Ex-senadora Fátima Cleide tenta lacrar, critica o agronegócio e ignora a conta que o povo vai pagar pela COP30

Ex-senadora Fátima Cleide tenta lacrar, critica o agronegócio e ignora a conta que o povo vai pagar pela COP30
Em entrevista recente ao jornalista Robson Oliveira, a ex-senadora Fátima Cleide (PT) voltou aos holofotes — não por boas ideias, mas pelas declarações polêmicas e desconectadas da realidade rondoniense.
Com o tom habitual de militância, Fátima atacou o agronegócio, um dos motores da economia nacional, responsável por garantir empregos e sustentar o PIB de estados como Rondônia. A ex-senadora disse ser “contra” o setor, exaltando a COP 30 como um “marco histórico” — mas esqueceu de mencionar que o evento custará bilhões aos cofres públicos, e quem vai pagar a conta, mais uma vez, é o povo brasileiro.
Em um momento que soou no mínimo contraditório, Fátima criticou o alto preço das hospedagens durante o evento, insinuando que isso seria uma forma de boicotar o presidente Lula. E, com uma frase infeliz, disparou que “o povo civil se vire para se hospedar”.
Morando confortavelmente em Brasília, Fátima Cleide só aparece em Rondônia de tempos em tempos — geralmente para turistar e criticar o estado que um dia representou no Senado. Não perde a oportunidade de lançar farpas, seja contra o agronegócio, seja contra a Polícia Militar de Rondônia, alvo constante de suas declarações ácidas.
Parece que, para a ex-senadora, é mais fácil discursar de longe do que entender de perto a realidade de quem trabalha, produz e move o país.
Fonte:www.ouropretoonline.com
Veja na integra a entrevista
Por Redação | Rondônia Dinâmica As informações são do site Rondônia Dinâmica.
Porto Velho, RO – A entrevista concedida por ex-senadora-do-ex-senadora-do-pt-de-rondonia-sobre-o-agronegocio-brasileiro,230545.shtml” target=”_blank”>pt-de-rondonia-sobre-o-agronegocio-brasileiro,230545.shtml” target=”_blank”>Fátima Cleide (ex-senadora-do-pt-de-rondonia-sobre-o-agronegocio-brasileiro,230545.shtml” target=”_blank”>PT) ao ex-senadora-do-ex-senadora-do-pt-de-rondonia-sobre-o-agronegocio-brasileiro,230545.shtml” target=”_blank”>pt-de-rondonia-sobre-o-agronegocio-brasileiro,230545.shtml” target=”_blank”>Podcast Resenha Política, apresentado por ex-senadora-do-ex-senadora-do-pt-de-rondonia-sobre-o-agronegocio-brasileiro,230545.shtml” target=”_blank”>pt-de-rondonia-sobre-o-agronegocio-brasileiro,230545.shtml” target=”_blank”>Robson Oliveira em parceria exclusiva com o Rondônia Dinâmica, concentrou-se em controvérsias sobre ambiente, agronegócio, saúde pública e eleições. Questionada sobre a rejeição ao ex-senadora-do-pt-de-rondonia-sobre-o-agronegocio-brasileiro,230545.shtml” target=”_blank”>PT e as tensões com as cadeias produtivas, a petista declarou: “Então, eu acho que há um desconhecimento do que o ex-senadora-do-pt-de-rondonia-sobre-o-agronegocio-brasileiro,230545.shtml” target=”_blank”>PT defende.” Em seguida, afirmou: “Nós não estamos aqui dizendo que somos contra o agronegócio. […] O problema é que o agronegócio quer avançar cada vez mais e não há possibilidade de se fazer uma exploração tão devastadora como foi feita até agora. O planeta não aguenta mais.”
