Produção de soja foi de 1,7 milhão de tonelada em 2022, o que representa um aumento de 29,4% em relação ao ano anterior.
Portal Amazônia, com informação do g1 Rondônia
Cinco municípios de Rondônia abriram áreas para o cultivo da soja em 2022, revelou a pesquisa sobre Produção Agrícola Municipal (PAM), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Todos fazem parte da região Central do estado e, mesmo com a abertura de áreas dedicadas para o cultivo do grão, o IBGE revela que eles representam menos de 1% de toda a soja produzida no estado. Os municípios são:
Em todo o estado, no ano de 2022, foram produzidas 1,7 milhão de toneladas de soja, quantidade 29,4% maior que a registrada em 2021.
De acordo com os dados da PAM, a produção de soja está concentrada na região Sul de Rondônia, onde cinco municípios dessa localidade produzem 44,4% da produção estadual. São eles:
Uma estudante de 19 anos foi aprovada em dez universidades internacionais, sendo oito nos Estados Unidos, uma na Itália e outra na Coréia do Sul. Nicolly Alves, moradora de Diadema (SP), foi aceita após apresentar duas cartas de recomendação, uma de um ex-engenheiro da NASA e outra de um ilustrador da Marvel.
Em entrevista ao portal R7, a estudante afirmou que começou a pesquisar sobre o assunto em maio do ano passado. Nicolly disse que criou uma conta em uma rede social focada em negócios e, sem saber como funcionava, adicionou centenas de pessoas, incluindo astrofísicos, engenheiros, inventores e diretores famosos.
Entre seus contatos estavam Ed Lantz, um engenheiro de tecnologia de entretenimento, e Craig Elliot, um artista com experiências em empresas renomadas como Disney, Marvel e Sony.
Em sua carta de recomendação, Lantz descreveu Nicolly como “brilhante” e elogiou seu “talento, ambição e seu jeito de pensar em tópicos tão desafiadores”. Elliot, por sua vez, destacou o potencial da estudante. “Há uma combinação muito rara de competências, comuns nas pessoas mais bem-sucedidas. Quando vejo uma delas, sei o que serão capazes de fazer. A Nicolly é uma dessas pessoas,” escreveu.
A MetSul Meteorologia prevê que os próximos dias tenham uma onda de calor extremo com temperaturas chegando a valores históricos em todas as regiões do país. A principal causa do fenômeno é uma bolha de ar quente que atua entre o Paraguai e o Centro-Oeste brasileiro.
Estael Sias, da MetSul, afirma que calores extremos são comuns durante a transição entre o inverno e a primavera, mas que o cenário previsto para esta semana é fora do habitual. Ao menos 15 estados têm previsão de ultrapassar os 40º C: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Rondônia, Amazonas, Pará, Tocantins, Bahia, Piauí, Maranhão, Paraná e Mato Grosso do Sul.
“No meio da semana, o ar excessivamente quente se desloca mais na direção do centro do Brasil e na segunda metade da semana ganha mais força entre o Sul, o Centro-oeste e a Região Sudeste”, explicou Estael.
A bolha de calor que vai causar a onda extrema de calor é formada quando uma área de alta pressão permanece sobre a mesma área por muito tempo, “prendendo ar muito quente por baixo, assim como uma tampa em uma penal”, diz relatório da MetSul.
“À medida que o sistema de alta pressão se instala em determinada região, o ar abaixo aquece a atmosfera e dissipa a cobertura de nuvens”, completa o documento.
Estael avalia que “a chuva deve ficar abaixo da média na enorme maioria dos estados do país”, mas que deve haver um “excesso de precipitação” no Rio Grande do Sul. No Centro-Oeste e Sudeste, o calor pode resultar em chuvas passageiras.
Além dela, outros protetores da floresta e de indígenas foram homenageados, entre eles o indigenista Bruno Pereira, assassinado em 2022.
COM INFORMAÇÕES DE g1 RONDÔNIA
Iphisa Surui: é o nome de uma das cinco espécies de lagartos amazônicos descobertas por pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Quem inspirou o nome foi Ivandeide Bandeira - ou Neidinha Suruí como é mais conhecida - indigenista de Rondônia que luta há mais de 50 anos pela proteção da Amazônia, dos povos indígenas e dos direitos humanos.
