Nas prateleiras dos supermercados, embalagens similares escondem uma diferença crucial entre o requeijão tradicional e as “misturas de requeijão”. Enquanto o produto original é feito exclusivamente com ingredientes lácteos, as versões alternativas podem conter amido modificado e gordura vegetal. Essa substituição de componentes explica a diferença de preço, mas também altera sabor e textura.

A legislação brasileira exige que produtos que não seguem o padrão tradicional sejam claramente identificados como “mistura de requeijão”. No entanto, a similaridade visual das embalagens pode confundir o consumidor. Muitas vezes, a palavra “CREMOSO” aparece em destaque, enquanto a denominação oficial do produto fica em letras menores no rótulo.

A chave para identificar o que se está comprando está na “denominação de venda”, informação obrigatória que deve constar no painel principal da embalagem. “Mistura de requeijão é mais barata, mas não é requeijão: a qualidade é diferente”, alertam especialistas. As versões alternativas geralmente apresentam textura mais “rala” e sabor menos intenso.

Além das características sensoriais, há diferenças nutricionais significativas. O requeijão tradicional contém mais proteínas e gorduras do leite, enquanto as misturas tendem a ser nutricionalmente inferiores. Para consumidores que priorizam qualidade sobre preço, a dica é examinar atentamente a denominação de venda antes da compra.