Leitão nasce com dois corpos, uma cabeça e seis patas em propriedade rural

Publicado em: 14/11/2025 16:48
Leitão nasce com dois corpos, uma cabeça e seis patas em propriedade rural
Foto: Pedro Engel, Rádio Alternativa, Cedido

Animal já nasceu morto. A malformação pode ser causada por um erro no desenvolvimento embrionário.

O nascimento de um leitão com dois corpos, uma cabeça e seis patas chamou a atenção do produtor Ênio Uebel, morador da Linha Alto Biguá, em Iraceminha, no Oeste de Santa Catarina. O animal já nasceu morto (veja acima).

 

Ao g1, Ênio contou que a leitoa deu à luz na última quinta-feira (6). Quando foi verificar o chiqueiro, encontrou cerca de sete leitões vivos e o filhote com a deformidade.

 

Com experiência na criação de suínos, o agricultor afirmou que este foi o primeiro caso do tipo que viu em toda a vida. A família cria porcos apenas para consumo próprio, em uma propriedade de cerca de 12 hectares.

 

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“De noite, quando a porca começou a parir, eu e minha esposa ajeitamos o chiqueiro, colocamos palha. Achei que ela já tinha terminado, mas depois de mais de uma hora nasceu mais um, que já veio morto. Quando fui ver, era um porquinho com uma cabeça e dois corpos. Nunca vi coisa igual”, relatou.

 

ERRO NO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO

 

Após avisar uma sobrinha que estuda na Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), o produtor levou o animal para a instituição, em São Miguel do Oeste. Professores e alunos vão preservar o leitão e estudar as possíveis causas genéticas da deformidade.

 

“O pessoal da Unoesc pediu para estudar o porquinho. A gente colocou ele no gelo e levou para lá. Agora os alunos vão poder analisar o caso”, explicou Ênio.

 

Segundo o professor Jackson Preuss, que faz parte da instituição de ensino, a malformação pode ser causada por um erro no desenvolvimento embrionário, quando ocorre uma duplicação parcial nas primeiras divisões do embrião.

 

 

 

A condição, segundo especialistas, pode estar associada a fatores genéticos, ambientais, toxinas, vírus ou deficiências nutricionais.

 

Fonte: G1

 

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