Entenda por que a maior parte das pessoas considera a prática como um dos pilares mais importantes da relação
Pesquisa feita pelo Inner Circle mapeou a importância que os solteiros dão ao sexo no relacionamento e chegaram a conclusão que 60% deles apontam a sexualidade como a parte mais importante da relação.
Mas fica o questionamento: o sexo é tão importante assim? A resposta é afirmativa. A sexualidade é, inclusive, considerada um aspecto fundamental na qualidade de vida humana. Em uma relação — seja duradoura, seja casual —, essa ferramenta é poderosa para a conexão do casal.
“O sexo é uma forma íntima de estar com o outro, mesmo nas relações casuais, há uma troca potente. Mesmo que a interação seja apenas do momento. Ou quando a conexão é a sós, com o próprio corpo, proporcionando consciência corporal” , explica a sexóloga Aline Cristina de Moraes.
Apesar de todos os benefícios, é importante saber respeitar também um momento em que, por qualquer motivo que seja, a sexualidade não esteja em primeiro plano. Isso evita o famoso sentimento de culpa por não estar tão sexual assim.
“Acho importante que o sexo tenha valor na relação a dois e individual, mas é comum em determinados momentos a gente usar essa energia, que é a mesma, para outras coisas. Não é só o sexo que libera hormônios neurotransmissores que nos fazem sentir bem. Podemos usar de hobbies, esportes, amizades, o importante é se conectar”, defende a terapeuta sexual Luísa Miranda.
TIPOS DE SEXO
Explicada a importância do sexo em um relacionamento, vale ressaltar que ele não se trata só da penetração tradicional e pode acontecer de várias formas, com diversas intensidades e com propostas diferentes.
Para quem quiser aproveitar o Dia do Sexo para experimentar novas formas de praticá-lo, a sexóloga Tâmara Dias indica cinco opções:
SEXO DE RECONCILIAÇÃO
“Esse sempre vem com aquela vontade de mostrar para o outro o que ele poderia perder. A vantagem desse sexo é que pode ter romance com safadeza, porque fica um clima romântico de demonstrar que existe afeto, mas também a vontade de dar muito prazer para compensar o desentendimento que tiveram”, explica.
Contudo, vale sempre ressaltar que brigas e questões do casal não devem ser puramente resolvidas na cama. O sexo é sempre bem-vindo. No entanto, é preciso também haver diálogo para que os dois não deixem nada em aberto.
SEXO MATINAL
Ainda que exista quem não seja fã, há até mesmo estudos que comprovam os diversos benefícios do sexo matinal – tanto para o casal quanto para os indivíduos em si, como melhora do humor e disposição durante o dia.
“Esse é ótimo porque já começa o dia com bom humor, pele corada, sorriso no rosto. Costuma ser mais rápido, porém tem seus efeitos durante todo o dia”, diz.
SEXO SELVAGEM
Babado, confusão e gritaria. Na mesma proporção que um sexo romântico é gostoso, uma transa selvagem pode deixar lembranças inesquecíveis. Vale lembrar que, com consentimento e segurança, entre quatro paredes vale tudo. “Esse sexo não tem pudores, certo ou errado, e sempre tem muito tesão e entrega. Você pode se soltar sem se sentir julgado(a) e se entregar totalmente para o prazer”, diz.
SEXO FETICHISTA
Ainda que se trate de um casal baunilha (termo usado no mundo fetichista para denominar pessoas que não são adeptas), é sempre válido tirar um dia para tentar um fetiche que interesse os dois.
“Se permitir algo diferente pode ajudar no autoconhecimento e ainda trazer à tona prazeres que a pessoa nem sabia que eram possíveis. A vantagem desse sexo é que te permite ressignificar suas práticas, preconceitos e tabus, e ainda te abre um leque de novas possibilidades de sentir e dar prazer”, explica Tâmara.
SEXO COM JOGOS
Fotos: Reprodução
Nada melhor para esquentar o relacionamento do que lançar mão de jogos eróticos e brincadeirinhas quentes. Que tal tirar um dia para fazer sexo regado a jogos? “Os jogos eróticos sempre trazem uma pitada de emoção e expectativa por sugerir algo que talvez vocês nunca tenham se permitido”, aponta.
