Brasil : Primeira Indicação de Procedência de Rondônia é reconhecida pelo INPI
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Enviado por alexandre em 16/08/2023 10:56:50 |
Os produtores de tambaqui do Vale do Jamari foram responsáveis, em 2019, pelo equivalente a 50% das cerca de 40 toneladas de tambaqui produzidas no estado de Rondônia. Com informações do INPI O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) publicou o reconhecimento da primeira Indicação Geográfica (IG), na espécie 'Indicação de Procedência' (IP), para uma região de Rondônia: o Vale do Jamari, produtor do peixe tambaqui amazônico (Colossoma macropomum), in natura e processado. A região é composta por 11 municípios, totalizando uma área de 38.049 km²: Alto Paraíso, Ariquemes, Buritis, Cacaulândia, Campo Novo de Rondônia, Cujubim, Itapuã do Oeste, Machadinho D'Oeste, Monte Negro, Rio Crespo e Theobroma. Além dessa IP, o Estado possui uma Denominação de Origem (DO) para o café das Matas de Rondônia. Com essa concessão, o INPI chega a 115 Indicações Geográficas, sendo 82 Indicações de Procedência (todas nacionais) e 33 Denominações de Origem (24 nacionais e 9 estrangeiras).
Foto: Reprodução/Emater-RO Condições naturais De acordo com os documentos anexados ao processo pela Associação dos Criadores de Peixes do Estado de Rondônia, o estado é um dos maiores produtores de peixes nativos do Brasil, em constante expansão na última década. Localizado no estado, o Vale do Jamari se consolidou, com o tempo, como grande produtor de tambaqui em cativeiro. O peixe é nativo do bioma Amazônico, sendo redondo e de dorso esverdeado, com barriga e cauda pretas. Com a topografia favorável e a abundância de recursos hídricos da região, o tambaqui do Vale do Jamari é criado em tanques escavados ou construídos em córregos e igarapés, sempre em raio superior a 50 metros das nascentes ou olhos de água permanentes. Os viveiros precisam ter equilíbrio do pH das águas, que devem ser neutras ou ligeiramente alcalinas, e contar com renovação constante. As condições aquícolas, associadas ao clima típico da Amazônia, proporcionam o ambiente ideal para criação do tambaqui. A aplicação de tecnologias e o manejo da produção, com responsabilidade social e ambiental de seus produtores, garantem ao tambaqui do Vale do Jamari a rastreabilidade do produto desde o início da criação. O tambaqui criado em cativeiro no Vale do Jamari possui atributos similares aos existentes em ambiente natural, sendo um produto de carne branca, com textura tenra, firme, macia e suculenta, de sabor marcante e peculiar. Produção em alta
Os produtores de tambaqui do Vale do Jamari foram responsáveis, em 2019, pelo equivalente a 50% das cerca de 40 toneladas de tambaqui produzidas no estado de Rondônia. Em 2020, esse percentual chegou a 60%. O tambaqui produzido no Vale abastece todo o mercado nacional, em sua maioria nos estados do Amazonas, São Paulo, Distrito Federal, Rio de Janeiro e Goiás, tendo ainda uma parcela de sua produção destinada à exportação. Devido à sua importância, a região costuma ter eventos voltados à piscicultura e festivais do tambaqui, como a Feira de Agronegócio e Piscicultura do Vale do Jamari (EXPOVALE). Tais eventos ganharam repercussão nacional e internacional nos últimos anos e atraem milhares de pessoas, confirmando o Vale do Jamari como região que possui reputação e relevância em seu segmento de mercado. |
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Brasil : Ataque de lontra 'cruel e implacável' deixa mulher com ferimentos por todo o corpo
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Enviado por alexandre em 16/08/2023 10:54:51 |
Foto: Reprodução Jen Royce escolheu o rio Jefferson, na cidade de Bozeman, nos EUA, como local para comemorar o aniversário ao lado de amigos. Ela relaxava no meio do curso d'água, até escutar o seguinte alerta, conforme escreveu em postagem no Facebook: "Há uma lontra atrás de você". No entanto, não houve tempo para defesa ou fuga. "Essa coisa era cruel e implacável. Mordeu meu rosto em vários lugares, minhas duas orelhas, braços, mãos, pernas, coxas e meu tornozelo", detalhou. "Meus amigos foram mordidos nas mãos e nas nádegas." Após uma luta totalmente desigual, Jen conseguiu alcançar uma das margens. "O que me deu força e vigor foram os meus filhos", garantiu. "Sem NENHUM exagero, verdade de Deus, não pensei que conseguiria sair daquele rio." Veja também Ataque de pit bull fere