Após viagem com advogado de preso, Toffoli impôs sigilo ao caso do Banco Master
Após viagem com advogado de preso, Toffoli impôs sigilo ao caso do Banco Master

Dias antes de decretar sigilo máximo sobre a investigação envolvendo o Banco Master, o ministro Dias Toffoli, do STF, viajou a Lima, no Peru, no mesmo jatinho privado do empresário Luiz Oswaldo Pastore que levou também o advogado Augusto de Arruda Botelho. O deslocamento ocorreu por ocasião da final da Libertadores, acompanhada pelos dois.Com informações de Lauro Jardim, em O Globo.
Na sequência da viagem, Toffoli atendeu a um recurso apresentado por Arruda Botelho, que atua na defesa do diretor de Compliance do Banco Master, Luiz Antonio Bull. O ministro garantiu acesso integral da defesa a todas as provas reunidas pela Polícia Federal.
Além disso, Toffoli determinou que todas as novas medidas da apuração passem obrigatoriamente pelo STF, sob sua relatoria, o que centraliza no Supremo qualquer decisão futura relacionada ao inquérito.

O advogado Augusto de Arruda Botelho. Foto: Reprodução
Na mesma decisão, o ministro decretou sigilo máximo sobre o caso, o que impede a divulgação de informações sobre os autos e os atos da investigação em andamento.
Luiz Antonio Bull é citado como diretor de Compliance do Banco Master, alvo da apuração conduzida pela Polícia Federal. A investigação segue sob sigilo por determinação do STF.