Fonte: Metrópoles
SEM ENTRA E SAI: 4 técnicas para gozar muito no sexo sem penetração
Foto: Reprodução
Na semana do Dia do Sexo, nada melhor que conhecer novas maneiras de fazer sexo e apimentar a relação, seja ela duradoura, seja casual. Para variar o repertório erótico, uma técnica que leva muito prazer é praticar o sexo sem penetração.
O Metrópoles selecionou quatro alternativas para quem quer se aventurar e comprovar que a sexualidade vai além dos clichês pré-estabelecidos:
O método, batizada pela terapeuta sexual Lua Menezes, é simples. Basta deitar-se como um saco de batatas por alguns minutos e, naquele momento, apenas receba toques e carícias do(a) parceiro(a). Sem penetração.
Depois de ganhar os carinhos, retribua. A ideia é que o foco não seja o sexo tradicional, mas uma troca de energias e de toques por todo o corpo.
Petting
A técnica americana peeting (que significa acariciar, em tradução literal) trabalha com visualizações – mais uma vez, é proibido terminar com penetração.
Com seu(sua) parceiro(a) e em posição confortável, imagine um calor subindo da zona V (perto da vagina ou do pênis) para coluna vertebral até chegar à cabeça. Vislumbre essa onda quente passando por seu rosto, seios e até pela garganta. Depois, ela retorna ao lugar de origem.
Gouinage
O gouinage também é uma técnica que explora o prazer sexual e dispensa a penetração. A ideia, no caso, é tirar o pênis do foco da relação sexual, explorar outras regiões do corpo e descobrir novas zonas erógenas por meio do tato, olfato, paladar ou fluidos genitais.
A técnica é muito comum entre mulheres lésbicas, mas casais heterossexuais estão se entregando a essa forma diferente de obter prazer. Não se trata de preliminares, o gouinage é o sexo em si. O que faz com que os gestos ganhem mais atenção dos envolvidos e os toques sejam feitos com mais intensidade.
Edging
Também conhecida como “técnica da paradinha”, ela promete elevar a experiência sexual com um gesto simples, mas desafiador para muitas pessoas: pausar o estímulo sexual quando o parceiro estiver à beira do orgasmo. A ideia é que depois de algumas pausas, a vontade de gozar seja incontrolável, e o orgasmo, incrível.
Para aplicá-la, comece com toques leves, seguidos por estimulações mais caprichadas em todo o corpo, até perceber que a parceria está chegando lá. Daí, basta fazer uma pausa, recuperar o fôlego e continuar a brincadeira.
Nesta nova proposta, a corda foi produzida por uma composição de fibras de malva e juta, plantadas e cultivadas na região Amazônica.
Com informações do Círio de Nazaré
Em abril deste ano, a Diretoria da Festa de Nazaré (DFN) anunciou que a produção da corda do Círio, um dos maiores ícones da festividade, seria feita integralmente no Pará, pela primeira vez, para ser usada nas duas maiores e mais tradicionais procissões, o Círio e a Trasladação. A corda foi doada pela empresa Castanhal Companhia Têxtil (CTC) à DFN, em parceria com a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (SEDEME).
A partir de então, um protótipo de 50 metros foi produzido pela empresa CTC e entregue para a Universidade Federal do Pará (UFPA), que realizou vários testes que comprovaram a eficiência do material. Após a entrega dos laudos, foi iniciada a produção da corda utilizada nas procissões, que tem 800 metros de comprimento com partes de 400 metros, para cada romaria, tendo 50 milímetros de diâmetro. Ela já vem adaptada às estações de metal que auxiliam no traslado das berlindas durante as romarias.
A cerimônia de entrega será realizada no dia 13 de setembro em Castanhal, com a presença de diversas autoridades. Em seguida, a corda será conduzida até Belém, onde permanecerá guardada na Estação Luciano Brambilla até o dia da vistoria pela DFN, 23 de setembro. A corda está prevista para chegar em Belém às 11h.
Foto: Divulgação/Castanhal Companhia Têxtil
Como é feita a corda do Círio
A corda utilizada no Círio e na Trasladação até 2022 era feita de sisal, uma fibra vegetal muito dura e resistente, produzida em Santa Catarina. Nesta nova proposta da CTC, a corda foi produzida por uma composição de fibras de malva e juta, todas elas plantadas e cultivadas na região Amazônica. Esta nova composição fica mais macia ao toque das mãos, pela presença da malva, sem, no entanto, perder resistência, em razão dos fios de juta. Quanto ao seu processo de transformação em fios, são muitos os estágios de fabricação, desde a colheita, realizada por diversas comunidades que fornecem o material à CTC, até a produção final.
