Uma operação da Polícia Federal encerrada nesse sábado (2) destruiu 302 balsas usadas pelo garimpo ilegal no Rio Madeira, no estado do Amazonas.
Com apoio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), os policiais federais percorreram 1,5 mil quilômetros do Rio Madeira, passando por cinco municípios amazonenses com objetivo de combater o garimpo ilegal na região. Os municípios alvo da operação foram: Autazes, Nova Olinda do Norte, Borba, Novo Aripuanã e Manicoré.
– A prática da atividade na região, além de causar danos ao meio ambiente e à saúde pública em virtude da contaminação do rio por mercúrio e cianeto, também interfere na cultura de povos tradicionais, uma vez que áreas indígenas chegaram a ser invadidas pelos criminosos – informou, em nota, a assessoria de imprensa da Polícia Federal.
Apelidada de Draga Zero, a operação faz referências às estruturas, chamadas de dragas, usadas na extração do ouro e outros minérios de dentro dos leitos dos rios.
SANTUÁRIO NOSSAS SENHORA APARECIDA DE OURO PRETO DO OESTE-RO RECEBE NESTE FIM DE SEMANA A I ROMARIA DA FAMÍLIA DA DIOCESE DE JI-PARANÁ-RO.
No último final de semana estiveram reunidos no Santuário Diocesano de Nossa Senhora Aparecida de Ouro Preto do Oeste – RO, o Pároco Flávio Melchior Tartarim com a equipe Diocesana da Pastoral Familiar de Ji-Paraná e da Paróquia de Ouro Preto do Oeste para tratar dos últimos ajustes para a I ROMARIA DAS FAMÍLIAS, que será no próximo domingo, 30/09.
Este ano o tema da Romaria será: Família, fonte de vocações e o Lema: Corações ardentes e pés a caminho. O evento é promovido e incentivado pela Diocese de Ji-Paraná – RO, através da Pastoral Familiar e fará parte do calendário anual do Santuário e da Diocese. Serão aguardadas caravanas de todas as 24 Paróquias de nossa Diocese.
A programação inicial é de uma calorosa acolhida das caravanas. O horário marcado para a abertura oficial será às 9h00. No decorrer do dia haverá palestras, testemunhos, louvor, adoração e o encerramento será às 16h00 com a Santa Missa presidida pelo nosso Bispo e Pastor, Dom Norberto.
Para melhor organização, as inscrições poderão ser feitas por meio do link, google forms, e também no dia da romaria, os agentes das Pastorais estarão auxiliando os romeiros.
A comissão organizadora estabeleceu uma taxa no valor de R$ 10,00 por pessoa, para contribuir com o almoço, que poderá ser pago através do PIX 69992167635 da Paróquia Nossa Senhora de Aparecida ou no próprio dia da Romaria. Também haverá barracas com vendas de salgados, doces, refrigerantes e uma lojinha de artigos religiosos.
A coordenação diocesana de Ji-Paraná e a equipe paroquial da Pastora Familiar de Ouro Preto do Oeste, comemoram antecipadamente esta ROMARIA, pois acreditam que o dia será de grandes bênçãos e graças para todos que participarem.
Jornada teve como motivação a descoberta de uma nascente no rio Mantaro, no Peru.
Com informações do g1 Amazonas*
Uma expedição quer provar se o Rio Amazonas é o maior do mundo. A jornada vai começar em abril de 2024 e será registrada em um documentário. A expedição recebeu o nome de 'Rio Amazonas: do gelo ao mar' e foi motivada após descoberta de uma recém-nascente no Rio Mantaro, no Peru.
Os organizadores da expedição acreditam que a descoberta é a oportunidade ideal para provar que o Rio Amazonas é maior que o Rio Nilo, no Egito, em extensão. Um estudo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), realizado em 2008, apontou que o Amazonas é o maior rio do mundo com 6.992 km em extensão. Já o Nilo possui 6.852 km de extensão.
Na época, o instituto usou imagens de satélite e levantamentos de campo que comprovaram que o Amazonas possui 140 quilômetros a mais que o Nilo.
Expedição quer descobrir se o Rio Amazonas é o maior do mundo. Foto: Aventura Produções
A expedição
A expedição que ocorre em 2024 busca documentar não apenas a extensão do Rio Amazonas. O documentarista Yuri Sanada, um dos líderes do projeto, disse que o grupo também vai mostrar a biodiversidade encontrada.
