Estudo soma ainda a população da região Centro-Oeste. Assim, mais de 20 milhões de brasileiros são expostos a ar de má qualidade por até seis meses ao ano.
Com informações da Agência Bori
Mais de 20 milhões de habitantes da Amazônia Legal e do Centro-Oeste do Brasil convivem por mais de seis meses ao ano com poluição do ar constante gerada por queimadas na Floresta Amazônica. O levantamento foi feito por pesquisadores da Universidade do Estado do Mato Grosso (UNEMAT) com dados de satélite do Centro Europeu de Previsões Meteorológicas a Médio Prazo analisados entre 2010 e 2019. Os resultados estão publicados na edição de sexta (28) da revista "Cadernos de Saúde Pública".
Os incêndios, segundo observação dos cientistas, são provocados no processo de produção agropecuária. Esse tipo de queima de biomassa é uma das etapas para derrubada da floresta e gera partículas poluentes chamadas de material particulado fino. O estudo classifica a qualidade do ar de acordo com a Organização Mundial da Saúde, que determina que a concentração máxima aceitável desse material no ar é de 15 microgramas por metro cúbico em uma média diária. Acima disso, a concentração passa a ser de risco para a saúde humana.
Foto: Christian Braga/Greenpeace
Para efeitos de comparação, algumas áreas da região metropolitana da cidade de São Paulo convivem com níveis altos de poluição por até 80% dos dias do ano. Já a área estudada, que compreende as regiões Norte e Centro-Oeste mais o estado do Maranhão, conviveu quase inteiramente com níveis preocupantes de poluição por, pelo menos, metade do ano durante uma década. A área equivale a 68% do território brasileiro e conta com mais de 40 milhões de habitantes no total.
"É consolidado que a poluição faz mal à saúde. Sabemos que tem consequências cardiovasculares importantes e efeitos respiratórios",
afirma Eliane Ignotti, epidemiologista, professora da UNEMAT e uma das autoras do artigo.
"Essa poluição por queima de biomassa interfere na qualidade de vida das pessoas", avalia. Longe de ser esporádica, a exposição sofrida pela população amazônida, tanto de cidades pequenas, quanto grandes acontece todos os anos no período da seca. Por isso, os efeitos sobre a saúde e qualidade de vida da população também são sentidos ao longo do tempo.
Consequentemente, diz Ignotti, estes efeitos terão impacto sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) nas regiões afetadas. "Em termos de custo, serão milhões de reais, que poderiam ser usados para outras finalidades", avalia a pesquisadora. Para os cientistas, a poluição na área monitorada piorou nos últimos cinco anos com a redução de políticas públicas voltadas para a preservação do meio ambiente. O artigo alerta que os municípios mais impactados pela má qualidade do ar estão na região conhecida como arco do desmatamento, que envolve Acre, Rondônia, sul do Amazonas e do Pará e norte do Mato Grosso.
O próximo passo da equipe é medir os impactos econômicos e sociais da elevada exposição da população brasileira à poluição do ar. "Os riscos de desenvolver problemas de saúde não são iguais para todos os indivíduos. Eles são maiores para os mais vulneráveis, ou seja, crianças, idosos e pessoas em vulnerabilidade social e econômica", afirma Ignotti. "Mas é importante frisar que toda a população está exposta, e os tomadores de decisão precisam ficar atentos", conclui.
Quer ganhar massa muscular? Entenda como aplicar alguns métodos de musculação para intensificar o processo de hipertrofia
Se você quer saber como ganhar massa muscular mais rápido, provavelmente, já deve fazer alguma atividade física com certa regularidade.
Afinal, para aumentar o volume muscular, é necessário dar estímulos ao corpo. Porém, também é comum encontrar pessoas que já treinam bem e não conseguem evoluir.
Nesses casos, apostar em técnicas avançadas para aumentar a intensidade do estímulo pode ser uma boa alternativa.
“Serão feitas sete séries com 30 segundos de descanso em cada uma delas. Porém, agora vem a diferença, os 30 segundos de descanso são, na verdade, uma pausa ativa em que serão feitos alongamentos referentes ao músculo que você está trabalhando. Então, caso você escolha um peck deck, você vai fazer, entre as sete séries, 30 segundos de alongamento. Isso melhora a flexibilidade e a vascularização do músculo”, explica o treinador Leandro Twin.
2) REST PAUSE
Consiste basicamente em realizar pequenas pausas na última série, para que seja possível fazer algumas repetições a mais. Ou seja, você faz o exercício normalmente, até falhar. Após isso, descansa por alguns segundos e, em seguida, faz novos movimentos.
