BRASÍLIA – O Ministério da Saúde divulgou nesta quinta-feira (22) que 95% das 3.177 novas vagas do programa Mais Médicos foram preenchidas por profissionais formados no Brasil. As vagas restantes, segundo a pasta, foram ocupadas por brasileiros formados no exterior.
Do total de 33.014 inscrições registradas no último ciclo do programa, 3.079 (9,3%) eram de cotistas. Nesse grupo, 382 candidatos (12,4%) se inscreveram para vagas destinadas a pessoas com deficiência e 2.741 (88%) optaram pelas cotas étnico-raciais.
A distribuição por sexo, de acordo com dados divulgados pelo ministério, é: 18.782 de inscrições femininas (56,9%), 14.196 de inscrições masculinas (43%) e 36 candidatos que não especificaram o sexo (0,1%).
Em relação à descrição dos inscritos, o perfil 1, que inclui médicos com registro no Brasil, foi o mais prevalente, com 15.699 inscrições (47,5%). O perfil 2, que abrange brasileiros formados no exterior, somou 13.467 inscrições (40,8%), enquanto o perfil 3, destinado a estrangeiros formados no exterior, contou com 3.848 inscrições (11,7%).
Resultados
Do total de vagas ofertadas no 38º ciclo, apenas uma, em São Jerônimo (RS), não foi ocupada. Entre os profissionais alocados, 3.005 (95%) pertencem ao perfil 1 e 171 (5%), ao perfil 2. “Esse resultado reflete uma mudança significativa em comparação ao 28º ciclo, quando o perfil 1 representou 84,7% das alocações e o perfil 2, 15,3%”, avaliou o ministério.
Sobre a autodeclaração de raça e cor, 53,9% dos selecionados se identificaram como brancos, 42,2% como negros (32,9% pardos e 9,3% pretos), 3,4% como amarelos e 0,5% como indígenas. Além disso, 425 profissionais (13,3%) utilizaram o sistema de cotas étnico-raciais, sendo 416 negros, seis indígenas e três quilombolas.
Entre os médicos alocados no ciclo, 129 (4%) são pessoas com deficiência.
A pasta destacou que, pela primeira vez no programa, o quesito orientação sexual foi analisado. A maioria dos profissionais alocados (85,3%) se identifica como heterossexual, enquanto 5% se declaram homossexuais; 1,7%, bissexuais; 0,2% indicaram outra orientação; 0,1% se identificam como assexuais; e 7,7% preferiram não informar.
Distribuição
De acordo com o ministério, os profissionais do 38º ciclo serão distribuídos nas regiões da seguinte forma:
– Nordeste: 1.104 (34,7%);
– Sudeste: 853 (26,9%);
– Sul: 664 (21%);
– Norte: 381 (12%);
– Centro-Oeste: 174 (5,4%);
Entre os estados que vão receber o maior número de profissionais estão São Paulo (457), Rio Grande do Sul (275) e Bahia (246).
Congressista abordou nuances acerca do caso publicado pela Folha de S. Paulo
Por Rondoniadinamica
Porto Velho, RO – Em uma entrevista ao programa "Oeste Sem Filtro", exibido no canal da Revista Oeste, veículo de direita, no YouTube, o senador Marcos Rogério (PL-RO) destacou que a efetivação de um processo de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), necessita de forte mobilização popular. Rogério ressaltou que, assim como no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, é crucial que exista um clamor vindo das ruas para pressionar o Congresso Nacional a agir.
Segundo o senador, a oposição já está se articulando para protocolar um novo pedido de impeachment contra Moraes no Senado Federal, previsto para o dia 9 de setembro. Essa ação ganhou força após reportagens da Folha de S. Paulo revelarem que o ministro teria utilizado a estrutura do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de forma indevida para alimentar investigações conduzidas pelo STF.
Rogério, que já foi deputado federal na época do impeachment de Dilma, relembrou que, embora vários pedidos tenham sido feitos ao longo do mandato da ex-presidente, apenas quando houve um apelo popular expressivo o processo de impeachment avançou. Ele argumentou que a situação atual exige a mesma resposta, com a população se mobilizando para garantir que as irregularidades sejam devidamente investigadas e julgadas.
Durante a entrevista, o senador também criticou algumas ações recentes do STF, especialmente em relação às eleições de 2022 e às investigações dos atos de 8 de janeiro de 2023. Ele afirmou que, em nome da defesa da democracia, algumas medidas tomadas pelos ministros extrapolaram os limites constitucionais, atropelando o devido processo legal.
Rogério concluiu sua participação no programa enfatizando que a mobilização popular é um elemento crucial para qualquer processo de impeachment, seja ele contra o presidente da República ou contra um ministro do Supremo, e que sem esse apoio, dificilmente as ações prosperam no Congresso.
Governador – Quem assistiu um vídeo nas redes sociais do vice-governador Sérgio Gonçalves (UB) falando sobre o futuro político não ficou com dúvidas que ele, que será o governador a partir de abril de 2026, porque as informações é que Marcos Rocha (UB), reeleito em 2022 será candidato a uma das vagas ao Senado, e terá que renunciar seis meses antes das eleições gerais (presidente da República, governadores e respectivos vices, duas das três vagas ao Senado dos Estados e Distrito Federal, Câmara Federal e Assembleias Legislativas). É que Rocha estaria disposto a concorrer a uma das duas vagas ao Senado, hoje ocupadas por Confúcio Moura (MDB) e Marcos Rogério (PL). Ficou muito bem caracterizado na fala de Sérgio Gonçalves, que seu projeto político futuro é concorrer à reeleição, porque conta com Rocha renunciando e ele assumindo o Governo.
