Afinal, por que nos preocupamos tanto com a frequência de sexo?
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Apesar de mais, não necessariamente significar melhor, pesquisas revelam que fazer sexo frequentemente é benéfico para a saúde
Quando o assunto é sexo, há uma pergunta que as pessoas querem ver respondida: com que frequência devemos fazer sexo? E até faz sentido você se preocupar. A prática regular de sexo está ligada à melhora do humor, melhor saúde cardiovascular, alívio do estresse e maior intimidade.
Além disso, o sexo está em quase todos os lugares: ao assistir filmes ou conversar com amigos, pode parecer que todos estão fazendo sexo o tempo todo. Por outro lado, à medida que envelhecemos, casamos ou temos filhos, o clichê cultural é que o sexo cai em desuso.
Existem diversos estudos que nos oferecem informações sobre o comportamento sexual dos casais. Uma pesquisa de 2020 da YouGov revelou que 27% da população faz sexo durante a semana, incluindo 11% que fazem uma vez, 7% que fazem duas vezes e 9% que têm pelo menos três relações sexuais.
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Uma outra pesquisa, publicada na revista Social Psychological and Personality Science, apontou: casais que fazem sexo mais de uma vez por semana não relatam ser mais felizes do que casais que transam uma vez na semana.
Ou seja, para as pessoas ouvidas, aumentar a quantidade de vezes que têm contato íntimo não necessariamente elevou a satisfação com a parceria. O estudo baseou-se na análise dos resultados de pesquisas com mais de 30 mil americanos, coletados ao longo de 40 anos em três projetos diferentes.

Já um estudo, realizado por pesquisadores das universidades de Shenzhen e Shantou, na China, sugere que fazer sexo uma ou duas vezes por semana pode reduzir o risco de depressão.
Publicada no Journal of Affective Disorders, destacou que a atividade sexual pode ser benéfica em diversos aspectos, incluindo a saúde psicológica. Os autores destacam que manter uma vida sexual ativa pode contribuir para a regulação emocional e a redução de sintomas depressivos.
SEXO E AUTOESTIMA
Em entrevista anterior, a sexóloga Cátia Damasceno, comentou ao Metrópoles, que falar e fazer sexo de qualidade de fato melhora a qualidade de vida e, consequentemente, a autoestima.

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Para chegar lá, é preciso, acima de tudo, saber se comunicar com a parceria. “Ter a consciência de dizer e saber se gosta de um jeito, se quer de tal jeito, se não quer que faça de outro jeito e assim por diante”.
Fonte: Metrópoles




