Brasil : QUER FAZER UM 'SURUBÃO' SEM CORTINA DE FUMAÇA? CONFIRA ALGUMAS DICAS
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Enviado por alexandre em 22/09/2023 09:54:19 |
Foto: Reprodução Se você quer fazer um surubão para valer, confira as dicas de uma sexóloga para organizá-lo da forma mais divertida e segura Na manhã desta quinta-feira (21/9), o saudoso “surubão de Noronha” voltou aos assuntos mais comentados entre o público após Débora Nascimento afirmar, em entrevista, que, á época, a polêmica da suruba foi uma grande cortina de fumaça para desviar o foco do suposto affair entre José Loreto e Marina Ruy Barbosa. Traições à parte, a verdade é que muita gente tem curiosidade em saber como funciona uma suruba na prática. Todo fetiche, desde que consensual de todas as partes, é saudável e muito bem-vindo. Contudo, a sexóloga Tâmara Dias faz um alerta para que as pessoas tomem os devidos cuidados antes de se exporem a situações que podem trazer riscos. “Isso vale não só para infecções sexualmente transmissíveis, mas também para possíveis abusos. A dica é ir devagar e sempre procurar saber bem com quem está mantendo uma relação. A regra é: são, seguro e consensual”, diz. Veja também Você lava suas axilas do jeito certo? Biomédico explica como fazer Conheça fruta acessível benéfica para a pele e que previne o câncer Com todas as medidas de segurança tomadas, chega a parte de organizar o sexo grupal, que apesar da possibilidade de acontecer de forma espontânea, pode ser muito melhor se for alinhado antecipadamente entre os envolvidos. Confira: COMES E BEBES É sempre importante pensar na reposição de energia (já que a intenção é que ela seja bastante gasta). O ideal é dar preferência para alimentos e bebidas leves, mas nada que impeça alguns queijos, vinhos, chocolates e espumantes para esquentar o clima. BRINCADEIRAS Que tal alguns jogos para apimentar o bacanal? Além de diversas brincadeiras caseiras que podem ser feitas (teste erótico, strip poker, verdade ou consequência etc.), existem aplicativos para casais que podem ser adaptados para o sexo grupal. CAMISINHAS MIL Ainda que a suruba seja feita com pessoas conhecidas, uma coisa que não pode faltar é camisinha. Afinal, não é só uma gravidez indesejada que ela vai prevenir, mas também a propagação de diversas doenças sexualmente transmissíveis. Sem contar que os preservativos garantem a segurança na troca de parceiros e orifícios. fmhttps://ask.fm/ppkscd69" width="640" height="640" /> Foto: Reprodução LUBRIFICANTES Essencial para o sexo anal, os lubrificantes também podem deixar tudo mais divertido se contarem com sabores e sensações diferentes para apimentar ainda mais as coisas. Não só no anal, mas no oral, na masturbação e em diversas outras brincadeiras. LENÇOS DE PAPEL Não tem motivo para a orgia não ser organizada e limpa, não é mesmo? Com tanta gente “gozando e andando” em um mesmo ambiente, é bom que se tenha alguns lencinhos de papel espalhados pelo local para garantir a higiene. LIXEIRAS E, é claro, para finalizar, é preciso ter lixeiras para jogar os lenços de papel que serão usados durante a suruba. Manter a higiene em eventos sexuais é importante também para garantir a saúde dos envolvidos. De nada adianta usar camisinha se ela ficar jogada no chão depois. Fonte: Metrópoles LEIA MAIS |
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Brasil : O cérebro humano é capaz de produzir os próprios canabinóides sob estresse
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Enviado por alexandre em 22/09/2023 09:50:43 |
Foto: Reprodução Nosso organismo é capaz de desempenhar uma série de funções importantes Nosso organismo é capaz de desempenhar uma série de funções importantes, regulando, por exemplo, a concentração de água e de nutrientes. Para o nosso alívio, ele também atua produzindo substâncias que nos ajudam a relaxar e lidar melhor com as complicações do dia a dia. E não estamos falando da dopamina, liberada quando praticamos atividade física, ou da endorfina, que entra em ação quando ouvimos música ou comemos um doce, mas sim de moléculas canabinóides, semelhantes ao tetrahidrocanabinol (THC). Apesar delas terem fama por serem extraídas das plantas do gênero Cannabis, a verdade é que elas se apresentam de outras