Ezequiel Júnior é citado em escândalo de portarias; relatório aponta nomes de filhas e atual esposa em nomeações ligadas a gabinetes

Publicado em: 13/12/2025 21:00

Ezequiel Júnior é citado em escândalo de portarias; relatório aponta nomes de filhas e atual esposa em nomeações ligadas a gabinetes

O ex-deputado estadual Ezequiel Júnior voltou ao centro de controvérsias após a circulação de um relatório que reúne portarias e nomeações vinculadas a gabinetes parlamentares da Assembleia Legislativa. No documento, aparecem registros que atribuiriam nomeações ao próprio ex-parlamentar, além de nomes apontados como sendo de sua filha e de sua atual esposa.

A existência desses registros reacende, em Machadinho d’Oeste, uma cobrança antiga: por que familiares teriam sido remunerados em períodos nos quais Ezequiel não exercia mandato, segundo críticos locais, e qual seria a natureza efetiva das funções desempenhadas por eles. Lideranças ouvidas sob reserva afirmam que, em parte do período, a filha teria recebido enquanto Ezequiel atuava na cidade em outras atividades e sem vínculo eletivo, e que, mais recentemente, o nome dele e o da atual esposa aparecem como assessores parlamentares, o que manteria o ex-deputado ligado à estrutura remunerada do Estado mesmo fora da vida pública há anos.

O ex-deputado estadual Ezequiel Júnior que gosta de arrotar moralidade está no centro do furação por conduta nada republicana 

Para adversários e moradores, a pergunta é simples — e incômoda: há prestação de serviço compatível com a remuneração? E, em caso afirmativo, onde, quando e sob qual chefia o trabalho é executado?

Outro ponto que pressiona a Assembleia Legislativa é a transparência sobre a situação funcional do ex-deputado. Justamente nessa semana, onde o Legislativo estadual ganhou um prêmio no Tribunal de Contas pela transparência. Há dúvidas, especialmente, sobre uma nomeação publicada em fevereiro de 2025 e sobre a consistência dessas informações no Portal da Transparência. Diante disso, cresce a cobrança para que a Casa esclareça, com documentos e detalhes verificáveis:

1. Ezequiel Júnior permanece nomeado?

2. Em qual cargo e sob qual gabinete?

3. Qual é a remuneração, incluindo verbas e benefícios?

4. Qual é a lotação, frequência e rotina de trabalho registrada?

As cobranças ganham força num momento em que o próprio Legislativo sustenta discurso de fortalecimento da transparência pública. Para críticos, não basta premiar transparência — é preciso praticá-la, especialmente quando paira suspeita de favorecimento e de possíveis “funcionários invisíveis”, cujo custo recai diretamente sobre o contribuinte.
Ela foi nomeada em 06/03 no entanto, tem essa nomeação desse ano

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