Brasil : Exposições históricas e ambientes interativos atraem visitantes ao Memorial Rondon em Porto Velho
|
Enviado por alexandre em 25/01/2024 00:21:27 |
Ao visitar o complexo, o turista tem a oportunidade de conhecer a trajetória de um dos maiores desbravadores do Brasil: Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon. Com informações do Governo de Rondônia O Memorial Rondon em Porto Velho (RO) é muito mais do que um museu, é uma experiência enriquecedora que leva o visitante a refletir sobre a história e a cultura brasileiras. Ao visitar o complexo, o turista tem a oportunidade de conhecer a trajetória de um dos maiores desbravadores do Brasil: Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon. Também é possível aprender mais sobre a cultura indígena, além de viver momentos únicos de aprendizado e descoberta. O local é uma opção de turismo histórico e cultural, inclusive durante o período de férias. De acordo com o superintendente da Setur, Gilvan Pereira, "a visita ao Memorial Rondon é uma oportunidade de mergulhar na rica história e cultura. Uma imersão nesse importante centro de memória brasileira, explorando a história, atividades e atrações". Ao visitar o Memorial Rondon, os turistas têm a oportunidade de realizar uma viagem no tempo através de exposições, acervos e ambientes interativos. Programação atrativa Uma das atrações mais procuradas pelos visitantes é a réplica da antiga estação telegráfica, que permite ao turista conhecer de perto o marco histórico. Além disso, o Memorial promove exposições temporárias, palestras e eventos culturais que enriquecem a visita e oferecem mais informações sobre a história do Brasil. Atualmente, uma dessas exposições acontece na maloca, construída em tamanho real, onde o turista pode também conhecer e comprar artesanato produzido por indígenas de Rondônia. A artesã e empreendedora cultural da etnia Karitiana, Neozenilda Karitiana, agradece ao Governo do Estado e Coordenação dos Povos indígenas (Copin) da Secretaria de desenvolvimento ambiental (Sedam) pela iniciativa.
"Com esse espaço, nós indígenas estamos integrando uma rede de conexão de bioeconomia empreendedora, em que reúne artesanato indígena de várias etnias do Estado. É muito bom para nós podermos interagir com os turistas e expor nosso trabalho. Temos várias opções de artesanato, como colares, brincos, pulseiras e artefatos que representam a cultura do nosso povo", comentou. Uma das atrações do Memorial Rondon é a réplica de uma das muitas estações telegráficas montadas em Rondônia. Fotos: Nilson Santos História O Memorial Rondon foi inaugurado em 1990 e idealizado para homenagear um dos maiores desbravadores e defensores da cultura indígena do Brasil. Rondon foi responsável pela construção da linha telegráfica que interligava o Brasil ao mundo e por seu trabalho incansável na expansão e integração dos territórios nacionais. Para o governador Marcos Rocha, "o Memorial é um tesouro histórico e cultural, que preserva e divulga a trajetória desse importante personagem da nossa história". Serviço O Memorial Rondon conta com um museu onde é possível conhecer a vida e o trabalho de Rondon, além de diversos salões temáticos, os quais abordam desde a construção da telegrafia até a cultura das tribos indígenas. Funciona de terça-feira a domingo, das 10h às 16h, na Estrada Santo Antônio n° 4.863, em Porto Velho (RO).
Conheça 5 festas carnavalescas com o jeitinho da Amazônia Ao longo dos anos, o Carnaval acabou interagindo com tradições locais e dessa miscigenação surgiram eventos carnavalescos únicos com a 'cara' da região amazônica. jornalismo@portalamazonia.com">Redação - jornalismo@portalamazonia.com O Carnaval é uma das celebrações mais populares do Brasil. E, ao longo dos anos, o evento que marca a folia nacional acabou interagindo com tradições locais e dessa miscigenação surgiram eventos carnavalescos únicos, alguns com a 'cara' da Amazônia.