"E toda esta produção, do plantio a fabricação do fio foi realizada aqui no nosso Estado, contribuindo também para o desenvolvimento local, pois o Brasil e o mundo terão a oportunidade de conhecer mais este trabalho das comunidades daqui. E para cada pessoa que participou deste processo de produção da corda, desde a semente, plantação, colheita e fabricação, tenho certeza de que se sente um promesseiro da corda e abençoado. Além disso, barateamos o custo de mais este ícone da festividade, pois além da doação da corda, vamos economizar com o transporte",
destaca Antônio Salame, coordenador do Círio 2023.
Revisão da corda
Já no dia 23 de setembro, a partir das 15h, a Diretoria da Festa de Nazaré (DFN) e a Guarda de Nazaré realizam uma revisão geral na Corda do Círio. A vistoria, que será realizada no colégio Santa Catarina de Sena, em Nazaré, visa checar detalhes do ícone da festa de Nazaré como argolas, nós e estações, além da medição dos 800 metros da corda, para saber se estão em perfeitas condições. Após este momento, a corda utilizada na Trasladação ficará em exposição na Estação Luciano Brambilla e a corda do Círio ficará em exposição na Estação das Docas, até os dias das procissões.
Histórico
A corda passou a fazer parte do Círio em 1885, quando uma enchente da Baía do Guajará alagou a orla desde próximo ao Ver-o-Peso até as Mercês, no momento da procissão, fazendo com que a berlinda ficasse atolada e os cavalos não conseguissem puxá-la. Os animais então foram desatrelados e um comerciante local emprestou uma corda para que os fiéis puxassem a berlinda. Desde então, foi incorporada às festividades e passou a ser o elo entre Nossa Senhora de Nazaré e os fiéis.
O Círio 2023
O Círio de Nazaré 2023 é uma realização da Arquidiocese de Belém, Basílica Santuário de Nazaré, Diretoria da Festa de Nazaré, Governo do Estado do Pará e Prefeitura de Belém.
No coração da América do Sul, está localizada a Amazônia, uma região vasta que abriga uma riqueza de biodiversidade e maravilhas únicas que não são encontradas em nenhum outro lugar do mundo.
Seja na cultura, gastronomia ou no ecossistema, a Amazônia consegue ser um lugar onde se encontra coisas extraordinárias. Confira oito itens exclusivos da região amazônica:
Maior Floresta Tropical do mundo
A Amazônia é sem dúvida a maior floresta tropical do mundo. Com 6.700.000 km², ela se estende pelo Brasil , Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Peru, Venezuela e Suriname, abrigando a maior biodiversidade do planeta, com novas espécies sendo descobertas quase diariamente.
Floresta Amazônica. Foto: Divulgação/TV Brasil
Botos-cor-de-rosa
O Rio Amazonas é o habitat do famoso boto-cor-de-rosa, um golfinho de água doce de cor vibrante. É uma espécie emblemática da região e um símbolo de sua biodiversidade única.
Farmácia natural? Isso mesmo. A floresta amazônica pode ser considerada uma farmácia a céu aberto. Já que a flora da Amazônia abriga inúmeras plantas com propriedades medicinais, algumas ainda nem exploradas pelo homem. Dentre elas, podemos destacar a ayahuasca, uma planta utilizada pelos povos indígenas em cerimônias de cura e rituais espirituais.
Psychotria viridis, a Chacrona, é um ingrediente fundamental na preparação da ayahuasca. Foto: Reprodução/Wikimedia Commons
Pirarucu
O pirarucu é o maior peixe de água doce do mundo e é exclusivo da Amazônia. Ele pode atingir até 3 metros de comprimento e pesar mais de 200 quilos.
Na Amazônia, você pode encontrar plantas carnívoras como a Nepenthes, que são grandes o suficiente para capturar pequenos animais, como insetos e até mesmo pequenos pássaros.
Cultivo de plantas carnívoras. Foto: Reprodução/Rede Amazônica
Aldeias Isoladas
A Amazônia é o lar de diversas aldeias indígenas que vivem em isolamento voluntário, algumas das quais nunca tiveram contato com o mundo exterior. São culturas únicas e preciosas que precisam ser protegidas.