criança e adolescente na região norte de Belo Horizonte Pela 1ª vez na história, ataque de tubarão é registrado na praia Rockaway em Nova Iorque Às margem do afluente, as vítima ainda precisaram se encontrar para chamar por ajuda, o que felizmente foi possível pelo fato de uma delas estar com celular. Após uma espera agonizante no escuro, no frio e na dor, o grupo foi localizado pelo serviço de emergência. J en acabou encaminhada ao hospital a bordo de um helicópero, dada a gravidade dos ferimentos. Já os amigos dela receberam atendimento no local. "Tenho mais pontos no corpo do que posso contar", informou. "Além do rosto, tenho perfurações no tornozelo esquerdo, nas duas pernas, na parte de trás da coxa direita, nos dois braços, nas mãos e em todos os dedos. Minha orelha esquerda está dividida ao meio de cima para baixo, e está sendo mantida unida com uma espécie de bandagem amarela e pontos em ambos os lados. Perdi quase metade da orelha direita." Apesar das despesas médicas altíssimas — que Jen tenta arcar por meio de financiamento coletivo online, ela prefer enxergar o lado positivo da terrível experiência: "Tenho sorte, sou grata e estou viva." Fonte:R7 LEIA MAIS |
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Brasil : O que fazer quando o parceiro quer mais sexo que você? Terapeutas dão 4 dicas
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Enviado por alexandre em 16/08/2023 10:50:33 |
Foto: Reprodução A diferença de desejos está entre as principais razões que casais buscam por terapia Frances e sua esposa estão juntas há mais de 40 anos e, no início do relacionamento, não conseguiam manter as mãos longe uma da outra. Depois vieram três filhos e uma série de problemas de saúde (juntamente com medicamentos associados) que, de forma gradativa, minaram a libido da companheira. — A vontade dela simplesmente desapareceu — disse Frances, de 61 anos, que pediu para não ser identificada pelo sobrenome em respeito à privacidade da esposa. — O que costumava acontecer talvez uma vez por semana diminuiu para talvez uma vez por mês, depois uma vez por ano. Então, em algum ponto, simplesmente parou. Há 10 anos, o casal enfrenta um período de seca sexual. Frances ama a esposa e diz que o casamento delas é "forte". No entanto, também anseia pela "mutualidade" do sexo. Veja também Queda capilar: saiba quais alimentos ajudam a evitar a queda de cabelo Suco de laranja ajuda a equilibrar microbiota de pacientes obesos — Às vezes, me pego fantasiando sobre praticamente todos que conheço, e me sinto culpada por esses pensamentos — afirmou. — Sinto que estou me contorcendo. De acordo com terapeutas sexuais, discrepâncias no desejo sexual são comuns, chegando ao ponto de serem inevitáveis em relacionamentos de longo prazo. Pesquisas também sugerem que as diferenças de excitação estão entre os principais motivos pelos quais os casais procuram terapia. — Eu diria que isso acontece em quase todos os relacionamentos, seja ocasionalmente ou de forma mais duradoura — disse Lauren Fogel Mersy, psicóloga, terapeuta sexual e co-autora do livro "Desire: An inclusive guide to navigating libido differences in relationships" (no português, "Desejo: Um guia inclusivo para navegar nas diferenças de libido em relacionamentos"). Muitos fatores podem influenciar a libido: dinâmicas interpessoais, saúde física e mental, as mensagens sociais sobre sexualidade absorvidas pelas pessoas durante a infância e adolescência. A lista continua e raramente existem soluções fáceis. No entanto, Fogel Mersy e outros especialistas disseram que a comunicação poderia ajudar os casais a superarem as lacunas no desejo sexual. Quando atende clientes com diferenças de libido, a psiquiatra e terapeuta sexual Elisabeth Gordon não se preocupa em diminuir o desejo sexual de um parceiro ou aumentar o do outro. Em vez disso, ela ajuda os parceiros a entender o que está causando essas diferenças, que podem ser desde preocupações no relacionamento até estresse no trabalho, e, crucialmente, como falar sobre essas questões. — Repito isso diversas vezes, mas a coisa mais importante que podemos fazer é melhorar a comunicação — disse Gordon. — A comunicação é o alicerce da saúde sexual. Casados há 12 anos, Joel, de 40 anos, e a esposa enfrentaram problemas com o sexo na maior parte do casamento. O casal vem de origens rígidas: a família dele era religiosa e a dela tendia a evitar assuntos emocionais. Ele é o parceiro com maior