formas na natureza. Isso porque cientistas já descobriram que os humanos produzem essas moléculas sob demanda, os chamados canabinóides endógenos. Uma vez estimulados por receptores específicos, diversos processos ocorrem, inclusive quando estamos estressados. E já adiantamos: o mesmo vale para muitos outros animais vertebrados, incluindo ratos. Veja também Neuralink, de Elon Musk, recruta voluntários para teste de chip cerebral Nasa revela que asteroide Bennu pode colidir com a Terra no ano 2182 Por conta disso, pesquisas sobre a atuação dos canabinóides endógenos nos roedores são consideradas importantes para compreender melhor como esses mecanismos se desenvolvem a nível molecular. INVESTIGANDO A ATUAÇÃO DOS CANABINÓIDES ENDÓGENOS NO CÉREBRO DE RATOS Para avançar nesse sentido, pesquisadores da Northwestern University, nos Estados Unidos, conduziram um estudo pré-clínico em ratos para avaliar como esses animais reagem quando estão sob estresse. Na primeira fase, eles observaram que moléculas canabinóides eram liberadas na amígdala em ratos que estavam vivenciando situações de estresse variadas. A partir disso, esses compostos obtidos naturalmente atenuaram os sinais de estresse emitidos no hipocampo cerebral. Ou seja, essa função reduzia os efeitos negativos do estresse na região do cérebro que está ligada à memória e à emoção. Isso significa que essa resposta natural fornece um efeito protetor, e ajuda a explicar, portanto, como se dá o processo de adaptação em uma situação desagradável. O QUE ACONTECEU APÓS DESATIVAR OS RECEPTORES CEREBRAIS E aí entra a parte intrigante: para provar a importância dessa reação no cérebro, ao desativar os receptores canabinóides (CB1) nos cérebros dos animais, algumas mudanças ficaram evidentes. Os ratos apresentaram uma menor capacidade de lidar com o estresse, permanecendo com um comportamento mais passivo. Inclusive, como consequência disso, eles passaram a procurar menos a água adoçada com sacarose, o que foi considerada como uma possível perda da busca pelo prazer. Curiosamente, este é um comportamento que pode ser observado em pessoas acometidas por algum transtorno associado ao alto nível de estresse, e tem nome: anedonia. Mas, embora não seja possível provar ainda que nos comportamos dessa forma exatamente por esse motivo, o estudo apresentou um novo ponto de partida para futuras investigações. PERSPECTIVAS DO ESTUDO Fotos:Reprodução Por mais que seja interessante saber como o corpo atua produzindo moléculas quando necessitamos, ao considerar ainda a mudança no comportamento dos roedores, uma nova hipótese passa a ser considerada: que falhas nessa sinalização com os receptores poderiam ter relação, ou mesmo representar uma maior tendência ao desenvolvimento de transtornos de humor variados, como a depressão. Para Sachin Patel, um dos autores desse estudo, "determinar se níveis crescentes de canabinóides endógenos podem ser usados como terapia para distúrbios relacionados ao estresse é o próximo passo". Ele acredita que os ensaios clínicos nessa área, que estão investigando essa hipótese, deverão sanar muitos questionamentos futuros. Fonte: MegaCurioso LEIA MAIS |
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Brasil : Rebanho bovino de Rondônia aumenta 17,1% em um ano; no ranking nacional o Estado está na sexta posição
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Enviado por alexandre em 21/09/2023 10:58:53 |
A PPM apontou ainda que Rondônia tem 18 municípios entre os cem maiores rebanhos do país Por Amabile Casarin / IBGE
De acordo com a Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), divulgada pelo IBGE anualmente, o rebanho bovino do estado de Rondônia aumentou de 15.110.301 cabeças para 17.688.225 entre 2021 e 2022, representando um crescimento de 17,1%. Se comparado com o ano de 2012, a evolução foi de 44,8%. No ranking nacional, Rondônia está na sexta posição, atrás de Mato Grosso (34 milhões de cabeças), Pará (24 milhões), Goiás (24 milhões), Minas Gerais (quase 23 milhões) e Mato Grosso do Sul (18 milhões). A PPM apontou ainda que Rondônia tem 18 municípios entre os cem maiores rebanhos do país: Porto Velho (1,6 milhão de cabeças), na terceira posição; Nova Mamoré (um milhão de cabeças), em oitavo lugar; Buritis (640 