Além dela, outros protetores da floresta e de indígenas foram homenageados com a descoberta. Entre eles o indigenista Bruno Pereira, assassinado em 2022 com o jornalista inglês Dom Phillips, durante uma viagem no Vale do Javari, no Amazonas.
Os lagartos são do gênero Iphisa e exclusivos da região amazônica. Os animais são pequenos: na idade adulta chegam a medir cerca de quatro centímetros de comprimento, além da cauda.
O iphisa surui, batizado em homenagem a Neidinha, habita mais ao sul da Amazônia, no Mato Grosso e em Rondônia. Sua coloração é em um tom de dourado/castanho e em algumas partes do corpo aparenta apresentar o fenômeno de iridescência: ganha as cores do arco-íris ao ser exposta a luz do sol.
Iphisa brunopereira: homenageia o indigenista morto em 2022 no Vale do Javari;
Iphisa dorothy: homenageia a missionária estadunidense Dorothy Stang, morta em 2005, no Pará, por fazendeiros, numa disputa de terras destinadas aos sem-terra;
Iphisa surui: homenageia a indigenista Neidinha Suruí e a etnia Paiter-Suruí;
Iphisa munduruku: homenageia a líder indígena Alessandra Korap Munduruku e a etnia Munduruku;
Iphisa pellegrino: faz um tributo à professora Katia Pellegrino, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que há décadas trabalha com a família em que está alocado o gênero Iphisa.
Marcada: na vida e na pele
Quando soube que seu nome tinha sido "emprestado" para o lagarto amazônica, Neidinha vibrou de emoção, como relatou:
"Eu fiquei tão emocionada, tão surpresa, eu sou tão agradecida a esses professores. Eu não tenho palavras pra agradecer, me senti tão honrada. Me dá vontade de chorar de tão emocionada que eu fico. Eu falo pra todo mundo: gente, agora eu sou um lagarto. Eu morro de medo de me tatuar, mas eu vou tatuar esse lagarto em mim"
contou.
Mas afinal, quem é Neidinha Suruí?
Com 63 anos, Neidinha carrega uma grande bagagem de proteção da floresta, dos povos indígenas e dos direitos humanos. Tudo começou quando ela era muito nova, com 13 anos de idade.
"Eu me criei na reserva do Uru-Eu-Wau-Wau até os 12 anos de idade. Na época não era demarcado. Meu pai queria que os filhos estudassem, então eu fui para a cidade pra estudar e aí como minha mae me ensinou a ler nos livros de cowboy e nesses livros sempre os brancos iam, matavam os indígenas e viravam heróis e quando eu vou pra cidade eu tinha dito pra mim mesmo que eu ia lutar contra esse tipo de coisa"
relatou.
Ivaneide Bandeira, conhecida como Neidinha — Foto: Reprodução/O Território
O caminho que Neidinha trilhou começou na escola. Ela sempre estava engajada com atividades que envolviam as causas que queria defender e usava a arte, principalmente, para abordar o assunto.
Ainda jovem se tornou voluntária. Ia onde fosse chamada para falar sobre a proteção da floresta, denunciava desmatamentos e mortes de indígenas ou a expulsão dos territórios onde viviam.
Ela também trabalhou na Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), antes dos anos 2000 e coordenou ação de monitoramento e proteção dos povos indígenas Uru-Eu-Wau-Wau.
Pouco tempo depois, em 1992, Neidinha fundou a Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé com a missão de defender os direitos humanos e o meio ambiente.
"Quando a gente fundou o objetivo era proteger o povo Uru-EU-Wau-Wau, garantir os direitos indígenas e proteger a floresta, garantir que não houvesse desmatamento, que as áreas protegidas realmente tivessem protegidas e que fossem implementadas políticas públicas para garantir os direitos humanos e da natureza"
relembra.
Ameaças
Nesses mais de 50 anos, o caminho não foi fácil. O trabalho de Neidinha a expõe e ameaças, sobretudo de morte, são frequentes.
"As pessoas sempre fazem essa pergunta: 'o que me leva, mesmo ameaçada de morte, continuar fazendo a defesa da floresta e dos direitos dos povos indígenas?' O que me move é que eu tenho compromisso desde a infância com a floresta, com a natureza, com a garantia dos direitos humanos. Para mim é importante que os meus filhos tenham muito clara essa questão, da importância do que vem da minha vida", aponta.
