Rondônia é o 3º estado com menor desigualdade de renda do Brasil, segundo ranking do CLP
Índice de Gini de 0,46 coloca estado entre os dez menos desiguais; Santa Catarina lidera ranking com 0,41, enquanto Pernambuco e DF têm os piores índices
Rondônia ocupa a 3ª posição no ranking dos estados com menor desigualdade de renda do Brasil, segundo o Ranking de Competitividade dos Estados 2025, divulgado pelo Centro de Liderança Pública (CLP). O estado registrou Índice de Gini de 0,41 – quanto mais próximo de zero, maior a igualdade –, ficando à frente de unidades como Pernambuco, Piauí e Distrito Federal, que apresentam os piores indicadores (acima de 0,50).
Os dados, com base em informações do IBGE, medem a distribuição do rendimento médio mensal real entre pessoas ocupadas com 14 anos ou mais. Santa Catarina, Mato Grosso e Rondônia lideram a lista com índices em torno de 0,41, indicando menor concentração de renda. O indicador integra o pilar de Sustentabilidade Social do ranking, que avalia a eficiência de políticas públicas na redução da vulnerabilidade social.
Metodologia do Índice de Gini
- Escala: 0 (igualdade total) a 1 (desigualdade máxima)
- Base: Rendimento médio mensal real de pessoas com 14+ anos ocupadas
- Considera: Rendimentos habituais de todos os trabalhos, a preços médios do ano
Ranking nacional (menor desigualdade)
- Santa Catarina: ~0,41
- Mato Grosso: ~0,41
- Rondônia: ~0,41
- Acre: 0,46 (8º lugar)
Piores colocados (maior desigualdade)
- Pernambuco: >0,50
- Piauí: >0,50
- Distrito Federal: >0,50
Contexto do indicador
- Pilar: Sustentabilidade Social do Ranking de Competitividade
- Objetivo: Avaliar eficácia de políticas públicas na redução da vulnerabilidade social
A posição relativamente favorável de Rondônia reflete características como menor concentração industrial e econômica, porém o índice ainda indica desigualdade significativa. O estado enfrenta desafios para melhorar a renda média enquanto mantém distribuição menos concentrada que grandes centros urbanos
