Brasil : 'Barbie botox': uso da substância para imitar pescoço da boneca viraliza nas redes; entenda
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Enviado por alexandre em 08/08/2023 10:20:21 |
Foto: Reprodução O sucesso do filme "Barbie", protagonizado por Margot Robbie, influenciou o surgimento de uma trend no TikTok na qual pessoas aplicam botox na altura dos ombros com o objetivo de terem o pescoço semelhante ao da icônica boneca. Com publicações que atingem mais de 100 mil visualizações, os vídeos mostram mulheres passando pelo procedimento estético. O processo de aplicação dura menos de uma hora e custa cerca de £ 800, cerca de R$ 5 mil. P processo, segundo especialistas, consiste em cerca de 60 aplicações da substância. Quando injetado o botóx, o músculo tende a encolher, dando ao pescoço uma aparência mais fina e contornada. O cirurgião plástico David Rosenberg afirmou, de acordo com o jornal britânico "Daily Mail", que a aplicação do botox faz com que as clientes fiquem com o pescoço semelhante ao de um cisne. Segundo ele o procedimento ajuda a aliviar até mesmo enxaquecas. Veja também Kourtney Kardashian e Travis Barker se inspiram em Barbie e personalizam carro de quase R$ 2 milhões Influenciadora gasta R$ 1,2 milhão em cirurgias e diz que ativou 'modo Barbie' O procedimento estético, entretanto, requer cuidados que devem ser considerados e avaliados antes de qualquer aplicação. O cirurgião plástico Aamer Khan, que oferece o serviço há anos, disse que nem todas as clientes interessadas precisam passar pela aplicação de botox. "Algumas expectativas podem ser irreais", considerou o especialista. "Se o procedimento for feito da maneira certa, não há risco de problemas no longo prazo. Assim que deixar de ser feito, o músculo voltará ao normal." O especialista ainda levou em conta que se o botox for injetado nos vasos sanguíneos, a pessoa pode ter sintomas como febre. "Podem ficar um pouco mal com isso, além de causar fraqueza no músculo também." Os especialistas também alertaram que as injeções podem enfraquecer os músculos do trapézio, vitais para movimentos como virar a cabeça, mexer os ombros e girar os braços. A aplicação de botox pode ainda resultar em dificuldades na realização de tarefas diárias simples. Fonte:Extra LEIA MAIS |
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Brasil : Fraqueza e gordura na barriga elevam risco de morte cardíaca em 85%
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Enviado por alexandre em 08/08/2023 10:18:20 |
Foto: Reprodução Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e do College London, do Reino Unido, mostra que a gordura na barriga combinada com a fraqueza muscular potencializam o risco de morte por doença cardíaca em pessoas com mais de 50 anos. “A fraqueza muscular em si aumenta em 62% o risco de morte por doença cardiovascular. No entanto, quando analisamos os dois fatores juntos – obesidade abdominal e fraqueza muscular – observamos que o risco de morte por doença cardiovascular aumenta para 85%. Curiosamente, as pessoas analisadas que tinham apenas gordura abdominal não apresentaram um aumento significativo no risco de morte cardiovascular”, conta Tiago da Silva Alexandre, professor do Departamento de Gerontologia da UFSCar e um dos autores do estudo. A pesquisa foi baseada em dados de 7.030 participantes do English Longitudinal Study of Ageing (Estudo ELSA), um inquérito de saúde que detalha informações sobre saúde, hábitos e condições de vida de moradores do Reino Unido com mais de 50 anos. Veja também Conheça fruta que limpa a pele, combate a TPM e controla o colesterol Comer à noite engorda? Saiba o horário certo para fazer suas refeições GRUPO DE RISCO O trabalho foi publicado na revista Age and Ageing em janeiro deste ano e estabeleceu como excesso de gordura na barriga, cintura maior que 102 centímetros para homens e maior que 88 centímetros para mulheres. Já a fraqueza muscular foi medida usando como referência a força da mão – menor que 26 quilos para homens e menor que 16 quilos para mulheres. Um trabalho anterior que combinou dados do ELSA com informações do Estudo SABE (Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento), realizado em São Paulo, já havia demonstrado que o excesso de gordura na barriga combinado com a fraqueza muscular – condição que é tecnicamente chamado de obesidade diapênica – aumentava em 37% o risco de morte prematura. INFLAMAÇÃO CRÔNICA De acordo com os pesquisadores, a obesidade mantém o sistema imunológico constantemente em alerta, ativando células de defesa. O resultado é uma inflamação crônica, que provoca resistência à insulina, inibição da síntese proteica e aumento do catabolismo muscular – quando o corpo usa a energia das fibras musculares para manter o funcionamento. Já a fraqueza muscular prejudica o funcionamento das mitocôndrias, organelas responsáveis por fornecer energia para as células, aumentando o estresse oxidativo do corpo e prejudicando a circulação sanguínea. “Todos esses fatores prejudicam o metabolismo e aumentam o risco de incidência de doenças cardiovasculares e, por consequência, o risco de morte por essas doenças”, afirma a pesquisadora e também autora do artigo Paula Camila Ramírez, em entrevista à Agência Fapesp. (Com informações da Agência Fapesp) Fonte: Metrópoles LEIA MAIS |
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Brasil : Mineirinho, venha tomar um açaí e tacacá na Amazônia
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Enviado por alexandre em 08/08/2023 10:06:23 |
Os estados do Sul e Sudeste esquecem a importância da nossa região para país e o planeta. WALACE.OLIVEIRA@IFRO.EDU.BR"> Buenas, na coluna passada sugeri uma reflexão sobre a nossa riqueza amazônica e o desconhecimento que o Brasil tem sobre a nossa Região Norte. E não demorou a termos uma triste demonstração de preconceito, intolerância e xenofobia escancarada nos jornais contra nós e o Nordeste. Velhos políticos e politicagens, já tradicionais da história brasileira deram essa demonstração mais uma vez com as falas do governador Romeu Zema de Minas Gerais. E basta uma leitura da coluna passada para percebermos a importância que temos para o Brasil e para o planeta. O governador, que se diz representante de uma nova política, age como os antigos coronéis da época da República do café com leite, dos tempos que as oligarquias paulistas e mineiras se revezavam e dominavam o país, marcada pela corrupção (aliás, corriqueira em nossa história) aliada ao voto de cabresto e fraudes eleitorais que caiu com a Revolução de 1930. É interessante analisarmos esse movimento, com dois pontos a serem observados. O primeiro partindo de um movimento contra a Reforma Tributária do atual mandato que estava engavetado. Ressaltando que a Zona Franca de Manaus correu sérios riscos nas mãos da política econômica do gerente do "posto Ipiranga", no superministério de Paulo Guedes, que trabalhou mais para ele e para a elite financeira do que para o país. A reforma tributária passou claro que com alterações, ela ainda terá que ser avaliada. E dada à complexidade da tributação brasileira em todos os aspectos e sentidos, esperamos que ela seja um avanço pela necessidade que temos sobre o tema. As regras da tributação devem ser simples e claras para seu devido funcionamento do Estado, para o bem de todos. Claro que temos problemas com excesso de arrecadação, contudo creio é gestão adequada é o que mostra a eficiência do imposto e não somente sua cobrança. A burocracia permite a corrupção e o fisiologismo visto no orçamento secreto. Foto: Cristino Martins/Agência Pará Segundo, a necessidade de se manter um estado de acirramento e de divisão pós-eleição de 2022, com a manutenção da polarização de direita x esquerda. Que é um combustível perigoso socialmente falando. E ela volta a mostrar a pior face do brasileiro, que ficou escancarada desde a eleição de 2018. A face da intolerância com o tempero de preconceitos entre regiões, colocando umas como mais evoluída que outras por sua opção ideológica (ridículo). Somos um país de democracia jovem e de velhas culturas de ditaduras. E tentando buscar um espaço na linha sucessória da direita radical, o governador Zema, não agiu na tradição mineira de silenciosamente comer pelas