Desde sexta-feira (23), cidades do interior de São Paulo, como Ribeirão Preto e Barretos, têm enfrentado incêndios que preocupam não apenas pelo avanço das chamas, mas também pela densa fumaça que se espalha pela região, afetando a qualidade do ar e a saúde da população.
A exposição a essa fumaça pode desencadear uma série de problemas respiratórios, agravando doenças pré-existentes como rinite, asma, e bronquite, além de causar sintomas como tosse seca, falta de ar, e dor de cabeça.
O material particulado, presente na fumaça, é um dos maiores perigos à saúde. As partículas ultrafinas podem ser inaladas e penetrar profundamente no sistema respiratório, alcançando os alvéolos pulmonares e a corrente sanguínea. Isso aumenta o risco de inflamações e danos aos órgãos internos.
Outro componente nocivo é o monóxido de carbono (CO), que ao ser inalado, impede o transporte adequado de oxigênio no corpo, o que pode levar a complicações graves no coração e nos pulmões. Segundo especialistas, esse processo inflamatório pode, em casos extremos, ser fatal.
A fumaça também tem efeitos a longo prazo, podendo causar insuficiência respiratória e, em situações de exposição contínua, aumentar o risco de câncer de pulmão. Estudos indicam que a exposição prolongada à fumaça leva a inflamações e danos genéticos, prejudicando as células pulmonares.
Não apenas as pessoas próximas aos focos de queimada são afetadas. A névoa pode viajar grandes distâncias, atingindo outras regiões e impactando um número ainda maior de pessoas. Isso torna o problema das queimadas uma preocupação de saúde pública em larga escala.
Para minimizar os impactos da fumaça, é recomendável manter-se hidratado, especialmente crianças e idosos, e utilizar métodos para umidificar os ambientes fechados. Essas medidas ajudam a reduzir os danos à saúde provocados pela poluição do ar.
Nas redes sociais, internautas compartilham fotos e vídeos que mostram o céu coberto pela fumaça.
O tráfico e a milícia estão cobrando pedágios para permitir campanhas eleitorais em áreas controladas e até lançando seus próprios candidatos. Valdevar Pereira da Silva Júnior, o Valde, é um exemplo disso. Candidato a vereador em Nilópolis (RJ), ele foi condenado a 7 anos e 6 meses de prisão por envolvimento com uma milícia local, mas continua em campanha enquanto recorre da sentença.
Outras candidaturas também surgem ligadas a grupos como PCC e Comando Vermelho, e pedágios de até R$ 60 mil são cobrados de políticos para que possam circular nesses territórios.No Rio de Janeiro, 14 candidatos são investigados por vínculos com milícias, incluindo o ex-sargento da PM Wainer Teixeira Júnior, que tenta uma vaga na Câmara de Maricá (RJ) mesmo após condenação.
Em São Paulo, o PCC se envolve diretamente no apoio a candidaturas, com influência confirmada pelo chefe do centro de inteligência da Polícia Militar, Pedro Luís de Souza Lopes. Segundo ele, cidades economicamente mais vulneráveis são as mais afetadas.
A atuação criminosa é ampla. Investigações em São Paulo revelaram que o PCC tentou lançar candidatos em Mogi das Cruzes e Santo André. O grupo vê a política como um meio para lavagem de dinheiro e acesso a verbas públicas. Mensagens de WhatsApp obtidas pela polícia mostram João Gabriel de Mello Yamawaki, do PCC, articulando campanhas eleitorais para o grupo em várias cidades do estado.
No Rio, Fernanda Costa, filha do traficante Fernandinho Beira-Mar, tenta se reeleger vereadora em Duque de Caxias (RJ) apesar de sua condenação por envolvimento com o tráfico. Renan Rocha de Assis, o Renan Finnellon, também tenta se eleger, mesmo condenado por colaborar com facções criminosas. A defesa dos candidatos alega inocência e aguarda desfechos judiciais.
No Nordeste, candidatos enfrentam taxas exorbitantes para fazer campanha em áreas controladas pelo crime. Um vereador de Sobral (CE) foi abordado por criminosos exigindo R$ 60 mil para permitir sua campanha em um bairro controlado pelo CV. Aqueles que se recusam a pagar enfrentam retaliações violentas, como agressões e até ameaças de morte.
No Pará, o crime organizado também cobra pedágios de candidatos a vereador em Belém e em municípios próximos. Até aspirantes a prefeitos são intimidados a pagar taxas para evitar atentados. A polícia confirmou que as lideranças do crime, escondidas em favelas do Rio, coordenam essas ações por meio de chamadas telefônicas.
Especialistas alertam que a interferência do crime nas eleições representa uma ameaça à democracia. Daniel Hirata, da Universidade Federal Fluminense (UFF), destaca que a influência do crime nas eleições municipais é um fenômeno crescente, enquanto André Rodrigues, também da UFF, ressalta o impacto negativo para a livre expressão do voto e para o processo eleitoral.
A crescente presença de imigrantes menonitas na floresta amazônica do Peru tem gerado preocupações ambientais significativas. Desde a chegada dos primeiros grupos em 2017, estima-se que esses assentamentos tenham desmatado cerca de sete mil hectares de floresta. As colônias menonitas, inicialmente formadas com barracas improvisadas, hoje contam com aproximadamente 150 famílias, uma igreja que funciona como escola e uma fábrica de queijo.