desejo e frequentemente não consegue encontrar palavras para expressar sua frustração. — Não quero me sentir carente — afirmou Joel, que também pediu para não ser identificado pelo sobrenome para proteger a privacidade da família. — E, ao mesmo tempo, quero expressar o quanto isso é importante para mim. Joel disse que pode ser "solitário" e "confuso" sentir, às vezes, que a parceira simplesmente não sente mais atração por ele. Em casos assim, Gordon lembra aos clientes sobre os princípios básicos da boa comunicação. A especialista recomenda reservar um tempo para conversar que não seja no final de um longo dia ou quando se estiver tentando fazer várias coisas ao mesmo tempo, além de considerar qual ambiente seria mais confortável para a conversa, como um jantar tranquilo ou durante uma caminhada. Professora no Instituto de Saúde Sexual e de Gênero, da Faculdade de Medicina da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, Kristen Mark indicou o uso de declarações com o pronome "eu", que podem parecer mais gentis e ajudar a evitar a defensividade. (Por exemplo, "Eu não tenho sentido muito desejo sexual ultimamente, porque estou cansado" ou "Eu quero me sentir mais próximo de você, quer tenhamos relações sexuais ou não"). Ou a experimentação do método "sanduíche" —compartilhando um pedido ou uma declaração mais difícil entre dois elogios. Terapeutas sexuais que trabalham com casais que enfrentam discrepâncias de desejo podem encorajar seus clientes a expandir seus chamados "roteiros sexuais". Essas são ideias as quais as pessoas às vezes se apegam sobre como a intimidade sexual "deveria" ser e como ela deveria se desenrolar. O que importa, segundo Gordon, é reservar tempo para a intimidade, seja lá o que isso significa para o casal: a especialista já viu clientes que se aproximaram, tendo um parceiro junto ao outro enquanto se masturba. De acordo com Mark, a maioria das pessoas nunca pensou especificamente sobre o que obtém do sexo. É tudo sobre o prazer físico? Diversão? Liberação emocional ou conexão? A especialista recomendou perguntar a si mesmo sobre maneiras, além do sexo, para que o casal possam satisfazer pelo menos algumas dessas necessidades. O sexo aproxima Jack (que pediu para não ser identificado pelo sobrenome em respeito à privacidade do parceiro), de 23 anos, e seu namorado emocionalmente, mas eles não o praticam com tanta frequência quanto o parceiro gostaria. Jack lidou com problemas de saúde mental que afetaram seu desejo sexual. Portanto, ele e seu namorado buscaram outras maneiras de promover o tipo de intimidade que obtêm do sexo. — Coisas tão inocentes quanto abraçar ou dar as mãos ou ficar ao lado um do outro e se apoiar enquanto cozinhamos são importantes — disse Jack, "apesar de nem sempre ser sexual". Apesar desses momentos de conexão, o parceiro ainda luta com sentimentos de mágoa, e Jack muitas vezes sente que algo está errado com ele. Mas encontrar maneiras de ser íntimo sem ser sexual ajudou a "combater algumas das frustrações", segundo ele. Geralmente, pensa-se em dois tipos de desejo sexual, de acordo com Fogel Mersy: espontâneo e responsivo. O desejo espontâneo surge de repente, muito parecido com o que vemos em filmes ou na TV. O desejo responsivo acontece em reação à excitação física por meio de qualquer um dos cinco sentidos, como um toque agradável ou um sinal visual. Isso pode acontecer rapidamente ou pode levar algum tempo para se desenvolver. A terapeuta sexual afirmou que as pessoas tendem a ignorar os benefícios do desejo responsivo. — Sem ensinar às pessoas que existem diferentes tipos de desejo sexual, muitas se sentem quebradas — disse Jennifer Vencill, psicóloga e terapeuta sexual, coautora do livro "Desejo" com a Fogel Mersy. No livro, elas sugerem que os parceiros considerem o "modelo de disposição", uma escala de 0 a 10, para responder à pergunta: Estou disposto a ver se meu desejo sexual surgirá ou responderá? Um 0 significa que você não está disposto a tentar criar um desejo responsivo —e está tudo bem. (O consentimento é crucial.) Mas se você estiver em um nível 5, você estaria disposto a abraçar ou ficar deitado com seu parceiro e ver se se sente aberto a mais contato físico a partir daí? Terapeutas, especialmente sexuais, podem ser um recurso valioso e muitas vezes subutilizado para casais com libidos diferentes. Se o desequilíbrio no desejo estiver causando brigas ou distanciamento no relacionamento, você pode