tabelas para saborear o mingau quente. Atropelou, buscando um espaço que provavelmente irá dividir com o governador de São Paulo. E ambos assoprando e beijando as mãos do ex-presidente, pois essa é a fatia que lhes interessa. Contudo os estados do Sul e Sudeste esquecem a importância da nossa região para país e o planeta. Aliás, o descaso com nossa região sempre existiu e nossos próprios políticos é que deveriam ter uma atuação de defesa, investimento em pesquisa, arranjos/processos produtivos e logísticos para o melhorar o nosso desenvolvimento. E sinceramente não vejo o empenho deles de forma satisfatória e adequada ao desenvolvimento produtivo orientado pelas nossas características que o século XXI pede. Assim, quero deixar claro para os adeptos do velho mascarado de "novo", como na afirmação do governador de Minas, que não vamos aceitar essa ideia e comparação depreciativa de "vacas gordas e vacas magras". Pois temos sim produtos e uma cultura maravilhosa, que também representa o Brasil. Não adianta dizer que foi mal compreendido ou que sua fala do foi retirada do "contexto", ela é bem clara e tem um modus operandis. Aliás, esse é um movimento comum dessas pessoas e seus discursos. Caro governador, o senhor foi sim preconceituoso e uma pessoa que ocupa um cargo público como o seu deveria ter respeito por todos os estados irmãos de Minas, lembrando que juntos formamos uma só nação. Bora refletir, não importa a região, cada uma dela contribui muito mais que esse movimento arrogante, tosco e mal educado feito contra as regiões Norte e Nordeste. Sobre o autor Walace Soares de Oliveira é cientista social pela UEL/PR, mestre em educação pela UEL/PR e doutor em ciência da informação pela USP/SP, professor de sociologia do Instituto Federal de Rondônia (IFRO). *O conteúdo é de responsabilidade do colunista |
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Brasil : Desmatamento piora desenvolvimento social em municípios da Amazônia, aponta Imazon
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Enviado por alexandre em 07/08/2023 14:16:36 |
Estudo mostra que os municípios que mais destruíram a floresta nos últimos três anos tiveram os piores desempenhos sociais. Com informações do Imazon Jacareacanga, no Pará, foi o município que obteve a pior nota de qualidade de vida na Amazônia. Foto: Bruno Cecim/Agência Pará Após analisar 47 indicadores de qualidade de vida de áreas como saúde, educação, segurança e moradia, o Índice de Progresso Social (IPS) 2023 mostrou que o desmatamento está relacionado com o baixo desenvolvimento da Amazônia. Publicado pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), o estudo apontou que os municípios que mais destruíram a floresta nos últimos três anos tiveram os piores desempenhos sociais. Os 29 territórios com as notas mais altas no IPS (superiores a 61,80) apresentaram um desmatamento médio de 20 km² entre 2020 e 2022, segundo dados do Projeto Prodes (Inpe). Por outro lado, os 89 municípios que tiveram as avaliações mais baixas (inferiores a 50,12) derrubaram uma média de 86 km² nesse período, mais que quatro vezes mais. Além disso, o IPS médio dos 20 municípios com as maiores áreas de floresta destruídas nos últimos três anos (52,30) foi menor do que o da Amazônia (54,32). Um exemplo dessas notas baixas é São Félix do Xingu, no sul do Pará. O município devastou mais de 1,7 mil km² de floresta no período e obteve um IPS de apenas de 52,56. Mapa mostra desempenho dos municípios da Amazônia Legal conforme as notas no IPS 2023. Imagem: Reprodução/Imazon Tabela compara área, população, PIB e desmatamento dos municípios conforme seu desempenho no IPS 2023. Imagem: Reprodução/Imazon
"O IPS é um pouco melhor nas capitais e em alguns territórios com mais de 200 mil habitantes. Por outro lado, em geral, os municípios com altas taxas de desmatamento apresentam notas muito baixas. Isso mostra mais uma vez que a expansão da derrubada não gerou desenvolvimento na Amazônia. Pelo contrário, deixou os 27 milhões de habitantes da região sob condições sociais precárias", destaca Beto Veríssimo, cofundador do Imazon e coordenador da pesquisa.
