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Regionais : STF discute nesta semana legalidade de revistas íntimas vexatórias em presídios
Enviado por alexandre em 13/11/2023 10:29:14

Foto: Reprodução

Tema volta à pauta do STF, agora, no plenário presencial. Julgamento no plenário virtual foi interrompido, em maio, depois de um pedido de destaque do ministro Gilmar Mendes

A validade da revista íntima em visitantes de presos vai voltar à pauta do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (16), desta vez, para análise no plenário presencial.

 

O julgamento do tema, no plenário virtual, tinha sido interrompido em maio deste ano, por um pedido de destaque do ministro Gilmar Mendes.

 

Na deliberação eletrônica, o julgamento chegou ao placar de cinco votos a quatro. A maioria favorável à linha do voto do relator, ministro Edson Fachin, para proibir a revista íntima vexatória. Mas, com o pedido de destaque, o caso vai a julgamento no plenário presencial e os ministros podem apresentar novos posicionamentos.

 

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O caso não é o primeiro item da pauta. Antes, os ministros devem analisar recursos de temas da área econômica, que tratam sobre terceirização de serviços e sobre a possibilidade de cobrança de tributos mesmo após decisões judiciais definitivas.

 

A decisão da Corte terá repercussão geral, ou seja, o entendimento deverá ser aplicado em processos que discutem a validade da revista íntima nas demais instâncias judiciais.

 

Na revista íntima, o visitante precisa ficar parcialmente ou totalmente nu e, por vezes, tem que se agachar e expor os órgãos genitais à observação de agentes penitenciários.

 

JULGAMENTO VIRTUAL 


O tema começou a ser julgado em 2020, em ambiente virtual. Na ocasião, um pedido de vista do ministro Dias Toffoli interrompeu a análise. O recurso voltou à pauta em maio deste ano, quando chegou a cinco votos pela proibição da revista íntima vexatória.

 

Quatro ministros seguiram, na ocasião, a posição do ministro Edson Fachin, relator do caso — o presidente Luís Roberto Barroso, as ministras Rosa Weber (aposentada) e Cármen Lúcia, além do decano Gilmar Mendes.

 

O relator propôs o seguinte entendimento:

 

"É inadmissível a prática vexatória da revista íntima em visitas sociais nos estabelecimentos de segregação compulsória, vedados sob qualquer forma ou modo o desnudamento de visitantes e a abominável inspeção de suas cavidades corporais, e a prova a partir dela obtida é ilícita, não cabendo como escusa a ausência de equipamentos eletrônicos e radioscópicos".


Se for fixada esta orientação, fica proibido o procedimento em que o visitante precise ficar parcialmente ou totalmente nu e que envolva agachamento e a observação de órgãos genitais. Além disso, não poderão ser usadas em processos penais as provas obtidas a partir deste tipo de prática. As revistas íntimas desse tipo não podem ser justificadas, por exemplo, pela falta de equipamentos de detecção de metais.

 

Fachin ponderou que a revista pessoal por policiais ainda pode ocorrer, mas deve ser feita apenas após a passagem do visitante por sistemas eletrônicos (detecção de metal, por exemplo) e é uma medida a ser realizada apenas quando houver elementos concretos que justifiquem a suspeita de porte de produtos proibidos.

 

Além disso, essa busca pessoal poderá ter a legalidade avaliada posteriormente pela Justiça e, se for considerada irregular, pode levar à responsabilização dos agentes que a promoveram.

 

"Assente-se que é lícita a busca pessoal, porém em visitantes de estabelecimentos prisionais deve ser realizada apenas após a submissão a equipamentos eletrônicos e se for fundada em elementos concretos ou documentos que materializem e justifiquem a suspeita do porte de substâncias/objetos ilícitos ou proibidos, de modo a permitir-se o controle judicial, bem como a responsabilização civil, penal e administrativa nas hipóteses de eventuais arbitrariedades", ressaltou Fachin.


"Todavia, o desnudamento de visitantes e inspeção de suas cavidades corporais, ainda que alegadamente indispensáveis à manutenção da estabilidade no interior dos presídios, subjugam todos aqueles que buscam estabelecer contato com pessoas presas, negando-lhes o respeito a direitos essenciais de forma aleatória. A ausência de equipamentos eletrônicos não é nem pode ser justificativa para impor revista íntima", prosseguiu.

 

"Se existirem elementos concretos a demonstrar fundada suspeita do porte de substâncias e/ou de objetos ou papéis ilícitos que constituam potencial ameaça à segurança do sistema prisional, admite-se a revista manual (busca pessoal) à luz do ordenamento, sindicável judicialmente. A revista aos visitantes, necessária à segurança dos estabelecimentos penais, deve ser realizada com respeito à dignidade humana, vedada qualquer forma de tratamento desumano ou degradante", completou.