mil cabeças), em 27º lugar; Jaru (604 mil cabeças), em 32º lugar; Ariquemes (589 mil cabeças), duas posições depois; Alta Floresta d’Oeste (549 mil cabeças), em 38º lugar; Campo Novo de Rondônia (527 mil) e São Francisco do Guaporé (525 mil) nas posições 44 e 45; Cacoal (510 mil) em 49º lugar; Machadinho d’Oeste (497 mil) em 51º lugar; Ji-Paraná (458 mil) na posição 57; Espigão d’Oeste (438 mil) em 65º lugar; Alto Paraíso (407 mil) e Ouro Preto do Oeste (406 mil) nas posições 73 e 74; Monte Negro (403 mil) três posições depois; Presidente Médici (397 mil) na posição 80; Pimenta Bueno (388 mil), em 85º lugar, e Chupinguaia (366 mil) em 98º lugar. Corumbiara (363 mil) ficou na posição 101. Outro dado trazido pela PPM é que o rebanho suíno também apresentou crescimento. Quanto ao registrado em 2021, o aumento foi de 34,1%, indo de 192 mil para 258 mil. Já em relação ao ano de 2012, o número foi 14,6% maior. O município de Porto Velho (17 mil cabeças) tem o maior plantel no estado, seguido de São Miguel do Guaporé (quase 12 mil cabeças), Cacoal (11 mil cabeças), Colorado do Oeste (quase dez mil cabeças) e Machadinho d’Oeste (quase dez mil cabeças). Sobre os galináceos, a PPM demonstra um aumento de 8,5% entre 2022 e 2021, indo de 5,7 milhões de cabeças para 6,2 milhões. Se comparado ao rebanho registrado em 2012, a quantidade dobrou. Também foi possível observar que três municípios concentram 49,5% do total rondoniense: Cacoal, com 1,1 milhão de cabeças (18,1%); Rolim de Moura, com um milhão de aves (17,5%), e Espigão d’Oeste, com 869 mil animais (13,9%). Rondônia domina produção de peixe tambaqui A PPM apontou que Rondônia foi responsável por 46,2% de toda produção brasileira de tambaqui, tendo produzido 50 mil toneladas das 109 mil toneladas de peixes desta espécie produzidas em todo o Brasil. Ariquemes, com uma produção de 12 mil toneladas, foi o maior produtor municipal do país, representando 11,1% de toda produção nacional. Outros 35 municípios rondonienses estão entre os cem maiores produtores de tambaqui, sendo que Primavera de Rondônia (3,9 mil toneladas) foi o terceiro maior produtor nacional; Cacaulândia (3,8 mil toneladas) ocupou a quarta posição; Machadinho d’Oeste (três mil toneladas) ficou em sexto lugar; Cujubim (2,9 mil toneladas) ocupou a posição seguinte e Ouro Preto do Oeste (2,6 mil toneladas), Porto Velho (2,1 mil toneladas), Mirante da Serra (1,5 mil toneladas) e Rio Crespo (1,4 mil toneladas) ocuparam entre a décima e 13ª posições. Produção de leite cai 11,5% entre 2021 e 2022 Em contrapartida ao aumento do rebanho bovino total, o número de vacas ordenhadas apresentou diminuição de 11,2% entre 2021 e 2022, caindo de 412 mil para 366 mil cabeças. A produção de leite acompanhou a queda, diminuindo de 741 milhões de litros para 655 milhões, ou seja, 11,5% a menos. O coordenador estadual das Pesquisas Agropecuárias, Airton Dalpias, explica que o rebanho leiteiro e produção leiteira caíram principalmente pela valorização da arroba do boi, que levou muitos produtores a venderem seus rebanhos leiteiros. “Isso gerou queda significativa na produção de leite e aumento do preço nos supermercados”. Os municípios rondonienses com as maiores produções de leite em 2022 foram: Nova Mamoré (37,8 milhões de litros), Machadinho d’Oeste (37,7 milhões de litros), Jaru (36,7 milhões de litros), Porto Velho (31,2 milhões de litros) e Ouro Preto do Oeste (29,5 milhões de litros). Quase 40% do mel rondoniense foi produzido em Vilhena Entre os dados apontados pela PPM, verificou-se que, em 2022, das 187 toneladas de mel produzidas no estado, 75 toneladas foram produzidas em Vilhena. O município representou 39,9% da produção estadual. O segundo maior produtor foi Rolim de Moura (15 toneladas), seguido de Alto Alegre dos Parecis (12 toneladas), Novo Horizonte do Oeste (nove toneladas), Alta Floresta d’Oeste (quase nove toneladas) e Parecis (oito toneladas). Leia Também |
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Brasil : Superfície de água encolheu em países amazônicos, mostra MapBiomas
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Enviado por alexandre em 21/09/2023 09:48:07 |