considerar a terapia de casais. Pergunte aos terapeutas em potencial se eles já lidaram com seu problema antes e não tenham medo de oferecer feedback após algumas sessões. Pesquisas mostram que isso pode tornar a terapia mais eficaz. Lembre-se de que terapeutas sexuais não podem tratar condições de saúde subjacentes que possam estar afetando a libido, como dor associada ao sexo, baixo desejo devido a certos medicamentos ou disfunção erétil. Quem tiver essas preocupações deve procurar um médico. Gordon afirmou que grande parte do trabalho dos terapeutas sexuais está focada em ajustar as expectativas de seus clientes e normalizar as experiências. — Queremos que eles entendam que a discrepância no desejo é extremamente comum, realmente normal, e que é possível trabalhar com isso. Fonte: O Globo LEIA MAIS |
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Brasil : BR-319:Rodovia passou a ser intrafegável 10 anos após inauguração
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Enviado por alexandre em 15/08/2023 00:34:50 |
A rodovia BR-319 foi inaugurada em 1976 e liga a cidade de Manaus, no Amazonas, a Porto Velho, em Rondônia. REDAÇÃO BR-319 está localizada próximo a região de terras indígenas do Amazonas. — Foto: Divulgação/Observatório BR-319 A BR-319 Inaugurada em 1976, a BR-319 possui 885,9 quilômetros de extensão, sendo 821 quilômetros no Amazonas e 64,9 quilômetros em Rondônia. A rodovia é a única ligação terrestre do Amazonas com as demais regiões do Brasil. Ao longo de seu curso, a estrada tem acesso a cidades amazonenses como como Humaitá, Lábrea e Manicoré. Rodovia passou a ser intrafegável 10 anos após inauguração Após a inauguração, a BR-319 podia ser percorrida de Manaus a Porto Velho em cerca de 12 horas, mas, por falta de manutenção, tornou-se praticamente intrafegável a partir de 1988. Nos governos FHC, Lula e Dilma (de 1995 a 2016), a recuperação da rodovia sempre esteve entre as obras de infraestrutura prioritárias. Apesar disso, nunca foi efetivada por completo. O máximo que os governos conseguiram foi realizar obras de repavimentação e conservação nas duas extremidades da estrada, no sentido Porto Velho (RO) – Humaitá (AM) e no sentido Manaus – Careiro, no Amazonas. Trecho do meio O trecho do meio da BR-319 tem 405 km de extensão, começa depois do Rio Igapó-Açu, no km 250, chegando até o entroncamento com a BR-230, no km 655, na altura de Humaitá. O trecho é considerado a parte mais danificada da ligação AM/RO. Entre os anos, o trecho do meio recebeu apenas serviços paliativos pra tornar menos ruins as condições da parte mais deteriorada da rodovia, onde o asfalto sucumbiu à ação do tempo dando lugar a atoleiros, que dificultam e tornam perigosa a viagem de quem passa pelo local no inverno amazônico.
Obras no Lote C O lote C (ou lote Charlie) compreende 52 quilômetros da rodovia, localizados entre os kms 198 e 250. Atoleiros A rodovia possui trechos danificados e não tem pavimentação em quase toda a sua extensão, o que provoca atoleiros "gigantes" no período chuvoso. Já no período de estiagem, os motoristas reclamam de outros problemas: buracos e poeira. Impasses e exigências ambientais A determinação política de restabelecer a ligação rodoviária AM/RO começou a enfrentar resistências em 2005. Em outubro daquele ano, a 2ª Vara Federal do Amazonas decidiu que o caso da BR-319 não se tratava apenas de recuperação, mas também de reconstrução de trechos da estrada. A decisão respaldou entendimento do Ministério do Meio Ambiente e do Ibama de que o licenciamento ambiental era indispensável. Em 2007, Ibama e Dnit firmaram Termo de Acordo e Compromisso (TAC), que definiu a obrigatoriedade de aprovação de EIA/RIMA (Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental) para licenciar a reconstrução do trecho do meio (entre os km 250 e 655). Já as obras de restauro e manutenção nos demais segmentos da rodovia puderam ser autorizadas sem a mesma exigência, desde que implementados programas ambientais. Tentativas frustradas de recuperação da rodovia Em setembro de 2008, o Dnit entregou ao Ibama a primeira versão do EIA/RIMA para o trecho do meio. O órgão ambiental reprovou o estudo por considerar que não atendeu o termo de referência e a metodologia de levantamento de fauna estabelecidos. Em dezembro do mesmo ano, foi apresentada a segunda versão, mas novamente o estudo foi recusado. Em fevereiro de 2009, o Dnit entregou a terceira versão do EIA/RIMA, que