Legado
Neidinha é mãe de Txai Suruí, ativista indígena conhecida pelo mundo inteiro por seguir os passos da mãe e lutar pela proteção da Amazônia, dos povos indígena de Rondônia e de todo o Brasil.
Recentemente o nome de Txai foi incluído na lista das cem estrelas em ascensão no mundo pela revista "Time". Em 2021, o nome "Txai" girou o mundo depois que ela se tornou a única brasileira a discursar na abertura da Conferência da Cúpula do Clima (COP26), um dos maiores eventos do mundo que trata sobre mudanças climáticas.
Como mãe, inspiração e mentora, o sentimento de Neidinha é de orgulho.
"Eu tenho muito orgulho dela, muito orgulho da luta que ela está fazendo, de toda a representatividade dela. Como mãe eu sou bem babona mesmo, mas eu acho que toda mãe teria muito orgulho", comentou.
No entanto, apesar de todo o legado, a indigenista ressalta que muito mais pode ser feito.
"Ainda não estou completamente realizada, eu acho que eu tenho muita coisa pra fazer ainda. Mas eu me sinto uma pessoa que conquistou muita coisa. Conquistou parte do meu objetivo, da minha luta".
Além de regular o humor e ser eficaz no tratamento da ansiedade e depressão, o CBD ainda apresenta menos efeitos colaterais
A campanha Setembro Amarelo, inserida no calendário brasileiro desde 2013, foi criada para dar visibilidade aos cuidados com a saúde mental. A data promove a importância do diagnóstico e tratamento corretos de transtornos mentais comuns, como a depressão e a ansiedade. E, quando falamos em tratamento, o canabidiol (ou CBD – substância presente na cannabis), demonstra ter grande potencial terapêutico.
“O CBD pode atuar de várias maneiras para reduzir os sintomas da ansiedade e da depressão”, afirma o neuropediatra Flavio Geraldes Alves, presidente da Associação Pan-Americana de Medicina Canabinoide (APMC) e consultor médico da NuNature Labs.
“No caso da depressão, o CBD pode, através da regulação do sistema endocanabinoide, aumentar a disponibilidade de neurotransmissores como a serotonina e a dopamina, que estão envolvidos na regulação do humor. Ele também inibe a inflamação, que pode contribuir para o desenvolvimento da depressão”, explica Alves.
Segundo a psiquiatra Natália Mira, gerente médica da área de neurociências da Ease Labs, estudos científicos já demonstraram os efeitos terapêuticos do CBD no tratamento de diversas doenças neuropsiquiátricas. Ela destaca, em especial, transtornos ansiosos, psicóticos e por abuso de substâncias, que costumam ser prevalentes em pessoas com tendências suicidas.
Uma pesquisa recente da Universidade de Melbourne, na Austrália, também demonstrou que o tratamento com canabidiol melhorou sintomas ansiosos e depressivos de jovens de 12 a 25 anos. Vale destacar que o suicídio é a segunda princiapl causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos, indica um relatório de maio de 2023 da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Outras pesquisas mostram que de 85% a 95% das pessoas que morrem por suicídio têm um transtorno de saúde mental diagnosticável no momento da morte, lembra Natália Mira. Segundo ela, o adoecimento mental e o sofrimento emocional distorcem a realidade e limitam os pensamentos que ficam restritos aos pensamentos de morte.
“Por isso, é importante falar sobre o assunto. Assim, as pessoas que estejam passando por momentos difíceis podem buscar ajuda e perceber as possibilidades que ainda existem e das quais elas podem lançar mão”, destaca a psiquiatra. Ela alerta: doença mental é coisa séria. “É essencial identificar o problema e buscar os diversos tratamentos e modos saudáveis de combatê-lo”, complementa.
“Melhorando a saúde mental, melhoramos a nossa qualidade de vida como um todo. Assim, temos mais disposição para nossas atividades laborais, acadêmicas e familiares, melhorando o nosso bem-estar como um todo”, conclui o Dr. Flavio Geraldes Alves.
SERVIÇO – CENTRO DE VALORIZAÇÃO DA VIDA (CVV)
O Centro de Valorização da Vida (CVV) realiza apoio emocional e prevenção do suicídio. A organização atende de forma voluntária e gratuita todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo. O atendimento ocorre telefone, e-mail, ou chat, 24 h por dia todos os dias. A ligação, em parceria com o SUS, é gratuita e deve ser feita pelo 188.