Agência Brasil Plataforma é formada por organizações não governamentais Parque Natural Municipal Varginha A superfície de água reduziu nos nove países amazônicos nos últimos 10 anos. Segundo os dados da plataforma MapBiomas Água Países Amazônicos, lançada nesta quarta-feira (20), o período de 2013 a 2022 apresenta uma retração na média de superfície de água de 1 milhão de hectares em relação ao período analisado, de 2000 a 2022. O MapBiomas é uma rede formada por organizações não governamentais, universidades e empresas de tecnologia que monitora as alterações do uso na terra no Brasil. O monitoramento da Região Amazônica é realizado por uma parceria com a Rede Amazônica de Informações Socioambientais Georreferenciadas, um consórcio de organizações da sociedade civil que atua em cinco países além do Brasil – Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. Apesar da retração, no ano passado o Brasil apresentou uma expansão da superfície coberta com água em relação à média histórica. Foram identificados 18,8 milhões de hectares cobertos de água em 2022, enquanto a média para o país é de 17,8 milhões de hectares. A diferença fez com que a média da região no ano passado também ficasse cerca de 750 mil hectares acima do histórico. “Na nossa região há três países que apresentaram uma redução da sua superfície de água durante todo o intervalo entre 2000 e 2022, que são Equador, Peru e Bolívia. Os outros seis países apresentaram um período de aumento e outro de redução de superfície de água, em relação à média histórica, que ocorreu entre 2013 e 2021, com tendências semelhantes, mas de magnitude variável”, explica Eva Mollinedo, uma das integrantes da equipe MapBiomas Água Países Amazônicos. Na Bolívia, no ano passado, foi verificada uma retração de 41,8 mil hectares na cobertura de água em comparação com a média histórica de 1,6 milhão de hectares. No Peru, a redução da superfície com água ficou em 124,3 mil hectares abaixo da média histórica, de 1,7 milhão de hectares. A diminuição da superfície com água ficou em 14,3 mil hectares no Equador, que tinha, em 2022, um total de 226,7 mil hectares de rios, córregos e lagos. Geleiras A perda do volume de água também pode ser notada no derretimento das geleiras, em especial nos países andinos. De 1985 a 2022, houve uma perda de 184 mil hectares de geleiras, o que representa uma redução de 56% nas áreas que eram cobertas permanentemente com gelo. Na Venezuela, país com menor cobertura glacial, houve perda de 97% do gelo (82 hectares). A maior extensão de derretimento foi no Peru, com a perda de 115 mil hectares de cobertura glacial. “Essa diminuição pode impactar economicamente as populações dos Andes tropicais, com efeitos na agricultura, no abastecimento de água potável e na integridade dos ecossistemas”, avalia Juliano Schirmbeck dae Geokarten, também da equipe MapBiomas. De acordo com ele, esse fenômeno está ligado à aceleração das mudanças climáticas. “Tudo isso agrava problemas de saúde e as dificuldades de acesso aos alimentos, o que prejudica de forma mais intensa as populações com menos recursos econômicos. Essa diminuição da superfície da água contribui para a proliferação de incêndios florestais e emissões de gases com efeito de estufa, o que afeta tanto a biodiversidade como as comunidades locais”. Edição: Fernando Fraga
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Brasil : Semana Farroupilha: tradição é lembrada em Vilhena
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Enviado por alexandre em 21/09/2023 09:44:45 |
Cidade é a "mais gaúcha" de Rondônia JULIOOLIVAR@HOTMAIL.COM">JÚLIO OLIVAR - JULIOOLIVAR@HOTMAIL.COM Quando o assunto são as "coisas" do Sul, Compadre Osvaldinho é autoridade. Pioneiro dos pioneiros do CTG (Centro de Tradições Gaúchas) na cidade, este "gaúcho de Santa Catarina" chegou a Vilhena em 1973, trazendo na guaiaca muitos sonhos, entre os quais o de suscitar a cultura sulista, permeada por motivos campestres e uma farta conotação de nostalgia. Antes mesmo que o CTG fosse criado, oficialmente, o radialista Osvaldo de Mattos, nome verdadeiro do Compadre, já emprestava sua própria chácara para praticar os folguedos gaúchos. "Durante uns três anos minha propriedade serviu para mantermos vivas as tradições, só depois que surgiu a possibilidade de criarmos o CTG, em 1977, numa área que era sertão", recorda.