Sumaúma
Árvore gigante? Nós temos. Já que a Amazônia abriga algumas das árvores mais antigas do planeta, como a sumaúma, que pode viver por mais de mil anos e alcançar alturas impressionantes.
Foto: Reprodução/Araquém Alcântara
Pântanos flutuantes
As áreas de várzea da Amazônia são únicas em seu gênero, com florestas flutuantes que se adaptam às enchentes sazonais, criando ecossistemas exclusivos da região. Quanto aos aspectos físicos, químicos e biológicos, assim como o regime de inundação, as várzeas podem ser subdivididas em cinco regiões: várzeas do estuário do Amazonas; várzeas do baixo Amazonas; várzea do Solimões; várzeas do rio Pará e várzea litorânea.
Foto: Reprodução/Fermada Reinet
E aí? Lembra mais itens que não podem faltar nessa lista?
Organizações alertam sobre preservação da Amazônia: "É um dia especial de luta"
A Amazônia sofre com diversas ações praticadas pelo ser humano, como o desmatamento, e, no Dia da Amazônia, organizações lembram a urgência de preservação do bioma.
Com informações da Agência Brasil
Maior floresta tropical do mundo, a Amazônia sofre com diversas ações praticadas pelo ser humano, como o desmatamento, o garimpo ilegal, a grilagem de terras. Nesta terça-feira (5), Dia da Amazônia, organizações lembram a urgência de preservação desse bioma, principal floresta tropical do mundo.
Com extensão aproximada de 421 milhões de hectares, a Amazônia representa um terço das florestas tropicais do mundo. A região é responsável por vários processos climáticos, a exemplo da evaporação e transpiração da floresta, que ajudam a manter o equilíbrio do clima e a manutenção dos estoques de água doce. Além disso, abriga mais da metade da biodiversidade do planeta.
Dados do Sistema de Avaliação do Risco de Extinção da Biodiversidade (Salve), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), mostram que 224 espécies da fauna na Amazônia estão sofrendo algum tipo de ameaça e pelo menos uma já foi considerada extinta. São 139 espécies categorizadas como "vulnerável"; 48 "em perigo"; e 38 "criticamente em perigo".
Foto: Arquivo/TV Brasil
Entre os animais em risco estão o peixe-boi-da-amazônia, tamanduá-bandeira, a onça-pintada, ararajuba e a anta, classificados como "vulneráveis". Já espécies de peixe, como Acari, estão "criticamente em perigo".
Para o coordenador-geral das Organizações Indígenas da Amazônia, (Coiab), Toya Manchineri, o Dia da Amazônia é de luta e reflexão. Coordenando mais de 70 organizações indígenas, Toya afirmou que, neste ano, ainda não há muito a comemorar por causa do avanço do desmatamento, do garimpo ilegal e das ameaças aos povos indígenas e tradicionais no governo Jair Bolsonaro.
"É um dia especial de luta e que não tem nada para comemorar, principalmente se pegarmos os dados produzidos pela agência de pesquisa, que são do governo passado. Aí há uma destruição em massa da floresta, do bioma e uma onda crescente de assassinatos e perseguição aos povos indígenas, quilombolas e extrativistas",
disse a liderança indígena.
"O dia 5 é para fazermos uma reflexão sobre como podemos parar com esses assassinatos e a perseguição aos povos que vivem na floresta. Então, é um momento de reflexão e não de comemoração", ressaltou.
Avaliação similar é feita pela assessora de política e direito socioambiental do Instituto Socioambiental (ISA), Adriana Ramos. Ela destaca que, apesar dos dados recentes apontarem queda expressiva do desmatamento nos sete primeiros meses do ano, ainda há muito a ser feito. Dados do governo federal mostram uma redução no desmatamento de 42% do bioma amazônico nesse período. Em julho, a queda foi de 66%, em agosto a expectativa é que tenha permanecido em patamar similar.
"Digamos que não temos tanto o que comemorar porque há uma série de desafios que precisamos enfrentar e que continuam muito distantes. A Amazônia tem grande parcela do Brasil e o país precisa dar a ela a relevância que tem",
disse a ambientalista.
Adriana também citou o aumento do crime organizado na região e a necessidade de políticas voltadas para as populações locais.