3) GVT
“Vamos fazer 10 séries de 10 repetições. Aqui, outra adaptação é necessária, nós não vamos fazer 10 repetições e parar, nós vamos fazer todas as 10 séries até a falha completa. Caso você fique muito longe das 10 repetições, ou seja, faça abaixo de 8 ou acima de 12, nós ajustamos a carga para que fique uma falha próximo de 8 a 12 movimentos”, explica o treinador.
4) DROP-SET
Consiste, inicialmente, em realizar a atividade de maneira normal. Por exemplo, se você for realizar quatro séries de 12 movimentos no supino, faça as três primeiras séries da maneira tradicional, sempre até a falha. Mas, ao terminar a última série, reduza, imediatamente, de 10% a 20% do peso e volte a executar o exercício sem descanso algum. “Isso irá contar como uma série a mais no drop-set. Normalmente nós executamos de duas a quatro séries de drop-set”, explica Twin.
5) PRÉ- EXAUSTÃO
“Muitas pessoas falham o ombro ou tríceps antes do peitoral no supino, isso é ruim caso você precise melhorar o seu peitoral. Para isso, você pode fazer a técnica avançada de pré-exaustão: você vai cansar o peitoral com o peck deck e quando você entrar no supino, você tende a usar uma carga menor. Porém, com o peitoral já cansado, ele vai ser muito mais recrutado do que o tríceps e o ombro”, finaliza o professor.
QUANDO USAR AS TÉCNICAS AVANÇADAS DA MUSCULAÇÃO
“Quando nós pensamos em um treinamento de qualidade, obviamente temos que focar em estruturação, escolha dos exercícios e sempre treinar até a falha. Porém, algo que vejo muito as pessoas esquecerem são as técnicas avançadas de treinamento. Eu gosto de trabalhar com os meus alunos colocando sempre uma técnica avançada de treinamento por grupamento muscular. Não necessariamente você precisa usar a mesma para todos, você pode mesclar. “, completa Leandro Twin.
COMO GANHAR MASSA MUSCULAR
Mas, apenas aplicar essas técnicas de treino não será o suficiente para ganhar massa muscular. Lembre-se que o processo de hipertrofia também depende de diversos outros fatores. Como, por exemplo, alimentação, descanso e genética.
Por isso, se está encontrando dificuldades para aumentar o volume muscular, o ideal é procurar auxílio de profissionais capacitados, como preparadores físicos e nutricionistas.
Preço caiu por baixo consumo, China pagando menos em razão da crise mundial e aumento da produção
O consumidor brasileiro deve ter notado que até mesmo as carnes mais nobres como picanha, filé-mignon, alcatra e contrafilé, tiveram seus valores reduzidos. Por consequência, outros cortes de carne bovina e também o frango e a carne de porco ficaram mais em conta, afetados pela desvalorização por baixa demanda.
A informação é confirmada pelos dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), utilizado como indicador oficial para monitorar a inflação no país. Neste ano, o valor médio da carne bovina sofreu redução de 5,9%, a carne de porco caiu 2,4% e o frango teve queda de 5,8%.
A picanha, especificamente, ficou mais barata 6,5%. Já a alcatra e o filé-mignon caíram 8%.
Os dados compreendem as variações acumuladas entre os meses de janeiro até junho do IPCA.
– A preferência do brasileiro é pela carne bovina, mas, se ele não tem renda, ele não compra – observou o pesquisador de pecuária do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq, escola de agricultura da Universidade de São Paulo (USP), Thiago Bernardino de Carvalho, em entrevista à CNN Brasil.
– Então o consumo dela veio caindo desde 2021 e de 2022, devido aos preços muito altos. A China também está pagando menos, porque a crise foi em todo o mundo. Os frigoríficos estão pagando menos. E a produção cresceu. Então tem muita oferta, e os produtores ainda estão fazendo muita promoção – explicou o especialista.
Especialista explica por que a respiração pela boca durante o exercício físico é comum e quais são os impactos causados se não feita corretamente
Durante a prática de atividade física, é comum não prestarmos atenção à nossa respiração. No entanto, o corpo requer uma entrada e saída de ar maior do que o normal, especialmente durante exercícios mais intensos, e a respiração ritmada e consciente desempenha um papel fundamental ao fornecer oxigênio e nutrientes às células, além de auxiliar a musculatura.
De acordo com um estudo publicado em 2021, na Revista Europeia de Alergia e Imunologia Clínica, embora inspirar pelo nariz contribua com apenas 10% da ventilação por minuto na intensidade máxima de um exercício, a via aérea executa uma função importante nesse momento, mas, durante a atividade física, o organismo necessita de um fluxo de oxigênio mais rápido e em maior quantidade, razão pela qual a respiração muda para a boca por possuir um diâmetro maior e proporcionar um acesso mais rápido aos pulmões, passando a desempenhar um papel fundamental nesse novo ciclo respiratório.
