A primeira-dama Janja tem defendido internamente que a ministra da Cultura, Margareth Menezes, concorra a deputada federal pela Bahia em 2026. A artista, que ainda não é filiada a nenhum partido, é vista por ela e dirigentes do PT como um nome com forte capital político, boa inserção no meio cultural e capacidade de dialogar com movimentos negros, juventude e o setor artístico.

Segundo a coluna de Paulo Cappelli no Metrópoles, a ideia não é consenso dentro do governo. Auxiliares afirmam que Lula ainda não decidiu se abrirá mão da ministra no primeiro escalão, já que uma candidatura exigiria sua saída do cargo. O presidente considera que Margareth tem sido importante para reconstruir a interlocução com a classe cultural após “anos de desmonte”.

Segundo aliados, Margareth ainda não deu aval à articulação. Reservadamente, ela tem ponderado o impacto de deixar o ministério, especialmente em um momento de reposicionamento da política cultural federal. A avaliação é que qualquer movimento precisa ser feito com cautela.

A decisão deve amadurecer até o início de 2026, quando o PT definirá suas principais candidaturas. Até lá, Janja, setores do partido e integrantes do governo tentarão alinhar expectativas sobre o futuro político da ministra