"A missão, além de tentar provar que o Amazonas é o maior rio do mundo, é apresentar a diversidade do bioma durante toda a expedição. Iremos documentar isso e mostrar para o mundo. Queremos chamar a atenção internacional para as nossas riquezas, que precisam ser preservadas",
afirmou.
Yuri Sanada é documentarista e será o responsável pela produção durante a expedição. Foto: Aventura Produções
Documentário
O projeto resultará em um documentário e em um filme educacional de formato IMAX, que será exibido em museus espalhados em mais de 40 países. "Vamos apresentar para o mundo essa super produção. Estaremos usando equipamentos que possuem uma qualidade superior, ou seja, será algo nunca antes visto. Toda a produção documentária será exibida para mais de 40 países, nos museus afora", disse.
A expedição tem previsão de durar aproximadamente seis meses. O nome, 'Rio Amazonas: do gelo ao mar', faz referência à nascente e à foz do Rio Amazonas. O rio nasce nas geleiras da Cordilheira dos Andes (Peru), e deságua no mar, do lado do Oceano Atlântico.
"Existe um debate mundial sobre qual é o maior rio do mundo em extensão. Será se é o Nilo ou o Amazonas? Até hoje é um mistério geográfico. Apesar de ser difícil medir um rio, nós iremos tentar",
reiterou Yuri.
Yuri Sanada afirmou que a expedição vai ser dividida em três etapas:
1º etapa da expedição - caminhada em barcos de rafting partindo da nascente no Rio Mantaro até o Rio Ene, no Peru 2º etapa da expedição - os participantes percorrerão o Rio Ene até o final do Rio Amazonas 3º etapa da expedição - os participantes vão cavalgar, sob cavalos, desde a nascente descoberta no Rio Mantaro ao Nevado Mismi (Peru), para documentar a história da região e dos primeiros exploradores do Rio Amazonas.
A expedição durará cerca de seis meses e percorrerá aproximadamente sete mil quilômetros. Foto: Aventura Produções
Rota
De acordo com o documentarista, a expedição percorrerá aproximadamente 7 mil quilômetros de água. Partirá dos Andes, no Peru, até chegar ao Oceano Atlântico.
"Iremos partir da recém-nascente descoberta no Rio Mantaro, no Peru, passando pelo Rio Apurimac, que dá origem ao Rio Ene. Ao encontrar-se com o Rio Urubamba, passa a ser chamado de Rio Tambo, e adiante é chamado como Rio Ucayali. Ao chegar na região Sul da Colômbia, já podemos chamar pela primeira vez de Rio Amazonas", detalhou Yuri.
Após chegar ao território brasileiro, a expedição passará pelo Rio Solimões até alcançar o Rio Negro, no Encontro das Águas, em Manaus. A jornada continua até o Oceano Atlântico, no Pará.
No Amazonas, a expedição passará por cidades como Tabatinga e Manaus. No Pará, vai passar por locais como Alter do Chão e Belém, capital do estado.
Recém-nascente
A recém-nascente no Rio Mantaro (Peru) foi descoberta em 2012, pelo explorador e neurocientista norte-americano James Rocky Contos, segundo o documntarista Yuri Sanada.
Na época, James estava navegando de caiaque do rio Mantaro até a foz do Amazonas, quando identificou a recém-nascente, ou seja, uma nova nascente. Desde a descoberta de James, muitos pesquisadores e especialistas apontaram que na nova nascente seria o "ponto zero" do Rio Amazonas.
Barcos hídridos
A expedição vai usar três barcos hídricos na jornada. As embarcações contam com pedais e painéis de energia solar instalados na parte superior. Os barcos foram batizados de "Guaracy", nome inspirado no Deus Sol da cultura tupi-guarani. Segundo a crença indígena, Guaracy é o criador de todos os seres vivos.
Construída com biorresina e fibras naturais, a embarcação busca apresentar uma alternativa sustentável para as comunidades locais. Os modelos foram criados por professores e alunos da Faculdade de Tecnologia de São Paulo (Fatec).
