Educadora física lista cuidados e dicas que são extremamente importantes para quem é iniciante na prática
Manter o corpo ativo é primordial para uma vida mais saudável, por isso é tão importante praticar exercícios. E aqui vale tudo: você pode ir além da tradicional musculação e apostar em atividades, como a corrida.
Por oferecer a possibilidade de ser praticada ao ar livre e não exigir muitos equipamentos, a modalidade ganhou o coração de muitos adeptos.
Mas não pense que basta sair de casa e começar a correr, viu? Essa é uma atividade que exige muitos cuidados antes e durante a prática. Por isso, separamos a seguir 6 informações que você precisa saber antes de incluir a corrida na rotina, de acordo com a educadora física Thaís Ghendov. Confira a seguir!
Na verdade, essa dica vale para qualquer atividade física. Antes de começar algo novo, é essencial buscar um médico e realizar exames. Isso vai te ajudar a entender e a saber se seu corpo está preparado para o ritmo.
É PRECISO FORTALECER A MUSCULATURA ANTES
O ideal antes de fazer corrida é fortalecer os músculos que você usará nessa atividade. Você pode fazer isso tanto na academia quanto em casa. Inclusive, há vários vídeos on-line de profissionais ensinando os movimentos corretos.
EXERCÍCIOS EDUCATIVOS SÃO ESSENCIAIS
Após o fortalecimento, você pode procurar pelos chamados “exercícios educativos”. Eles servem para melhorar cada movimento da corrida e ajudar com a postura correta. “Eles funcionam como uma dança: primeiro, nós pegamos os passos de cada parte da música, depois, treinamos várias vezes cada um deles e, por fim, juntamos tudo para criar a coreografia”, explica Thais, que atende pelo GetNinjas.
INVISTA EM CALÇADOS ADEQUADOS
Um calçado inadequado vai diminuir o seu rendimento na corrida e ainda pode facilitar o surgimento de lesões. Portanto, use sempre um tênis com a maciez correta (nem pouca e nem exagerada), que seja confortável e que não tire sua percepção do contato com o solo.
É PRECISO MANTER CONSTÂNCIA
E aqui a dica vale não apenas para a corrida, mas para todas as atividades físicas no geral. O ideal é se exercitar pelo menos três vezes por semana. Você pode alternar fazendo exercícios na academia, atividades em casa e corridas na rua, por exemplo.
Fotos: Reprodução
O importante nesse sentido é manter a constância. Aliás, fica até mais difícil de atingir sua meta — seja ela qual for — sem essa regularidade.
NÃO TENHA PRESSA
Nada de começar com corridas mais longas! É melhor iniciar com treinos intercalando corrida e caminhada ou corrida e descanso, para acostumar o corpo. Ah, e o mais indicado é começar sempre na esteira e só então ir para a rua.
As bonecas inspiradas em personagens religiosos já gerou críticas anteriormente
O relançamento de bonecas Barbie com temas religiosos na Argentina tem gerado polêmica no país. Batizadas como “Barbie Virgem Maria” e “Jesus Ken”, essas figuras provocaram indignação, particularmente entre grupos católicos em Buenos Aires, a cidade natal do Papa Francisco.
O impulso para essa controversa coleção veio após o sucesso internacional do filme Barbie, dirigido por Greta Gerwig e estrelado por Margot Robbie e Ryan Gosling. Os artistas locais Emiliano Pool Paolini e Marianela Perelli, inspirados pelo filme, decidiram ressuscitar sua polêmica série de bonecas.
A coleção original, intitulada Barbie: A Religião de Plástico, estreou em 2014 e gerou ameaças de morte para os artistas devido à representação de figuras religiosas importantes, incluindo santos católicos e a Virgem Maria, na forma de bonecas de plástico.
Embora enfrentando ameaças e controvérsias, pelo menos uma loja de brinquedos na Argentina concordou em estocar alguns modelos da coleção revivida. Os artistas planejam exibir suas criações em uma mostra de arte programada para dezembro. A polícia estará presente para garantir a segurança durante o evento.
O lançamento anterior da coleção atraiu críticas em todo o mundo. O padre Adrian Santarelli, da paróquia de St. Thomas More, em Buenos Aires, questionou a apropriada representação de figuras sagradas como bonecas, temendo que isso possa influenciar a compreensão religiosa das crianças.
A exposição original incluía bonecas Barbie retratando figuras religiosas como Joana D’Arc e a Virgem de Guadalupe, bem como Ken representando Buda e Moisés. Notavelmente ausentes eram bonecos retratando figuras muçulmanas, devido às restrições islâmicas sobre representações desse tipo.