O Portal Amazônia encontrou cinco eventos para você incluir na programação de Carnaval. Confira: Carnachoeira (Presidente Figueiredo/AM) O município de Presidente Figueiredo é conhecido como a 'Terra das Cachoeiras' no Amazonas. Ele está distante a 107 quilômetros de Manaus e seu principal acesso é a BR-174. Porém, além das belas cachoeiras e cenários naturais, Presidente Figueiredo sedia o Carnachoeira. Em 2024, o evento chega a sua 19ª edição. O Carnachoeira é organizado pela prefeitura de Presidente Figueiredo e movimenta a economia local. Agendado para ocorrer de 10 a 13 de fevereiro, a festividade tem como cenário a Praça da Vitória e o Parque do Urubuí, um dos pontos icônicos do turismo na cidade. Leia também: Conheça 15 cachoeiras para se refrescar em Presidente Figueiredo Foto: Divulgação/Prefeitura de Presidente Figueiredo Carnarimbó (Santarém/PA) A musicalidade amazônica é única, mas também pode inspirar outros momentos festivos. Em Santarém (PA), por exemplo, a Secretaria Municipal de Cultura (Semc), Agência Distrital, Conselho Comunitário e grupos de carimbó da vila de Alter do Chão, juntos idealizam o 'Carnarimbó'.
Trata-se do movimento carnavalesco que se mistura ao carimbó como expressão de identidade cultural na vila balneária. Em 2024 a festa já está a todo vapor. O esquenta acontece aos sábados, na Praça Lauro Sodré, até o dia 3 de fevereiro, a partir das 19h. Saiba mais: Carnarimbó: festa mistura agito do carnaval com sonoridade do carimbó Foto: Reprodução/Movimento de Carimbó - Alter do Chão Carnailha (Parintins/AM) E quem disse que a movimentação dos bumbás Garantido e Caprichoso acontecem apenas no mês de junho? Em Parintins (distante a 359 quilômetros de Manaus), o Carnaval também ganha as cores vermelho e azul. Na Ilha Tupinambarana, no Amazonas, os brincantes que são apaixonados pelo Festival Folclórico podem 'pular' o Carnaval de maneira diferente com o Carnailha. Este ano, o evento acontece nos dias 11, 12 e 13 de fevereiro. Uma das recentes conquistas do evento veio através do Projeto de Lei impetrado pela deputada estadual Mayra Dias (Avante), que transformou o Carnailha em patrimônio cultural imaterial do Amazonas.
Entenda: Carnailha: Carnaval de Parintins se torna Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Amazonas Foto: Divulgação/Prefeitura de Parintins Carnaboi (Manaus/AM) As festividades carnavalescas de Manaus também ganham o tom dos bumbás de Parintins. Desde o ano 2000, a capital amazonense recebe o Carnaboi. A festa é uma mistura de carnaval com as toadas de boi-bumbá, ritmo do folclore amazonense, que pode ser conferido todos anos no Festival Folclórico de Parintins e no Festival Folclórico do Amazonas. Durante as noites do Carnaboi, artistas e agremiações folclóricas de Manaus e Parintins se apresentam em palcos ou trios elétricos, a depender da organização de cada ano. Para que os foliões tenham acesso à pista, é obrigatório o uso de tururis, camisas personalizadas semelhantes aos abadás. E a cidade de Parintins também tem um Carnaboi para chamar de seu, realizado como parte da programação do Carnailha. Leia também: Conheça seis blocos que estão há mais de 20 anos no calendário do Carnaval de Manaus Carnaval Huni Kuin (Feijó/AC) Agora, se você é o tipo de pessoa que não gosta da "muvuca" carnavalesca, uma opção é ir na Aldeia São Francisco, localizada em Feijó (distante a 360 quilômetros de Rio Branco, no Acre), que realiza desde 2020 a 'Vivência Carnaval Huni Kuin'. Na programação estão incluídas refeições tradicionais, pintura corporal, brincadeiras indígenas, danças, aplicação da vacina do Kambô, uso do rapé e ayahuasca, contação de histórias, cerimônias de cura, dentre outras atividades.
