Um menino de 11 anos desenvolveu uma grave infecção estomacal após ser forçado pela madrasta a comer lagartixas. Segundo relato da mãe da criança, Raquel de Souza, o garoto vomitou e urinou um líquido preto, tendo que ficar internado após ingerir os animais.
De acordo com informações do portal Metrópoles, o caso ocorreu em Formosa, no Distrito Federal, entre 4 e 5 novembro, quando a criança estava na casa do pai. Na ocasião, a madrasta e a mãe dela teriam preparado um prato com cinco lagartixas e forçado o menino a comer.
– Elas contaram ao meu filho que tinham o costume de comer lagartixas no passado e que nada aconteceu. Então, mataram uma [lagartixa] e o obrigaram a comer. Isso no domingo (5). No dia seguinte, meu menino começou a passar muito mal. Foi aí que ele contou para minha avó o que tinha acontecido. Ele perguntou se ela [avó] já havia comido lagarto e disse que desde que ingeriu um, começou a passar muito mal – narrou a mãe.
Como consequência, o garoto vomitou, apresentou dor de cabeça, fraqueza, diarreia e língua inchada.
– O lugar em que ele vomitou, ficou a mancha certinha. Ele vomitou preto e a urina estava saindo muito escura também, foi onde eu preocupei mais e levei para o hospital. Ele ficou internado em estado grave. Mas agora ele já está em casa e depois desse baita susto podemos dizer que ele está melhor, nasceu de novo – explicou Raquel.
Ela diz ter tomado conhecimento do caso por meio do próprio filho e ter tido confirmação do pai da criança. Ele alega que não estava na casa no momento em que o filho foi forçado a ingerir as lagartixas.
A situação foi registrada em um boletim de ocorrência, e a 1ª Delegacia de Polícia de Formosa vai investigar o caso.
Petista subiu o tom e dirigiu suas críticas aos "donos mesquinhos da nossa imprensa"
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, usou seu perfil na rede social X, antigo Twitter, nesta quarta-feira (15), para fazer duros ataques aos jornais O Globo e Estadão, além de estender sua artilharia à imprensa brasileira.
Em um ataque de fúria contra a grande mídia, a deputada citou “a arrogância dos editoriais” dos referidos jornais, declarando que “querem censurar o presidente Lula”. A petista se dirigiu pejorativamente ao que chamou de “donos da nossa imprensa”. Ela ainda acusou a imprensa brasileira de “sancionar a retaliação bárbara e desproporcional do governo Netanyahu”, e após exaltar a figura de Lula, disse que “é isso que incomoda tanto os donos mesquinhos da nossa imprensa”.
– É impressionante a arrogância dos editoriais do Globo e Estadão de hoje. Querem censurar o presidente Lula, determinar as palavras que ele pode ou não pode dizer sobre o massacre da população civil em Gaza. A mesma censura que nos impõem sobre manifestações em solidariedade aos palestinos ao redor do mundo. Precisamos recorrer à mídia estrangeira para saber das marchas de centenas de milhares na Europa e até nos EUA, porque os donos da nossa imprensa não admitem que há dois lados nessa guerra, não apenas o que eles apoiam.
E continuou:
– Aferram-se a uma discussão bizantina, sobre o emprego da palavra terrorismo, para no fundo sancionar a retaliação bárbara e desproporcional do governo Netanyahu aos condenáveis ataques do Hamas a civis de Israel.
Gleisi, que tem em seus posicionamentos a consonância com o presidente Lula, cacique da legenda, continuou seus ataques sem parcimônia. Ela citou cada palavra atribuída a Lula ou ao seu governo nos editoriais e rebateu cada uma das expressões.
– “Primitivo” é impor a lei do mais forte numa região ocupada por meio da violência. “Desequilíbrio” é escolher entre seres humanos os que podem ser mortos e aqueles que podem matar. “Descabido” é proibir Lula de receber um artista como Roger Waters por causa de suas posições políticas.
E finalizou enaltecendo a figura central do PT, em uma visão muito peculiar de protagonismo diplomático conquistado por Lula.
– Lula elevou o Brasil a um protagonismo inédito na diplomacia internacional, até por expor corajosamente os limites do sistema unipolar em que vivemos. É isso que incomoda tanto os donos mesquinhos da nossa imprensa.
Os editoriais citados por Gleisi foram publicados pelos jornais O Globo e O Estado de São Paulo, respectivamente, nesta terça (14) e quarta-feira (15). No texto de O Globo, intitulado Conflito em Gaza exige mais equilíbrio de Lula, o veículo afirmou que Lula aproveitou a chegada do voo vindo de Gaza para fazer “um paralelo descabido” entre a resposta de Israel e o ataque do Hamas.