"É preciso reconhecer que a violência e o crime organizado cresceram muito na região. Ainda tem gente vivendo nas cidades da Amazônia, demandando atenção e a criação de oportunidades de desenvolvimento. Ao mesmo tempo, há muitas ameaças aos territórios tradicionais, às terras indígena, às unidades de conservação que precisam ser enfrentadas para que essas áreas, que simbolizam o que de mais rico a Amazônia tem em termos de biodiversidade e de enfrentamento à crise climática, sejam mais valorizadas", afirmou.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Outro alerta é sobre o avanço de grandes projetos de infraestrutura na região, como a pavimentação da BR-319, construída pelos governos militares nos anos 70, e a estrada do Pacífico. Para a assessora de política e direito socioambiental do ISA, esses projetos têm impacto imenso no processo de desmatamento da região, uma vez que podem gerar aumento da circulação de grileiros e madeireiros ilegais na região, além de não trazer benefícios concretos para os moradores.
Uma das principais preocupações é que com a continuidade de projetos como esses, aliados ao desmatamento, ao garimpo ilegal, à grilagem de terras para fazer pasto, a Amazônia possa atingir o ponto de não retorno. O termo é usado por especialistas para se referir ao momento em que a floresta perde sua capacidade de se autorregenerar, em função do desmatamento, da degradação e do aquecimento global, tendendo, então, ao processo de desertificação.
"São projetos que terão impacto imenso e que não estão em uma estratégia de desenvolvimento da região. É preciso que a gente pense projetos econômicos de valorização da área, dos serviços ambientais gerados a partir do uso sustentável da floresta e que vão fortalecer aquilo que a Amazônia tem para oferecer de melhor neste momento, que são as condições de enfrentamento à emergência climática. Isso a gente só vai conseguir manter se evitar o chamado ponto de não retorno, o que significa paralisar o desmatamento e a perda de biodiversidade".
O coordenador da Coiab destaca que esses projetos não são pensados em conjunto com as populações que habitam a região. Toya Manchineri cita a monocultura como uma das atividades de grande impacto no desmatamento e nos conflitos agrários na Amazônia.
"Os projetos econômicos levam muitas complicações para os povos indígenas. Primeiro que eles não são pensados em conjunto com os povos que vivem na Amazônia. Eles vêm muito com um olhar externo de desenvolvimento, que muitas vezes não reflete a realidade local. Aí temos a questão do garimpo que é bastante ruim, ele destrói a floresta, destrói a organização social e deixa doença nos territórios indígenas. Então, são projetos de garimpo e de monocultura que acabam com a floresta", afirmou.
Toya também criticou a possibilidade de aprovação da tese do marco temporal para a demarcação de terras indígenas, em especial na Amazônia, e disse que se a medida for aprovada, haverá intensificação das ameaças aos povos e a perda de direitos.
"O marco temporal é nocivo para os indígenas, ao impor limites para a demarcação dos territórios. Se ele for aprovado, muitos dos nossos territórios serão revisados, muitos dos nossos parentes, que não estão com seu território demarcado, vão perder e, muito provavelmente, sofrer uma pressão muito grande de invasores. Muitas mortes vão ocorrer",
denunciou.
Para o ISA, a aprovação do marco temporal pelo Supremo Tribunal Federal mostra interpretação distorcida da Constituição Federal, que pode contribuir com a "indústria da grilagem de terra". Adriana lembrou que os povos indígenas e tradicionais são os que mantiveram a floresta de pé.
"A gente tem floresta por causa do modo tradicional de vida dessas populações, portanto esses povos têm importância central e as suas práticas de manejo e de agricultura são responsáveis pela manutenção da floresta em pé. É impossível imaginar um futuro com floresta em pé na Amazônia sem que os povos originários e tradicionais tenham protagonismo nesse processo", disse.
Floresta amazônica vista de cima. - Divulgação TV Brasil
Festival
Como forma de chamar a atenção para a defesa da Amazônia, cinco cidades brasileiras, iniciando por Santarém (PA), abrigarão festivais culturais e artísticos. O primeiro foi realizado no último sábado (2). Esta será a segunda edição do Festivais Dia da Amazônia. Mais de 13 organizações e um número superior a 50 artistas estão envolvidos diretamente na mobilização nacional do evento, ao longo deste mês de setembro. O festival também terá protestos contra a tese do marco temporal.