Governador II – O projeto político-futuro do governador Marcos Rocha é buscar uma das vagas ao Senado e sua esposa, a titular da Secretaria de Estado de Ação Social (SEAS) Luana é de concorrer a uma das oito cadeiras da Câmara Federal. No caso de eleitos, o futuro de ambos seria Brasília com a dupla (marido e mulher) marcando presença no Congresso Nacional. Também está no projeto-futuro-político de Rocha apoiar o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), que está no segundo mandato consecutivo, disputar o Governo do Estado em 2026. Por isso trabalha forte a candidatura da ex-deputada federal Mariana Carvalho (UB), que também foi vereadora na capital, para prefeita nas eleições de outubro próximo na capital e, como apoiou Rocha no segundo turno vitorioso nas eleições de 2022, teria ele como aliado da maior importância, pois contaria com a “máquina” do Estado nas mãos. Mas a parceria, pelo posicionamento de Sérgio Gonçalves nas redes sociais, estaria comprometida, pois os planos do vice, para o futuro, seria a reeleição ao governo. Quem viver verá...
Um estudo recente revelou os diferentes impactos do estado civil no envelhecimento saudável de homens e mulheres; confira detalhes
O segredo para o envelhecimento saudável pode ser encontrar alguém especial para compartilhar a vida. Um novo estudo, realizado pela Universidade de Toronto, sugere que homens casados têm duas vezes mais chances de envelhecer de forma ideal do que os solteiros. Também entram no grupo os viúvos ou aqueles que se casaram durante o período da análise.
A pesquisa, publicada na revista International Social Work, acompanhou 7.641 canadenses com 60 anos ou mais por aproximadamente três anos. O objetivo era explorar como diferentes situações conjugais afetam a saúde física e o bem-estar na velhice.
Para definir o “envelhecimento ideal”, os pesquisadores avaliaram a ausência de condições físicas, mentais ou emocionais graves que afetam a vida diária, bem como altos níveis de felicidade e boa saúde física e mental. Neste caso, a maioria dos homens casados se enquadra nesses quesitos.
“Estudos anteriores mostraram que o casamento está associado a melhores resultados de saúde para homens e mulheres, enquanto homens que nunca foram casados geralmente tiveram os piores resultados de saúde”, disse David Burnes, professor da Universidade de Toronto, ao News Medical Life Sciences.
Foto: Getty Images
Uma possível explicação para isso é que o cônjuge acaba incentivando o indivíduo a adotar ou manter comportamentos positivos de saúde. Isso inclui parar de fumar, fazer exercícios ou seguir uma rotina alimentar nutritiva.
O estudo também analisou as mulheres e chegou a resultados diferentes. De acordo com os pesquisadores, aquelas que nunca se casaram tiveram duas vezes mais chances de envelhecer de forma saudável em comparação com viúvas ou divorciadas. Mulheres casadas, por sua vez, não diferiram significativamente das solteiras com relação ao envelhecimento ideal.
“Nosso estudo destaca a importância de entender as diferenças específicas de sexo no envelhecimento para que possamos dar melhor suporte a homens e mulheres mais velhos, e eles continuem a prosperar na vida adulta”, explicou a autora Mabel Mei Po Ho.
Após 13 meses seguidos de calor intenso, a Terra finalmente experimentou uma leve diminuição nas temperaturas em julho de 2024. No entanto, o fim dessa sequência não significa que a crise climática esteja sob controle.
As mudanças climáticas continuam a representar uma séria ameaça, afetando ecossistemas, economias e a qualidade de vida em todo o planeta.
Nos últimos anos, o mundo tem enfrentado ondas de calor sem precedentes, com temperaturas atingindo picos históricos em diversas regiões. Entre junho de 2023 e junho de 2024, as temperaturas da Terra atingiram níveis alarmantes, e a temperatura média global foi 1,64 °C acima da média pré-industrial.
Durante esse período, ondas de calor causaram secas, incêndios florestais e uma pressão significativa sobre a infraestrutura de saúde. Em julho de 2024, as temperaturas começaram a diminuir, marcando o fim da sequência de 13 meses de calor recorde.
Essa leve redução nas temperaturas trouxe alívio, mas não altera a trajetória preocupante das mudanças climáticas. O fenômeno El Niño, que intensificou as temperaturas globais durante esse período, começou a enfraquecer, resultando em uma leve diminuição nas temperaturas médias.
No entanto, esse intervalo de resfriamento não deve ser interpretado como um retorno à normalidade climática anterior, mas sim como uma pausa temporária em uma tendência de aquecimento global persistente.
AS IMPLICAÇÕES DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM CURSO
Fotos: Reprodução
Em 2023, o mundo testemunhou uma série de eventos climáticos extremos, como o branqueamento em massa de corais no Caribe e na Grande Barreira de Corais, incêndios florestais devastadores e secas prolongadas em diversas regiões. Esses eventos que afetaram a biodiversidade também tiveram sérias repercussões na segurança alimentar e na qualidade de vida de milhões de pessoas.
Embora seja esperado que as condições de La Niña — fenômeno climático que resfria as águas do Pacífico equatorial — causem um resfriamento temporário no final de 2024, a influência persistente das mudanças climáticas não desaparecerá com a diminuição das temperaturas.
Isso pode levar o planeta a ultrapassar o limiar de 1,5 °C de aquecimento global nas próximas décadas, um ponto crítico que resultará em consequências climáticas severas e potencialmente irreversíveis, exacerbando desastres naturais e desafiando ainda mais a capacidade das sociedades humanas de se adaptarem e responderem a essas mudanças.
A estabilização das temperaturas globais depende de ações urgentes para reduzir a emissão de gases de efeito estufa, especialmente por meio da transição para uma economia descarbonizada. Enquanto isso, os impactos das mudanças climáticas continuarão a ser sentidos em todo o mundo, exigindo uma resposta global coordenada e eficaz.