O pacote para passar os 8 dias na aldeia custa R$5.100 e inclui traslado de Feijó/aldeia e da aldeia para Feijó, alimentação e hospedagem. O acesso à aldeia se dá por via fluvial. Este ano, o retiro acontece entre os dias 9 a 17 de fevereiro. Informações no link. Foto: Reprodução/Ayshawa Travel |
|
Brasil : Carnaval 2024: escolas de samba apostam em enredos amazônicos
|
Enviado por alexandre em 24/01/2024 08:58:12 |
Salgueiro, no Rio de Janeiro, e Império de Casa Verde, em São Paulo, exploram as características culturais amazônicas para desenvolver seus espetáculos. diego.fernandes@amazonsat.com.br">Diego Fernandes* - diego.fernandes@amazonsat.com.br Rica culturalmente e dividida em diversos Estados, a Amazônia Legal é lar de possibilidades, de várias histórias inexploradas ou pouco difundidas. Pensando nisso, escolas de samba tanto do Rio Janeiro quando de São Paulo apostam em temáticas amazônicas, ou relacionadas à Amazônia, na composição de seus enredos. Em 2024, ícones culturais da região também foram escolhidos para entrar na passarela do samba. Confira: Salgueiro: 'Hatukara' O nome ‘Hatukara’ faz referência ao mundo para os Yanomami e significa "o céu original a partir do qual se formou a terra". Imagem: Divulgação/G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro Saindo em defesa dos povos Yanomami, a escola de samba do Rio de Janeiro, G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro, demonstra a importância da cultura deste povo originário para o Brasil e para o mundo. Frente aos ataques enfrentados por essa população, principalmente ocasionados por garimpeiros ilegais, a representação cultural desta etnia se mostra um tema atual. O enredo, por sua vez, trata da proteção ambiental da Amazônia, apresentado a partir dos mitos e crenças deste povo. O nome dado, 'Hatukara', faz referência ao mundo para os Yanomami, e significa "o céu original a partir do qual se formou a terra". Império de Casa Verde: 'Fafá, a Cabocla Mística em rituais da Floresta' Um dos nomes mais conhecido do mpb, Fafá de Belém é tema do enredo do Império de Casa Verde. Foto: Divulgação Com mais de 30 álbuns gravados, Fafá de Belém é uma lenda da música popular brasileira e uma das principais representantes da cultura nortista nacionalmente. Sua história perpassa gerações, tendo influenciado inúmeros artistas, tanto pelo seu trabalho na música quanto como atriz. O foco do enredo da G.R.E.S. Império de Casa Verde, no entanto, são as raízes de Fafá, sua ligação indissociável com a Amazônia, contada e cantada em suas músicas. O enredo promete reunir elementos da cultura originária, dos rituais e do folclorismo de Belém, no Pará, e da Amazônia Legal em sua totalidade.
*Estagiário sob supervisão de Clarissa Bacellar |
|
Brasil : Porto Velho é segundo maior emissor de gases de efeito estufa do Brasil, aponta estudo
|
Enviado por alexandre em 24/01/2024 08:54:32 |
Capital rondoniense era a 4ª maior poluente em 2021 e agora ocupa a segunda posição no ranking. Desmatamento e a agropecuária são os principais emissores, segundo a pesquisa. .jpg)
Com informações do g1 Rondônia Porto Velho (RO) é o segundo município do país que mais emitiu gases do efeito estufa em 2022, os causadores do aquecimento global. O setor de "alterações de uso da terra", que inclui o desmatamento e as queimadas, foi o grande vilão das emissões. Os dados são do Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG), uma iniciativa do Observatório do Clima que compreende a produção de estimativas anuais das emissões de gases de efeito estufa (GEE) no Brasil. Segundo a pesquisa, a capital de Rondônia emitiu mais de 25 milhões toneladas de MtCO2e (unidade de medida que reúne todos gases, incluindo dióxido de carbono, metano e óxido nitroso) em 2022. Caso seja feita uma comparação em relação a anos anteriores, há uma redução pouco significativa na emissão de gases em Porto Velho. Enquanto isso, outros municípios apresentam uma diminuição bem mais significativa e descem no ranking de municípios poluentes. Em 2021, Porto Velho ocupava a 4ª posição no ranking. No ano seguinte, em 2022, mesmo com uma pequena redução na emissão, a capital passou a ser o segundo mais poluente entre as cidades do Brasil. Isso porque os demais municípios apresentaram uma redução bem maior. Fotos: Rosinaldo Machado/Arquivo SECOM RO O biólogo especialista na área ambiental, Mauro Guimarães, explica que muitos gases são causando por atividades humana e que contribuem para o efeito estufa. Os principais são:
- Gás Carbônico (CO2), contribui cerca de 60% para o efeito estufa e é proveniente da queima de combustíveis fósseis e desmatamentos; - Metano (CH4), presente em gás natural, produzido por gado e atividades humanas; e - Óxido Nitroso N2O, gerado por microrganismos, fertilizantes e queima de biomassa, contribuindo para o aquecimento global.