Em 2020, por exemplo, a Amazônia foi responsável por cerca de 52% das emissões de gases de efeito estufa do Brasil, mas contribuiu com apenas 9% do PIB. "As curvas de crescimento econômico e desmatamento estão dissociadas. No período de maior queda na taxa de derrubada, entre 2004 e 2012, a economia da Amazônia cresceu. E o contrário ocorreu nos últimos anos, de 2017 a 2022, quando a destruição aumentou e a economia esteve em baixa", completa Veríssimo. Tabela mostra IPS dos 20 municípios que mais desmataram a Amazônia nos últimos três anos. Se a Amazônia fosse um país, estaria entre os piores no IPS Global Em relação ao Brasil, cujo IPS foi de 67,94, a nota da Amazônia em 2023 foi 25% menor (54,32). Já na comparação mundial, se a região fosse um país, o desenvolvimento social amazônico equivaleria ao de Malawi. A nação africana está na posição 125ª entre 169 países avaliados no último IPS Global, de 2022. Ou seja: a Amazônia estaria em uma posição sofrível: 44º pior país em qualidade de vida. Embora o índice mundial possua indicadores diferentes, essa comparação ilustra a situação social crítica que afeta a região.
Além disso, nenhum dos nove estados da Amazônia Legal superou a média nacional. Mesmo a maior nota, de Mato Grosso (57,38), ainda foi 18% inferior à do Brasil. Os piores resultados foram do Pará (52,68), Acre (52,99) e Roraima (53,19).
Tabela mostra IPS geral e por dimensões de cada estado da Amazônia Legal. Imagem: Reprodução/Imazon O IPS Amazônia 2023 possui três dimensões de indicadores: Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos para o Bem-Estar e Oportunidades. Essa última foi a que apresentou pior desempenho: enquanto a nota brasileira foi de 58,38, a da Amazônia ficou em 40,31, 45% menor do que a nacional. Essa dimensão reúne indicadores como vulnerabilidade familiar, violência de gênero, trabalho infantil, acesso à educação superior, transporte público e acesso à cultura e lazer. Já dentre os componentes das dimensões, os que tiveram as menores notas na Amazônia foram de Acesso à Educação Superior (13,19), Acesso à Informação e Comunicação (13,25) e Direitos Individuais (25,59). Já os componentes com os melhores resultados foram Nutrição e Cuidados Médicos Básicos (86,70), Saúde e Bem-estar (82,31) e Moradia (79,66). "Para promover o progresso social na Amazônia é necessário reduzir drasticamente o desmatamento e as atividades ilegais associadas, pois essas deterioram o ambiente econômico inibindo bons investimentos e, com isso, retardando a marcha da prosperidade na região", indica Veríssimo.
Tabela mostra desempenho da Amazônia em todas as dimensões e componentes na série histórica do IPS, atualizada conforme os indicadores usados em 2023. Imagem: Reprodução/Imazon Jacareacanga e Faro mostram contrastes de qualidade de vida Dois municípios do mesmo Estado exemplificam os contrastes encontrados pelo IPS no desenvolvimento social da Amazônia: Jacareacanga e Faro, no Pará. Enquanto o primeiro teve a pior avaliação entre os 772 municípios da região (42,43), o segundo conquistou a 23ª melhor nota (62,70).
Localizado no sudoeste paraense, região marcada pela expansão do desmatamento e dos conflitos sociais, Jacareacanga possuía quase 9 mil habitantes e PIB per capita de R$ 63,8 mil em 2019. Já Faro, um dos municípios mais florestados da Amazônia, situado no norte do estado, na região do Baixo Amazonas, continha cerca de 7 mil habitantes e um PIB per capita de apenas R$ 8,1 mil no mesmo ano.
"Faro é a única cidade com menos de 10 mil habitantes entre as 29 melhores colocadas no IPS. Embora tenha um baixo PIB per capita, o município consegue entregar um melhor resultado social, principalmente devido a um bom desempenho em segurança pública", comenta Veríssimo.