No passado, a arte já gerou raiva entre os hindus. Rajan Zed, um clérigo hindu baseado em Nevada, criticou a representação de “Kali Barbie” como inapropriada e desrespeitosa. No entanto, outros argumentam que bonecos representando figuras religiosas de outras crenças já foram vendidos sem problemas.
De acordo com o The Christian Post, os artistas argumentam que sua exposição é uma expressão artística e não tem a intenção de ser ofensiva. Emiliano Pool Paolini afirma que as criações são a “união dos dois elementos mais populares da história: a boneca Barbie e a religião”.
Lei estabelece que seja criado um comitê de guardiões do rio, localizado em Guajará-Mirim, com a finalidade de preservação e manutenção de direitos.
Portal Amazônia, com informações do g1 Rondônia
O rio Laje, em Guajará-Mirim (RO), foi reconhecido como um ente vivo e sujeito de direitos. A lei foi proposta pelo vereador e liderança indígena Francisco Oro Waram (PSB), que é líder do território indígena que cerca a região do rio Laje.
O projeto garante a existência do rio e de todos os outros corpos e seres que vivem em suas águas. Essa foi a primeira lei que reconhece um rio como ente vivo aprovada em Rondônia, segundo o biólogo e ambientalista Paulo Banavigo.
"É uma novidade pra gente aqui em Rondônia, mas é um processo que já ocorre em outras partes do Brasil, de reconhecer o direito do meio ambiente. Direitos e princípios que estão previstos na constituição",
disse Banavigo.
Rio laje, em Guajará-Mirim (RO). Foto: Divulgação/Kanindé
O biólogo também explicou que esse processo já vem sendo implementado em outros países, como Equador, Peru e Índia. "Não é uma exclusividade nossa, mas chama atenção que o projeto foi idealizado por um território indígena, que precisa que o meio ambiente se mantenha da forma que está para que eles mantenham o seu modo de vida tradicional. Uma iniciativa extremamente importante e que tem que ser cumprida", avaliou Paulo.
A lei define que o rio seja reconhecido como uma vida e consequentemente que todas as ações referentes ao mesmo passem por uma série de etapas, até que sejam efetuadas.
Segundo o governo, um comitê será criado e composto por membros da comunidade indígena, pescadores e órgãos de estado com o objetivo de serem consultados sobre todas as propostas que gerem impacto no rio.
A vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RO), Estela Maris, diz que o direito ambiental tem evoluído e possibilitado a criação de leis que mudem a visão da população sobre a natureza.
"Essa lei representa junto com outras iniciativas no Brasil e América Latina, uma mudança de paradigma, ou seja, o meio ambiente agora está tendo uma visão ecocêntrica, onde é visto como um sujeito de direitos", apontou Maris.
Sobre a Lei
A lei estabelece que seja criado um comitê de guardiões do rio com a finalidade de preservação e manutenção de direitos, entre eles:
Manter seu fluxo natural e em quantidade suficiente para garantir a saúde do ecossistema;
Nutrir e ser nutrido pela mata ciliar e as florestas do entorno e pela biodiversidade endêmica;
Existir com suas condições físico-químicas adequadas ao seu equilíbrio ecológico;
Interrelacionar-se com os seres humanos por meio da identificação biocultural, de suas práticas espirituais, de lazer, da pesca artesanal, agroecológica e cultural.
Áreas com lençol freático instável passam por variações de secas e encharcamento ao longo do ano, o que favorece as gramíneas.
Com informações da Agência Bori
Áreas da Amazônia com grandes períodos de inundações ao longo do ano, como as planícies de inundação do Alto Rio Negro, da região dos rios Purus e Madeira e do rio Amazonas, podem se transformar em savanas ao longo deste século por causa do aumento na instabilidade do seu lençol freático. É o que constata estudo publicado na segunda (7) na revista "PNAS", feito por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em parceria com universidades do exterior, entre elas, a Rutgers University, dos Estados Unidos.
A pesquisa revela que a variação de profundidade das águas subterrâneas influencia se floresta ou savana será predominante em áreas da América do Sul com provável ocorrência desses tipos de vegetação. A vegetação de savana, por exemplo, é favorecida por um lençol freático mais instável, caracterizado pela alternância entre grandes períodos de secas e encharcamento ao longo do ano.
No estudo, os pesquisadores partiram de dados sobre chuva, topografia, tipo de solo e relevo para construir um modelo matemático que representa a profundidade mensal do lençol freático em áreas tropicais da América do Sul, como a Amazônia e o Pantanal brasileiro. Dados de 2004 a 2018 permitiram englobar períodos de grande variabilidade climática. Essas informações foram cruzadas com observações de satélite sobre a vegetação predominante em cada área.