Desmatamento: o vilão do efeito estufa Os dados do SEEG classifica cinco "setores" responsáveis pela emissão dos gases do efeito estufa no país: mudanças de uso da terra, agropecuária, energia, resíduos e processos industriais.
O setor de "mudança de uso da terra", que está diretamente relacionado ao desmatamento e as queimadas, foi responsável por 23,1 milhões toneladas de MtCO2e. As "alterações de uso da terra" representaram 108,9% das emissões de gases nessa categoria em 2022, de acordo com o a plataforma.
Segundo dados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), no mesmo ano, Porto Velho desmatou 551,19 km², uma das maiores taxas desde o início da medição em 2008.
Essa marca ficou abaixo apenas do acumulado de 2021, quando foram registrados 619,34 km² de desmatamento, de acordo com o Prodes.
Segundo Mauro Guimarães, quando uma árvore morre, seja por decomposição ou queima, ela libera carbono. Além disso, a floresta derrubada também emite outros gases, como o metano (CH4), equivalente a toneladas de CO2, e o óxido nitroso (N2O).
Agropecuária O especialista Mauro Guimarães explica que setor agropecuário é uma das principais causas do desmatamento. Isso porque, para o manejo das pastagens, são feitas queimadas anuais para renovar o pasto, entre outras alterações.
"A pecuária praticada aqui [Rondônia] é predominantemente extensiva e focada na expansão de terras para o gado pastar livre. A expansão dessas pastagens sobre as florestas, através do uso do fogo, converte o carbono armazenado nas árvores em dióxido de carbono (CO2) e o libera na atmosfera", ressalta. De acordo com os dados da SEEG, a agropecuária é o segundo setor responsável pela alta quantidade de gases emitidos na capital e que impactam o efeito estufa. Dentro desse setor, a fermentação entérica representa 78% das emissões.
Segundo o biólogo, o gado emite metano (CH4) como parte do seu processo digestivo durante a ruminação. Essa emissão de metano, é conhecida como 'fermentação entérica', que ocorre quando microorganismos no sistema digestivo dos animais degradam os alimentos, resultando na produção desse gás, um dos causadores do aquecimento global.
*Por Emily Costa, g1 RO |
|
Brasil : Brasil teve 1.161 desastres naturais em 2023
|
Enviado por alexandre em 24/01/2024 00:25:54 |
Os desastres naturais se concentraram em capitais e regiões metropolitanas, de acordo com o levantamento do Cemaden Os deslizamentos de terra em São Sebastião (SP), em fevereiro do ano passado, com 64 mortes, e no Vale do Taquari (RS), em setembro, que registrou 53 mortes e 5 pessoas, não foram ocorrências isoladas. Desastres socioambientais como transbordamentos de rios e deslizamentos de terra fizeram com que o ano de 2023 tivesse o maior número de ocorrências desses gêneros, segundo apontou o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). O órgão somou 1.161 eventos como esses de origem hidrológica (716 registros) e geológica (445 casos). Segundo o Cemaden, as ocorrências seguiram o padrão de concentração em capitais e regiões metropolitanas. O levantamento mostrou que a maior parte está localizada na faixa leste do país. Veja também  Presidente do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas anuncia prazo para gestores públicos prestarem contas sobre gastos de 2023 Governador Wilson Lima amplia ações de fomento ao setor primário e beneficia produtores rurais de Manaus e região metropolitana Além dos desastres, o Cemaden emitiu um total de 3.425 alertas para os municípios monitorados ao longo do ano passado. Foram 1.813 registros hidrológicos e 1.612, geohidrológicos. O órgão aponta que foi o terceiro maior quantitativo de emissão de alertas de desastres desde a criação do Centro em 2011. A instituição monitora 1.038 municípios (18,6% das cidades do país e 55% da população nacional). O trabalho é realizado 24 horas por dia. O Cemaden explicou que a maior parte dos alertas emitidos foi enviada para regiões metropolitanas, ao Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul, Vale do Itajaí, em Santa Catarina. Petrópolis lidera o ranking de municípios, tendo recebido 61 alertas, seguido de São Paulo com 56, e Manaus 49. O Cemaden explica que a temperatura média global em 2023 ficou 1.45 ºC acima dos níveis pré-industriais (1850-1900). “As temperaturas mais quentes contribuem globalmente para a intensificação de chuvas e enxurradas, intensificação de ciclones extratropicais com potencial destrutivo, mortes e prejuízos econômicos”, ponderou o órgão. Fonte: Metrópoles LEIA MAIS |