Faro é a única cidade com menos de 10 mil habitantes entre as 29 melhores colocadas no IPS. Foto: Bruno Cecim/Agência Pará Série histórica do IPS mostra Amazônia estagnada Esta é a quarta edição do IPS Amazônia, que também foi publicado em 2014, 2018 e 2021. Neste ano, dois novos indicadores foram agregados à dimensão de Oportunidades, no componente de Direitos Individuais: acesso a programas de direitos humanos e existência de ações para direitos de minorias. Por isso, a publicação de 2023 recalculou as notas dos anos anteriores com base nos 47 indicadores usados na edição mais atual. E o resultado mostrou que a Amazônia segue estagnada em seu desenvolvimento social, sempre com a nota 54, variando apenas nas casas decimais.
Entre as três dimensões analisadas, a Amazônia melhorou em Necessidades Humanas Básicas e Fundamentos para o Bem-estar, porém piorou em Oportunidades. Já entre os 12 componentes que agregam os 47 indicadores, a região piorou em metade deles: Nutrição e Cuidados Médicos Básicos, Segurança Pessoal, Acesso à Informação e Comunicação, Qualidade do Meio Ambiente, Liberdades Individuais e de Escolha e Inclusão Social.
"A história mostra que desde o início do ciclo de ocupação da Amazônia com base no desmatamento, na década de 1970, os resultados sociais, econômicos e ambientais têm sido desastrosos. A Amazônia tem um potencial enorme de desenvolvimento sem desmatamento, principalmente por meio do aumento da produção agropecuária nas áreas já derrubadas e da melhoria da bioeconomia e do pagamento dos serviços ambientais onde a floresta segue em pé", sugere Veríssimo. Entenda o IPS O IPS é um índice de prestígio internacional criado em 2013 para analisar as condições sociais e ambientais de qualquer território (países, estados, municípios e até mesmo comunidades). Concebido a partir do entendimento de que os índices de desenvolvimento baseados apenas em indicadores econômicos são insuficientes, o IPS utiliza exclusivamente variáveis socioambientais. Eles são agrupados em doze componentes e três dimensões, os quais geram uma nota de 0 a 100, do pior para o melhor, para cada um deles. O IPS Amazônia é a média dos índices das três dimensões.
No Brasil, o Imazon lidera a publicação do índice para a Amazônia Legal desde 2014, quando foi a primeira vez que ele foi usado em escala subnacional no mundo. O IPS Amazônia foi publicado dentro do Projeto Amazônia 2030 na edição de 2021 e agora em 2023. Além disso, para cada um dos 772 municípios amazônicos, o IPS apresenta um perfil (scorecard) dos seus resultados, que também auxilia na comparação das notas com localidades de PIB per capita semelhantes.
Gráfico mostra as dimensões, os componentes e os indicadores do IPS Amazônia 2023. Além da realização do Imazon e do Amazônia 2030, o IPS Amazônia 2023 contou com parceria do Centro de Empreendedorismo da Amazônia e da Social Progress Imperative. O IPS Amazônia 2023 também contou com apoio do ICS, CLUA e Fundo Vale.
Cálculo do PIB no IPS Amazônia 2023 |
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Brasil : Censo do IBGE: Brasil tem 1,7 milhão de indígenas
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Enviado por alexandre em 07/08/2023 14:14:19 |
Foto: Reprodução Número de indígenas foi 89% maior que o observado no Censo de 2010. No entanto, houve mudança no mapeamento e na metodologia da pesquisa, que permitiu identificar mais pessoas. Novos dados foram divulgados nesta segunda-feira (7) pelo IBGE. O Brasil tem 1,7 milhão de pessoas indígenas, o que representa 0,83% da população total do país. É o que mostram novos dados do Censo Demográfico 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta segunda-feira (7). Os povos indígenas passaram a ser mapeados pelo IBGE em 1991, com base na autodeclaração no quesito “cor ou raça”. No entanto, a partir do Censo de 2022, o instituto ampliou a metodologia, contando com a participação das próprias lideranças das comunidades no processo de coleta de dados e passando a considerar outras localidades indígenas além das terras oficialmente delimitadas. Em 2022, o número de indígenas contabilizados foi de 1.693.535 pessoas (0,83% da população total). Já em 2010, o IBGE contou 896.917 indígenas, ou 0,47% do total de residentes do país. Veja também Justiça reverte demissão por justa causa de funcionário que deu 'selinho' em namorada Carla Zambelli deve depor nesta segunda à Polícia Federal por suspeita de contratar hacker para invadir site da Justiça Em termos absolutos, a variação representa um aumento de 89% entre os Censos -- mas esta comparação deve ser vista com ressalvas, já que, como explicado acima, o Censo de 2022 ampliou a sua metodologia para alcançar mais indígenas no país. Veja os principais destaques do Censo de 2022 sobre o assunto: O Brasil tem 1,7 milhão de pessoas que se identificam como indígenas. Isso corresponde a 0,8% da população total do país. O Norte concentra 45% dos indígenas brasileiros, com grande destaque para o estado do Amazonas – que, sozinho, tem 490,9 mil indígenas, ou 29% do total. O Nordeste vem em seguida, com 31% dos indígenas do país. O destaque da região é a Bahia, o segundo estado com mais indígenas do país – quase 230 mil. Mesmo com essa concentração, há indígenas em todas as regiões e em todos os estados brasileiros. Das 5.570 cidades do país, 4.832 têm moradores indígenas (86,8%). A maioria da população indígena (63%) vive fora das 573 terras oficialmente demarcadas pela Funai. Foram contadas 867.919 pessoas indígenas nos municípios da Amazônia Legal, o que representa 51,25% do total da população indígena residente no Brasil. A Amazônia Legal é formada por Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima, Pará, Maranhão, Amapá, Tocantins e Mato Grosso. A Terra Indígena Yanomami (AM/RR) tem o maior número de pessoas indígenas (27.152). O segundo maior número está na Terra Indígena Raposa Serra do Sol (RR), com 26.176 habitantes indígenas, seguida pela Terra Indígena Évare I (AM), com 20.177. Foto: Reprodução Segundo a definição do IBGE, as localidades indígenas são formadas pelas terras indígenas oficialmente delimitadas, pelos agrupamentos indígenas e pelas demais áreas de conhecida ou potencial ocupação indígena. A pesquisa mais recente apontou 573 terras indígenas oficialmente delimitadas pela Funai em 2022. Mas a maioria da população indígena (63%) vive fora das áreas oficialmente demarcadas. Dentre as 573 terras demarcadas, 501 são diretamente comparáveis com os resultados encontrados no Censo de 2010. A variação populacional nessas áreas foi de 16%, passando de 511.630 pessoas, em 2010, para 593.560 em 2022. A região Norte do país concentra 45% dos indígenas brasileiros, com grande destaque para o estado do Amazonas – que, sozinho, tem 490,9 mil indígenas, ou 29% do total. O municípios que formam a Amazônia Legal concentram 51,25% do total da população indígena do Brasil. Foram contadas 867.919 pessoas indígenas, o que representa 3,26% da população total residente na região. A presença da população indígena residente na Amazônia Legal nos territórios oficialmente delimitados é superior ao quadro nacional: enquanto na Amazônia Legal 46,47% da população indígena reside em terras indígenas, para o conjunto do país, esse percentual é de 36,73%. A Amazônia Legal é formada por Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima, Pará, Maranhão, Amapá, Tocantins e Mato Grosso. Quase 90% das cidades do país têm moradores indígenas: 4.832 municípios. Das 10 cidades com as maiores populações indígenas do país, cinco estão no Amazonas. O primeiro lugar é ocupado pela capital, Manaus, que tem mais de 71 mil indígenas. Outras três capitais estão no ranking: Salvador, com 27,7 mil indígenas; Boa Vista, com 20,4 mil; e São Paulo, com 19,8 mil. Os dois estados com maior número de pessoas indígenas, Amazonas (490,9 mil) e Bahia (229,1 mil), concentram 42,51% do total dessa população no país. Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram. Entre no nosso Grupo de WhatApp e Telegram Em terceiro, vem Mato Grosso do Sul, com 116,4 mil pessoas, seguido de Pernambuco (106,6 mil) e Roraima (97,3 mil). Esses cinco estados correspondem a 61,43% da população indígena do Brasil. Fonte: G1 LEIA MAIS |
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