imitando o Ártico", funcionando “como um radiador e não como um refrigerante”, exemplifica Martin Siegert, do Instituto de Pesquisa Grantham sobre a Mudança Climática e o Meio Ambiente, ligado à Universidade Imperial College, em Londres, no Reino Unido.

 

Não está claro se as mudanças na Antártica contribuem para o calor de 2023 ou são uma consequência dele.

 

Mas elas indicam como o aquecimento poderá acelerar no futuro, assinala Siegert.

 

Embora a taxa de aquecimento pareça ter acelerado nas últimas décadas, ainda não excedeu de forma consistente a gama de temperaturas possíveis que os cientistas esperavam dos modelos climáticos.

 

Isso proporciona alguma garantia de que o mundo ainda não entrou numa nova fase de alterações climáticas descontroladas.

 

No entanto, um grupo de importantes cientistas climáticos alertou recentemente que o clima poderá mudar mais rapidamente do que o esperado no futuro.

 

Eles consideram que o clima ainda não respondeu plenamente aos gases com efeito de estufa já emitidos.

 

Uma razão para isso poderia ser o efeito de resfriamento artificial dos aerossóis, que deixa mais aquecimento "em fase de preparação" do que se pensava anteriormente, argumentam.

 

Nem todos os cientistas concordam com essa opinião, mas os impactos climáticos devastadores que estão sendo sentidos atualmente destacam os desafios que o mundo já enfrenta.

 

Às vésperas da cúpula climática COP28, no fim deste mês, isso "deveria realmente estimular ações para acelerar a eliminação progressiva dos combustíveis fósseis", explica Lili Fuhr, do Centro de Direito Ambiental Internacional, em Washington DC, nos Estados Unidos.

 

"Não precisa ser pior do que esperávamos para ser um enorme problema com o qual a sociedade precisa lidar urgentemente", diz Hausfather.

 

 

"A mudança climática é tão ruim quanto esperávamos. E isso já é ruim o suficiente." 

 

Fonte: BBC

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