Ao tratar de alimentos e insumos agrícolas, Fátima vinculou o consumo de agrotóxicos ao adoecimento: “Infelizmente, Robson, o que nós comemos hoje é veneno. A gente come veneno, a gente toma veneno, até as águas que a gente toma podem estar envenenadas, né?” Ela disse desejar pesquisa que relacione esse uso a “índice de câncer”, citando que “no governo anterior houve uma abertura geral, sabe? Irrestrita para o uso de agrotóxico”. Sobre Rondônia, pontuou, sobre o Hospital do Câncer: “Agora a gente tem que ter por quê? Porque os índices de câncer no estado de Rondônia são imensos.”
No campo político-eleitoral, Fátima afirmou que seu nome “está colocado para uma candidatura majoritária” e, instigada se concorreria ao Senado, governo ou Câmara, respondeu: “Sou. Sou. Ainda precisa definir com o partido que rumo que a gente vai tomar.” Ao abordar a situação do ex-senadora-do-pt-de-rondonia-sobre-o-agronegocio-brasileiro,230545.shtml” target=”_blank”>PT no estado, reconheceu perda de capilaridade e atribuiu parte do quadro à comunicação: “Acho que a gente não consegue se comunicar direito com a sociedade. […] A gente é visto como bicho papão.”
Outro trecho polêmico recaiu sobre a COP30 em Belém e o encarecimento de hospedagens. Fátima disse ver “um grande preconceito” contra a realização do evento na Amazônia e sustentou: “houve uma ação direcionada pra prejudicar o governo brasileiro”, descrevendo “boicote do setor hoteleiro para prejudicar o [governo federal].” Ela também afirmou que a prioridade é garantir estadia “para os negociadores”, pois “A sociedade civil se vira.”
Nos primeiros minutos do programa, ex-senadora-do-ex-senadora-do-pt-de-rondonia-sobre-o-agronegocio-brasileiro,230545.shtml” target=”_blank”>pt-de-rondonia-sobre-o-agronegocio-brasileiro,230545.shtml” target=”_blank”>Robson Oliveira apresentou a convidada e citou sua atuação na Secretaria-Geral da Presidência. Fátima confirmou: “Trabalhando mais em Brasília, porque estou na Presidência da República, na Secretaria-Geral, com o ministro Márcio Macedo.” Disse integrar “o grupo de trabalho que está organizando a participação social na COP30” e relatou tarefas recentes no ex-senadora-do-pt-de-rondonia-sobre-o-agronegocio-brasileiro,230545.shtml” target=”_blank”>PT: “a gente passou a semana inteira auxiliando na organização dos setoriais do partido.” Sobre a militância, resumiu: “Com certeza, militante hoje, não mais dirigente ocupando cargo de direção.”
A ex-senadora descreveu vínculos com Rondônia e defesa do bioma amazônico. Declarou-se “quatrocentona de Rondônia”, mencionando ascendência familiar e criticando “forçação de barra para dizer que a gente pertence a um outro bioma”. No tema planejamento, disse que o estado carece de estratégias de longo prazo: “falta planejar para poder, de fato, ter uma gestão que respeite o que você tem.” Ao discutir consumo local, questionou por que o melhor café produzido em Rondônia é exportado: “vamos produzir pra nós e produzir pra exportação. Mas nós devemos ter acesso.”
Sobre instrumentos federais, citou o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e a política de agroecologia, defendendo “comida de qualidade”. Mencionou que o Ibama acompanha “mensalmente” o uso de químicos e sugeriu que dados oficiais podem embasar o debate. A respeito da COP, disse esperar “a COP da implementação” e, quanto ao financiamento climático, sustentou que o Brasil criou “o fundo para proteção e para preservação das florestas tropicais” e “já coloca dinheiro”.
Na parte final, Fátima registrou agenda em Porto Velho: “A gente vai ter uma oficina do MROSC […] e a gente vai ter também o fórum, o 36º Fórum Brasileiro, da rede de parcerias do MGI”, informando que será anunciada resolução sobre “transpostos de nível intermediário que foram enquadrados como níveis auxiliares.” Ao encerrar, agradeceu a participação: “Muito obrigada, Robson”, finalizou.