A tradição foi iniciada no ano passado para comemorar a data, instituída por lei em 2007, abrangendo festivais e atividades diversas que se estenderão por todo o país até o próximo dia 30. Entre essas ações estão oficinas, peças de teatro, atividades esportivas e educativas, plantio de árvores, exposições e exibição de filmes. Todas têm foco na temática da proteção e valorização da Amazônia.
Uma das ações este ano é a mobilização para coletar 1,5 milhão de assinaturas de cidadãos brasileiros que têm título de eleitor válido, para protocolar o Projeto de Lei de Iniciativa Popular (Plip) que requer a destinação de 57 milhões de hectares de terras públicas não destinadas, ou seja, áreas da União que ainda não têm uma finalidade específica e são alvo de desmatamento acelerado e grilagem.
A proposta é que essas terras possam ser demarcadas como unidades de conservação (UCs), terras indígenas, territórios quilombolas ou destinadas às comunidades tradicionais - povos que verdadeiramente conservam a Amazônia.
Paradise PD tem classificação indicativa para pessoas com mais de 16 anos
A nova temporada da série animada Paradise PD, da Netflix, tem sido criticada por mostrar Jesus matando seus adversários e mantendo relações sexuais com duas discípulas.
O quarto episódio da terceira temporada foi chamado de “terrivelmente ofensivo” pelo site News Busters, por zombar da fé cristã para tentar atacar o direito a armas.
Os personagens da série debatem o assunto e, para provar que as armas não são um problema – dentro do um episódio que visa ironizar a defesa das armas – o filme da crucificação de Jesus é exibido.
Nesse vídeo, Jesus está na cruz, pronto para morrer, mas desce para matar seus perseguidores com duas metralhadoras em suas mãos. Depois, duas discípulas seminuas se aproximam, beijam Jesus e se deitam com ele aos pés da cruz. Sem mostrar a cena, os sons simulam que eles tiveram relações sexuais.
Apesar de ser um desenho, Paradise PD não é indicado para crianças. A classificação da série é de 16 anos por conter “violência extrema, conteúdo sexual e drogas ilícitas”.
A discussão é antiga nos Estados Unidos, pois o episódio estreou em 2021. No Brasil, o debate é recente e foi levantado pelo pastor Renato Vargens em suas redes sociais.
– A Netflix, numa atitude de desrespeito e ataque à fé cristã, blasfema contra Cristo ofendendo milhões de cristãos no Brasil e no mundo – declarou o pastor ao publicar uma nota de repúdio.
– Agora, esquerdistas pregam tolerância, mas são intolerantes e desrespeitam a fé cristã. Ora, esse vídeo é um acinte e a Netflix deveria ser responsabilizada por cenas tão hediondas – completou ele.
Por um dia todo, nosso Santuário se tornou a Casa das Famílias da nossa Diocese.
A Coordenação Diocesana juntamente com a coordenação Paroquial da Pastoral Familiar da Paróquia Nossa Senhora Aparecida juntamente com todas as pastorais paroquiais, grupos e movimentos realizou no último domingo (03/09), a Primeira Romaria Diocesana da Família.
Foi um dia cheio de atividades, testemunhos, louvor, adoração e Benção do Santíssimo Sacramento. Ao todo, 17 paróquias da nossa Diocese de Ji-Paraná vieram ao nosso Santuário Diocesano vivenciar este dia.
A programação iniciou-se logo de manhã com a acolhida dos Romeiros. Se estendendo durante todo o período matutino com duas palestras: a primeira palestra teve o tema: RESTAURAÇÃO DA FAMÍLIA PELA FORÇA DA ORAÇÃO apresentado pelo casal Geones e Silvana da Paróquia Sagrada Família de Cacoal e a segunda palestra teve o tema "VOCAÇÃO, GRAÇA E MISSÃO E O LEMA: CORAÇÕES ARDENTES, PÉS A CAMINHO” com o palestrante Padre João Mendonça Paróquia São José de Ji-Paraná. Após foi servido um delicioso almoço.
O período vespertino foi marcado pelo Louvor e Adoração ao Santíssimo presidido pelo Padre Marcelo da Paróquia São João Batista de Presidente Medici encerrando com a Santa Missa presidida pelo nosso Bispo Diocesano, Dom Norbert.
Em nome do nosso Pároco e Reitor, Pe. Flávio, agradecemos a todos que se deslocaram até o nosso Santuário para participar e vivenciar conosco deste dia repleto de bençãos. Sejam sempre bem-vindos à Casa da Mãe Aparecida.