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
A literatura já reconhece os regimes de chuva como determinantes para a separação entre Cerrado e Amazônia, lembra Caio Mattos, autor da tese que deu origem ao artigo e atualmente pesquisador da Universidade de Princeton e do National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), nos Estados Unidos. O novo estudo, por sua vez, aponta a contribuição da água armazenada pelo solo para a coexistência de savanas e florestas. "A partir de estudos locais, a gente sabia que o lençol freático afetava a distribuição da vegetação, mas isto nunca tinha sido verificado na escala de toda a América do Sul", explica o cientista.
O lençol freático estável envolve maior previsibilidade. Ele mantém-se profundo ou raso e é regulado mais diretamente pelo relevo. "Já os lençóis instáveis são mais influenciados pela chuva e têm ampla variação de profundidade, podendo estar próximos à superfície na estação chuvosa descendo até dez metros na estação seca", ressalta Mattos. "Encontramos muito raramente espécies de árvores que conseguem tolerar tanto o encharcamento como a seca, pois as estratégias para contornar ambos são quase incompatíveis e exigem muito gasto energético", aponta o pesquisador. Já as gramíneas da savana conseguem armazenar seus nutrientes nas raízes até uma situação mais favorável para criar novas folhas, demandando menos energia para sobreviver.
O modelo formulado pelos pesquisadores mostra que planícies alagadas por grandes rios no interior da Amazônia podem ser expostas a um duplo estresse para o qual não estão preparadas, em projeções de aumento da estação seca e diminuição das chuvas na região entre os anos de 2090 e 2100. Mattos frisa que esses solos têm muita matéria orgânica e guardam grandes quantidades de carbono, ali mantidas enquanto há um alagamento permanente. "Uma vez em contato com o oxigênio da atmosfera, esse carbono pode reforçar os efeitos das mudanças climáticas".
O pesquisador avalia que novos estudos devem ser feitos considerando cada tipo de floresta e levando em conta as características do lençol freático junto com a chuva. "Nenhum modelo hoje leva em conta a perda da porção oeste da Amazônia. Temos que prestar atenção e estudar mais os efeitos de um colapso da floresta nesta região que achávamos estar protegida – e talvez não esteja", observa Mattos.
*O conteúdo foi originalmente publicado pela Agência Bori
Após uma sequência de discussões sobre os principais temas que envolvem a Amazônia Internacional durante os Diálogos Amazônicos, teve início nesta terça-feira (8) a Cúpula da Amazônia. Sediado em Belém (PA), o evento tem como propósito reunir representantes de diversos países para debater desmatamento, desenvolvimento sustentável, entre outros temas envolvendo a Amazônia, além de fortalecer o grupo de países que possuem a floresta em seu território.
A preparação do encontro é da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), que reúne os governos do Brasil, Bolívia Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. O evento tem sido considerado como uma prévia para a COP 30, da Organização das Nações Unidas (ONU), que acontecerá em Belém em 2025.
Em seu discurso de abertura da Cúpula, Lula chamou atenção para a urgência de se fortalecer a cooperação entre os países em que a floresta amazônica ocupa parte do território.
"É motivo de muita alegria encontrar os presidentes dos países da América do Sul para tratar da Amazônia, patrimônio comum dos nossos países. Desde que o tratado de cooperação da Amazônia foi assinado, os chefes de estado só encontraram por três vezes, todas em Manaus. Há 14 anos não nos reuníamos. E a primeira vez no contexto do severo agravamento da mudança climática. Nunca foi tão urgente retomar e ampliar essa cooperação", disse.
Desde a assinatura do Tratado de Cooperação da Amazônia, em 1978, os chefes de Estado só se encontraram três vezes: em 1989, 1992 e 2009.
Foto: Reprodução/Canal GOV
Participantes
Até esta terça, cinco chefes de Estado estão no evento. Não estão presentes o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que cancelou sua participação em função de infecção nos ouvidos, e a vice-presidente Delcy Rodríguez o representa; e os presidentes do Equador, Guillermo Lasso, e o do Suriname, Chan Santokhi, que enviaram ministros como representantes.
Participam também representantes da República do Congo, da República Democrática do Congo e da Indonésia, países que também possuem florestas tropicais. Representantes da Noruega e Alemanha, países que contribuem com o Fundo Amazônia, também estão presentes na Cúpula.
"Finalmente, fortaleceremos o lugar dos países detentores de florestas tropicais na agenda global em temas que vão do enfrentamento à mudança do clima à reforma do sistema financeiro internacional. O fato de estarmos todos juntos aqui, governo, sociedade civil e academia, estados e municípios, parlamentares e lideranças reflete a nossa intenção de trabalhar por esses três grandes objetivos",
defendeu Lula.