DEZ FRASES DE ex-senadora-do-ex-senadora-do-pt-de-rondonia-sobre-o-agronegocio-brasileiro,230545.shtml” target=”_blank”>pt-de-rondonia-sobre-o-agronegocio-brasileiro,230545.shtml” target=”_blank”>FÁTIMA CLEIDE DURANTE O RESENHA POLÍTICA
01) “Infelizmente, Robson, o que nós comemos hoje é veneno. A gente come veneno, a gente toma veneno, até as águas que a gente toma podem estar envenenadas, né?” – Ao tratar de alimentação e insumos agrícolas, ela associa o padrão produtivo atual à exposição ampla a químicos e defende “comida de qualidade”, citando conselhos federais ligados à segurança alimentar e à agroecologia.
02) “No governo anterior houve uma abertura geral, sabe? Irrestrita para o uso de agrotóxico nos nossos produtos.” – Crítica direta à política de agrotóxicos do governo federal anterior, apresentada enquanto argumenta pela reversão dessa lógica regulatória.
03) “Os índices de câncer no estado de Rondônia são imensos.” – Ao discutir saúde pública, ela relaciona o tema dos químicos na produção ao aumento de câncer e justifica a necessidade de serviços oncológicos no estado.
04) “Não deveríamos ter, porque nós deveríamos cuidar do que a gente produz.” – Resposta à provocação sobre o Hospital de Amor; ela afirma que o ideal seria não precisar do hospital se a base produtiva fosse mais segura — e, em seguida, diz que hoje “tem que ter” diante da realidade dos índices.
05) “O problema é que o agronegócio quer avançar cada vez mais e não há possibilidade de se fazer uma exploração tão devastadora como foi feita até agora. O planeta não aguenta mais.” – No eixo meio ambiente–produção, ela admite espaço para o agro, mas critica o que chama de avanço “devastador”, defendendo limites ambientais.
06) “A sociedade civil se vira.” – Ao falar da hospedagem na COP30, afirma que a prioridade do governo é garantir estadia para “os negociadores”, deixando a sociedade civil buscar alternativas (hotéis, hospedagem solidária, navios já lotados etc.).
07) “Houve uma ação direcionada pra prejudicar o governo brasileiro” / “Boicote do setor hoteleiro para prejudicar [o governo brasileiro].” – Ainda sobre a COP30, sustenta que a alta de preços e as dificuldades de hospedagem em Belém decorreriam de preconceito e boicote, e não apenas de capacidade limitada do destino.
08) “Que são coisas que acontecem não para o bem da população, mas para o bem de um determinado setor apenas.” – Ao avaliar a conjuntura rondoniense, ela diz que decisões políticas recentes favoreceriam segmentos específicos, e defende “mudar” essa concepção.
09) “A gente não pode dizer que Rondônia é o estado natural da agropecuária. Porque aqui tem boi, mas tem gente.” – Contrapõe a imagem econômica do estado a uma visão mais ampla, incluindo povos indígenas, quilombolas e diversidade social, para defender planejamento de longo prazo.
10) “Muita divergência interna, eu acredito, e a gente perdeu o rumo da discussão interna.” – Autocrítica ao ex-senadora-do-pt-de-rondonia-sobre-o-agronegocio-brasileiro,230545.shtml” target=”_blank”>PT em Rondônia; usa o diagnóstico para sustentar a necessidade de “unidade programática” e melhora na comunicação (“A gente é visto como bicho papão.”). As informações são do site Rondônia Dinâmica.
Texto originalmente publicado em https://www.rondoniadinamica.com/noticias/2025/11/exploracao-devastadora-o-planeta-nao-aguenta-mais-diz-ex-senadora-do-pt-de-rondonia-sobre-o-agronegocio-brasileiro,230545.shtml.