Quem são os menonitas?
Os menonitas são um grupo religioso que se originou na Europa durante a Reforma Protestante do século XVI. No Brasil, os menonitas chegaram entre 1928 e 1934 como fugitivos do comunismo russo.
Inicialmente se estabeleceram em Santa Catarina, mas, após 20 anos, mudaram-se para o Paraná, fundando comunidades como Vila Guaíra, Boqueirão e a Colônia Witmarsum. Essas comunidades desenvolveram igrejas, escolas e cooperativas, mantendo uma vida agrícola e comunitária.
O nome “menonitas” deriva de Menno Simons, um pastor holandês e precursor do movimento menonita. Menno Simons foi um dos primeiros defensores do batismo de adultos, em oposição ao batismo infantil praticado pela Igreja Católica. Perseguido na Holanda e na Alemanha, ele e seus seguidores se refugiaram em áreas isoladas, sendo posteriormente convidados a se estabelecer na Rússia. Durante a Primeira Guerra Mundial, eles fugiram da Rússia e se espalharam por vários países, incluindo o Brasil.
Menonitas se defendem das acusações de promoverem desmatamento
Os menonitas argumentam que o desmatamento realizado por suas colônias é insignificante em comparação com a vastidão da Amazônia.
Peter Dyck, líder da colônia de Providencia, afirma que “cada colônia desmata um pouco da floresta, mas é muito pouco”. Eles mantêm um estilo de vida agrícola austero, afastado das influências modernas, buscando preservar tradições ancestrais.
Apesar das declarações, as autoridades peruanas investigam as colônias de Wanderland, Providencia e outras, suspeitando de desmatamento ilegal.
Jorge Guzman, advogado do Ministério do Meio Ambiente do Peru, argumenta que, mesmo que algumas áreas tenham sido desmatadas por madeireiras anteriormente, as operações menonitas ainda precisam de licenças apropriadas devido à extensão de suas atividades.
Defesa dos menonitas contra as acusações
Os menonitas negam irregularidades e alegam que adquiriram suas terras de uma empresa madeireira já envolvida no desmatamento. Medelu Saldaña, um político local que assessora as colônias, afirma que não era necessário obter permissões adicionais para continuar o trabalho nas áreas já desmatadas.
Expansão das colônias
Enquanto as investigações continuam, a expansão das colônias menonitas na região amazônica parece inabalável. Uma nova colônia chamada Salamanca está em processo de formação, e Cornelius Niekoley, um bispo menonita do México, viajou ao Peru para avaliar a compra de terras.
Porto Velho, RO - Em mais uma ação conjunta do Ministério Público de Rondônia (MPRO) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), alusiva ao “Agosto Lilás”, mês de alerta e conscientização pelo fim da violência doméstica contra a mulher, foi realizado um pit stop em Ji-Paraná, região central do estado.
Pelo MPRO, a ação foi coordenada pelas Promotoras de Justiça Eiko Danieli Vieira Araki e Jovilhiana Orrigo Ayricke, juntamente com a Superintendente Executiva da PRF, Beatriz Magri Tomasi e sua equipe da delegacia local, além de estagiárias e assistentes da Promotoria.
Juntas, as equipes abordaram dezenas de veículos e explicavam a motoristas e passageiros o conteúdo da campanha, entregando também panfletos com informações e contatos de denúncias para as pessoas. Passageiros que viajavam de ônibus também ouviram palavras que reforçam o sentido principal da campanha.
Porto Velho, RO - Com um patrimônio declarado de R$ 37,9 milhões, o prefeito de Ouro Preto do Oeste, Juan Alex Testoni (União Brasil), que está disputando a reeleição este ano, é o mais rico de Rondônia. A extensa lista de bens dele, publicada no site do TSE, inclui imóveis urbanos e rurais, além de investimentos e empresas.
Em contraste com o empresário da região central de Rondônia, que já foi deputado estadual, e cuja fortuna real, segundo pessoas próximas, está na casa de “bilhão”, fica o vilhenense Alan Souza, jornalista que encara sua primeira eleição como candidato a prefeito pelo PT.
O comunicador declarou um único bem à Justiça Eleitoral: um veículo Chevolet Celta, ano 2005, avaliado em R$ 13.900,00 (AMBOS NA FOTO). O modelo é o mesmo com o qual o candidato a prefeito de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL) faz seu marketing político. Só que o deputado federal paulista é ano 2009/2010 e custa R$ 15.146,00.
Patrimônio declarado de Alex Testoni chega a quase R$ 38 milhões
Com seu “Celtinha”, o candidato “pobre” de Vilhena, Alan, de 37 anos tem um patrimônio cerca de 2.600% menor do que o de Testoni, de 59 anos. E, se em Ouro Preto o atual prefeito tem chance de conquistar o segundo mandato, o estreante vilhenense não tem muita perspectiva de vitória, mas já deixou claro que entrou na disputa foi mais para discutir problemas que são importantes para a população local, independente da quantidade de votos que vier a conquistar.