"Durante a prática esportiva, a frequência respiratória aumenta, pois a demanda por oxigênio e a eliminação de dióxido de carbono ficam elevadas proporcionalmente à intensidade do exercício. Automaticamente, o mecanismo regulador ajusta a função respiratória, promovendo um aumento no fluxo de entrada e saída de ar pelas vias aéreas. A respiração nasal tem, também, um papel essencial na recuperação do esforço físico e do sono, auxiliando a adaptação muscular para o próximo treino.", explica o Dr. Alexandre Felippu, médico otorrinolaringologista especialista da Academia Brasileira de Rinologia (ABR) e membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF).
No momento em que a atividade física demanda mais oxigenação e a boca precisa ser utilizada como forma de respiração, é importante identificar se está sendo feita de modo com que o corpo não apresente sinais como dores musculares, desconforto abdominal, sobrecarga adicional ao sistema cardiovascular e problemas respiratórios.
As atividades também precisam ser feitas de acordo com o condicionamento cardiorrespiratório do indivíduo e, por isso, é essencial consultar um médico otorrinolaringologista para o controle das doenças respiratórias e uma melhor efetividade da respiração.
Essa respiração, durante o exercício, traz diversos benefícios para o corpo, como a redução da tensão muscular e da ansiedade, assim como a qualidade do exercício é influenciada pela respiração, uma vez que é comum ocorrer hiperventilação em atividades de alta intensidade para atender à necessidade de oxigênio.
“Uma respiração correta potencializa a absorção de oxigênio pelo organismo e auxilia na desaceleração dos batimentos cardíacos, diminuindo a pressão arterial e a fadiga muscular”, completa o especialista.
O que determina a forma de respirar durante um exercício é o objetivo dele e a intensidade em que é praticado. No entanto, a respiração deve se manter correta, devendo ainda o praticante se atentar ao modo de respiração (pelo nariz ou pela boca), evitando qualquer tipo de desconforto para o corpo no momento da atividade.
De acordo com o especialista da ABORL-CCF, todos os exercícios, incluindo os exercícios feitos na água, devido ao contato da mucosa com a umidade, favorecem a respiração. “O nariz umidificado impede o ressecamento da mucosa, dificultando a entrada de vírus respiratórios que causam enfermidades”, acrescenta.
Já em pacientes que possuem doenças respiratórias como asma, rinite e sinusite, a prática de atividades físicas pode auxiliar no fortalecimento de músculos utilizados no movimento da respiração e ajudar o organismo a distribuir melhor a quantidade de oxigênio necessária para o seu bom funcionamento.
Segundo o Dr. Alexandre, ficar preso a um modelo de respiração pode causar uma falta de coordenação e fazer a pessoa se cansar mais rapidamente. Por isso, é importante respirar de acordo com as exigências do corpo.
“Uma correta respiração em atividades físicas garante um fluxo adequado de entrada de oxigênio e saída de gás carbônico, trazendo benefícios como a redução da tensão nos músculos respiratórios, sensação de relaxamento, melhoria do foco e da atenção, redução do estresse e melhoria da percepção do praticante”, finaliza o médico.
Tiradentes, Duque de Caxias, Rui Barbosa, Castro Alves, Santos Dumont, Getúlio Vargas são, nesta ordem, os brasileiros mais homenageados com seus nomes dados a ruas, bairros, cidades, escolas. Rondon não aparece entre os 100 mais lembrados em vias públicas, que privilegiam santos da Igreja Católica, números e as grandes personagens aqui citadas, dentre tantas outras.
Mas Rondon é o mais pop, perdendo apenas para Santos Dumont em reconhecimento internacional. O indigenista foi três vezes indicado ao Prêmio Nobel [sendo a primeira delas por Albert Einstein], teve seu nome vinculado à Sociedade Geográfica de Nova York e inscrito em letras de ouro junto de outros três exploradores mundiais: Amundsen (o descobridor do Polo Sul), Peary (o descobridor do Polo Norte) e Byrd (o maior explorador das terras árticas).
Além de tudo, Rondon é o único brasileiro presente no nome de um estado: Rondônia significa Terra de Rondon, na definição do etimólogo Edgard Roquete-Pinto. Há, ainda, o Meridiano Rondon, nome honorífico do Meridiano 52 W que, partindo do Polo Norte, atravessa os oceanos Ártico, Antártico e Atlântico, as américas do Norte e do Sul e chega ao Polo Sul.
Herói Brasileiro reconhecido tardiamente – sua entronização ao Panteão da Pátria, em Brasília, se deu em 2015 – Rondon já foi retratado de todas as formas: da prancheta de desenhistas de gibis a mestres das artes plásticas dos quilates de Cândido Portinari e Giuseppe Boscagli.