 

DIVERGÊNCIA 


Durante a análise virtual, o ministro Alexandre de Moraes abriu a divergência, votando no sentido de uma tese que estabelece que a revista íntima para a entrada em presídios seria excepcional, justificada para cada caso específico e tendo a concordância dos visitantes. E que abusos de autoridades podem gerar processos contra eles na Justiça.

 

"A revista íntima para ingresso em estabelecimentos prisionais será excepcional, devidamente motivada para cada caso específico e dependerá da concordância do visitante, somente podendo ser realizada de acordo com protocolos preestabelecidos e por pessoas do mesmo gênero, obrigatoriamente médicos na hipótese de exames invasivos. O excesso ou abuso da realização da revista íntima acarretarão responsabilidade do agente público ou médico e ilicitude de eventual prova obtida. Caso não haja concordância do visitante, a autoridade administrativa poderá impedir a realização da visita", propôs Moraes.


O ministro Dias Toffoli acompanhou a posição de Moraes, assim como os ministros Nunes Marques e André Mendonça.

 

O CASO


O caso analisado é o de uma mulher absolvida da acusação de tráfico de drogas. Em 2011, foi flagrada na revista do presídio com 96,09 gramas de maconha nas partes íntimas, que seria levada ao irmão preso.

 


 

O Ministério Público do Rio Grande do Sul recorreu alegando que a situação cria uma “imunidade criminal”, dando salvo-conduto para aqueles que pretendem entrar com drogas no sistema carcerário.

 

Fonte: G1

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Brasil : Desmatamento anual da Amazônia tem queda de 22,3%, aponta Inpe
Enviado por alexandre em 13/11/2023 10:23:52

Área desmatada entre a temporada de 12 meses de agosto de 2022 a julho de 2023 é equivalente ao tamanho da República de Chipre: 9.001 km².


O desmatamento na Amazônia Legal, no período de agosto de 2022 a julho de 2023, alcançou 9.001 quilômetros quadrados (km2), o que representa queda de 22,3% em relação ao ano anterior (2021/2022), informou o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) na última semana. Os dados são do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), sistema mantido pelo Inpe que faz uma apuração anual da supressão florestal nos nove estados que compõem a Amazônia Legal.

Com o resultado, o desmatamento foi o menor em cinco anos, quando registrou 7,5 mil km², entre 2018 e 2019. O monitoramento do Prodes é feito no intervalo de agosto de um ano até julho do ano seguinte, entre as estações mais secas da floresta, e é considerado resultado mais confiável e preciso pelos cientistas. 

Foto: Divulgação

"Por trás disso, tem a decisão política do presidente Lula, de desmatamento zero. Por trás disso, tem a decisão política de que o plano é política transversal e, por trás disso, tem a ação integrada do governo para alcançar esses resultados", destacou a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, em entrevista coletiva para detalhar os dados.

Segundo a ministra, entre agosto e dezembro do ano passado, os alertas de desmatamento informados pelo Deter, que é um sistema de alerta também mantido pelo Inpe, registraram aumento de 54%, ainda no governo anterior. Essa tendência foi revertida este ano, quando a redução da perda vegetal na Amazônia foi de 42%.

Nos 70 municípios considerados mais desmatadores da floresta, o Inpe informou queda de 42,1% este ano em relação ao anterior. Já entre os estados, houve queda expressiva no Amazonas, de 40%, após três anos de alta. O desmatamento também caiu no Pará (-21%) e em Rondônia (-42%), mas aumentou 9% no estado de Mato Grosso entre agosto de 2022 e julho de 2023.

Na comparação com o ano passado, a redução de desmatamento da Amazônia totalizou 2.593 quilômetros quadrados, o que, segundo o Inpe, representa uma emissão evitada de 133 milhões de toneladas de carbono equivalente. Esse volume representa queda de 7,5% das emissões nacionais de CO2. A atual meta do governo brasileiro é zerar o desmatamento no bioma até 2030.

Monitoramento

Entre as ações que levaram o governo a reverter a tendência de aumento na supressão florestal da Amazônia, está a elevação de multas e embargos emitidos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

"Houve um aumento expressivo de multas e embargos do Ibama, com a adoção de tecnologia remota para multas e embargos, apreensão de produção em áreas embargadas e destruição de bens apreendidos nessas áreas. Uma ação muito importante, desenvolvida pelo Serviço Florestal, foi o cancelamento e suspensão de pendências nos registros do Cadastro Ambiental Rural sobrepostos em territórios indígenas, unidades de conservação e florestas públicas não destinadas",

disse o secretário extraordinário de Controle de Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, André Lima.

No caso do Ibama, houve incremento de 104% na aplicação de multas (5.169) este ano. Já o ICMBio, responsável pela gestão de unidades de conservação, como parques nacionais, registrou aumento de 320% de multas, totalizando 1,7 mil sanções. Com isso, houve queda de 58% do desmatamento nessas áreas.