também acabou reprovada. Desta vez, o Ibama alegou que o estudo não continha subsídios capazes de garantir a viabilidade ambiental da obra. Somente em 2013, o Dnit contratou empresa especializada pra elaborar as complementações exigidas pelo Ibama. Porém, divergências, desta vez com a Fundação Nacional do Índio (Funai), impediram o avanço do levantamento. Dnit e Funai não se entendiam sobre a quantidade de terras indígenas a serem consideradas num novo EIA/RIMA. A indefinição fez com que os estudos fossem retomados apenas em 2017. Retomada que culminou com a entrega do mais recente estudo em 2020, que já é alvo de questionamentos do Ibama. Benefícios ao setor produtivo Representantes da indústria e do comércio em Rondônia e Amazonas torcem para que os dois estados possam voltar a ser reconectados pela estrada. Para a Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), a interligação rodoviária, através da recuperação da BR-319, permitirá que os empresários de Rondônia acessem o mercado manauara em cerca de dez horas, fornecendo diversos produtos. A Federação aponta ainda que Manaus poderá ser beneficiada, na medida em que o custo poderá ser reduzido e a qualidade aumentada, haja vista que diversos desses produtos hoje são transportados pra o estado por avião, vindo do Ceasa em São Paulo.
Fonte: g1 Amazonas |
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Brasil : 'Curupira': aparelho criado por universitários identifica desmatamento por sons emitidos na floresta
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Enviado por alexandre em 15/08/2023 00:31:16 |
Nome do dispositivo faz referência ao ser mítico do folclore brasileiro conhecido por ser o guardião da floresta. Com informações do g1 Amazonas Alunos da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) criaram um dispositivo capaz de identificar perigo em áreas de floresta, por meio do som. O 'Curupira', uma referência ao ser mítico do folclore brasileiro conhecido por ser o guardião da floresta, promete identificar sons que remetem ao desmatamento, como o barulho de serra-elétrica. O dispositivo que está em fase de testes. O coordenador do Laboratório de Sistemas Embarcados da UEA, Raimundo Cláudio Gomes, explicou que os aparelhos foram desenvolvidos para captar apenas sons selecionados pela equipe.
"A motosserra é um som anômalo ao ambiente da floresta. Eu posso treinar especificamente esse som, que não é um som típico. Então, o nosso sistema vai ignorar todos os demais sons. Para ele, é transparente. Ele filtra. E esse som, em particular, ele foi treinado para identificar. Então, ele ouviu esse som, imediatamente vai informar que o som de uma motosserra ocorreu naquele momento", disse. Dispositivo 'Curupira' identifica desmatamento na Amazônia por meio dos sons emitidos na floresta. Foto: Gato Junior/Rede Amazônica AM Funcionamento Para funcionar, os dispositivos precisam estar separados por, no máximo, um quilômetro de distância, porque se comunicam entre si. Depois de captar o suposto ataque à floresta, os curupiras enviam as informações por rádio frequência para uma espécie de roteador que pode ficar a 15 quilômetros de distância dos aparelhos. Após o envio do sinal, a frequência se direciona para um programa de computador para análise e visualização dos dados. "Esse dispositivo, ele conta com um modelo de inteligência artificial profunda, que é uma técnica bem avançada. Essa técnica de aprendizado profundo se encarrega de aprender os padrões corretos do áudio a partir dos dados que foram coletados. Então, para isso, houve coletas de dados reais com situações de risco ambiental", detalhou o pesquisador Gustavo Aquino. Recursos A verba da primeira fase do projeto saiu da iniciativa privada e chegou a R$ 700 mil. Mas, de acordo com os desenvolvedores da UEA, ainda há muito trabalho pela frente para que o 'Curupira' se transforme em um grande aliado no combate aos crimes ambientais. Para a segunda fase do projeto, os criadores afirmaram que existe uma previsão de implantação de detecção de focos de fumaça, dentro do 'Curupira'.
"A segunda fase do projeto, a gente pretende fazer outro tipo de identificações que é de fumaça, vibrações que a gente vai conseguir ampliar nossos parâmetros ali de alertas, podendo atender queimadas em outro tipo de situações", adiantou Thiago Almeida, gerente do projeto. *Por Daniela Branches, da Rede Amazônica Amazonas
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