Diálogos Amazônicos
Após a realização dos Diálogos Amazônicos - evento que reuniu representantes de entidades, movimentos sociais, academia, centros de pesquisa e agências governamentais do Brasil e demais países amazônicos com o objetivo de formular sugestões para a reconstrução de políticas públicas sustentáveis para a região -, a Cúpula recebe os resultados desses debates. A ideia é que absorvam algumas das propostas elaboradas no encontro.
"O acompanhamento do conjunto de propostas do Diálogos Amazônicos, no âmbito do Brasil, será feito pela Secretaria-geral da Presidência da República, mas tem também vários instrumentos. Por exemplo, o PPA [Plano Plurianual] que está sendo construído. Tem propostas daqui que podem ser incorporadas ao PPA", afirmou o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, durante os Diálogos Amazônicos.
O modelo de desenvolvimento que prevalece na região amazônica foi duramente criticado na cerimônia de abertura dos Diálogos Amazônicos. "O crescimento do país e da humanidade não pode estar acima da vida", defendeu a presidente da Federação dos Povos Indígenas do Pará, Concita Sompre.
Concita pediu a revisão do modelo de desenvolvimento que prevalece na região. "Não aceitamos mais que o minério da nossa terra enriqueça os países de fora do Brasil, deixando a fome e a miséria nos nossos territórios. Parem de nos matar", denunciou.
"A era do desmatamento precisa acabar. Estamos a ponto de chegar ao momento em que a própria floresta amazônica não vai conseguir sua regeneração pela força da natureza. Esse ponto de não retorno, nós precisamos evitar",
destacou o representante da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Kleber Karipuna, durante os Diálogos Amazônicos.
"Acreditamos que esse espaço dos Diálogos Amazônicos permitirá uma leitura e a 'visibilização' das nossas lutas e dores e que poderemos reforçar esse diálogo e esse entendimento de que um mundo mais justo e saudável é possível", destacou.
Outro tópico que ganhou destaque e será levado para a Cúpula é o Marco Temporal, Projeto de Lei (PL 490/07) criticado na abertura dos Diálogos Amazônicos. Para o representante da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, Kleber Karipuna, não existe marco temporal "já que estávamos vivendo aqui muito antes".
O texto - que define que povos indígenas só podem exigir a demarcação das terras que ocupavam no momento da promulgação da Constituição de 1988 - foi aprovado na Câmara dos Deputados e segue em tramitação no Senado.
Desmatamento Zero
Lula já declarou que acredita que os países com floresta amazônica podem zerar suas taxas de desmatamento, com prazo até 2030, e reforçou o objetivo ao cobrar apoio dos governos locais.
"Acho que minha obrigação é falar para todo mundo que o Brasil fará sua parte. Até 2030, teremos desmatamento zero nesse país. E não vamos fazer na marra. Temos que chamar todos os prefeitos e governadores e ter uma discussão, compartilhar com eles uma solução", disse.
"A ideia básica é a gente sair daqui preparado para, de forma unificada, todos os países que têm floresta terem uma posição comum nos Emirados Árabes durante a COP28 e mudar a discussão",.
afirmou Lula.
O encontro, idealizado pelo governo brasileiro, encerra na quarta-feira (9) e resultará na 'Declaração de Belém', um comunicado com as considerações principais resultantes do evento.
Levantamento feito no Twitter mostra o descontentamento dos cidadãos
As redes sociais do Exército Brasileiro são tomadas por mensagens negativas de cidadãos descontentes com a falta de ação das Forças Armadas para tudo o que aconteceu desde que o presidente Lula (PT) venceu as eleições de 2022.
Nas contas do Exército no Instagram, X (Twiiter) e Facebook há muitos comentários críticos aos militares.
De acordo com a revista Sociedade Militar, a publicação feita no X em 5 de agosto sobre o alistamento militar teve 92,3% de comentários ruins, 5,7% de comentários neutros e 1,9% de positivos.
– No geral, a análise aponta para um cenário de crise de imagem e de confiança em relação ao Exército Brasileiro – diz o site focado no setor militar.
E continua:
– É perceptível que os usuários do Twitter expressam uma forte insatisfação e descrença na capacidade da instituição de cumprir seu papel de defesa da nação.
Ainda de acordo com o levantamento da Sociedade Militar, os comentários negativos expressaram insatisfação e críticas à instituição. Para muitos, o Exército não está defendendo a Nação e o povo brasileiro.