As atividades são abertas aos mais diversos públicos, incluindo pessoas com habilidades e competências diversas, pessoas com e sem deficiência.
Com informações da Unir
Um projeto desenvolvido por professores do curso de Zootecnia da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), no campus do município de Presidente Médici, tem proporcionado momentos de relaxamento e descontração aos participantes por meio do contato com cavalos. Inspirado nas terapias assistidas com animais, o objetivo é estimular o desenvolvimento da mente e do corpo entre os mais diversos públicos, incluindo pessoas com habilidades e competências diversas, pessoas com e sem deficiência.
As atividades envolvem visitação, recreação e distração em contato com os animais, são totalmente gratuitas e acontecem todas as sextas-feiras, a partir das 16h, no Centro Educacional de Integração Natural (Cedin) do Campus UNIR de Presidente Médici. De acordo com a coordenadora, professora Bruna Rafaela Pazdiora, os benefícios para a saúde da atividade de contato com os cavalos são inúmeros, pois estimulam desde a parte educacional, de aprendizagem, quanto a terapêutica, sendo indicado para acompanhamento de pessoas com ansiedade, alzheimer e transtorno do espectro autista (TEA), por exemplo.
Todas as atividades são orientadas e acompanhadas pelos integrantes do projeto, e o atendimento inicia pelo reconhecimento do local.
"Primeiro as pessoas conhecem as baias, em seguida a pista de atividades e só depois é feita a aproximação com o animal. Daí em diante, aqueles que se tiverem interesse podem auxiliar na escovação e no banho dos cavalos. Eles também aprendem a fazer o encilhamento e depois, se a criança se sentir confortável, pode puxar o animal pela guia e até fazer a montaria guiada",
detalha a professora.
Foto: Reprodução/Unir
De acordo com a coordenadora, a escovação, o banho, a limpeza e o encilhamento dos animais ajudam no desenvolvimento da parte tátil e motora. Ao mesmo tempo, o contato direto com o animal proporciona aos participantes maior autonomia, foco e concentração. "Especialmente para as crianças, a atividade com os animais e o próprio ambiente a estimulam a ter mais confiança, direcionamento, coragem e liderança. A criança adquire mais autonomia sobre ela mesma no contato com os cavalos, desenvolvendo habilidades de comunicação, socialização e interação nas atividades em grupo", pontua Bruna.
E o projeto tem também a parte pedagógica, com estímulo para o desenvolvimento da linguagem e da escrita, por meio de atividades educativas de desenho e colagem com figuras e letras relacionadas ao universo dos cavalos.
Agora, a equipe do Cedin aguarda a concretização de novas parcerias para ampliar os serviços e os atendimentos no local. "A nossa contrapartida, da Universidade, é disponibilizar gratuitamente para a sociedade um local adequado e o atendimento inicial dentro das nossas competências, porém precisamos de mais parceiros e de uma equipe multidisciplinar, com psicólogos, fonoaudiólogos e terapeuta ocupacional para atender mais pessoas".
Foto: Reprodução/Unir
Atendimento
As atividades com os cavalos acontecem especialmente às sextas-feiras, a partir das 16 horas da tarde no Cedin, no campus UNIR de Presidente Médici. Quem tiver interesse em participar pode comparecer diretamente no local para agendar o atendimento ou entrar em contato com a professora Bruna pelo telefone (69) 9968-5717. Também estão disponíveis para contato e informações os telefones (69) 98487 0476, falar com Jayni, e (69) 99609 2495, falar com Felipe. No total, três professores e cinco alunos do curso de Zootecnia participam do projeto.
Além do atendimento com animais no projeto, a acadêmica Jayni Silva, estudante do 9º período de Zootecnia, lembra que o Cedin está aberto todos os dias em horário comercial para quem deseja ter um contato com a natureza. "É um lugar bastante agradável e frequentado por quem visita o campus: tem um balanço que as pessoas gostam de ir e ficar um tempo, e para incentivar mais a interação, deixamos o convite para quem tem um tempinho livre participar das atividades do projeto às sextas-feiras", conclui.
Membros da Polícia Federal (PF) acreditam que o governo de Israel tentou capitalizar politicamente ao mencionar a participação do Mossad, serviço secreto israelense, na operação que resultou na prisão de supostos terroristas ligados ao Hezbollah no Brasil. Com informações do Metrópoles.
A revelação feita pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, não estava prevista, e o tom utilizado por Israel ao mencionar uma “célula” do Hezbollah no Brasil foi considerado alarmista e “exagerado” por membros da PF.