Tela pintada por Décio Villares foi destruída em incêndio. Foto: Reprodução.
Um dos retratos feitos com tinta à óleo sobre tela mais valorizados era o de autoria do artista carioca Décio Villares, positivista tal qual Rondon e o responsável por ajudar a projetar a Bandeira Nacional.A obra "Rondon", pintada na década de 1920 por Villares, foi destruído no incêndio do Museu Nacional, do Rio de Janeiro, em 2018.
O marechal esteve representado, ainda, em produções cinematográficas internacionais, desde os tempos áureos da telona até as plataformas de streaming. Recentemente, foi exibida "O Hóspede Americano" – com os atores Aidan Quinn (Roosevelt) e Chico Diaz (Rondon) – série da HBO dirigida por Bruno Barreto.
Na literatura, são dezenas de biografias, artigos, textos literários diversos e poemas. O poeta-maior do Brasil, Carlos Drummond de Andrade, dedicou a Rondon o "Pranto geral dos índios".(...)Ó Rondon, trazias contigo o sentimento da terra. / Uma terra sempre furtada/ pelos que veem de longe e não sabem/ possuí-la (...).
A escritora Rachel de Queiroz também fez referência a Rondon e lembrou que ele deu "seu nome a um vasto território, Rondônia, maior que muitos países europeus". Outro imortal da ABL, antropólogo Darcy Ribeiro assim se expressou no ato do sepultamento de Rondon em 1958: "Aqui estamos os que cremos que a obra da vossa vida é a mais alta expressão da dignidade do povo brasileiro". Em 2023 está fazendo 65 anos a morte de Rondon, aos 92, no Rio de Janeiro.
O norte-americano Larry Rohter publicou em 2019 "Rondon: uma biografia", muito bem recebida pela crítica por sair das obviedades sobre a vida do guerreiro da paz. Aliás, a obra chamou a atenção do editor rondoniense Abel Sidney (membro da Academia Rondoniense de Letras) que escreveu para a revista Karipuna Kult (publicação da ARL) uma observação interessante e muito correta: "O marechal não foi verdadeiramente auxiliado em nenhum governo em sua trajetória". Para entender isso, é preciso ler sua história e constatar como ele driblou as burocracias e intempéries de um sistema há muito corrompido e pouco interessado nas bandeiras bradadas pela resiliência do militar mato-grossense.
Capa do livro de Ziraldo. Foto: Divulgação.
Ziraldo e o menino Rondon
Em 2016 o cartunista, jornalista e escritor Ziraldo – ícone absoluto da cultura brasileira, criador do "Menino Maluquinho" – lançou, em Porto Velho, o livro "Rondon Menino Cândido", que ele ilustrou sobre o texto de Ciça. Ziraldo disse que desde criança já admirava a personagem, porque sempre gostou de História e acredita que: "Rondon está entre os dez maiores brasileiros de todos os tempos".
O Brasil para os brasileiros
Obra infanto-juvenil relevante é "Não se mata na mata – Lembranças de Rondon" (Editora Mercuryo Jovem, 2008), de Ana Maria Machado [autora com trabalhos reconhecidos mundialmente, ex-presidente da Academia Brasileira de Letras e vencedora do "Prêmio Jabuti"], com páginas ilustradas por Maria Inês Martins. O livro mostra que Rondon, o protetor dos filhos da floresta, encurtou distâncias e trouxe o brasileiro para dentro de seu país.
Antiga nota de Cruzeiro em homenagem a Rondon. Foto: Divulgação.
Memória, moeda e selo
Afora os artistas e intelectuais que sempre o tiveram em conta, há ações oficiais importantes, a exemplo dos museus, memoriais e galerias temáticos. O Memorial Rondon, localizado em Porto Velho, é um dos pontos turísticos mais visitados da capital rondoniense, com público de 100 mil pessoas em sete anos. Esta é a comprovação de que, sim, a preservação da memória quando acessível à população pode ser vista como um grande atrativo.
No tempo em que o Governo Brasileiro mantinha em seu dinheiro efígies em homenagem a personagens históricos em diversos campos – artistas, estadistas, poetas, cientistas, escritores, heróis –, Marechal Rondon também foi festejado. O registro iconográfico, que traz no verso da nota representações indígenas, é referente à concepção e lançamento da nota de 1.000 Cruzeiros, emitida em 1990, ano em que se comemoravam o 100º aniversário do início das atividades de exploração geográfica e implantação de linhas telegráficas com a participação de Rondon.
Os Correios também homenagearam Rondon diversas vezes, com a emissão de selos comemorativos. O último deles foi lançado em 2016 quando da inauguração do Memorial Rondon.
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