|
Brasil : Artista de Rondônia é selecionada para exposição Bienal Black Brazil Art
|
Enviado por alexandre em 23/01/2024 11:35:07 |
Com a temática 'Fluxos (in) Fluxo: Transitoriedade, Migração e Memória', o evento contará com representatividade de artistas nortistas. ISABELLE.LIMA@AMAZONSAT.COM.BR">ISABELLE LIMA - ISABELLE.LIMA@AMAZONSAT.COM.BR Pinturas, esculturas, fotografias, instalações artísticas, entre outros trabalhos fazem parte da Bienal Black Brazil Art, uma exposição de arte que, em 2024 chega na sua 3ª edição. O evento tem o intuito promover a diversidade e a inclusão na arte, dando destaque à artistas negros brasileiros, principalmente mulheres. Com a temática 'Fluxos (in) Fluxo: Transitoriedade, Migração e Memória' e pela primeira vez com uma curadoria colaborativa internacional, foram selecionados mais de 100 artistas brasileiros e de outros países. Desse total, quatro artistas são da Amazônia Legal, sendo um representante do Pará, uma do Mato Grosso e dois de Rondônia. Jornalista de formação, Khauane Farias foi uma das selecionadas para expor duas fotografias. Jornalista tem fotografias selecionadas para exposição de arte no Rio de Janeiro. Foto: Khauane Farias/Acervo Pessoal Paixão pela fotografia Khauane nasceu em Vilhena, no interior de Rondônia e atualmente reside em Porto Velho. Na fotografia, ela encontrou uma maneira de expressar ideias e evidenciar a diversidade da região amazônica. Ao Portal Amazônia, Khauane conta que a fotografia faz parte da sua vida desde que consegue se lembrar. "A fotografia expressa muito mais que um espaço de beleza, mas um grito de quem não tem espaço de voz, a denúncia de violências e a continuidade para novas gerações. Tenho o prazer de construir minhas referências através da partilha de tantos outros olhares, cada registro é formado por uma imensidão de sentimentos", relatou Khauane. Vivências amazônicas Ainda na faculdade, Farias pontua que esse foi um período fundamental em que percebeu a pluralidade da Amazônia, mas foi na vivência como repórter que entendeu a importância de se falar sobre essa região rica em cultura, pessoas e biodiversidade para quem não a conhece. Nesse contexto, em 2022 conheceu a Black Bienal, porém, a "síndrome da impostora" fez com que Khauane não realizasse a inscrição. Já em 2023, submeteu duas fotografias. A primeira, intitulada 'A bailarina na praça', mostra "uma mulher que alegra o imaginário popular de Porto Velho, livre e dançante, que ano após ano resiste a todas as barreiras do racismo e preconceito estrutural lutando com a mais pura das gentilezas", como descreve a jornalista. "A bailarina na praça". Foto: Khauane Farias/Cedida A segunda faz parte de uma série de retratos realizados na beira do Rio Machado, em Ji-Paraná em homenagem à Iemanjá e é intitulada 'Odoyá: todo coração é mar'. "Odoyá: todo coração é mar". Foto: Khauane Farias/ "Quando recebi o e-mail que as duas fotografias foram selecionadas fiquei emocionada, foi como uma inspiração que me lembrou que nutrir a crença no futuro construído através da ancestralidade, na potência do meu olhar, que me move em direção ao que desejo construir na realidade", finalizou. Bienal Black Brazil A 3ª Black Bienal terá suas práticas artísticas expostas em quatro espaços entre 8 de março a 31 maio de 2024 no Rio de Janeiro. A exposição das fotografias de Khauane Farias estarão em amostra no Centro Cultural Correios. Os outros lugares onde ocorrerá o evento são: Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica, Centro de Artes Calouste Gulbenkian e Cidade das Artes. |
|
|