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, chegou a mencionar em uma entrevista à CNN que houve uma “quebra de confiança” com o governo de Israel. Apesar disso, espera-se que esse abalo não tenha impacto na colaboração entre a PF e o Mossad, que mantêm diversas parcerias na área de segurança pública.
Na Câmara Municipal de Goianésia (GO), um momento peculiar protagonizado pelo vereador Wagner Cigano (PTB) chamou a atenção de todos na última terça-feira (7). Durante seu discurso no plenário, o parlamentar surpreendeu ao remover sua dentadura, proporcionando um toque inusitado à sua mensagem sobre a necessidade de investimentos em novos equipamentos para a saúde pública.
O gesto incomum do parlamentar teve como propósito enfatizar a importância dos cuidados odontológicos, e ao retirar sua dentadura, ele expressou: “Só sabe quem precisa de dentista quem tem isso.”
A atitude, além de peculiar, arrancou risadas dos colegas presentes, e Wagner Cigano não deixou de expressar sua gratidão ao presidente da Casa. Um outro parlamentar, porém, pediu que o vereador levasse uma bronca por estar “passando da quantia”.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, afirmou, na manhã desta quinta-feira (8), que é “imperativo” regular as redes sociais. Na avaliação do magistrado, há uma “premissa evidente” de que é necessário balizar, nas plataformas, os “comportamentos coordenados inautênticos e conteúdos socialmente inaceitáveis”.
Segundo Barroso, postagens com tais conotações podem ser perigosas para a democracia, os direitos fundamentais e a saúde pública. O ministro alertou que estabelecer o ponto de equilíbrio com relação a tal controle de conteúdo não é fácil, mas ressaltou como a regulação é consenso no “mundo civilizado”.
O presidente do STF ainda indicou que fazer a “sintonia fina” sobre o tema está a cargo do Legislativo.
– Precisamos fazer, na vida e no Brasil, com que mentir volte a ser errado de novo. Nenhuma tese ou causa que precise de mentira e ódio pode ser uma causa boa. Estamos precisando de um certo choque de civilidade, voltarmos ao tempo em que pessoas que discordavam possam sentar na mesma mesa, mesmo que não pensassem da mesma forma. Quem pensa diferente de mim não é meu inimigo, é meu parceiro na construção de um mundo plural, uma sociedade aberta e democrática – disse.
As declarações se deram durante o seminário internacional Democracia e Direitos Fundamentais na Era Digital, promovido pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa em Brasília (DF). Em sua exposição, Barroso dissertou sobre como as ideias de democracia, revolução digital, proteção dos direitos fundamentais e desinformação estão conectadas no mundo contemporâneo.
De acordo com o ministro, há uma série de “subprodutos negativos da vida digital” que se procura equacionar; como o fato de que, com as redes sociais, qualquer tipo de informação chega ao espaço público sem filtro, havendo risco à democracia, aos direitos fundamentais e à saúde pública.
Além disso, o ministro criticou o aumento da polarização e radicalização com o que chamou de “tribalização da vida”. Barroso frisou como grupos criam suas próprias narrativas “em um mundo que a mentira passou a ser um instrumento aceitável de veiculação de ideias e posições políticas”. Além disso, destacou o papel da imprensa e pregou que “pessoas têm direito à própria opinião, mas não aos próprios fatos”.
Nesse contexto, o ministro explicou como a “ideia inicial de que a internet devia ser livre, aberta e não regulada infelizmente se revelou uma utopia”. Segundo Barroso, havia um ideal libertário sobre as plataformas:
– Na verdade, a internet não virou a grande ágora que se imaginava, o fórum de debate civilizado.
Na madrugada desta quarta-feira (8), uma mulher foi morta a facadas pelo ex-genro, em Vitória (ES). A vítima foi identificada como Elma Machado, de 59 anos. As informações são do G1.
Testemunhas disseram que o homem invadiu a casa e tinha uma faca. Ele iniciou uma briga com a ex-namorada, de 30 anos, filha da vítima.
A filha de Elma e o atual namorado também foram feridos pelo homem. A vítima levou facadas nas costas e no pescoço e ficou caída no final da escada do imóvel, segundo a Polícia Militar (PM).
Os agentes disseram que a mulher morreu ao tentar defender a filha. Elma era aposentada e trabalhava como faxineira para aumentar a renda. A filha e o atual namorado foram levados para o Hospital Estadual de Urgência e Emergência, em Vitória, e estão em estado grave.
O autor do ataque foi preso em flagrante pela Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM), de acordo com o portal A Gazeta.