Já no texto do Estadão, de título Lula e a má-fé da esquerda, o veículo pontuou que “Lula deveria saber que nenhuma criança palestina estaria morrendo em bombardeios israelenses em Gaza se Israel não tivesse sido covardemente atacado por terroristas do Hamas”.
BOLSONARO PAGOU CARO AO CRITICAR IMPRENSA Petistas são lembrados por acusarem o então presidente Jair Bolsonaro (PL) de atacar a democracia cada vez que, em seus quatros anos de governo, criticou a imprensa.
Na última segunda-feira (14), o líder conservador indenizou em R$ 72.551,74 o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo, já que a Justiça entendeu que as críticas de Bolsonaro caracterizaram assédio moral à categoria e atentou contra a imagem e honra dos profissionais de imprensa.
Conservador, o ex-presidente foi exaustivamente criticado pela grande mídia brasileira, que é vista por muitos como progressista, alinhada às pautas de esquerda.
Uma análise imparcial dos desdobramentos políticos no Estado de Rondônia
Por RondôniaDinâmica
Porto Velho, RO -- No cenário político de Rondônia, a figura de Jair Bolsonaro, do PL, continua a exercer uma influência marcante, moldando alianças e estratégias para as eleições que se aproximam. Marcos Rogério, correligionário de Bolsonaro, tenta capitalizar essa influência, apesar dos revezes enfrentados nas últimas eleições pelo PL no estado.
Marcos Rogério, após sua derrota para o atual governador Coronel Marcos Rocha, do União Brasil, volta a mirar em Bolsonaro como uma carta na manga para as eleições municipais que se aproximam. Recentemente, Rogério reforçou sua admiração ao abordar a questão do conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas, sugerindo que Bolsonaro, mesmo fora do mandato, conduz uma diplomacia eficaz.
No entanto, a estratégia de associar-se a Bolsonaro enfrenta desafios, como evidenciado pelas derrotas anteriores nas eleições estaduais. Mesmo com a benção de Valdemar Costa Neto, Rogério não conseguiu o apoio de Bolsonaro para uma manobra política interna no PL, mostrando limitações na replicação da estratégia.
É crucial considerar que nem todos os passos de Marcos Rogério são seguidos pelo ex-presidente do Palácio do Planalto. Recentemente, Rogério recebeu a bênção de Valdemar Costa Neto para destituir Jaime Bagattoli, do cargo de mandatário do PL regional, uma ação que não teve o respaldo de Bolsonaro.
Bagattoli argumenta que Rogério não teve o apoio do ex-presidente para essa manobra interna, destacando as divergências internas no partido. Essa discordância interna sugere que a estratégia de usar o nome de Bolsonaro para ganhar votos fáceis pode não ser uma abordagem unânime dentro do PL em Rondônia.
Além disso, é importante ressaltar que, mesmo que essa estratégia seja adotada, Bolsonaro enfrentou desafios significativos em eleições anteriores, perdendo tanto no primeiro quanto no segundo turno para o petista. O cenário político atual demanda uma abordagem mais sofisticada e abrangente do que a simples associação ao nome de Bolsonaro, especialmente considerando a evolução do eleitorado.
Em síntese, a influência de Bolsonaro continua a ser uma força relevante em Rondônia, mas as estratégias políticas de Marcos Rogério, baseadas na mera associação ao ex-presidente, podem encontrar resistência diante de um eleitorado mais informado e atento aos desafios locais.
A filiação a uma agremiação partidária é um dos requisitos previstos na Constituição Federal para que a candidata ou o candidato sejam eleitos. É necessário, ainda, ter nacionalidade brasileira, possuir alistamento eleitoral e domicílio na região de candidatura, entre outras exigências. Mas você sabe quais são os critérios para filiação e desfiliação partidária?
A Lei dos Partidos Políticos (Lei nº 9.096/1995) estabelece que só pode se filiar a uma sigla quem estiver em pleno gozo dos direitos políticos. Para concorrer, a candidata ou o candidato deve estar filiado a alguma agremiação partidária até seis meses antes da data fixada para as eleições – em 2024, o pleito municipal ocorrerá em 6 de outubro.
Filiação
Os partidos políticos podem estabelecer, nos respectivos estatutos, prazos de filiação partidária superiores aos previstos na Lei. Mas atenção: eles não podem ser alterados no ano da eleição. A filiação é considerada aprovada com o atendimento dessas regras.
Assim que deferido internamente o pedido de filiação, o partido deverá inserir os dados do filiado no sistema eletrônico da Justiça Eleitoral, que automaticamente enviará aos juízes eleitorais, para arquivamento, publicação e cumprimento dos prazos de filiação partidária para efeito de candidatura a cargos eletivos.
