Traficante mais procurado do mundo grava vídeo com o PCC

Publicado em: 05/11/2025 10:23
Uruguaio Sebastian Marset está foragido desde 2021 e possui recompensa de mais de R$ 10 milhões

Paulo Moura

Sebastian Marset Fotos: Divulgação/DEA // Reprodução/Print de vídeo do site Metrópoles

Um vídeo que mostra o traficante uruguaio Sebastian Marset, um dos criminosos mais procurados do mundo, reunido com integrantes da facção criminosa brasileira Primeiro Comando da Capital (PCC) vem gerando grande repercussão nas redes sociais e também levantou um alerta na polícia internacional.

Publicado nesta segunda-feira (3) pela coluna de Mirelle Pinheiro, do site Metrópoles, a gravação teria sido feita no último fim de semana em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. No vídeo, Marset aparece empunhando um fuzil e cercado por homens encapuzados. Ao fundo, há bandeiras com símbolos associados à facção criminosa brasileira. O narcotraficante se apresenta como pronto para uma “guerra”.

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– Hoje posso estar aqui, amanhã no Paraguai, outro dia na Bolívia, outro na Colômbia. Onde for, estamos preparados para fazer guerra com quem for, com o Colla, com a polícia. Não ligo para ninguém – afirma Marset, no vídeo.

 

O apelido Colla, ao qual Marset faz referência no vídeo, é de Erlan García López, ex-aliado do traficante uruguaio e tido atualmente como um dos seus principais rivais. Apurações apontam que Marset teria sequestrado o rival recentemente, o que gerou uma disputa sangrenta entre facções na Bolívia.

De acordo com a colunista Mirelle Pinheiro, ao lado de Marset estariam lideranças do PCC, entre elas Patric Velinton Salomão (Forjado), Pedro Luiz da Silva Soares (Chacal) e Sérgio Luiz de Freitas Filho (Mijão). Marset está foragido desde o final de 2021, quando deixou os Emirados Árabes com um passaporte uruguaio, onde estava detido por portar documentação paraguaia falsa.

Cartaz de procurado de Sebastian Marset Foto: Divulgação/DEA

Atualmente, o Departamento de Estado dos Estados Unidos oferece recompensa de até 2 milhões de dólares (R$ 10,7 milhões) por informações que levem à sua captura. O governo americano o acusa de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Além dos americanos, o governo boliviano também oferece 100 mil dólares (R$ 538 mil) pela prisão do traficante.

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