Entre outras ações, Lima citou a reinstalação da Câmara Técnica de Destinação de Terras Públicas, a retomada do Fundo Amazônia e a atualização do Plano Safra para induzir agricultura de baixo carbono como ações estruturantes do governo na contenção do desmatamento. 

Política : Tribunal faz evento em pousada de luxo e palestra com maçons
Enviado por alexandre em 13/11/2023 10:21:55

Magistrados se hospedaram em pousada com diária para três dias no valor de R$ 2,6 mil por pessoa


Sede do TRF-6 em Belo Horizonte Foto: Reprodução/Google Maps

O Tribunal Regional Federal da 6ª região (TRF-6), criado em 2021 e com sede em Minas Gerais, está promovendo um evento com magistrados na cidade mineira de São João del Rei. O detalhe é que a atividade tem direito a hospedagem em pousada de luxo. Os participantes ainda vão assistir palestra de maçons. As informações foram divulgadas pelo jornal Folha de São Paulo.

O evento foi organizado como parte da inauguração da nova sede da Justiça Federal em São João del Rei. Os magistrados que foram à cidade tiveram direito de se hospedar em Tiradentes, cidade histórica vizinha. A pousada em Tiradentes tem 74 apartamentos e diária para três dias no valor de R$ 2,6 mil por pessoa.

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Além da solenidade de inauguração, a Escola da Magistratura do tribunal federal e a Associação dos Juízes Federais de Minas Gerais (Ajufemg) promovem também a realização de palestra para os novos juízes. O TRF-6 sustenta que a sequência de eventos propicia discussão entre os magistrados sobre melhorias no desenvolvimento das atividades judiciais.

Segundo o jornal, a palestra em questão será dada pelo presidente da Confederação Maçônica do Brasil, Cristian Adrian Flores Maldonado. O evento vai até este domingo (12).

*AE

Política : Bolsonaro sobe o tom contra traidores: “O que podemos esperar dessas pessoas?”
Enviado por alexandre em 13/11/2023 10:16:19

Ex-presidente discursou sobre a atual situação política do país e listou seus inimigos


Jair Bolsonaro Foto: YouTube Assembleia Legislativa do ES

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez um breve discurso nesta sexta-feira (10) durante evento realizado na Assembleia Legislativa do Espírito. Na ocasião, o político recebeu duas honrarias: comenda da Ordem do Mérito Domingos Martins e o título de cidadão espírito-santense.

Em sua fala, Bolsonaro criticou o Partido dos Trabalhadores (PT) chamando-o de “árvore podre” e criticou os parlamentares que foram eleitos com apoio da direita e agora vota a favor da esquerda política.

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– O que podemos esperar de parlamentar que faz campanha com a camisa verde e amarela e, na hora de votar em Brasília, vota junto com os vermelhos? O que podemos esperar dessas pessoas? – disse o político.

O ex-presidente chamou o PT esses parlamentares de “inimigos” e fez um alerta:

– Ano que vem eles vestirão pele de cordeiro pedindo voto para a prefeitura.

E continuou:

– Eles [PT] lutam pelo poder. O tempo todo querem o poder. Até porque eles nunca trabalharam (…) No nosso meio aparece alguns traíras, mas vão ficando para trás. Somos imperfeitos, mas não podemos admitir pessoas que têm imunidade para aprovar o que bem entender. Se a proposta não presta, olhe pro painel, se aquele partido [PT] votar sim, vote não.

Assista:https://pleno.news/brasil/politica-nacional/bolsonaro-sobe-o-tom-contra-traidores-o-que-podemos-esperar-dessas-pessoas.html

Política : Picanha e contrafilé ficam mais caros, aponta IBGE
Enviado por alexandre em 13/11/2023 10:14:35

Preço voltou a subir em outubro


Carne bovina Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que o preço das carnes voltou a subir em outubro. A alta foi de +0,53%, após uma queda que havia sido registrada nos primeiros nove meses do ano. A picanha teve aumento de 2,91% e o contrafilé, 1,94%.

Também em outubro, os números do IPCA indicaram variações positivas do preço do patinho (+1,7%), da capa de filé (+1,32%), da alcatra (+1,19%), do chã de dentro (+0,88%), do filé-mignon (+0,6%), da carne de porco (+0,57%), da carne de carneiro (+0,38%), do acém (+0,3%) e do lagarto comum (+0,23%). As informações são do R7 e da revista Oeste.

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Já as carnes que mantiveram a tendência de baixa e impediram uma alta maior do preço final das carnes foram o fígado (-4,58%), o cupim (-2,91%), o lagarto redondo (-2,34%), a pá (-1,26%), a costela (-0,89%), o peito (-0,76%) e o músculo (-0,47%).

Apesar dos dados, o preço das carnes acumula queda de 11,08% desde dezembro.

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