O lendário cantor Teixeirinha, ícone do Rio Grande, em Vilhena na década de 1980 - Foto: Acervo pessoal A fundação do clube envolveu sete egressos do Sul. Além de Osvaldinho, estavam: Albino Wobeto, Mário Wobeto, Elói Wedland, Bruno Carlotto, Riozo Hatori (curiosamente, este descendia de japoneses) e João Andrade Castilhos. As famílias de todos também contribuíram para que as coisas acontecessem. E assim surgiu o CTG "Sinuelo do Norte", um símbolo da cultura dominante no município amazônico. "Vilhena era e ainda continua sendo a cidade mais gaúcha de Rondônia", orgulha-se Compadre Osvaldinho, que já foi até garoto propaganda em campanhas do governo destacando a diversidade populacional do Estado. Durante esse tempo desde a inauguração do CTG, os fandangos (bailes tradicionalistas), as declamações de poemas, a mesa farta de churrasco, as missas crioulas, o esmero dos trajes e, claro, ao som da gaita e do sotaque carregado são –para os seus converses– sinônimo de felicidade e orgulho da história dos pampas. Os que cultuam as tradições veem isso como uma filosofia de vida. E Osvaldinho lembra que "ser gaúcho é também respeitar as diferenças, já que nós gaúchos somos uma mistura de negros, indígenas e europeus". Segundo ele, as festas gaúchas são possibilidades de encontros em clima de absoluta concórdia e amizade. "São eventos familiares, de pessoas que se gostam e entendem o porquê de estarem reunidas". Com seu inseparável chimarrão, Compadre Osvaldinho vai falando, sem parar, da importância de se cultuar os valores imateriais. E mais: ele atrela seus preceitos até à pujança econômica de Vilhena, que tem o segundo melhor IDH (índice de desenvolvimento humano) de Rondônia. "Os vastos campos de soja e de milho, a criação de bovinos, as boas escolas e tudo de bom que esta cidade possui tem em sua alma o jeito de ser do povo gaúcho, que é ousado, caprichoso e empreendedor". Osvaldinho e seu inseparável chimarrão - Foto: Acervo pessoal Dia do gaúcho: 20 de setembro O mês de setembro é especial para todos os gaúchos que ainda vivem nos pagos ou se debandaram para outras querências deste Brasil afora. Neste mês comemora-se aniversário da maior revolução armada que o País já viveu. No dia 20 de setembro de 1835, em Porto Alegre, começava a Guerra dos Farrapos, também conhecida como a Revolução Farroupilha, com os republicanos (Maragatos) fazendo uma emboscada para os conservadores (Chimangos). O Rio Grande, nesta época, mais do que o habitual, se veste de cultura e predomina nas ruas o lenço encarnado, vermelho, cor dos Maragatos que na teoria foram os vencedores. Mas, segundo os gaúchos de hoje, a confusão nunca teve fim e nem vencedor. Em Vilhena, o Dia do Gaúcho era, até bem pouco tempo atrás, um momento de confraternização e casa cheia no CTG. Após a pandemia do coronavírus, as coisas mudaram um pouco. Mas a data não passou em branco: teve churrasco no último fim de semana no clube ao som do vanerão e muitas histórias que lembraram o momento magno desse povo que também forma a rondonidade. Barbaridade!
Sobre o autor Às ordens em minhas redes sociais e no e-mail: julioolivar@hotmail.com . Todas às segundas-feiras no ar na Rádio CBN Amazônia às 13h20. *O conteúdo é de responsabilidade do colunista |
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