Yuri afirmou que pretende doar os planos e instruções de construção dos veículos híbridos a moradores da região amazônica. "Hoje, as comunidades ribeirinhas e indígenas utilizam motores a gasolina, combustível de difícil acesso e cujo custo, nessa área, chega a ser o dobro em comparação ao restante do Brasil. Desta forma, vamos doar os planos e instruções para a comunidade. Vamos apresentar uma alternativa limpa e sustentável para esses moradores", comentou.
O barco 'Guaracy' foi construído essencialmente para a expedição. Arte: Aventura Produções
Equipe
Segundo o documentarista, os nomes das pessoas que compõem a equipe ainda serão divulgados. Mas ele antecipou que pelo menos 50 pessoas participarão da expedição. "Teremos aproximadamente 12 pessoas nos rios, e mais umas 6 pessoas participando da expedição nos cavalos. Se somarmos todas as equipes, podemos ter cerca de 50 pessoas participando diretamente na expedição", explicou Yuri.
O documentarista disse, ainda, que a expedição contará com a participação de alunos das universidades (Harvard, Fatec e PUC Rio), e que os organizadores pretendem convidar a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e a Universidade Federal do Pará (UFPA) a ingressarem no projeto.
"Estamos conversando com a Universidade Federal do Amazonas e a Universidade Federal do Pará. A ideia é que a expedição atraia pessoas que possuem algum projeto de ciência. O documentário tem como foco deixar um legado para alunos, comunidade e pessoas que se interessam pela Amazônia", detalhou.
Toda a expedição vai ser registrada em vídeo pela "Aventura Produções", produtora que tem feito produções cinematográficas para TV e streaming sobre aventuras, ecoturismo, antropologia e ações ambientais, desde 1996.
Primeira expedição
Em 2007, foi realizada a primeira expedição sul-americana organizada para definir de forma precisa onde nasce o Rio Amazonas. A expedição começou no mês de maio, e voltou do Peru com uma estimativa que coloca o rio como o mais extenso do mundo, com cerca de 6.800 km de comprimento.
Após os estudos, coordenados pelo Instituto Geográfico Nacional do Peru (IGN) com participação do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), foi possível concluir que a nascente fica na região do nevado Mismi, uma montanha ao sul do Peru, e não no monte Huagra, mais ao norte daquele país, como os geógrafos pensavam na década de 1960.
Os povos indígenas desmataram apenas 1% da vegetação nativa nos últimos 38 anos, segundo levantamento do MapBiomas divulgado nesta quinta-feira (31/8). Os territórios dos povos originários estão entre os mais conservados entre 1985 a 2022.
Diferentemente das terras indígenas, as áreas privadas perderam 17% de vegetação nativa no período analisado. As terras indígenas ocupam 13% do território brasileiro e são responsáveis por 19% de toda a floresta do país, cerca de 112 milhões de hectares.
Os dados sobre a conservação de floresta nativa são divulgados em meio ao julgamento do Marco Temporal no Supremo Tribunal Federal (STF). A tese jurídica defende que só serão demarcados os territórios originários que estavam ocupados até 5 de outubro de 1988, dia da promulgação da Constituição.
O julgamento em questão analisa o caso da terra Ibirama LaKlãnõ, em Santa Catarina. A tese do Marco Temporal foi utilizada pelo Instituto do Meio Ambiente estadual para solicitar a reintegração da área que está localizada dentro da Reserva Biológica do Sassafrás.
A terra indígena Ibirama LaKlãnõ abriga povos das etnias Guarani, Xokleng e Kaingang. Representantes dos povos indígenas defendem que o Marco Temporal é um atraso para os direitos já conquistados pelas comunidades originárias.
DESMATAMENTO NO BRASIL
O levantamento do MapBiomas mostra ainda que o Brasil perdeu 96 milhões de hectares de vegetação nativa nos últimos 38 anos. Imagens de satélite mostram que o país tinha 75% de floresta originária em 1985.
“O período de maior perda foi aquele imediatamente antes da aprovação do Código Florestal em 2012. Mas desde então a perda se acelerou ainda mais, com aumento do desmatamento. Estamos nos distanciando, em vez de nos aproximar do objetivo de proteger a vegetação nativa brasileira previsto no Código Florestal e do compromisso de zerar o desmatamento até o final desta década”, explica Tasso Azevedo, coordenador geral do MapBiomas. Um dos principais condutores do desmatamento no país foi o setor agropecuário. É o que mostra o estudo divulgado nesta quinta.