A relação deve inclui os nomes de todos os filiados da legenda, assim como a data de filiação, o número dos títulos eleitorais e as respectivas seções em que estão inscritos.
As direções nacionais dos partidos políticos também terão pleno acesso às informações dos filiados de cada agremiação, conforme a base de dados do cadastro eleitoral.
Estatística dos filiados
Cabe à Justiça Eleitoral disponibilizar eletronicamente aos órgãos nacional e estadual dos partidos políticos as informações dos filiados de cada legenda e que integram o cadastro eleitoral, como nome completo, sexo, número do título de eleitor e de inscrição no Cadastro de Pessoa Física (CPF), endereço, telefones, entre outras.
Nos casos de mudança de partido de filiado eleito, a Justiça Eleitoral deverá intimar pessoalmente a agremiação partidária e dar-lhe ciência da saída do filiado. A partir daí, passam a ser contados os prazos para ajuizamento de eventuais ações. Quando houver mais de uma filiação, prevalecerá aquela mais recente, sendo que a Justiça Eleitoral determinará o cancelamento das demais.
Desfiliação
Para se desligar do partido, o filiado deve comunicar por escrito à direção municipal da legenda e ao juiz eleitoral da zona em que estiver inscrito. O vínculo é considerado extinto dois dias após a data de entrega da comunicação.
A filiação é imediatamente cancelada em cinco diferentes situações: morte, perda dos direitos políticos, expulsão da sigla, outras formas previstas no estatuto (com comunicação obrigatória ao atingido no prazo de 48 horas da decisão) e filiação a outro partido (desde que a pessoa comunique o fato ao juiz da respectiva zona eleitoral).
Perda de mandato
A legislação prevê ainda que o detentor de cargo eletivo que se desfiliar sem justa causa do partido pelo qual foi eleito perderá o mandato. As hipóteses de desfiliação devidamente justificada são: o desvio reiterado do programa partidário; a grave discriminação política pessoal; e a mudança de agremiação no período da chamada “janela partidária”. Ou seja, as mudanças de legenda que não se enquadrem nesses motivos podem levar à perda do mandato.
Janela partidária
A Reforma Eleitoral de 2015 (Lei nº 13.165/2015) instituiu a chamada “janela partidária”, um prazo de 30 dias que antecede a data-limite de filiação para concorrer à eleição, a fim de que parlamentares possam mudar de partido sem perder o mandato.
Segundo investigações, o pastor teria abusado de crianças entre 5 e 9 anos, usando da posição religiosa para cometer os crimes
Imagem ilustrativa/internet
Nesta terça-feira (14), a Polícia Civil de Blumenau prendeu um pastor de 57 anos, que estava foragido há 3 anos e integrava a lista da Interpol. Ele era procurado por ter cometido estupro entre 2016 e 2017 no Acre.
O pastor tinha mandado de prisão expedido em aberto 2ª Vara da Comarca da Infância e da Juventude de Rio Branco.
Segundo investigações, o pastor teria abusado de crianças entre 5 e 9 anos, usando da posição religiosa para cometer os crimes.
A Polícia informou que as vítimas eram foram levadas até a casa do pastor, onde tinham suas partes íntimas tocadas por ele. As acusações levaram o pastor a ser incluído na lista vermelha da Interpol.
O pastor não teve o nome divulgado. Ele foi preso no bairro Velha Grande, em Blumenau. O homem foi encaminhado a Delegacia do município e conduzido ao Presíido Regional de Blumenau. A Justiça do Acre deverá tomar as decisões cabíveis.
Pastor acusado de estupro e com nome na lista vermelha da Interpol é preso em Blumenau após 3 anos de fuga
Créditos: Polícia Civil
Blumenau, 14 de novembro – Na tarde desta terça-feira, 14, policiais civis da Divisão de Investigação Criminal – DIC de Blumenau prenderam um pastor estuprador foragido há 3 anos.
A operação aconteceu com apoio do Núcleo de Inteligência – NINT da 3ª DRP de Blumenau.
O homem de 57 anos estava foragido há mais de três anos da 2ª Vara da Comarca da Infância e da Juventude de Rio Branco, do Acre.
Ele estava sendo acusado de cometer estupro de vulnerável contra crianças de 3 a 9 anos.
Os crimes ocorreram entre 15 de abril de 2016 e 30 de junho de 2017, quando o pastor, aproveitando-se de sua condição de pastor de igreja, cometeu atos de estupro de vulnerável.
As vítimas, com idades entre 5 e 9 anos, foram levadas para a residência do acusado, onde foram abusadas.
Diante da gravidade dos crimes, o pastor teve sua inclusão na lista vermelha da Interpol.
A captura do homem ocorreu no Bairro Velha Grande, na cidade de Blumenau.