Na Amazônia a atividade agropecuária saltou de 3% para 16% entre 1985 e 2022. No Pantanal, esse índice era de 5% e chegou a 15% no ano passado.
Em todo o Brasil, a área ocupada por atividades agropecuárias passou de aproximadamente 22% para 33% do Brasil. As pastagens avançaram sobre 61,4 milhões de hectares entre 1985 e 2022; a agricultura, sobre 41,9 milhões de hectares.
MAPBIOMAS
O MapBiomas é uma rede colaborativa que conta com a participação de organizações não governamentais (ONGs), universidades e empresas de tecnologia.
A artista levou para casa o prêmio de Melhor Atriz na categoria 'Curtas-metragens Brasileiros'.
Com informações do G1 Rondônia
Agrael de Jesus. Este é o nome da vencedora do prêmio de 'Melhor Atriz' na categoria 'Curtas-metragens Brasileiros' durante o Festival de Cinema de Gramado de 2023, na cidade situada na serra do Rio Grande do Sul. O filme 'Ela Mora Logo Ali', no qual Agrael atuou como protagonista, também conquistou outros dois Kikitos de ouro.
Agrael de Jesus recebendo premiação no Festival de Gramado 2023. Foto: Reprodução
A atriz conta que se emocionou ao subir ao palco para buscar o prêmio e expressou gratidão pelo reconhecimento, destacando que esse é um grande passo para o cenário artístico e audiovisual do Estado.
"Muito feliz, honrada e agradecida ao ver nosso trabalho sendo reconhecido. Foi a realização de um sonho. Mostra que somos capazes",
ressaltou a atriz.
O curta "Ela mora logo ali" foi produzido, dirigido e encenado na cidade de Porto Velho, capital de Rondônia, e contou com a participação de uma equipe local. O filme narra a história de uma mãe negra e atípica que ganha a vida como vendedora ambulante e vê sua rotina transformada após um encontro com uma jovem leitora em um ônibus.
A atriz relata que, ao assumir o papel de 'Nininha', personagem principal do curta-metragem, precisou se inserir na realidade da personagem, tentando vivenciar o cotidiano para poder interpretá-la de uma forma autêntica.
Curta Ela Mora Logo Ali venceu em três categorias do Festival de Gramado. Foto: Reprodução
Nascida na cidade de Jequié (BA), Agrael chegou a Porto Velho em 1975, onde trabalhou como funcionária pública até sua aposentadoria. Foi nesse momento que sua jornada no mundo das artes teve início. Ingressou na formação de atores em nível médio e realizou sua licenciatura em teatro na Universidade Federal de Rondônia (UNIR).
Com 65 anos, a atriz construiu sua carreira envolvida em oficinas e produções teatrais. Ela fez parte do conjunto chamado "O Imaginário", percorreu o Brasil em turnês com a peça "As Mulheres do Aluá" no Festival Palco Giratório. No cinema, ela contribuiu com o filme "Rodantes" e desempenhou o papel principal no curta-metragem brasileiro "Ela Mora Logo Ali", que conquistou prêmios no Festival de Gramado.
Primeiro curta-metragem de Rondônia a concorrer o Festival de Cinema de Gramado
'Ela Mora Logo Ali' foi o primeiro curta-metragem de Rondônia a concorrer o 51º Festival de Cinema de Gramado e trouxe para casa três Kikitos de Ouro, durante cerimônia realizada na Serra Gaúcha. São eles:
"Nós fomos até lá sem nenhuma pretensão e conseguimos mostrar Rondônia para o Brasil e para o mundo. Agora eles sabem que o Estado tem arte e cinema",
explica a atriz.
O filme retrata o impacto que a literatura tem na vida de uma família que vive com uma renda mínima e enfrenta diversas dificuldades no dia a dia. A partir do momento em que a vendedora entra em contato com a literatura, ela se abre para novas descobertas e sonhos.
Segundo a produção, uma das maiores dificuldades para a equipe foi o curto período de tempo para elaboração do filme e a falta de investimento público e privado. Foram cerca de cinco dias para que a obra ficasse pronta.